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Olhar Digital: Lumia 730 o primeiro "selfie phone" da Microsoft

O meio termo vale a pena? Em muitos casos, ao balançar entre preço mais baixo e benefícios, você acaba ficando sem os dois. Felizmente, este não parece ser exatamente o caso da família 730, embora ainda haja algumas falhas que vamos explorar mais para frente.
Antes de tudo, vamos ser diretos: a única diferença entre o 730 e o 735 é que o primeiro tem suporte a dois chips SIM permitindo conectividade apenas 3G, enquanto o segundo aceita apenas um, mas tem suporte a internet 4G.
Os aparelhos preenchem a lacuna entre o que há de mais caro e mais barato na linha de smartphones da Microsoft. Para quem quer mais do que o Lumia 530 tem a oferecer, mas não quer pagar o valor necessário por um 930, o principal top de linha com Windows Phone. Mas ele é digno de preencher o lugar?

Câmera
O caso do Lumia 730 é peculiar porque ele foi lançado como um “selfiephone”, uma palavra que acabamos de inventar, mas que retrata bem a estratégia da empresa: destacar o aparelho para o público que cada vez mais gosta de se fotografar em momentos e lugares especiais.

Para isso, a Nokia/Microsoft colocou uma câmera de 5 megapixels na frente do aparelho, logo acima da tela, algo que é incomum entre os smartphones modernos. Essa, aparentemente, é a ideia da Microsoft para melhorar os bons e velhos autorretratos.
Veja um exemplo com a redação do Olhar Digital


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Realmente, nos nossos testes, é uma câmera frontal bem superior à média, mas a experiência de fotografar ainda não é muito boa. E muito disso se deve a algumas decisões questionáveis de design, porque o aparelho não facilita muito o processo de fotografar.
Um botão físico dedicado às fotos, como acontece em outros smartphones da Nokia/Microsoft, não existe. E para fazer uma “selfie”, você precisa descobrir que seu aparelho possui um aplicativo específico chamado “Lumia Selfie”, escondido na lista de apps, justamente para isso. No entanto, isso não fica claro em momento algum. O reflexo voluntário é executar o app “Lumia Camera”, este sim, fixo na tela inicial, e então mexer nas configurações para ativar a câmera frontal. Só então você poderá fazer aquela foto superespontânea para registrar o momento mágico que você está vivendo.
 
Isso já atrasa aquela a espontaneidade da fotografia, que é o foco deste produto. E a ausência de um botão dificulta ainda mais o processo de tirar uma foto.
Tirando isso, a câmera frontal é boa em comparação com o mercado, no mesmo nível da traseira de outros aparelhos de preço similar. Se você conseguir superar estas pequenas barreiras, as fotos serão satisfatórias.
Excluindo as reclamações acima, tanto os sensores frontais quanto os traseiros (de 6,7 megapixels) são satisfatórios para a fotografia. Não são incríveis, mas são acima da média para a faixa de preço e devem agradar quem quer publicar suas fotos nas redes sociais com alguma qualidade. Quem espera algo mais profissional, porém, deve procurar em outro lugar.
Software e desempenho
O ponto forte e fraco de qualquer Windows Phone reside no software. Já falamos algumas vezes aqui: o sistema operacional não requer muito esforço do hardware para rodar com qualidade, o que permite que ele ofereça uma experiência parecida em todos os aparelhos, seja o baratinho Lumia 520, seja o super caro 1520.
Ele tem especificações modestas, utilizando o Snapdragon 400, um processador quad-core mediano, utilizado em outros aparelhos concorrentes, e 1 GB de memória RAM. Definitivamente, não é nada especial, mas somado à leveza do WP, talvez seja o que há de melhor na faixa de preço.
Se você conhece inglês, pode usar a assistente Cortana - que é bastante útil -, além da interface amigável e fluida de sempre. O defeito, como já se sabe, são os aplicativos: apesar dos grandes nomes estarem lá, as atualizações sempre demoram a chegar. E apps novos só chegam à plataforma pelo menos alguns meses depois de se estabelecerem no Android e no iOS. Por isso, sempre batemos na tecla de que o sistema da Microsoft não é para quem curte ter sempre as últimas novidades em relação a aplicativos.
Design e tela

Arredondado, o Lumia 730 é bastante prazeroso de segurar, com seus cantos arredondados e tamanho adequado. Ele tem uma tela de 4,7 polegadas, a medida certa para que o aparelho não seja nem muito pequeno, nem muito grande e ofereça um encaixe confortável na mão do usuário.

Visualmente falando, é visível a inspiração da Nokia/Microsoft em alguns modelos mais antigos já lançados, como o Lumia 920, que tem cantos arredondados. A diferença fica por conta da parte de cima achatada, permitindo até mesmo que o aparelho fique “em pé” em cima de uma mesa. É um visual clássico de smartphones da Nokia que remonta ao Lumia 800, lançado antes mesmo do Windows Phone 8 existir.
Dentro destas 4,7 polegadas está concentrada uma resolução HD (720p), que não é muito, mas é excelente para o preço e mais do que o suficiente para a maioria das atividades que você irá realizar no celular, seja para leitura, visualização de imagens ou até mesmo assistir a vídeos. O aparelho, no entanto, não se destaca tanto pelo brilho da tela, algo que nos impressiona muito quando olhamos para o Lumia 930, por exemplo.
Certamente, há aparelhos mais bonitos no mercado e com telas melhores, mas comparando com a faixa de preço, é bastante difícil competir com o Lumia 730.
Conclusão

Se o Lumia 730 é um celular para selfies, a Microsoft poderia ter feito algumas melhorias para facilitar a captura rápida de fotos. No entanto, ele é mais do que isso. Ele é, sim, um smartphone que está lado a lado do Moto G como uma das melhores relações de custo-benefício do mercado. Para quem tem o orçamento um pouco apertado e não quer gastar o preço exigido em um top de linha, poucas alternativas são superiores.