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Fundamentalismo francês

Esta tá liberada
Jovem francesa de 15 anos foi barrada na escola por usar saia muito longa. A desculpa é uma lei aprovada em 2004 que proíbe a "exibição" de símbolos religiosos nas escolas públicas do país.

Sei...

A jovem tivesse ido de minissaia, descalça e fazendo topless, aí tudo bem.

Mas, cobrir as coxas, joelhos, canelas e tornozelos, isso não.

É uma aberração!

Onde vamos parar com essa escandalosa de inversão de valores?
Estas três seriam barradas 




Ateu graças a Deus

A barbárie estampada na chacina parisiense suscita inúmeras questões. O ponto de partida: sob nenhum ponto de vista é possível justificar o ataque dos fanáticos contra a Redação do Charlie Hebdo. Agiram como facínoras, quaisquer que tenham sido suas motivações. Não merecem nenhum tipo de comiseração. Invocar atenuantes é renunciar aos (poucos) avanços que a civilização humana proporcionou até agora.
“A religião é o ópio do povo”, diz uma frase de velhos pensadores. Permanece verdadeira até hoje. Qual a diferença entre as Cruzadas, a Inquisição e o jihadismo atual? Nenhuma na essência. Tanto uns como outros usaram, e usam, a religião como justificativa para atrocidades desmedidas.
Tanto uns como outros servem a interesses que não têm nada a ver com o progresso da civilização e a solidariedade humana. Todos glorificam o sofrimento como bênção maior, em nome de um além cheio de felicidade e redenção. Se você é pobre, está abençoado. Se você é rico, dê uns trocados no semáforo para conquistar o passaporte para o céu.
Com base em conceitos simplórios como estes, milhões e milhões de homens e mulheres são amestrados para se conformar com a exploração, as injustiças e o sofrimento cotidiano. Sejam cristãos, islamitas ou evangélicos. Por trás dessa retórica, sempre haverá um califa, um Paul Marcinkus, um bispo evangélico, um papa pronto para amealhar os benefícios do rebanho obediente.
A figura de deus, em minúscula mesmo, é recorrente em praticamente todas as religiões. Com nomes diferenciados, ajudou a massacrar islamitas, montar alianças com o nazismo e dar suporte a ditaduras mundo afora. Na outra ponta, serviu, e serve, de “salvo conduto” para desequilibrados assassinarem jornalistas, cartunistas ou inocentes anônimos numa lanchonete ou ponto de ônibus.
Um minuto de racionalidade basta para destruir estes dogmas. A Igreja Católica combate a camisinha quando milhões de africanos morrem como insetos por causa da Aids. Muçulmanos fundamentalistas aceitam estupros como “adultério” e subjugam as mulheres como seres inferiores em nome de Maomé.
Certo que, paradoxalmente, o obscurantismo religioso algumas vezes serviu de combustível para mudanças sociais. Khomeini, no Irã, é um exemplo, embora o resultado final não seja exatamente promissor. Já a primavera árabe atolou num inverno sem fim. Hosni Mubarak, ditador de papel passado, recentemente foi absolvido de todos os seus crimes contra o povo do Egito. Os milhões que se reuniram na praça Tahrir para denunciar o autoritarismo em manifestações memoráveis repentinamente viraram réus. Tão triste quanto isso é saber que a grande maioria deles conforma-se com o destino cruel. “É o desejo do profeta”, em minúscula mesmo.
A história registra à exaustão a aliança espúria entre religiosos e um sistema que privilegia desigualdade e opressão. O Estado Islâmico foi armado até os dentes por nações “democráticas”. Bin Laden e sua seita de fanáticos receberam durante muito tempo o apoio da CIA. Hitler, Mussolini e sua gangue mereceram a complacência do Vaticano em momentos cruciais. Binyamin Netanyahu, o algoz dos palestinos e carrasco da Faixa de Gaza, posou de humanitário numa manifestação em Paris contra o “terror”.
Respeitar credos é uma coisa; nada contra a tolerância diante das crenças de cada um. Mas, sem tocar na ferida da idiotia religiosa como anteparo para interesses bem materiais, o drama de Charlie Hebdo será apenas a antessala de novos massacres abomináveis.

por Ricardo Melo - Folha de São Paulo

O pau que dá em Maomé também dá em Charlie Hebdo

O advogado da empresa afirmou:

"...O espírito do Eu sou Charlie significa também o direito a blasfêmia".

Os irmãos que cometeram a chacina talvez dissessem:

"...O espírito do Islâmismo também significa o direito a matar quem cometer blasfêmias contra Maomé".

Chacina na França



E quanto ao desprezo pelo outro e o ódio que ele fomenta?

por Salah H. Halhed Junior



Por Salah H. Khaled Jr.

No Justificando
A disputa pelo capital simbólico da tragédia está em curso. A imprensa está rapidamente se apropriando discursivamente do atentado e consolidando uma imagem como elemento interpretativo do caso: a agressão à liberdade de expressão e, em particular, ao jornalismo. O estandarte está levantado e a campanha está em curso, como se está fosse a grande “lição” a ser extraída do caso: não admitiremos que a liberdade de expressão seja colocada em questão.


Deboche x fundamentalismo

Ou apena humor x mau humor?
– Charge do Nando C., via O Tempo.

Fundamentalismo do pig contra Lula e o Irã

Sem nenhum pudor nossa midia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham  como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos. O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela. É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros. Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas, que mentem descaradamente para o leitor, o telespctador  e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades. Continua>>>

States excomunga quem resiste


Os Estados Unidos não se caracterizam apenas pelo seu grande poderio militar de destruição de massa, em certo sentido eles possuem instrumentos de estupidificação de massa. Eu não posso nada contra as armas de destruição de massa. Contra as armas de estupidificação, escrevi esse livro”.  

A afirmação acima é do filósofo italiano Domenico Losurdo, estudioso de Heiddeger, Nietszche e crítico do pensamento liberal.  

Losurdo veio ao Brasil divulgar seu mais recente trabalho A linguagem do Império – Léxico da ideologia americana” (Boitempo Editorial).

Nesta obra Losurdo estuda o discurso dos EUA, para expor a ideologia que esta por trás desse discurso e para fazer a análise das categorias utilizadas - apontando as distorções e as contradições entre discurso e prática. 

O filósofo estudou a origem e as diferentes utilizações de termos como fundamentalismo, terrorismo, antiamericanismo e antissemitismo. Leia mais »