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A revista do crime organizado Veja não engana mais ninguém

Sugiro que todo professor de jornalismo mostre como a Veja procede. 

Sem nenhuma sofisticação, a revista criminosa esquece regras básicas de qualquer jornalismo sério. Coloca aspas em personagens que ela inventa. 


Funciona assim: o editor inventa um diálogo e não diz quem falou, mas coloca as fra
ses entre aspas. Darei um exemplo que pode ser inteiramente verossímil: 

"O dono do grupo Abril recebe uma ligação do enviado de Serra. Ele pede para conversarem pessoalmente, afinal é só lembrar o que aconteceu com o Demóstenes. O enviado chega a casa do Civita e combina a matéria inventada. No dia seguinte, sobe para falar com a direção da Folha de São Paulo e articular a repercussão. Um dos jornalistas bate-pau do Friaszinho diz para eles capricharem com fatos novos. Fica puto quando lê a matéria da Veja, pois sabe que aquilo não é jornalismo. Liga para o patrão. Foda-se, diz o chefe. "Precisamos botar estes caras na cadeia". Joaquim Barbosa recebe a notícia que a Veja fez uma longa reportagem sustentando a tese dele. Sorridente o magistrado vê um claro espaço para sua missão. Que missão? É óbvia, condenar o José Dirceu, sem provas concretas. 

Este é um juiz que irá em breve julgar pessoas que sem provas com meras ilações ele irá condenar ou absolver, não importa. O que importa para ele é ser a vedete de uma condenação que interessa ao tucanato e às elites tacanhas que Lula derrotou. 

O projeto da privataria de José Serra foi adiado. 

Os golpistas que articulavam Demóstenes, Gurgel e Cachoeira estão aí para tentar tirar proveito eleitoral de um julgamento partidarizado em que os inventores do mensalão, o PSDB de Minas, está poupado. 

Você pode perguntar: como você prova isto? Eu digo, ouvi de fontes confiáveis e de conversas de dirigentes do PSDB. Também ouvi de pessoas ligadas a juízes do Supremo. Caso você não se convencer, eu digo que minhas ilações são todas verossímeis e elas não carecem de provas materiais, pois trata-se de uma quadrilha de golpistas. Parafrasendo Gurgel: quadrilha não deixa provas (SIC!).

Precisamos sim colocar os responsáveis pela Veja, a revista do crime organizado, na cadeia.
Sergio Amadeu da Silveira

A presidente Dilma deu ordem para Guido Mantega sair

Após cancelar almoço que teria no Hotel Unique, em São Paulo, com o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, no mesmo sexta-feira (14) em que a revista Veja chegaria às bancas com denúncias devastadoras que atribuem a chefia do esquema do mensalão ao ex-presidente Lula, a presidenta Dilma antecipou sua viagem a Porto Alegre, na sexta-feira, e ficou muito irritada quando soube que o ministro Guido Mantega (Fazenda) a representava em umevento da revista Exame, da editora Abril.  Por telefone, Dilma ordenou que Mantega abandonasse imediatamente a tradicional festa "Maiores e Melhores", da revista. 

O ministro se levatou sem prévio aviso da mesa de debates da qual participava, ao lado do prêmio Nobel de Economia Paul Krugman e do próprio Civita, para se retirar em definitivo do recinto, diante de dezenas de empresários.

Os dois gestos foram interpretados como um protesto do governo pela matéria da revista Veja "Os Segredos de Valério".
por CH

Os dez Mandamentos do marido

Pequei. 
Não reclamei por ir ao shopping, fiz foi não ir.
E, agora como se redimir?
rsssss


Súplica

Se não queres sair de mim, que em mim fique. Mas, por Deus...

Me deixa ir !
Leônia Teixeira

Quem não tem votos caça com porcos da Veja e ratos do Supremo


Reportagem ancorada em supostas declarações já negadas pelo empresário Marcos Valério produziu uma reação esperada: José Serra pediu que o Ministério Público investigasse a “entrevista” e levasse o caso ao STF. Ou seja: depois da Ação Penal 470, Lula também poderia vir a se tornar réu, ficando assim impedido de voltar à presidência
247 – Desde 1º de janeiro de 2003, a revista Veja tem se destacado por ser uma trincheira de combate ao chamado “lulismo”, seja por meio de denúncias nem sempre verdadeiras, seja por meio de ataques diretos feitos por colunistas como Diogo Mainardi (já fora da publicação), Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo. De todas as incontáveis capas produzidas por Veja, a que talvez melhor simbolizasse o sentimento do dono, Roberto Civita, era aquela chamada “Essa doeu”, em que Lula levava um pontapé no traseiro – o pretexto era uma negociação relativa ao preço do gás comprado da Bolívia. Houve ainda outro episódio em que, no auge de mensalão, Lula foi grafado como Lulla – a esperança de Civita era que, naquele momento, a revista fosse capaz de liderar um movimento nas ruas pelo impeachment do ex-presidente, tal qual ocorreu com Collor.
Esse movimento não aconteceu porque a oposição, liderada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, não teve coragem para tentar cassar o primeiro presidente de origem popular da história do País e para enfrentar, nas ruas, a força dos movimentos sociais ligados ao PT. Faltou coragem, mas o desejo de eliminar Lula da cena política brasileira permaneceu vivo.
Veja manteve seu padrão de jornalismo mais próximo da ficção do que da realidade, com denúncias como as dos dólares de Cuba, dos envelopes com R$ 200 mil entregues na Casa Civil de Dilma Rousseff e da propina entregue na garagem do Ministério dos Transportes (acusação da qual o ex-ministro Orlando Silva já foi inocentado). Mas o PT, enquanto esteve no governo, não ousou confrontá-la. Ao contrário, manteve até uma relação de civilidade, expressa no fato de que o grupo Abril é um dos principais beneficiários da publicidade oficial no País, em razão da suposta audiência de suas publicações. Além disso, não foi capaz nem sequer de convocar Civita e um dos jornalistas de Veja a depor na CPI do caso Cachoeira.
Ao longo dessa guerra santa deflagrada pela revista contra o chamado lulismo, nada foi tão ousado como a capa deste fim de semana, em que a revista sugere ter entrevistado Marcos Valério, pivô do mensalão, publicando entre aspas várias declarações já negadas pelo publicitário. Uma das aspas, a de que Lula não apenas sabia, como era o chefe de tudo e se engajava pessoalmente na arrecadação de um caixa de R$ 350 milhões do PT.
É verdade? Valério falou com Veja? Pode ser, como pode não ser. Veja não dispõe dos áudios e nada garante que o empresário realmente tenha falado à revista em off. Ocorre, no entanto, que a reportagem já é tratada pelos adversários de Lula, e aliados de Veja, como José Serra – e que falta faz um Demóstenes Torres! – como uma “entrevista”. Algo que, portanto, deveria gerar reações dos órgãos institucionais, como o Ministério Público, a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal.
Os réus da Ação Penal 470, ao que tudo indica, serão majoritariamente condenados até o fim deste ano. Alguns deles, como Marcos Valério, João Paulo Cunha e Henrique Pizzolato, serão presos em regime fechado. Outros, como José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoíno, conhecerão seu destino nos próximos dias.
A oposição não teve coragem para provocar o impeachment de Lula, mas pode tentar levá-lo ao banco dos réus. Quem não tem voto, caça com Veja. Era esse o objetivo da última capa de Veja.
Política, pura e simplesmente.

Nas labaredas do Inferno


[...]A ansiedade dos ministros do Supremo Tribunal Federal perante o julgamento do “mensalão” é compreensível. 
Receberam da Procuradoria-Geral da República uma denúncia que os especialistas consideram mais frágil que a que foi feita contra Fernando Collor.
E aquela foi tão inepta que caiu por terra na primeira análise!
O fulcro da acusação é uma palavra inventada por um personagem famoso pela falta de seriedade. Nada, nem uma única evidência foi produzida em sete anos de investigações que demonstrasse que funcionou no Congresso Nacional, entre 2004 e 2005, um esquema de compra de votos para aprovar medidas de interesse do governo Lula.
O que torna a existência da “quadrilha do mensalão” uma fantasia.
Quem duvidar, que leia a denúncia e verifique com seus olhos se ela aponta as votações e os votos que teriam sido negociados (o número do inquérito é 2245 e está disponível no site da PGR,http://noticias.pgr.mpf.gov.br)
Mas nem a fragilidade da denúncia, nem sua falta de sentido, estiveram em discussão em algum momento.
Quando chegou ao Supremo, o julgamento já estava concluído. O veredicto havia sido dado e transitado em julgado.
Exercendo o papel auto-assumido de vanguarda da oposição ao “lulopetismo”, os proprietários e funcionários da grande indústria de comunicação tinham o script pronto. E ai de quem o contrariasse!
O que não quer dizer que o argumento mais forte que usassem fosse o porrete. Uma dosagem equilibrada de ameaça e adulação é sempre mais eficaz.
Se os ministros fizessem o que ela queria, as portas do Paraíso se abririam para eles. Se teimassem em discutir coisas menores - como provas, depoimentos e outros detalhes - a fogueira começaria a arder.
Há alguns meses, o ministro Luiz Fux publicou um livro. Como toda obra técnica, de interesse restrito. Seu título bastaria para afugentar os leigos: “Jurisdição Constitucional”.
O lançamento no Rio de Janeiro, cidade natal do autor, mereceu tratamento vip da TV Globo. Com direito a matéria de 1m30seg nos telejornais da emissora, tempo reservado a assuntos relevantes.
Talvez alguém se perguntasse o porquê do salamaleque. Mas é fácil entendê-lo. 
Quem não gosta de ser bem tratado? Quem não aprecia saber que sua família e seus amigos acabam de vê-lo na televisão? Quem não fica feliz quando recebe um cafuné?
O Paraíso é assim, cheio de carinhos. E quem pode proporcioná-lo pode o oposto. Como dizia Augusto dos Anjos: “A mão que afaga é a mesma que apedreja”. 
Se fôssemos como os Estados Unidos, onde os juízes da Suprema Corte são figuras inacessíveis, quase desconhecidas do grande público, seria uma coisa. Mas não somos. Aqui, nossos ministros adoram o reconhecimento e não hesitam em se revelar. Amam os holofotes. 
Uns fazem saber que andam de motocicleta, outros que são exímios músicos, alguns se apresentam como poliglotas. Identificamos seus times de futebol, os restaurantes que frequentam. Às vezes, até seus negócios e os ambientes inadequados que frequentam. 
Do julgamento do “mensalão”, poderiam sair endeusados, merecendo estátuas e concedendo autógrafos. Bastava que cumprissem o papel que lhes estava reservado.
Ou achincalhados. Tornados vilões.
Cabia a eles escolher o caminho, o fácil ou o difícil.
No fundo, estão fazendo o que a maioria das pessoas faria na mesma situação. Talvez não o que se esperaria deles.
Mas, quem mandou esperar, conhecendo-os? 
Marcos Coimbra

Artigo semanal de Delúbio Soares


ENERGIA BARATA PARA O BRASIL DO FUTURO

Em país com imensos recursos naturais, impressionante potencial hídrico e uma rede de geração e distribuição de energia bastante extensa, os cidadãos ainda pagam caro pela utilização da eletricidade. Mas não irão mais pagar: por decisão da presidenta Dilma Rousseff, os descontos chegarão aos 16,2% para as residências e de 19% a 28% para a indústria.
Os cortes nos preços da energia elétrica a partir de 2013 passarão a ser fortes indutores de desenvolvimento econômico e social, com a cobrança de valores mais justos pelo fornecimento de um insumo fundamental na atividade de quem produz e no dia-a-dia das famílias consumidoras.
A amplitude da medida é imensa, com uma economia de quase R$ 5 bilhões somente no ano vindouro, possibilitando que o comércio e a indústria repassem tal benefício ao consumidor na forma de preços mais baixos, além de fomentar um aumento significativo nas atividades produtivas em todos os setores e regiões do Brasil.
Da mesma forma, a presidenta Dilma assume a defesa dos interesses maiores da União, ao questionar de forma frontal e definitiva os concessionários que não tem prestado bons serviços no setor energético em diversos Estados da Federação.
No Pará, Tocantins e Mato Grosso, por exemplo, grandes concessionárias beneficiadas pelo governo do PSDB, em processos pouco transparentes de privatização do setor elétrico, milhões de brasileiros sofrem com serviços caros e precários. Isso agora vai acabar: a empresa que não atender às necessidades da população e à demanda de uma economia que disparou desde o início do governo do presidente Lula, em 2003, será excluída do sistema nacional de geração, distribuição e fornecimento.
As empresas energéticas que teriam suas concessões vencendo entre 2015 e 2017, se submeterão à nova avaliação do poder concedente, a União, ainda em 2012. Quem não estiver correspondendo à confiança e às necessidades dos brasileiros terá sua concessão não revalidada. Isso, sim, é o governo a serviço do povo que o elegeu. O mais é balela.
Em verdade, o custo da energia é composto em quase metade por impostos e taxas. Herança de velhos tempos, onde a imprevidência dos governos anteriores ao período Lula/Dilma provocou sérios danos ao desenvolvimento nacional, além da energia sabidamente cara e do terror representação pelo apagão nos anos do governo neoliberal e desumano.
A presidenta pôs o dedo na ferida e falou com a sinceridade que lhe é peculiar: “tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento de energia que amargou oito meses de racionamento”. Foram os anos infames do governo FHC, onde a escuridão na saúde, na educação, na distribuição de renda, as trevas da injusta distribuição de renda, enfim, pareciam ser pouco para o gosto de um governo que levou o apagão para dentro dos lares, dos estabelecimentos comerciais, das linhas de produção da indústria, para o campo, hospitais, escolas e universidades.
Vivemos, naquele período lastimável, uma das páginas mais duras de nossa história, quando o povo de um país que é a maior potência energética do mundo se viu desamparado como alguém que morre de sede na terra de Canaã.
Mas agora, o que a família economizar na conta de luz fará diferença em sua mesa. O que os empresários economizarem em gastos de energia, será refletido numa produção maior, na contratação de mais trabalhadores, nos preços mais baixos. 
A inflação deverá cair até 1 ponto percentual em seu nível (já baixo) no ano que vem, além de um incremento efetivo nos indicadores das produções industrial, agrícola, comercial e de serviços.
A energia que toca o Brasil para frente, a força que nos impulsiona rumo ao futuro, agora é mais democrática, socialmente justa e passa a exercer um papel ainda mais importante no desenvolvimento do nosso Brasil.