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Rapidamente vai se esboçando o novo tempo na política brasileira

Há ainda pólvora no ar, resquícios da campanha eleitoral mais suja da história. Há setores que ganharam proeminência com a radicalização e não querem abrir mão do espaço conquistado. É muito mais um estado de espírito latentes do que radicalismo institucionalizado.
Institucionalmente, caminha-se para um novo arranjo, preparando a era pós-Lula.
Com exceção do inacreditável O Globo, os jornais deixaram de lado a extrema parcialidade e a briga com os fatos que caracterizaram os últimos anos. A operação detente de Dilma ajudou a baixar a fervura.
Toda a guerra contra Lula se baseava em questões pontuais, a maior parte irrelevante, a regulação da mídia – dramatizada pelos jornalões como ameaça à liberdade de imprensa -temas da guerra fria, Irã, enfrentamentos verbais, baboseiras em relação à suposta influência de Chávez e de Cuba, um discurso pré-64 requentado.
Todo esse conjunto de críticas espelhava uma realidade tão vaga e distante, que bastaram o fim das eleições e os primeiros acenos de Dilma para esvaziá-lo.

Tucanos em revoada


São mínimas as possibilidades de os tucanos se acomodarem no ninho.  Estão e continuarão em revoada sem rumo por motivo com data marcada: outubro de 2014, quando da próxima sucessão presidencial.  

José Serra, candidatando-se ou não ao trampolim que seria a prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin e Aécio Neves são pretendentes irremovíveis a subir a rampa do palácio do Planalto, tanto faz se tiverem de  enfrentar Dilma ou o Lula.

O governador de São Paulo  dispõe de estrutura sólida, além da alternativa de poder concorrer outra vez ao cargo  que exerce.  

O ex-governador de Minas  estará no  meio de seu mandato de senador e o candidato derrotado no último  outubro pode argumentar com o raciocínio de que o Lula  perdeu três disputas, ganhando na quarta e na quinta, ao tempo  em que  ele só perdeu duas.

No PSDB, há quem sustente a necessidade da antecipação da escolha do  candidato, claro que não este ano, mas no próximo, de modo a reordenar suas esquadrilhas destroçadas num único plano de vôo.
Carlos Chagas

Barak Obama e o pré-sal


Segredo não é o fato de que tanto os Estados Unidos quanto a China vem carreando há  meses dezenas de milhões de dólares para os  cofres da Petrobrás, com base no compromisso de receberem como pagamento  vastas parcelas do petróleo ainda escondido nas profundezas do litoral brasileiro. São contratos a prazo futuro, que  não nos farão perder a soberania dessa  imensa riqueza posta à nossa disposição pela natureza.

O problema é que extrair petróleo nas camadas inferiores custa muito  caro. A Petrobrás dispõe da tecnologia necessária para a operação mas anos ainda vão decorrer até que ela se torne rentável. Nessa hora é que a presença de Barack Obama no Brasil se torna mais do que oportuna. Ele vem disposto a estimular grande aumento da produção de etanol para exportação  ao seu país,  mas poderá sensibilizar-se para uma parceria ainda  maior na exploração do petróleo do pré-sal. Por certo que exigirá compensações, e muitas. Por coincidência, está prevista para abril a ida da presidente Dilma Rousseff à  China. Dá para entender...
Carlos Chagas

PSDB e PIG vivem sonho de noite de verão


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Dilma e Lula
Ainda nem se chegou à marca simbólica dos 100 dias de governo Dilma Rousseff e os apressados tucanos e demos descobriram o óbvio: inventaram uma Dilma Rousseff que não existia. Pior, construíram uma caricatura da Presidenta da República na campanha eleitoral do ano passado e agora se mostram surpresos com o desempenho dela como chefe do governo e do Estado brasileiros.

"É como se o governo tivesse descido do palanque. Isso faz com que os ânimos estejam menos exaltados e pode melhorar a qualidade do debate", diz o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). "Ela está mais adequada ao ritual do cargo. Entende que tem que governar, e não fazer política 24 horas", completa o líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto (BA).

Como vocês veem, mesmo surpresos, não perdem o vício. Em vez de reconhecer o erro grosseiro que cometeram na campanha, quando a desqualificaram completamente, agora tentam compará-la com Lula e sua presidência. Outro erro. E crasso.

A presidenta Dilma Rousseff não é o presidente Lula e nem o Brasil de 2011 e o mundo são iguais ao de 2003 ou 2007, quando ele se elegeu e reelegeu. E quando deixou a Presidência da República (1º de janeiro deste ano) com a média confirmada pelas pesquisas de opinião pública de 86% de apoio popular e aprovação a seu governo.

A oposição, óbvio, sabe e sente isso, mas não desiste: tenta, sempre com respaldo e apoio de uma parte da mídia e de alguns jornalistas, criar uma imagem de divergências não só de estilo mas de políticas entre a presidenta e seu antecessor. Persiste na vã esperança de que eles se desentendam e se separem. Não terão êxito. Mero sonho de uma noite de verão.

Zé Dirceu 

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Câncer de mama

Além do exame de toque e da mamografia, outro procedimento é extremamente importante no diagnóstico do câncer de mama: a percepção do chamado "linfonodo sentinela", localizado na região das axilas.

Segundo o coordenador do Grupo de Educação e Estudos Oncológicos (GEEON) da Universidade Federal do Ceará (UFC), prof. Luiz Porto, há apenas dez anos foi descoberto que antes de se espalharem, os tumores cancerosos passam por linfonodos, o primeiro deles, chamado de sentinela. Por conta dessa característica, o médico pode detectar se a doença chegou até a região, o que sinaliza a ocorrência de metástase na paciente.

Técnica

Uma nova forma, mais eficaz e barata de realizar o procedimento foi descoberta pelo GEEON. A pesquisa primeiramente realizada em animais (cadelas), obteve resultados importantes como procedimento médico utilizado na detecção de câncer de mama. A partir da comprovação de sua eficácia em humanos, poderá ser utilizada em larga escala, pois vários países mostraram-se interessados na técnica.

Atualmente, os procedimentos mais utilizados pelo médico a fim de diagnosticar a extensão da doença até a região das axilas é a localização do "linfonodo sentinela" por meio de um marcador corante azul patente ou da substância radioativa tecnécio. Se detectada metástase, o procedimento, incluirá, além da retirada parcial/ total da mama, o esvaziamento da axila, trazendo perdas funcionais para a mulher.

A detecção do linfonodo é feita antes do procedimento cirúrgico, a partir da injeção de uma das substâncias debaixo do mamilo. Se o câncer tiver atingido o linfonodo, imediatamente o médico poderá perceber a coloração azul (no caso do azul patente) ou a presença de radiação (no caso do tecnécio).

O problema é que a primeira substância, apesar de ter custo médio, pode trazer reações anafiláticas de alto risco para a paciente. Já a segunda tem um custo bastante elevado.

A alternativa encontrada pelos pesquisadores do GEEON se trata da utilização da substância derivada do sangue chamada "hemossiderina" para a localização do linfonodo sentinela. "O diferencial é que esse "marcador natural" é bem mais barato e, por ser obtida através do sangue da própria paciente, apresenta risco zero", explica o professor Luiz Porto.

Descoberta em uma paciente com o linfonodo "naturalmente marcado", a hemossiderina foi testada primeiramente em cadelas, obtendo ótimos resultados. A técnica, publicada como nota prévia na Ata Cirúrgica Brasileira, já recebeu autorização do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos para ser utilizada em breve nas pacientes do Hospital Universitário Walter Cantídio, da UFC.

"Durante a pesquisa, elas estarão totalmente cientes do procedimento e, para a segurança delas, receberão tanto o tecnécio quanto a hemossiderina", revelou o coordenador da pesquisa, que será lançada oficialmente no dia 30 de abril, devendo ser concluída até o final do ano.

Prevenção

Tipo de câncer mais comum entre as mulheres, o CA de mama, atinge quase 50 mil pacientes no país todos os anos. Por isso, a realização de exames de prevenção se torna essencial para a detecção da doença o mais cedo possível, de forma a elevar as chances de cura.

Pensando nisso, o Grupo de Educação e Estudos Oncológicos fará um trabalho no bairro Rodolfo Teófilo, com mulheres acima dos 40 anos, que serão submetidas a exames gratuitos de mamografia.

Exames

40 anos. A partir desta idade as mulheres devem, anualmente, realizar o exame clínico das mamas. Entre 50 e 69 anos devem fazer uma mamografia em um intervalo máximo de dois anos.

MAIS INFORMAÇÕES
Grupo de Educação e Estudos Oncológicos (GEEON) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
(85) 3366.8593


Livros

Os mais vendidos

FICÇÃO
1. Querido John Nicholas Sparks Novo Conceito 24,90

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9. Uma Breve História do Brasil Mary Del Priore Planeta 39,90

10. Guia Politicamente Incorreto do Brasil Leandro Narloch Leya Brasil 39,90

Almanaque dos reality shows no Brasil

Almanaque dos anos 70, 80, 90, até de séries de TV: já estava na hora de compilar em muitas páginas os reality shows produzidos no Brasil, do "Big Brother" a "Casa dos artistas", passando por tantos outros que vêm ganhando espaço na televisão. Foi justamente o que a jornalista Karina Trevizan fez, em livro recém-lançado pela Panda Books.


Em suas 167 páginas, o "Almanaque dos reality shows no Brasil" (R$ 27,90) lista os programas e quadros nessa linha, divididos em categorias, e ainda conta histórias de bastidores. Para escrever o livro, foram cerca de cinco meses de pesquisa, conta Karina, cuja maior dificuldade foi recuperar informações de ex-participantes de atrações que tiveram várias edições.

"As emissoras só guardam os dados mais recentes, então garimpei matérias que saíram na época das estreias. O livro é um registro para que as pessoas lembrem desses programas", diz a jornalista, que brinca: "Virei uma enciclopédia ambulante".

O livro, recém-lançado, já é um leitura obrigatória para os fãs desse tipo de programa de TV e também para aqueles que ainda sonham em participar de reality show. Vai que eles aprendem como ganhar o público e ainda saem levando o cobiçado prêmio milionário pra casa?

Economia

...o império do efêmero

VINICIUS TORRES FREIRE – FOLHA SP

“Bossa nova” no BC apaga outra das ideias econômicas dos anos da breve e estranha regência liberal no Brasil
A novidade do governo Dilma Rousseff apareceu no governo paralelo do país, de quase qualquer país, o Banco Central. Entre dezembro de 2010 e agora, março, o BC foi dizendo ao público de modo cada vez mais incisivo que mudou a maneira de fazer política monetária.

Associada à implementação acidental de algo que por apreço à brevidade se chama de “desenvolvimentismo”, tal mudança coloca mais uns pregos no caixão da regência provisória do “neoliberalismo”.

Ensaio liberal aliás muito imperfeito, para não dizer paradoxal. De 1991 (Collor) a 2002 (fim de FHC), a carga tributária aumentou 32,5% (como fatia do PIB); o desmonte do estatismo deu início à criação do grande oligopólio moderno no país (teles, elétricas, minérios, bancos).

Voltando aos miúdos, o BC “sob nova administração” diz que: 
1) Os instrumentos do BC para combater a inflação vão além da taxa de juros; 
2) Não é preciso fazer a inflação regredir rapidamente à meta.

Essa flexibilidade, digamos, não é invenção nacional. Não por boniteza, mas por precisão, foi adotada pelos BCs pelo mundo afora, dada a situação anormal da economia no pós-crise e devido à desmoralização das ideias na prática dominantes sobre finanças, as quais levaram o mundo à breca a partir de 2007.

Acidentes políticos do governo Lula, folga nas contas externas, capital sobrante no mundo e a própria crise de 2008 abriram caminho para o avanço dos bancos públicos.

Ao final de 2007, os empréstimos (estoque de crédito) do BNDES equivaliam a 39% dos empréstimos da banca privada nacional; em janeiro de 2010, a 51,3%. O BNDES sozinho tem 21% do estoque de crédito do país (contra 17% em 2007); no conjunto dos bancos públicos, a evolução foi de 34% para 42%.

A “rede de proteção social” devia “focar” em apenas miseráveis, de acordo com o ideário da regência liberal. No Estado de Bem-Estar Tropical, os benefícios sociais estatais foram muito além. Considerem-se o gasto e a coordenação estatal em coisas como capilarização da rede de saúde, educação, benefícios para pobres e miseráveis, aposentadoria, programas de eletrificação, agricultura familiar, habitação subsidiada ou financiada pela banca pública e, em breve, internet.

Não são meros meios de redução de desigualdade e pobreza, mas combustível da economia de regiões inteiras. O Estado de Bem-Estar Tropical criou tanto o que a esquerda chama de “mercado de massas” como um pacto político. No futuro próximo, vai ser difícil ver algum governo ter coragem de mexer nisso.

Na propriedade do capital, o petismo-lulismo criou conglomerados com fundos públicos e associações com estatais, em especial em energia e na agroindústria. Além do mais, reestatizou, a sua maneira, parte do setor de petróleo e criou normas de nacionalização para a indústria de fornecedores do setor que vai fazer grossa parte do PIB.

Quando premiê de Lula, Dilma foi uma inspiradora-mor desse modelo. Ainda não apareceu com outras intervenções e até se diz que pretende privatizar parte da infraestrutura.
Mas está evidente que o Estado coordena a associação, o crescimento e a propriedade do capital, o desenvolvimento econômico de regiões atrasadas; que até no BC a “linha dura liberal” recua; que os partidos da regência liberal definham.

vinit@uol.com.br

SONHO DE SONHADOR

Hoje, dia 14/03/2011, é o dia nacional da poesia. Parabéns à todos aqueles que tem a alma lírica, e que derrama a vida em versos.


No meu mundo de poesia,
Não há limites pra fantasia...
Nele eu tenho miragens,
Crio e recrio imagens.

Tudo são portas que se abrem,
Entrada ou saída, dali ou d’além...
Realidade ou posso estar sonhando,
Flutuo na rima, com o coração dançando.

No meu peito, esse pássaro inquieto, migrante
Cheio de contradições, mas eterno cantante!
Cantando a vida vazia ou cheia,
Onde a nostalgia à tarde passeia
Jogando inspiração ao vento,
Delírios de prazer ou tormento.

Sou alma presenteada ao sentimento,
Amor, saudade, alegria e tormento,
Do coração, o constante alimento.

Versos que parecem tão fáceis, fluentes...
De amores e dores são vertentes,
Entoando aquilo que (não) se sente,
Gritando a dor que (nem) sempre é existente...

A poesia às vezes sai exprimida,
Quando a vida se sente contraída,
De medo, de amor ou de prazer,
Mas, só assim se pode viver.

Éh!... A vida pode ser poesia,
E a poesia é a cor que alegra o dia!
Um mundo de ilusões e felicidade:
Ultrapassa o infinito, repousa na eternidade.
Às vezes sou essa oficina do encanto,
Outras vezes, sou versão, sou pranto!

Poesia é sonho irrealizado,
É amor não encontrado,
É o mundo recriado...

Marly Bastos

Viajar

Desde muito jovem descobri que a viagem era, para mim, a melhor maneira de aprender. Continuo até hoje com esta alma de peregrino, e decidi relatar nesta coluna algumas das lições que aprendi, esperando que possam ser úteis a outros peregrinos como eu.

1] Evite os museus. O conselho pode parecer absurdo, mas vamos refletir um pouco juntos: se você está numa cidade estrangeira, não é muito mais interessante ir a busca do presente que do passado? Acontece que as pessoas sentem-se obrigadas a ir a museus, porque aprenderam desde pequeninas que viajar é buscar este tipo de cultura. É claro que museus são importantes, mas exigem tempo e objetividade - você precisa saber o que deseja ver ali, ou vai sair com a impressão de que viu uma porção de coisas fundamentais para a sua vida, mas não se lembra quais são.

2] Frequente os bares. Ali, ao contrário dos museus, a vida da cidade se manifesta. Bares não são discotecas, mas lugares aonde o povo vai, toma algo, pensa no tempo, e está sempre disposto a uma conversa. Compre um jornal e deixe-se ficar contemplando o entra-e-sai. Se alguém puxar assunto, por mais bobo que seja, engate a conversa: não se pode julgar a beleza de um caminho olhando apenas sua porta.

3] Esteja disponível. O melhor guia de turismo é alguém que mora no lugar, conhece tudo, tem orgulho de sua cidade, mas não trabalha em uma agência. Saia pela rua, escolha a pessoa com quem deseja conversar, e peça informações (onde fica tal catedral? Onde estão os Correios?) Se não der resultado, tente outra - garanto que no final do dia irá encontrar uma excelente companhia.

4] Procure viajar sozinho, ou - se for casado - com seu cônjuge. Vai dar mais trabalho, ninguém vai estar cuidando de você(s), mas só desta maneira poderá realmente sair do seu país. As viagens em grupo são uma maneira disfarçada de estar numa terra estrangeira, mas falando a sua língua natal, obedecendo ao que manda o chefe do rebanho, preocupando-se mais com as fofocas do grupo do que com o lugar que se está visitando.

5] Não compare. Não compare nada - nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meio de transportes, nada! Você não está viajando para provar que vive melhor que os outros - sua procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que podem ensinar, como se enfrentam com a realidade e com o extraordinário da vida.

6] Entenda que todo mundo lhe entende. Mesmo que não fale a língua, não tenha medo: já estive em muitos lugares onde não havia maneira de me comunicar através de palavras, e terminei sempre encontrando apoio, orientação, sugestões importantes, e até mesmo namoradas. Algumas pessoas acham que, se viajarem sozinhas, vão sair na rua e se perder para sempre. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e - numa situação extrema - tomar um táxi e mostrá-lo ao motorista.

7] Não compre muito. Gaste seu dinheiro com coisas que não vai precisar carregar: boas peças de teatro, restaurantes, passeios. Hoje em dia, com o mercado global e a Internet, você pode ter tudo sem precisar pagar excesso de peso.

8] Não tente ver o mundo em um mês. Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades em uma semana. Uma cidade é uma mulher caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.

9] Uma viagem é uma aventura. Henry Miller dizia que é muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar, que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sistina, com duzentos mil turistas gritando nos seus ouvidos. Vá à capela Sistina, mas deixe-se perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar procurando algo que não sabe o que é, mas que - com toda certeza - irá encontrar e mudará a sua vida.
Paulo Coelho



Líbia

A bala de prata de Kadhafi que acertou np Ocidente ingrato e na mídia zonza

Tropas e tribos leais ao governo avançam sobre os buchas que pedem uma intervenção estrangeira

"Vemos com clareza que a preocupação fundamental dos Estados Unidos e da OTAN não é a Líbia, mas sim a onda revolucionária desatada no mundo árabe que desejam impedir a qualquer preço. É um fato irrefutável que as relações entre Estados Unidos e seus aliados da OTAN com a Líbia, nos últimos anos, eram excelentes, antes que surgisse a rebelião no Egito e na Tunísia”.
 



Antes das revoltas nos países árabes, Sarkozi havia estado mais de uma vez com Khadafi, com quem assinou contratos bilionários

E a Líbia, einh? Sumiu na poeira do terremoto nipônico. Nossa ínclita imprensa escrita, falada, televisada e internetizada, sem um grão de caráter, encontrou uma saída para muar de assunto  na nova tragédia samurai.
Primeiro, porque, há três dias, conta centenas de mortos e feridos. E essa contagem macabra dá Ibope. Vende ainda mais jornais pelo elemento novo, o risco nuclear das usinas de que só agora ouvimos falar. Lembremos que nosso afetuoso Japão tem no histórico o trauma contaminante da terrível experiência atômica: as criminosas e desnecessárias bombas sobre Hiroshima e Nagasaki.
Segundo porque, com a fartura de imagens de uma tragédia injusta pela própria natureza, não se fala mais nos confrontos em que o coronel beduíno resiste “surpreendentemente”, retoma posições e, pelo que premoniza o general James Clapper, principal conselheiro militar de Barack Obama, vai ganhar essa intempestiva batalha, renascendo do caos cheio de si.

E olha que Kadhafi virou paz e amor
Bem feito. Bem que eu disse da outra vez que quando a mídia toma partido é um desastre à parte. Quando, não. Ela sempre toma partido e, em havendo petróleo e outras minas, estará sempre pautada pelos donos do mundo, eis que, petrolíferas e banqueiros são duas faces da mesma moeda sangrenta. (Até a Wikipédia, imagina, entrou na pilha e pôs no seu cadastro que a Líbia hoje está sem governo definido).
Pois veja o que arrumaram, na cauda dos sismos que abalaram Egito e Tunísia, onde, aliás, por enquanto, trocaram seis por meia dúzia. Embora as potências decadentes já tivessem se acertado com Kadhafi na intermediação da British Petroleum, seus mandantes viram na efervescência inédita que sacode até o decantado Bahrein dos sultões afrodisíacos e suntuosos, a oportunidade de livrar-se daquele que um dia foi tido e havido como o super-inimigo da pá virada.
Imbecis de pai e mãe e sabidos mais da conta (afinal guerras significam indústria bélica em alta), os senhores das armas e da mídia deram-se às mãos, e jogaram todas as fichas na ventania que parecia um tufão no deserto.
O Kadhafi do século XXI tinha se auto-enquadrado, mas continuava osso duro de roer. Com ele, as petrolíferas prospectam e exploram, mas não ficam com a parte do leão. Pior, nessa meia volta, o beduíno que aos 27 anos, como oficial teimoso, derrubou o rei servil, estava começando a entender que precisava atacar o cerne da questão: não adianta jorrar petróleo a granel, nem acolher quase dois milhões de egípcios e demais forasteiros, quando sua juventude permanece de mãos abanando, engrossando as estatísticas do desemprego, que, por lá, segundo as consultorias ocidentais, chega a 30%, isto é, um em cada três líbios está a ver navios.
E olha que desde os primórdios diz-se que tinha investido em educação, saúde e programas compensatórios – as prestações sociais e os auxílios para compra de alimentos.
O ponto de equilíbrio tribal
Naquele país tribal, o dito cujo não era bem um verdugo solitário. Filho e neto de brigões, ele tem o cheiro dos camelos e o gosto pela unidade pátria, que ali é questão sine qua non de paz interna.
Se se isolou foi por conta do vírus aromático dos podres poderes. Cercado de bajuladores, entre os quais o picareta que caiu fora do governo achando que ia se dar bem no  saco de gatos adversário, o beduíno perdeu a noção da realidade e resvalou para o mito de si mesmo. Ou seja, pelo que sentia, se achava o próprio pai da pátria.
Estava tão vendido na fita que só um dos seus filhos ousava dizer-lhe as poucas e boas que precisava ouvir. Mas os puxa-sacos de plantão, principalmente os escribas chapas brancas, cuidavam de debitar a divergência a um conflito de poder entre os herdeiros necessários.
Mas até prova em contrário o país desértico dependia dele para safar-se da cobiça de sua riqueza maldita. Para o bem do seu povo, seria melhor dar continuidade ao processo de abertura reclamado pelo filho rebelde e manter o equilíbrio tribal, sua autoridade unificadora, sem a qual as primeiras vítimas foram exatamente os emigrantes das vizinhanças, que tiveram de bater em retirada, com medo do pior nas suas costas, caindo na dependência da ajuda humanitária das lágrimas de crocodilo, protagonizando uma desoladora tragédia periférica.
Buchas de canhão com asas de papel
Além disso, ao contrário do Egito, o conflito se internacionalizou com a alta do petróleo manipulada em todo o mundo, embora o óleo líbio seja quase todo destinado ao mercado europeu.
Agora, a coisa está feia. Os rebeldes ganharam armamentos e, ao contrário dos descontentes do Egito, mandaram bala a torto e a direito. Vários oficiais desertaram de olho no que parecia ser a inevitável contagem dos dias do coronel beduíno (logo no começo, dois pilotos fugiram com seus aviões para Malta) e a mídia lhes deu asas de papel, enquanto governantes irresponsáveis do tipo Nicolas Sarkozi e David Cameron puseram a boca na botija, usando os descontentes como buchas, ávidos pelo ouro negro que naquelas paragens dá que nem chuchu na serra por aqui.
O que começou com um estopim de imitação parecia uma chama invicta. Estabeleceu-se um código midiático segundo o qual os adversários eram do bem: podiam sair atirando e ocupando cidades, mas as tropas fiéis ao governo não tinham direito de dar o troco, sob pena de serem acusadas por massacres da população civil.
De imediato, os insurgentes foram colecionando vitórias maximizadas pela mídia, concentrada especialmente nas cidadelas dominadas por eles. Mustafá Abdel Jalil, serviçal que pulou a cerca ao ver a coisa preta, foi se juntar aos incensados pelo Ocidente e cantou de galo, ao ponto de dar 72 horas para Kadhafi fazer as malas.
Agora veja: esse cara serviu pianinho ao coronel durante anos a fio e só pulou a cerca ao ver que no outro lado não havia liderança, nem organizações, o que lhe permitia virar o chefe da revolta amalucada, com delírios de vitória no grito. No entanto, as petrolíferas e os governos mais dementes do Ocidente passaram a apontá-lo como a salvação da lavoura só por ter virado a casaca em cima do laço. Oh Deus, oh céus.
Nesse momento, os buchas de canhão estão orando mais de quatro vezes ao dia para ver se alguma força estrangeira vem em socorro, se a ONU manda fechar o espaço aéreo, se a Al Qaeda entra em campo com os petardos de Bin Laden para tirá-los do sufoco.
E ainda tramam a invasão da Líbia
Mas parece que os americanos, reis da cocada preta, pressentiram uma tremenda trapalhada e, como não conseguiram nada no susto; como o deslocamento de seus navios pelo Mediterrâneo não surtiu efeito, já arranjaram uma desculpa: no dia 2 de março, Hilary Clinton declamou sua dúvida atroz, o medo de que a emenda fosse pior do que o soneto, com a ascensão da Al Qaeda e a transformação da Líbia numa Somália árabe.
Como quase não se fala mais nisso no momento, estão racionando as informações sobre retomada das cidades pelos soldados, tribos e e brigadas de voluntários de Kadhafi, as “kataeb”. Admitem as fontes ocidentais que suas tropas já tomaram neste domingo a cidade petrolífera de Brega, a 220 km de Benghazi, base principal dos grupos rebelados.
Outros noticiam o início da evacuação de Ajdabiya, principal pólo de comunicação na região e última população importante antes de Benghazi. Em 24 horas, as forças de Kadafi avançaram 150 quilômetros, entre Ras Lanuf e Brega. Na capital da rebelião, segunda maior cidade do país, com um milhão de habitantes, há um clima de tensa expectativa.
Fontes locais disseram que Kadafi pode atacar primeiroa Tobruk, na fronteira com a Tunísia, para cortar as rotas de abastecimento dos grupos rebeldes e então mover-se sobre Benghazi. Se não vier socorro bélico das potências que prometeram tudo de bom aos insurgentes a rebelião acaba em 72 horas.
Por isso, neste exato momento, os chefes das potências ocidentais estão discutindo a possibilidade de invadir a Líbia, como denunciou o chanceler do Equador, Ricardo Patiño. O pretexto seria uma “crise humanitária” – isto é, o caos com a derrota dos adversários de Kadhafi. Com a intervenção estrangeira, pensa-se em matar dois coelhos de uma só cajadada: o coronel beduíno e a Al Qaeda, que apóia a insurreição, facilitando a posse mansa e pacífica das jazidas petrolíferas do país pelos invasores, tal como aconteceu no Iraque.
Para finalizar, por hoje, quero agradecer ao amigo que me enviou artigo inspiradíssimo escrito pelo octogenário Fidel Alejandro Castro Ruz. Lembra desse nome? Você pode até não gostar dele (o que não é meu caso) mas, se quiser realmente entender os acontecimentos da Líbia, tintim por tintim, vai ter que baixar a crista e dar uma lida criteriosa na análise do experiente analista cubano, recheada de informações consistentes e elucidativas.
Só com informações corretas você vai entender melhor o que acontece lá, no fundo, no fundo, por obra e graça de quem está de olho aqui.
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por Edilmar Norões

Aparando arestas

Até pelas divergências que marcaram as relações das centrais sindicais com o Palácio do Planalto por ocasião da votação do salário mínimo, foi importante e providencial que a presidente Dilma convidasse e se reunisse com esses líderes do sindicalismo brasileiro. Encontro que mais ganhou dimensão na medida em que a presidente procurou, ouvindo cada um deles, melhor avaliar até onde seu governo poderia atender aos que defendiam. Como a de que o percentual para a correção da tabela que, acertado em 4,5% para este ano, para os próximos quatro anos fique dentro da meta da inflação.

Aparando arestas II

Se conseguiu convencer as centrais quanto à meta do governo para conter a inflação, para a presidente Dilma e o seu partido esta foi, politicamente, uma grande conquista, diante do que o governo teve que enfrentar pela reação das centrais.

Aparando arestas III

De tal ordem foi o enfrentamento com os líderes do sindicalismo, que observadores chegaram a admitir uma aproximação da oposição com as centrais. O que teria em Aécio Neves um construtor desse entendimento.

Diálogo franco

O fato de Dilma ter se apressado em abrir as portas do Palácio para receber as centrais para um diálogo franco, inclusive buscando solução para o pleito dos trabalhadores, terminou por proporcionar uma reaproximação que interessa ao governo.

Museu

A proposta do primeiro ecomuseu de Barbalha busca agregar a riqueza natural e arqueológica da Chapada do Araripe

Um espaço que pretende revelar uma das mais belas regiões do Ceará em suas mais diversas nuances. Dentro do projeto Trilhas do Cariri, da Fundação SOS Chapada do Araripe, os primeiros passos para a criação do Museu de História Natural estão sendo dados.

A proposta de interatividade do equipamento com os turistas e moradores da região vem ganhando fôlego e projeto executivo, que está sendo executado por museólogas. O projeto será apresentado no próximo dia 22 de março, Dia Mundial das Florestas, na cidade de Barbalha. Nesse mesmo dia acontece a premiação do prêmio Ambientalistas do Ano.

O espaço funcionará como um ecomuseu, conforme o presidente da Fundação SOS Chapada do Araripe, o biólogo Maurício Freire, que já atua com outros projetos relacionados à biodiversidade regional, por meio da entidade. "A nossa pretensão é envolver todas as dimensões relacionadas ao ecossistema da região", explica.

Atrativos naturais

O local para a implantação do Museu da Chapada é o Sítio Pinheiro, numa área plana e alta, de onde pode contemplar, em meio ao verde da vegetação, todo o contexto regional. "O objetivo principal do projeto é produzir coleções da fauna e flora de espécies que ocorrem atualmente na região do Cariri cearense, que certamente contribuirão para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e educação, especialmente a ambiental", observa o biólogo.

A pretensão é ir além do que se pode imaginar em termos de formatação de museu. Essa é a grande proposta para a instalação do que também será o primeiro museu de Barbalha, que tem em seu centro urbano um dos acervos arquitetônicos mais bem preservados do Cariri e está inserida no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas do Brasil.

O espaço no Sítio Pinheiros, localizado no Distrito do Caldas, é, atualmente, uma das grandes atrações em termos de hospedagem em área natural da Chapada do Araripe, e se tornou um dos atrativos turísticos da região. Uma área foi cedida para a construção do museu pelo seu proprietário, Renato Pinheiro. Ele destaca a importância da valorização desses atrativos naturais e do processo de conscientização e educação, para que tal patrimônio seja preservado para gerações futuras.

Segundo o presidente da SOS Chapada do Araripe, o espaço cedido será totalmente regularizado, no sentido de buscar apoio dos ministérios do Turismo e do Meio Ambiente, tão logo sejam destinados recursos para a construção da obra.

"O projeto insere a fauna, a flora, cultura regional, estudos científicos, a questão da pesca, animais que hoje estão em risco de extinção, como o pássaro Soldadinho-do-Araripe, a riqueza paleontológica, arqueológica, dentre outros aspectos", diz ele. Os animais mortos que forem encontrados serão empalhados e passarão a compor o acervo.

Maurício Freire ainda não tem uma noção exata de quanto será investido, já que todo o acervo também será adquirido por meio da verba a ser destinada pelos poderes públicos e iniciativa privada. "Aos poucos podemos ir compondo esse espaço, para que se torne um dos grandes atrativos, e não só isso, mas principalmente um local onde possa ser repassada a educação e a conscientização de como preservar esse grande patrimônio natural", salienta.

Ambiente e cultura

A história da flora da região, com exposição das árvores nativas e exemplares fotográficos, será contada para o público. Uma delas é a fruta típica do caririense, o pequi, que por esta época faz a festa gastronômica na região. E desta planta, podem ser incluídas as questões relacionadas à preservação da árvore até o seu envolvimento no contexto cultural do morador da Chapada.

Essa trajetória de conhecimento vai desde os catadores de pequi, que se instalam por quase um semestre do ano, na Serra do Araripe, para colher o produto e comercializar, ao valor proteico do fruto, com os estudos científicos, inserção na economia, dentre outros aspectos. E não só o pequi, mas também espécies, como o jatobá, a aroeira, dentre outros, serão de conhecimento do público.

MAIS INFORMAÇÕES 

Fundação SOS Chapada do Araripe em Barbalha (CE)

Rodovia Estadual CE-060 - Km 7

Sítio Pinheiros/ (88) 9271.1979

VER, TOCAR, SENTIR
Proposta envolve interação com peças

O espaço integrado contará com área educativa, para que os visitantes não só toquem o que virem pela frente, mas para que vivam e sintam a história natural em sua integralidade. "A marca do museu vivo é de que é proibido não tocar", ressalta Maurício Freire, presidente da Fundação SOS Chapada do Araripe.

A proposta da entidade está sendo aprimorada pelas museólogas, após a visita do espaço onde será construído o equipamento. O projeto executivo está em fase de finalização. O Museu de História Natural da Chapada do Araripe estará situado dentro da área de visibilidade mundial, que é hoje o Geopark Araripe.

Já que se fala em educação, o presidente da fundação destaca a importância de manter o lúdico presente no espaço. Para ao biólogo, a referência de uma área, que inclui a Floresta Nacional do Araripe, como a primeira a ser reconhecida por decreto lei, deve ser adquirida desde a mais tenra idade, com todos os valores e mistérios contidos na sua beleza natural.

A parceria para a instalação do projeto não está restrita apenas ao poder público. Maurício Freire afirma que manterá contato com órgãos como a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) para apresentar e pedir apoio ao projeto. Ele destaca a importância do reconhecimento desse setor para o processo de preservação das áreas verdes do Estado, e consequentemente das espécies animais, além da qualidade de vida do cidadão. "Teremos um traço antropológico e ecológico, e será o primeiro do Cariri com essas dimensões a que nos propomos", diz ele.

A responsável pelo projeto executivo do museu será a professora Sílvia Regina Gonzáles, que, segundo Maurício, possui experiência internacional na área. Sílvia Regina é graduada em Educação Artística pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Tem atuado na área de preservação do patrimônio cultural material e imaterial ao longo de 23 anos, nos Estados de Pernambuco, Minas Gerais e Paraíba.

Foi diretora executiva do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), de 2005 a 2008, quando implantou uma Política para Preservação do Patrimônio Cultural Material e Imaterial. Também iniciou uma política específica e inédita para os museus paraibanos e representou o Estado na elaboração do Plano Nacional de Museus.

Maurício Freire destaca a experiência da responsável pelo projeto no âmbito internacional, quando esteve na direção do IPHAEP e desenvolveu um programa de intercâmbio técnico-científico com o Governo da Espanha para atuação na revitalização e requalificação de centros históricos, de gestão museográfica e cultural. 

Elizângela Santos
Repórter