Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Dilma se move: Ciro Gomes é o novo "comandante" da Transnordestina

O ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes está de casa nova. Ele começou a trabalhar nesta terça-feira (3) na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Segundo comunicado divulgado pela empresa, Ciro agora é o "diretor da CSN responsável pela Transnordestina", o número 1 na hierarquia.

De acordo com a Agência Estado, Ciro Gomes deverá assumir formalmente como diretor-presidente em breve. A empresa não informou detalhes da contratação, como o tempo de vigência do contrato e o salário. O ex-ministro está trabalhando no prédio da CSN na Avenida Faria Lima, na capital paulista.

O principal desafio de Ciro Gomes será a conclusão da ferrovia Transnordestina, obra orçada em R$ 7,5 bilhões. O lançamento do projeto aconteceu em 2006, durante o primeiro governo Lula.

A previsão inicial era de que a obra ficasse pronta em 2010. Após sucessivos atrasos, a nova data de conclusão agora é 2017. O projeto foi incluído no PAC-2 durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/02/03/internas_economia,558822/ciro-gomes-e-o-novo-comandante-da-transnordestina.shtml

Ex-deputado do PSDB é condenado por lavagem de US$ 3,8 bilhões

O empresário e ex-deputado federal pelo PSDB e PV Vittorio Medioli, de 63 anos, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por crime contra o sistema financeiro.

Por Marcelo Portela | Estadão Conteúdo

O ex-parlamentar foi um dos alvos da Operação Farol da Colina, realizada pela Polícia Federal para desbaratar um esquema por meio do qual foram enviados ilegalmente mais de US$ 3 bilhões para o exterior com uso da Beacon Hill Service Corporation.
A sentença contra Medioli foi expedida pela Justiça Federal em Minas Gerais no último dia 28 e divulgada nessa segunda-feira, 2, pelo Ministério Público Federal (MPF), que informou ter recorrido da decisão. A Procuradoria da República solicita ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) o aumento da pena para "patamares próximos ao máximo". O acusado foi condenado a três anos e um mês de prisão pelo crime de evasão de divisas e a dois anos e quatro meses de prisão por "manutenção clandestina de depósitos" no exterior. A lei prevê penas de até seis anos de prisão para cada um dos crimes.
Segundo o MPF, as operações pelas quais Medioli foi acusado foram realizadas em 2002 e totalizaram US$ 595 mil, equivalentes a cerca de R$ 3,8 milhões em valores corrigidos. De acordo com as investigações, o então deputado federal teria entregue a quantia a um doleiro brasileiro, que a enviou para uma conta do empresário na Suíça por meio da subconta Monte Vista, mantida pela Beacon Hill na agência do Banestado em Nova York. Na denúncia, o Ministério Público acusou Medioli de efetuar "operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de divisas" e também de manter "depósito de quantias no exterior sem informá-lo às autoridades competentes".

Revelia

Proprietário da Sempre Editoria, que publica os jornais O Tempo e Super Notícia, e do grupo Sada, entre outras empresas, Medioli alegou em sua defesa que não sabia sobre o envio de recursos para o exterior, assim como sobre o depósito em banco suíço. Mas fez retificação de declaração de renda para informar sobre a conta."Não se revela crível que recursos dessa monta tenham sido enviados e mantidos em conta no exterior de titularidade do acusado, a sua revelia", afirmou a juíza Rogéria Maria Castro Debelli, da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte.
Para a magistrada, o empresário "não só detinha pleno conhecimento de sua existência (conta), mas também dos mecanismos de abastecimento dela". "As consequências do crime são graves, tendo em vista que os fatos ora julgados integram-se a um esquema de evasão, sonegação e lavagem de capitais, operacionalizados por intermédio da empresa Beacon Hill Corporation, para o qual o acusado emprestou colaboração, disponibilizando para evasão do País e custódia no exterior, recursos financeiros vultosos", afirmou a juíza.
Medioli não foi encontrado para falar sobre o caso. No escritório de seus advogados, a informação foi de que um dos defensores, Décio Flávio Gonçalves Torres Freire, está viajando e outro, João Felipe Pinto Gonçalves Torres, não estava. Até o fechamento desta edição eles não retornaram os recados. Outro advogado que consta no processo, Fábio Antônio Tavares dos Santos, baseado em São Paulo, não foi localizado. A defesa já apresentou recurso à Justiça.
A Beacon Hill era uma espécie de conta-ônibus, que abrigava diversas subcontas usadas para enviar recursos ilegalmente para o exterior, descoberta pelo então promotor de Manhattan Robert Morgenthau. As investigações no Brasil ficaram a cargo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banestado, que deu origem à operação Farol da Colina.

Nem o Planalto nem o PT leem PHA

Do amigo navegante Carlos Hanashiro

PHA, você verdadeiro combatente, a voz daqueles que não têm voz.

Incrível, mas lamentavelmente acho que ninguém do planalto (Dilma ou o PT) lê o seu blog.

Entendo por que você teve até que criar o ABC do C Af para não levar uma enxurrada de processos, como já levou, e ter de fazer o blog em tom cômico, como se estivéssemos na época da ditadura: usar palavras quase em código como Fel-lha, detrito da maré baixa, dos chapéus , etc.

Por que alguém que defende o Governo dessa direita golpista é obrigado a se comportar como se fosse um marginal ?

Enquanto o PIG navega com altas verbas do governo ?

Com esse impeachment à vista, parece que tudo o que você, Mino Carta, Rodrigo Viana, Azenha, Paulo Nogueira e muitos outros fizeram com tanto sacrifício está se perdendo pela inacreditável incompetência do PT de se defender.

Cansei, perdi as esperanças.

Se a Dilma e o PT visitassem qualquer um desses blogs, saberiam o que fazer para se defender do PIG.

Dói dizer isso, mas, realmente, essa leva de petistas é incompetente mesmo.

Sim, todos eles: Mercadante, J.Eduardo Cardoso, Arlindo Chinaglia, Marta Suplicy e também o Eduardo, anos e anos no Senado para ficar cantando Blowin' in the wind do Bob Dylan, pensando que é artista como os filhos … etc, etc…

Estou entregando os pontos ! Seja o que Deus quiser !

Antonio Mello: Eduardo Cunha é fantasminha de lençol

Eduardo Cunha é fantasminha de lençol. Sabe podres dos outros, mas esses sabem os dele. É balança mas não cai

Ando meio nostálgico. O que já fica claro no título. Mas não posso ver tanta gente inteligente dando ao novo presidente da Câmara Eduardo Cunha um poder que ele não tem.

Alguém acha que Cunha vai fazer e acontecer? Que vai derrubar Dilma, recém e democraticamente eleita, no maior país da América Latina, um dos seis mais poderosos do mundo, o B do BRICS, apenas porque está na presidência da Câmara?

Ora, já estiveram nesse cargo incompetências e jogadores como Severino Cavalcante e Aécio Neves.

O Congresso, embora em grande parte reaça, corporativo e corrupto é a praça da democracia, por mais que esteja suja, esburacada, com os bancos quebrados.

Boa parte quer o bem do país. Outra, os bens. Mas que Eduardo Cunha não tente confundir uns com outros. Ou cai antes tão estrondosamente quanto se elegeu.

No Executivo há espaço para soluções dramáticas – um tiro no peito, uma renúncia depois de um porre.

No Congresso não. Ali é o lugar da negociação. Não tanto ao mar nem tanto à terra.

O caos não interessa a ninguém. Políticos recém eleitos ou reeleitos vão cobrar do governo Dilma a derrota fragorosa. Mas só quem pode derrubar a presidenta é a própria Dilma.

Como venho repetindo desde a reeleição: Quem se cerca de CardoZzzzzo e Mercadante vai colher merda adiante.

A eleição de Cunha, mais do que um suposto poder dele, mostra a insatisfação que existe em relação ao comportamento político da presidenta, que já passou dos adversários para recentes e antigos apoiadores.

Mas convém não confundir o orifício central com seu entorno. Ou, em menos letras, C com B.

José Dirceu: para proteger tucanos, imprensa esconde escândalo de 1,5 bi

Impressionante a forma discreta, escondida mesmo, a verdadeira conspiração do silêncio montada pela mídia para noticiar (ou melhor, praticamente não noticiar) hoje o bloqueio de bens do conselheiro tucano do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP), Robson Marinho. Marinho é investigado sob a acusação de ter recebido propina da multinacional francesa Alstom.
O bloqueio judicial também atinge uma empresa do grupo Alstom, a Cegelec, e mais outra empresa a Acqualux, usada para o repasse de propina, segundo a Promotoria paulista. Marinho e a Alstom são investigados no cartel tucano paulista, o escândalo de corrupção dos transportes em São Paulo, que operou na área durante 10 anos nas gestões dos governadores tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin que há mais de 20 anos se revezam à frente do governo do Estado.
Robson Marinho é um dos fundadores do PSDB. Foi o principal secretário de Estado do 1º governo Covas – foi chefe da Casa Civil, de janeiro de 1995 a abril de 1997, quando foi nomeado e deslocado para o TCE-SP.
Na mídia o fato de  arrolados serem tucanos, do PSDB, é escondido
Sabem a quanto monta o valor dos bens bloqueados do conselheiro Marinho? R$ 280 milhões. A ação judicial pede, ainda, uma indenização correspondente ao valor do contrato e mais multa, o que totaliza, hoje, R$ 1,1 bilhão. Vejam, o bloqueio de bens no valor de R$ 280 milhões num processo que envolve, também, um pedido de indenização de R$ 1,1 bi e a mídia dá tudo isso em pequenas notas apenas. Os valores são altíssimos, a medida judicial do mais alto significado, e a imprensa noticia o fato como se trata de um caso de um cadáver sem autoria do crime.
Além do bloqueio dos bens de Marinho e de sua mulher, a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da capital, determina bloqueio de bens de outras seis pessoas acusadas de envolvimento no esquema montado para ajudar a Alstom a conseguir um contrato sem licitação com estatais paulistas de energia em 1998, no governo Covas, segundo o Ministério Público estadual.
Se considerarmos os fatos e procedimentos, a própria justiça já vem tratando do caso, há tempos,  com a máxima benevolência. Os deputados e o senador que chegaram a ser citados e foram arrolados como envolvidos com o caso aos poucos vão sendo inocentados. Apesar do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), de indiciamento e abertura de processo, já foram arquivadas as denúncias contra o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP) e os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB-SP) – os dois deputados, inclusive, tornaram-se secretário de Estado deste novo governo Alckmin, nesta 4ª vez que ele governa São Paulo.
Contra gente do PSDB, pedidos de indiciamento e de processos são arquivados
Também caminham para arquivamento as denúncias contra o ex-deputado José Aníbal (PSDB-SP) e Rodrigo Garcia (DEM-SP) – os dois foram secretários de Estado no governo anterior de Alckmin. A votação na turma do STF que aprecia o acolhimento ou arquivamento da denúncia contra os dois está empatada em 2 a 2. A votação final e desfecho foram suspensos pelo pedido de vista do ministro Luiz Fux.
Quer dizer, há uma verdadeira  ocultação das responsabilidades dos governadores e do PSDB. Os 5 tucanos denunciados, – três do PSDB, um do PPS  e outro do DEM – pelo PGR ao STF podem dormir tranquilos. Tudo será arquivado, como já aconteceu com três – senador Aloysio e deputados Jardim e Edson Aparecido – e os outros dois estão quase conseguindo. Todos podem dormir tranquilos.
Os governadores Mário Covas, José Serra (agora senador, PSDB-SP) e Geraldo Alckmin, lógico, não sabiam de nada, nem têm nada a ver…Aqui neste caso, então, não vale a teoria do domínio do fato e nem as teses que agora juristas apresentam para justificar até um pedido de impeachment contra a presidente Dilma.



Operação-abafa protege partido e seus governadores
Com esta ocultação do escândalo de corrupção do chamado cartel de São Paulo – a mídia nunca o chama de cartel ou escândalo do PSDB ou tucano – temos, assim, mais uma operação-abafa, ou operação-esconde, patrocinada pela grande mídia que durante toda a investigação (as primeiras denúncias desse cartel são de 2008) operou para proteger o PSDB e seus governadores nestes 20 e tantos anos que eles governam São Paulo.
O pedido de restrição patrimonial foi feito à Justiça em ação de improbidade proposta pelos promotores José Carlos Blat e Silvio Antonio Marques. A ação pede indenização correspondente ao valor do contrato e mais multa, no valor total de R$ 1,1 bilhão. Segundo Blat, a decisão “mostra que há provas robustas sobre o esquema de corrupção que envolveu o conselheiro do tribunal de contas e grandes empresas”.
Nada vazou das investigações e inquérito, nem mesmo do processo. O espaço da mídia dedicado ao caso – que, insistimos, envolve um bloqueio de bens de R$ 280 milhões e um pedido de indenização de R$ 1,1 bi – é irrisório e caminhamos para um final feliz para o tucanato.Fazem de tudo para sepultar o maior escândalo de corrupção tucano dos últimos 20 anos.
O absurdo dessa situação é, também, que as irregularidades ocorreram, tudo está provado, todo o escândalo já foi apurado, o propinoduto na área funcionou por 10 anos…menos quem se beneficiou com os bilhões desviados. Só aparecem nomes de funcionários de segundo escalão, exceção de um político do alto escalão tucano do passado, hoje “aposentado” no TCE-SP.

Quanto vale a Petrobras

Captura de Tela 2015-02-03 às 00.08.13 Captura de Tela 2015-02-03 às 00.04.33

Os Civita e os irmãos Marinho afundam uma P-56 por semana!

Por Mauro Santayana

O adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados, que deveria, desde o início do processo, ter afirmado que só faria a baixa contábil dos eventuais prejuízos com a corrupção, depois que eles tivessem, um a um, sua apuração concluída, com o avanço das investigações.

A divulgação do balanço há poucos dias, sem números que não deveriam ter sido prometidos, levou a nova queda no preço das ações.

E, naturalmente, a novas reações iradas e estapafúrdias, com mais especulação sobre qual seria o valor — subjetivo, sujeito a flutuação, como o de toda empresa de capital aberto presente em bolsa — da Petrobras, e o aumento dos ataques por parte dos que pretendem aproveitar o que está ocorrendo para destruir a empresa — incluindo hienas de outros países, vide as últimas idiotices doFinancial Times – que adorariam estraçalhar e dividir, entre baba e dentes, os eventuais despojos de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo.

O que importa mais na Petrobras?

O valor das ações, espremido também por uma campanha que vai muito além da intenção de sanear a empresa e combater eventuais casos de corrupção e que inclui de apelos, nas redes sociais, para que consumidores deixem de abastecer seus carros nos postos BR; à aberta torcida para que "ela quebre, para acabar com o governo"; ou para que seja privatizada, de preferência, com a entrega de seu controle para estrangeiros, para que se possa — como afirmou um internauta — "pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA"?

Para quem investe em bolsa, o valor da Petrobras se mede em dólares, ou em reais, pela cotação do momento, e muitos especuladores estão fazendo fortunas, dentro e fora do Brasil, da noite para o dia, com a flutuação dos títulos derivada, também, da campanha antinacional em curso, refletida no clima de "terrorismo" e no desejo de "jogar gasolina na fogueira", que tomou conta dos espaços mais conservadores — para não dizer golpistas, fascistas, até mesmo por conivência — da internet.

Para os patriotas, e ainda os há, graças a Deus, o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, em nossa geração, foram para as ruas e para a prisão, e apanharam de cassetete e bombas de gás, para exigir a criação de uma empresa nacional voltada para a exploração de uma das maiores riquezas econômicas e estratégicas da época, em um momento em que todos diziam que não havia petróleo no Brasil, e que, se houvesse, não teríamos, atrasados e subdesenvolvidos que "somos", condições técnicas de explorá-lo?

Quanto vale a formação, ao longo de décadas, de uma equipe de 86.000 funcionários, trabalhadores, técnicos e engenheiros, em um dos segmentos mais complexos da atuação humana?

Quanto vale a luta, o trabalho, a coragem, a determinação daqueles, que, não tendo achado petróleo em grande quantidade em terra, foram buscá-lo no mar, batendo sucessivos recordes de poços mais profundos do planeta; criaram soluções, "know-how", conhecimento; transformaram a Petrobras na primeira referência no campo da exploração de petróleo a centenas, milhares de metros de profundidade; a dezenas, centenas de quilômetros da costa; e na mais premiada empresa da história da OTC – Offshore Technology Conferences, o "Oscar" tecnológico da exploração de petróleo em alto mar, que se realiza a cada dois anos, na cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos?

Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, ao longo da história da maior empresa brasileira — condição que ultrapassa em muito, seu eventual valor de "mercado" — enfrentaram todas as ameaças à sua desnacionalização, incluindo a ignominiosa tentativa de alterar seu nome, retirando-lhe a condição de brasileira, mudando-o para "Petrobrax", durante a tragédia privatista e "entreguista" dos anos 1990?

Quanto vale uma companhia presente em 17 países, que provou o seu valor, na descoberta e exploração de óleo e gás, dos campos do Oriente Médio ao Mar Cáspio, da costa africana às águas norte-americanas do Golfo do México?

Quanto vale uma empresa que reuniu à sua volta, no Brasil, uma das maiores estruturas do mundo em Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, trazendo para cá os principais laboratórios, fora de seus países de origem, de algumas das mais avançadas empresas do planeta?

Por que enquanto virou moda — nas redes sociais e fora da internet — mostrar desprezo, ódio e descrédito pela Petrobras, as mais importantes empresas mundiais de tecnologia seguem acreditando nela, e querem desenvolver e desbravar, junto com a maior empresa brasileira, as novas fronteiras da tecnologia de exploração de óleo e gás em águas profundas?

Por que em novembro de 2014, há apenas pouco mais de três meses, portanto, a General Electric inaugurou, no Rio de Janeiro, com um investimento de 1 bilhão de reais, o seu Centro Global de Inovação, junto a outras empresas que já trouxeram seus principais laboratórios para perto da Petrobras, como a BG, a Schlumberger, a Halliburton, a FMC, a Siemens, a Baker Hughes, a Tenaris Confab, a EMC2 a V&M e a Statoil?

Quanto vale o fato de a Petrobras ser a maior empresa da América Latina, e a de maior lucro em 2013 — mais de 10 bilhões de dólares — enquanto a PEMEX mexicana, por exemplo, teve um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares no mesmo período?

Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a EXXON norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto?

É preciso tomar cuidado com a desconstrução artificial, rasteira, e odiosa, da Petrobras e com a especulação com suas potenciais perdas no âmbito da corrupção, especulação esta que não é apenas econômica, mas também política.

A PETROBRAS teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo.

É óbvio que uma empresa de energia com essa dimensão e complexidade, que, além dessas áreas, atua também com termoeletricidade, biodiesel, fertilizantes e etanol, só poderia lançar em balanço eventuais prejuízos com o desvio de recursos por corrupção, à medida que esses desvios ou prejuízos fossem "quantificados" sem sombra de dúvida, para depois ser — como diz o "mercado" — "precificados", um por um, e não por atacado, com números aleatórios, multiplicados até quase o infinito, como tem ocorrido até agora.

As cifras estratosféricas (de 10 a dezenas de bilhões de reais), que contrastam com o dinheiro efetivamente descoberto e desviado para o exterior até agora, e enchem a boca de "analistas", ao falar dos prejuízos, sem citar fatos ou documentos que as justifiquem, lembram o caso do "Mensalão".

Naquela época, adversários dos envolvidos cansaram-se de repetir, na imprensa e fora dela, ao longo de meses a fio, tratar-se a denúncia de Roberto Jefferson, depois de ter um apaniguado filmado roubando nos Correios, de o "maior escândalo da história da República", bordão esse que voltou a ser utilizado maciçamente, agora, no caso da Petrobras.

Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a "situação", levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos.

Nesse estudo, o "mensalão" — o nacional, não o "mineiro" — acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos recursos do "trensalão" tucano de São Paulo e uma parcela duzentas menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais.

E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema — apesar do "doleiro" do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado — até agora.

Os problemas derivados da queda da cotação do preço internacional do petróleo não são de responsabilidade da Petrobras e afetam igualmente suas principais concorrentes.

Eles advém da decisão tomada pela Arábia Saudita de tentar quebrar a indústria de extração de óleo de xisto nos Estados Unidos, aumentando a oferta saudita e diminuindo a cotação do produto no mercado global.

Como o petróleo extraído pela Petrobras destina-se à produção de combustíveis para o próprio mercado brasileiro, que deve aumentar com a entrada em produção de novas refinarias, como a Abreu e Lima; ou para a "troca" por petróleo de outra graduação, com outros países, a empresa deverá ser menos prejudicada por esse processo.

A produção de petróleo da companhia está aumentando, e também as descobertas, que já somam várias depois da eclosão do escândalo.

E, mesmo que houvesse prejuízo — e não há — na extração de petróleo do pré-sal, que já passa de 500.000 barris por dia, ainda assim valeria a pena para o país, pelo efeito multiplicador das atividades da empresa, que garante, com a política de conteúdo nacional mínimo, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia.

A Petrobras foi, é e será, com todos os seus problemas, um instrumento de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento nacional, e especialmente para os estados onde tem maior atuação, como é o caso do Rio de Janeiro.

Em vez de acabar com ela, como muitos gostariam, o que o Brasil precisaria é ter duas, três, quatro, cinco Petrobras.

É necessário punir os ladrões que a assaltaram?

Ninguém duvida disso.

Mas é preciso lembrar, também, uma verdade cristalina.

A Petrobras não é apenas uma empresa.

Ela é uma Nação.

Um conceito.

Uma bandeira.

E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível.

Esta é a crença que impulsiona os que a defendem.

E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la.

Porque Gilmar Dantas sentou no financiamento privado de campanha

Como sempre Luis Nassif vem com floreios para não dar nome aos bois.

O fato é:

Financiamento por empresas de campanhas eleitorais é a raiz da corrupção, da roubalheira que a iniciativa privada prática contra o Estado brasileiro.

Portanto, sem lenga-lenga, rapapés ou panos quentes:

Quem apoia o financiamento privado em campanhas eleitorais é corrupto ou corruptor, ou os dois.


Briguilina

Só uma certeza me sustenta, confio na Presidenta
no twtter de Mirtes Pinto


Brasil 247: Graça cai. Meirelles cotado. Ações disparam




Olhar Digital

A Motorola voltou a apresentar resultados positivos, agora que pertence à Lenovo. Emcomunicado feito nesta terça-feira, 3, a companhia chinesa revelou que sua nova marca de dispositivos móveis vendeu 10 milhões de aparelhos em 2014 - uma alta de 118% que colocou US$ 1,9 bilhão no caixa da Lenovo.
Claro que, como destaca o Engadget, parte desses resultados está relacionada à época em que o Google ainda era dono da Motorola. Mesmo assim, os resultados aumentaram os números da divisão mobile da Lenovo em 78%.
A aquisição também ajudou a posicionar a Lenovo como terceira maior no mercado de smartphones, atrás apenas de Apple e Samsung.
A alta nas vendas da Motorola pode fazer com que a marca se torne lucrativa em breve, segundo a Lenovo. Até porque seus aparelhos ainda não são vendidos na China.


Jânio de Freitas: na frente de combate

no Folha de São Paulo

Nada é mais relevante na política brasileira, desde a noite de domingo, do que os gestos de Gilberto Kassab para concretizar a criação do PL que ele pretende incorporar ao seu PSD, para formar um numeroso partido governista. Logo, nenhum político é hoje mais valioso do que o próprio Kassab, agora portador de um potencial que nem o governo tem, para alterar o panorama político resultante da presidência de Eduardo Cunha na Câmara.

Cartas a Lula

Bernardo Kucinski
Divulgação
Sinopse: Durante o mandato presidencial de Lula, entre os anos de 2003 e 2006, Bernardo Kucinski atuou como assessor especial da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e reúne nesse livro impressos escritos diariamente guardados em envelopes e entregues ao presidente na primeira hora do dia. As cartas narram de forma exclusiva o processo de criação do Fome Zero, os embates em torno do salário-mínimo e o estouro do escândalo do mensalão.  De forma crítica e direta, os informativos, também usados para pautar as reuniões diárias da cúpula do governo, comentam os principais temas veiculados na mídia e que seriam decisivos na vida do Brasil. Cartas a Lula revela as decisões e posições adotadas pelo presidente, e apresenta uma maneira singular de conhecer a história recente do país.
Abaixo, texto de Bernardo Kucinski sobre seu livro:

Renato Barrocal: vejam só quem aparece no Facebook

na Carta Capital

Qual é a moda do verão em Brasília? Autoridades serem entrevistadas por cidadãos comuns em uma das mais populares redes sociais da web, o Facebook. Desde o início do ano, quatro ministros passaram pela experiência e já há outros com planos de encarar o chamado Face to Face. Até aqui, as conversas abordaram temas delicados, como as novas (e duras) regras de pagamento de seguro-desemprego e abono salarial e o aumento de impostos. Não importa. O governo vê a internet como um palco em que se sai melhor na luta pela conquista da opinião pública e prepara um gasto recorde com propaganda nesse tipo de mídia, uma decisão que ajuda na sobrevivência financeira de sites e blogs.

Os bate-papos virtuais têm ocorrido nos gabinetes dos ministros, com duração de uma a duas horas e uma estrutura simples: um computador e um celular capaz de gravar depoimentos da autoridade sobre a experiência. Como as perguntas chegam aos magotes, o ministro pinça as que responderá conforme sua conveniência. Podem ser assuntos de seu interesse ou que exigem uma posição do governo. Eles ditam as respostas e em geral quem as digita é um assessor. Apesar de a internet ser fértil em baixarias, predomina o tom respeitoso.

O último ministro a enfrentar a sabatina virtual foi Ideli Salvatti, dos Direitos Humanos. Na tarde da segunda-feira 19, ela condenou a pena de morte, ao falar da execução de um brasileiro na Indonésia, e a redução da maioridade penal, tema cercado de “mitos que precisam ser derrubados”. Prometeu tirar do papel mecanismos antitortura. E defendeu criminalizar a homofobia, apesar de o Congresso ser um obstáculo a “legislações referentes ao ódio, à violência e à discriminação”. Para tentar dar charme à “entrevista” e fazê-la correr a web, a equipe de Ideli procurou a apresentadora Xuxa para informá-la a respeito. Deu certo. Porta-voz da lei antipalmada, a ex-global participou da conversa e perguntou o que o governo faria para a lei “pegar”.

Joaquim Levy, da Fazenda, também já encarou internautas e foi uma exceção: digitou as próprias respostas. Deixou claro que a alta de impostos recém-anunciada estava a caminho. Parecia à vontade para uma doutrinação ortodoxa. Convidou os internautas a conversar com amigos e parentes sobre a importância de o governo não gastar mais do que arrecada. O que já acontece, aliás, pois o País só cai no vermelho quando a despesa com (altos) juros da dívida entra na conta. Ao ser questionado sobre ser um “Chicago Boy”, foi bem humorado e disparou: “Ninguém come realmente de graça”.


Carlos Gabas, da Previdência Social, e Manoel Dias, do Trabalho, passaram pela sabatina com a missão de explicar e tirar dúvidas sobre as indigestas mudanças no pagamento de benefícios como seguro-desemprego, abono salarial e pensão por mortes, com as quais o governo espera economizar 18 bilhões de reais. A ida dos dois para a trincheira foi estimulada pelo Planalto, ao considerar que o abacaxi requer ser descascado com extremos cuidados para ser digerido no Congresso.

Nelson Barbosa, do Planejamento, e Alexandre Tombini, do Banco Central, demonstraram interesse em participar do Face to Face e podem ser os protagonistas dos próximos capítulos. Um deles inclusive enviou um assessor para acompanhar a conversa de Levy.

A crescente opção do governo pelo uso da internet como meio de comunicação tem duas explicações. A primeira é a propagação da rede mundial no País, com números e aplicações capazes de chamar a atenção internacional. A quantidade de pessoas a navegar na web diariamente no Brasil subiu de 26% em 2013 para 37% no ano passado, segundo uma pesquisa do Ibope encomendada pelo Palácio do Planalto. Em 2014, os navegantes gastaram, em média, cinco horas por dia na rede, 30 minutos mais do que o público da tevê, principal veículo do País, passou grudado à telinha. A vantagem anterior era de apenas dez minutos.

Arena dos Face to Face ministeriais, o Facebook é apontado como fonte de informação por 83% dos internautas brasileiros, um índice que impressionou a direção da empresa, por quase não ter paralelo em outros países. Rede social do momento, o WhatsApp é fonte para 58%. Foi explorado de forma tão intensa e pioneira na recente eleição presidencial, que estrategistas políticos norte-americanos já procuraram envolvidos na campanha brasileira para se informar a respeito, de olho na sucessão do presidente Barack Obama em 2016.




Além da disseminação, a internet caiu nas graças do governo por ser um terreno com mais espaço para as autoridades expressarem suas ideias e políticas, sem a seletividade imposta pela limitação e pela linha editorial das mídias tradicionais. Não é de se estranhar, portanto, que o Planalto prepare um gasto inédito de propaganda na internet este ano, um investimento com o qual ajuda a sustentar sites e blogs. A intenção é aplicar 18% da verba publicitária dos ministérios, 20% a mais do que em 2014. Algo como 135 milhões de reais, de um total estimado em 750 milhões.

A ampliação da fatia da internet na publicidade federal não ameaçará a liderança da televisão. As emissoras levaram cerca de 60% dos recursos no ano passado e devem ficar com o mesmo quinhão agora. Apesar de a audiência estar em declínio, o recente levantamento do Ibope apurou ter subido de 65% para 73% o número de brasileiros que, em 2014, declararam ver tevê diariamente, talvez por causa da eleição presidencial. E é essa pesquisa que orienta a distribuição das verbas. Conclusão: rádios, jornais e revistas vão perder dinheiro em 2015.

Paulo Nogueira: Já era mesmo tempo de acabar a aliança PT-PMDB

Durou o que tinha que durar a melancólica aliança entre PT e PMDB na Câmara dos Deputados.
Ela começou a ruir quando Dilma se incomodou com o monumental preço a pagar por ela: não mexer no âmbito da Câmara em nada que ameaçasse velhos e irremovíveis privilégios.
E, por extensão, praticar o que existe de mais arcaico e deletério na política: o clientelismo que é a alma, o corpo, o tudo e o nada do PMDB.
Foi uma parceria que não elevou o PMDB e rebaixou o PT.
Cansada do custo de ter o PMDB ao lado, Dilma agiu a partir de determinado momento como alguém que não suporta mais um casamento mas não sabe exatamente como rompê-lo. Foi deixando claro o enfado, o desprezo pelo laço que a prendia — e ao país — a tanto atraso.
Eduardo Cunha aglutinou então, no PMDB, o batalhão dos descontentes e desprezados. O desfecho se deu ontem.
Não estava escrito, mas desde o princípio estava entendido que o apoio do PMDB a Dilma não seria mantido caso a pauta do governo abrangesse itens essenciais à sobrevida dos peemedebistas, como o financiamento privado das campanhas e a regulação da mídia.
O PMDB não sobrevive sem os milhões de reais que vão dar nele para defender uma agenda conservadora. E a regulação acabaria com o coronelismo eletrônico da elite do partido.
A situação, agora, é curiosa.
As Jornadas de Junho mostraram que o país já não suporta o tipo de política representado pelo PMDB.
E a eleição de Eduardo Cunha é a negação do desejo de renovação demonstrado nas manifestações.
Isso leva a uma conclusão: o futuro da agenda política nacional vai ser decidido nas ruas.
Para que o conservadorismo do PMDB não faça o relógio andar para trás, os movimentos sociais vão ter que se mexer.
A militância petista, nestes anos todos de Lula e Dilma, ficou em casa, temerosa de atrapalhá-los.
Agora, os militantes vão ter que tirar o traseiro do sofá – e não apenas para defender causas progressistas.
Trata-se, também, de proteger a democracia e impedir que prosperem ambições golpistas expressas numa palavra sinistra: impeachment.
Foi fácil derrubar Collor porque ele não tinha sustentação nenhuma nem nos partidos e nem na sociedade.
Seria muito mais complicado tentar o mesmo com Dilma – mas isso tem que ficar evidente para quem porventura pretenda enterrar 54 milhões de votos.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).



Luis Nassif: a ficha de Eduardo Cunha, o mais novo notável da República



Vivem-se tempos bicudos. Uma das características contemporâneas é o da implosão do poder, tanto o político, como da mídia, das grandes corporações, dos sindicatos.
A Internet produziu um estilhaçamento geral nas formas tradicionais de organização social. E, antes do aparecimento da nova ordem, deixa um caos instalado, do qual a representação mais óbvia é eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara, com apoio total dos grandes grupos de mídia.
***
Para garantir a eleição de Cunha, os jornalões e as emissoras de TV e rádio esconderam de seus espectadores as seguintes informações:
  1. No STF (Supremo Tribunal Federal), pelo menos vinte e dois processos têm Eduardo Cunha como parte.
  2. Dentre esses processos, há três inquéritos (2123, 2984 e 3056) para apurar possíveis crimes cometidos por Cunha quando presidente da Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999 e 2000.
  3. Cunha tornou-se sócio do deputado Federal Francisco Silva (PRN), da bancada evangélica na rádio Melodia. Juntos foram acusados de participação no escândalo das notas fiscais falsas para sonegação de ICMS por parte da Refinaria de Manguinhos.
  4. O inquérito 2984 apura uso de documentos falsificados, inseridos em processo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, para conseguir o arquivamento de inquérito aberto contra Cunha. O ex-subprocurador-geral Elio Gitelman Fischberg, que participou da falsificação, perdeu o cargo e foi condenado 3 anos e 11 meses de prisão. O STF autorizou abertura de processo contra Cunha, que corre em segredo de Justiça.
  5. O primeiro inquérito contra Cunha ocorreu no bojo das ações contra PC Farias. Cunha era o braço de PC na Telerj.
  6. Em 2000, um ano antes de assumir mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Cunha teve seu nome envolvido problemas com o fisco. A Receita Federal detectou incompatibilidade entre a movimentação financeira do deputado e o montante declarado ao Imposto de Renda.
  7. Foi acusado de ligações com o doleiro Lúcio Funaro, investigado pela CPI dos Correios. Segundo reportagem da revista Época, Funaro pagava o aluguel do deputado em um luxuoso flat em Brasília.
  8. No mesmo ano, época em que ocupava o cargo de vice-presidente da CPI do Apagão Aéreo, Cunha foi acusado pela deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) de realizar operações com o traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Em discurso na Assembleia do Rio, a parlamentar acusou o deputado federal de vender uma casa em Angra dos Reis por US$ 800 mil e, pouco tempo depois, comprar de volta por US$ 700 mil.
  9. Em 2011, Cunha foi alvo de investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou que Furnas, estatal do setor elétrico, cobriu prejuízos causados pela participação da Companhia Energética Serra da Carioca II (empresa ligada a Cunha) na sociedade montada para construir a Usina Hidrelétrica da Serra do Facão, em Goiás. Na época, Furnas tinha vários quadros da direção da empresa em mãos de pessoas ligadas ao próprio Eduardo Cunha. Os prejuízos da estatal ultrapassaram os R$ 100 milhões.