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Para aliviar o coração de quem precisa



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Homenagem a São Francisco de Assis


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"É perdoando que se é perdoado"...
Ajude-me, ó grande amigo de meu pai ,a me abrir ao perdão e a juntar as pedras que me forem lançadas nessa vida para construção da minha morada eterna ,já que essa aqui é só uma passagem... Que todo mal que alguém me deseje ou a minha familia seja convertido em bênçãos de conversão. Que as humilhações de hoje sejam as glórias de amanhã. Dae-me um pouquinho da tua humildade , do teu despreendimento aos valores transitórios e passageiros desse mundo e um amor sem medida por aquilo que não passa.
Entrego em vossas mãos chagadas as chagas do meu coração. 
Viva São Francisco!!!

por São Francisco de Assis

O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que?...
Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes privilégios: 

  • onipotência sem poder 
  • embriaguez, sem vinho 
  • e vida sem morte

O amor entre Clara e São Francisco de Assis

por Leonardo Boff

Francisco (+1226) e Clara (+1253), ambos de Assis, são figuras das mais queridas da cristandade, das quais nos podemos realmente orgulhar. Os dois uniam três grandes paixões: pelo Cristo pobre e crucificado, pelos pobres, especialmente os hansenianos e um pelo outro.
O amor por Cristo e pelos pobres não diminuía em nada o amor profundo que os unia, mostrando que entre pessoas que se consagram a Deus e ao serviço dos outros pode existir verdadeiro amor e relações de grande ternura.

Há entre Francisco e Clara algo misterioso que conjuga Eros e Ágape, fascinação e transfiguração. Os relatos conservados da época falam dos encontros freqüentes entre eles. No entanto, “regulavam tais encontros de modo que aquela divina atração mútua pudesse passar despercebida aos olhos das pessoas, evitando boatos púbicos”.

Logicamente, numa pequeníssima cidade como Assis, todos sabiam tudo de todos. Assim também do amor entre Clara e Francisco.

Uma legenda antiga refere-se a este diz-que-diz-que com terníssima candura:”Certa feita, Francisco havia ouvido alusões inconvenientes. Foi a Clara e disse-lhe: Comprendeste, irmã, o que o povo diz de nós? Clara não respondeu. Sentiu que seu coração começava a parar e que, se dissesse uma palavra mais, iria chorar. É tempo de separar-nos, disse Francisco. Então, tu vais à frente e, antes de vir a noite, terás chegado ao convento. Eu irei sozinho e te acompanharei e longe, conforme o Senhor me conduzir. Clara ajoelhou-se no meio do caminho. Pouco depois, recuperou-se, levantou-se e continuou a caminhar, sem olhar para trás. O caminho passava por um bosque. De repente, ela se sentiu sem forças, sem consolo e sem esperança, sem uma palavra de despedida antes de separar-se de Francisco. Aguardou um pouco. Pai, disse, quando nos veremos de novo? Quando o verão voltar, quando as rosas florescerem, respondeu Francisco. E então, naquele momento, algo maravilhoso aconteceu. Parecia que por sobre os campos cobertos de neve, tivesse chegado o verão e irrompessem milhares e milhares de flores. Depois de uma perplexidade inicial, Clara se apressou, colheu um ramalhete de flores e o entregou nas mãos de Francisco”. E a legenda termina dizendo:”Desde aquele momento em diante, Francisco e Clara nunca mais se separaram”. 
Leia a íntegra do artigo Aqui