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Família

Assim como os galhos das árvores crescem em direções diferentes, com cada membro da família também é assim. O comum a todos é a raiz.

Lula - não preciso de cargo para fazer política

Em entrevista à emissora portuguesa RTP veiculada hoje domingo (27), o ex-presidente Lula reafirmou que não vai concorrer a cargo eletivo em 2014. 

"Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu acho que eu já cumpri com a minha tarefa no Brasil. Eu sonhava em ser presidente porque eu queria provar que eu tinha mais competência pra governar que a elite brasileira, e provei. A Dilma é uma mulher de extrema competência. Ela vai ganhar as eleições", disse. "Mas o Lula não é candidato, eu não vou ser candidato, querida, eu não vou ser." 

Questionado sobre seu futuro, o ex-presidente respondeu que continuará fazendo política mesmo sem um cargo. 

"Eu vou pra rua fazer campanha pra Dilma. Eu não quero cargo político. Quando meu partido queria que eu fosse candidato [para a Câmara dos Deputados] para ter 1,5 milhão de votos, eu disse: "eu não vou ser candidato, eu vou provar pro PT que eu não preciso de cargo pra ser importante'", disse Lula. "Eu quero ser importante pela minha capacidade de trabalho. Eu não preciso de cargo. Eu vou fazer política". 

Além de trabalhar como cabo eleitoral da atual presidente, Lula disse que também quer atuar no exterior. "Eu tenho compromisso com a minha consciência de levar para a África e a América Latina as experiências bem sucedidas do meu governo." 

Em relação à política econômica de sua sucessora, Lula rebateu as críticas: "Eu acho engraçado algumas revistas estrangeiras publicarem que o Brasil não está bem. Você pode comparar o Brasil com o G20. Qual país conseguiu manter a inflação na meta durante dez anos consecutivos, aumentando a renda dos trabalhadores e com pleno emprego? Em se tratando de responsabilidade fiscal e de macroeconomia não tem nenhum país melhor que o Brasil. [O milagre econômico] vai se manter e o Brasil vai continuar crescendo". 

Copa e manifestações 

Na entrevista, Lula também foi questionado sobre a insatisfação popular com a realização da Copa do Mundo no Brasil, demonstrada nas manifestações que tomaram o país em 2013. 

"Deixa o povo protestar. É um povo indo pra rua protestar e outro indo pro estádio ver o jogo", respondeu o ex-presidente. 

Para o petista, os protestos são reflexo do crescimento pelo qual o país passou. "O povo quer mais. Você não tenha dúvida que é assim a humanidade. Se você consegue comer hoje um contrafilé, na outra semana você quer um filé. Você vai querer comer uma coisa melhor", metaforizou. 

"Eu acho extraordinário que o povo queira mais. Escola padrão Fifa, saúde padrão Fifa, transporte padrão Fifa. O pessoal querer mais eu acho ótimo. Quanto mais reivindicam, mais eu tenho o que fazer." 
Mensalão 

O ex-presidente negou a existência do esquema do mensalão e disse que este se tratou de uma história "que precisa ser recontada". 

"O tempo vai se encarregar de provar que o mensalão teve 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica. O que eu acho é que não houve mensalão. (...) Acho que ele foi um massacre pra destruir o PT e não conseguiram", disse. 

"O que é importante é que quando uma pessoa é honesta e decente, elas enxergam é nos olhos. Não adianta dizer que o Lula praticou ato ilícito, que o povo não acredita."

Leoneli Camargo, a etiqueta do torpedo

"De modo geral, situações especiais familiares e das empresas não são adequadas para enviar torpedos", aponta a especialista.

Veja a seguir as orientações da consultora para não errar na hora de mandar mensagens pelo celular:

Educação

É extremamente indelicado ler ou mandar mensagens pelo celular quando se está interagindo com uma ou mais pessoas em situações sociais ou profissionais. Da mesma forma, ficar trocando mensagens à mesa, durante uma refeição acompanhada de outras pessoas, é muito indelicado, ainda que sejam familiares ou amigos íntimos.

Mandar mensagens pelo celular quando na companhia de amigos é uma gafe sim
Caso seja impossível, avise que precisa enviar uma mensagem, digite o mais rápido possível e guarde o aparelho. "É preciso lembrar que não somos multitarefas e que precisamos prestar atenção ao que as pessoas estão falando", diz Lícia.

Mensagem ou e-mail?

Torpedos, aplicativos de mensagens e chats diferem do e-mail porque devem, necessariamente, ser resumidos. Mesmo assim, é preciso deixar claro o que se quer comunicar. Abreviar palavras ou não prestar atenção ao que foi escrito é um risco para a imagem de quem escreve. Precisa escrever mais? Esqueça a mensagem e mande um e-mail.

Autocompletar

Ao escrever uma mensagem é bom lembrar os cuidados com o que se escreve e como se escreve. Correção e precisão no uso e no significado das palavras são fundamentais. Portanto, o mais prudente a fazer é desativar a função que permite ao aparelho completar automaticamente a palavra após a digitação das primeiras letras. O recurso, apesar de prático, pode ser um perigo para quem digita com pressa e não costuma reler com atenção o que escreveu antes de enviar a mensagem. Isso porque o software por vezes escolhe palavras totalmente fora de contexto, mudando o sentido da frase e gerando situações embaraçosas, tanto para quem envia quanto para quem recebe a mensagem.

Cabeça fria

Está furioso com alguém? Jamais ceda à tentação de enviar uma mensagem para o alvo da ira quando está com a cabeça quente. Por mais que você julgue correto dizer o que está sentindo, tenha em mente que pode se arrepender amargamente do que escreveu e enviou sem pensar.

"Muitas vezes as pessoas escrevem corretamente, são objetivas, mas fazem uso dessas ferramentas em momentos de forte emoção. Em geral, o resultado é arrependimento, mágoa e desgastes nos relacionamentos", diz Lícia.

Smile para o chefe não

Chefe é chefe e deve ser tratado como tal. A formalidade é sempre boa e passa, em geral, bem longe, por exemplo, dos emoticons – caracteres tipográficos ou imagens animadas que traduzem expressões faciais ou o estado de espírito de quem os envia.

Por outro lado, abreviações como: hj, hs, abs, cel e fone, entre outras, não são ruins, pois reduzem o tempo empregado no texto da mensagem e agilizam a troca de informações.

Alertas

Em reuniões ou na presença de clientes, se for possível, o correto é sempre deixar o smartphone no modo de vibração. Caso não seja possível o melhor é reduzir ao máximo o volume dos alertas de mensagem. O uso de alertas customizados é sempre um risco se a escolha não for acertada. Os toques padrão de modo geral, são os mais adequados para todas as situações.

Um longo ou vários curtos?

Concentrar a mensagem toda em apenas um envio facilita a leitura e evita que quem recebe seja importunado por diversos alertas seguidos. Se precisar dividir o texto, limite-se a, no máximo, três envios. Se precisar escrever mais, mande um e-mail.

No cinema%3A luz do celular incomoda e tira a atenção de quem está assistindo ao filme
No cinema ou no teatro

Usar o celular no cinema, teatro ou em palestras é e sempre será uma gafe. Se a troca de mensagens for inadiável, tente diminuir o brilho da tela e proteger o celular para a luz não incomodar quem esta ao redor.

Na madrugada

Você é do tipo que usa o torpedo como recurso para contatar alguém sempre que fica constrangido de ligar em horários impróprios? Ao menos que o receptor da mensagem tenha autorizado o contato tarde da noite ou cedo da manhã, você está sendo indelicado.

"Isso funciona para os muito íntimos, ou em casos muito urgentes. Caso contrário é uma grande gafe", diz Lícia.

Olho no olho

Assuntos graves ou de grande importância não devem ser discutidos pelo telefone. Mensagem então, nem pensar. Nesses casos, orienta Lícia, o melhor é encontrar com a pessoa para discutir o assunto.

Resposta imediata

Não é muito educado deixar uma mensagem sem resposta. Em algumas circunstâncias, entretanto, não é necessário que se responda um torpedo. Por exemplo: se você está esperando alguém que está atrasado para um encontro e a pessoa avisa isso por mensagem, um "Ok" dá conta de avisar que você recebeu a informação. Mensagens como "estou chegando" não precisam de resposta.

Símbolos e sinais gráficos

O cuidado para não parecer grosseiro deve se estender também ao uso de símbolos, tais como interrogações repetidas (?????), exclamações (!!!!!) ou palavras em maiúscula (POR QUÊ?). "O que se coloca graficamente tem significados que vão além do que está registrado", explica Lícia.

Padilha e o “diálogo” com a imprensa: até onde vão as ilusões petistas?

Esse é o diálogo que a velha mídia gosta de estabelecer com dirigentes do PT: eles entram com a cabeça

por Rodrigo Vianna

O PT deveria ter aprendido – com Lula – que esses almoços com representantes da velha mídia não servem pra nada. O então candidato petista foi à sede da "Folha", em 2002. Lá pelas tantas, o herdeiro do jornal, Otavinho Frias, fez uma insinuação de que Lula não estaria preparado para ser presidente porque não sabia falar inglês. Lula levantou-se e foi embora. O velho Frias (que emprestava carros para torturadores durante a ditadura, mas não era tolo a ponto de confrontar um futuro presidente) saiu andando atrás do candidato, tentando se desculpar pela arrogância do filho.

Lula jamais se vingou dos Frias. Olhou pra frente. Errou? Teve a chance, também, de enterrar a Globo – endividada em 2003. Não avançou nisso. Aliás, presidente eleito, foi para a bancada do "JN" ao lado de Bonner. Alguém imaginaria Brizola, eleito, na bancada do "JN"? Alguns dirão: por isso que Brizola jamais foi presidente. Talvez, tenham razão…

Mas o PT seguiu apanhando e confraternizando-se com a velha mídia. Dilma foi fazer omelete com Ana Maria Braga em 2011. E disse que a questão da Comunicação no Brasil se resolvia com controle remoto.

Haddad, eleito depois de uma campanha em que meios digitais tiveram papel decisivo na capital paulista, mandou dizer pouco antes da posse que Comunicação era um assunto em que não cabia debate sobre políticas públicas. Pôs no cargo de Secretário um jornalista que imagina resolver todos problemas com telefonemas para as redações da "Folha" e "Estadão". Haddad chegou a dizer que esperava uma "normalização" das relações com a mídia. Foi cozido e fritado por ela.

Padilha começou sua campanha a governador de São Paulo com caravanas pelo interior – transmitidas pela internet. Boa novidade. Mas também adotou a "tática" (!) dos almoços em jornais, pensando em criar (quem sabe) um clima de camaradagem com personagens do quilate dos Mesquita e dos Frias. Recentemente, ouvi de um alto dirigente do PT (foi conversa em off, não posso por isso revelar detalhes) que o partido não abre mão de "dialogar com todos os setores da imprensa" na campanha para o governo de São Paulo.

Sei… Gostaria de saber o que esse petista graúdo acha do "diálogo" estabelecido entre os jornais e Padilha na última semana. Diálogo bastante interessante.

O ex-ministro foi submetido a uma operação de guerra. A tentativa é de abatê-lo em pleno vôo, antes mesmo da campanha começar. Os aliados midiáticos dos tucanos perceberam a fragilidade de Alckmin num momento em que São Paulo está na iminência de ficar sem água por falta de planejamento dos governos do PSDB. No dia em que Padilha iria pra TV falar da seca, os jornais vieram com o ataque coordenado contra o petista.

As manchetes seriam a sobremesa do almoço recente de Padilha com representantes da família Mesquita?

A "Folha", em sua edição digital, dava grande destaque neste sábado (26/04) para uma certa "opinião de leitor", que afirmava: "Descoberta da PF é um tiro mortal na candidatura de Padilha". Vejam, não se trata de análise. Não há informação. É a opinião de um leitor qualquer – que gera manchete no alto da home. Logo abaixo, outra manchete em que PT "nega que possa trocar de candidato".

Qual diálogo possível? Pra que almoçar ou conversar com essa gente?

O PT segue a legitimar o inimigo. Sim, é disso que se trata. Jornais como "Folha"/"Estadão"/"O Globo" e revistas como a "Veja" são inimigos. São parte do aparato inimigo. Mas, dia sim, dia não, lá estão corajosos ministros petistas a ocupar páginas amarelas, e a se fartar com espaços concedidos pelo inimigo.

Qual nome dar a isso? Oportunismo? Cegueira? Pragmatismo?

Essa prática serve apenas para legitimar aqueles que são hoje a principal ferramenta do campo adversário. Não há meio termo. Ou não deveria haver. Não há ilusão. Ou não deveria haver.

Padilha reagiu até bem na coletiva da última sexta-feira. Mas o PT segue iludido (ou a palavra seria "rendido") à lógica do "diálogo" com Globos, Folhas e Vejas.

Na verdade, trata-se – talvez – de um sintoma mais grave de rendição…

O partido tem uma base imensa de militantes, setores organizados e movimentos sociais dispostos a um combate aberto. Mas a direção segue na trajetória idêntica à do PS francês ou do PSOE espanhol. É caminho certo para o desastre.

Lula, com a entrevista aos blogueiros, deu a senha de que há outro caminho. Mas a direção petista (com parcas exceções) parece amortecida, rendida.

O que pode salvar o projeto petista e lulista – que apesar de suas limitações (até porque o PT governa em coalizão, e sempre em minoria no Congresso) significou avanços significativos para o país – são essas bases imensas e dispostas ao combate. Gente que nem é filiada ao PT muitas vezes. Mas sabe de que lado está. Essa gente pode pressionar uma direção que parece cada vez menos disposta ao combate.

Andre Vargas, meus caros, foi secretário de Comunicação do PT. Vejam que tipo de prioridade a direção petista dava ao tema. Vargas tentou enganar os incautos com aquele gesto provocativo à frente de Joaquim Barbosa: punho cerrado. Provocação tola, posto que sem correspondência com ações concretas de enfrentamento. Só enganou quem não conhecia os bastidores em que essa geração de "profissionais" petistas se criou.

O social-doleirismo de Vargas é parte desse mesmo quadro de rendição em que se inscrevem as tentativas de "dialogar" com a velha mídia brasileira.

A eleição de 2014 é uma guerra em que não se pode ter ilusões. O outro lado não quer diálogo. Há uma chance (pequena?) de o PT derrotar os tucanos em Minas e São Paulo, e ainda manter o governo federal com Dilma. Por isso, a guerra é tão feia.

Se adotar a tática do "diálogo" com a mídia e os piores inimigos, o PT – em vez de um passo à frente, com vitórias em Estados importantes – pode colher uma derrota definitiva. Os números a apontar liderança folgada de Dilma podem trazer ilusão de uma eleição fácil. Não! Até porque se trava no Brasil apenas parte da guerra – muito maior – pelo futuro do ciclo de governos progressistas na América do Sul.

A velha mídia é sócia dos tucanos num projeto político conservador. O PT – apesar de suas fragilidades e inconsistências crescentes – é a ferramenta disponível para os que lutam por barrar a direita e por aprofundar as reformas sociais no Brasil.

A guerra será aberta e total. Sem ilusões. Sem "diálogo". Se insistir nos "almoços", o PT pode virar a sobremesa. Com as cabeças de Dilma/Lula/Padilha/Dirceu e de toda a esquerda servidas na bandeja, e expostas nas manchetes dos jornais e telejornais inimigos nos dias e meses seguintes à eleição.  

Mino, o pensativo

Por trás de um grande homem
Há sempre uma grande mulher
Uma conta bancária e um rabo de palha.

Mensagem da Vovó Briguilina

O mundo fica melhor e mais belo quando carregamos sentimentos bons no...
Coração!

Qual o valor do ou(T)ro?

Esqueça um pouco da grana
Comecemos do começo. Você já parou pra pensar por que damos valores diferentes para as coisas? Não se prenda na noção econômica, em que a demanda influencia o preço ou a quantidade de trabalho empregado terá relação com seu custo.

Instituto Millenium lança álbum de figurinhas da oposição aliada

Com financiamento de empresas públicas dos Estados de Minas Gerais e São Paulo (PSDB) e de Pernambuco (PS do B) o Pig - Partido da Imprensa Golpista - acaba de anunciar o lançamento do álbum de figurinhas da oposição aliada. 

"As crianças brasileiras poderão conhecer a verdadeira seleção brasileira", comentou FHC - a Ofélia da política brasileira -.

O álbum, orçado em não sabemos quantos milhões de reais, terá 4045 páginas. "O DEM exigiu 250 páginas. Tivemos que contemplar todo o organograma das famílias  midiáticas e ainda abrimos 10 páginas para a militância paga", explicou Agripepino Mia.
No final da tarde, a Blablarina veio a público esclarecer que o álbum só ficará pronto depois das eleições. 
"Apareceram imprevistos no cronograma e a Odebrecht não conseguiu confeccionar além da página 408. Tivemos que aumentar o orçamento em 56% em caráter emergencial. Mas não há motivos para reclamação. A comercialização de figurinhas aumentará os lucros do Itaú, Globo e Natura em 29% de sonegação", arrematou a apadrinhada de Maria Alice Setubal, que confessou jogar conversafora todas as noites com sua mãe e sua tia na sede do banco.
A assessoria de imprensa do Millenium, no entanto, antecipou alguns cromos.
Lula e Dilma foram prejudicados por mais uma decisão da mininistra do STF, Rosa Weber, baseada na literatura jurídica, e não tiveram direito a uma página do álbum.
Paródia do The i-pauí Herald. Texto original Aqui

Ruy Fabiano considera o povo um estorvo

Mesmo pensamento tucano. O sonho dessa gente seria a "Democracia" sem povo, e sem votos. Eles. os mais "preparados" os mais "qualificados" por direito divino tomariam conta do Estado e pronto.

Leiam o artigo do jornalista

O golpe da reforma política

Ruy Fabiano
A ideia de convocar uma Assembleia Constituinte a pretexto de promover uma reforma política é parte essencial do projeto de poder do PT: consolida-o e torna a hipótese de alternância algo tão remoto quanto não haver nada de ilícito nas contas da Petrobrás.
Basta examinar dois tópicos que o PT considera prioritários nessa reforma: financiamento público exclusivo de campanha e voto em listas fechadas. A propósito, o partido já deu ciência disso por escrito a seus filiados, e programa uma marcha sobre Brasília, nos moldes da que Mussolini promoveu sobre Roma, em 1922.
O objetivo é pressionar o Congresso de fora para dentro, tese com a qual concorda a presidente Dilma Roussef, conforme pronunciamento que fez na sequência das manifestações de junho do ano passado, em que também defendeu uma Constituinte.
Financiamento público, precedido, como já está, da proibição de contribuições de pessoas jurídicas, garante ao partido hegemônico a maior fatia do bolo, já que a divisão obedecerá o critério da proporcionalidade das bancadas.
Não bastasse, veda o acesso de novas legendas, que, com as migalhas a que terão acesso, terão que se contentar com manifestações nas redes sociais. Não tendo bancadas, não terão dinheiro; não tendo dinheiro, não terão bancadas.
De quebra, não impede o caixa dois; apenas o monopoliza: ninguém, com recursos e senso de sobrevivência, negará auxílio a quem se eternizará no poder; e, por extensão, não o dará a quem dele está prévia e definitivamente excluído. O jogo é esse.
O voto em lista fechada dispensa maiores explicações: deixa-se de escolher o candidato; vota-se na legenda. A cúpula partidária organiza as listas. Quem é amigo do rei conquista seu lugar; quem não é não tem acesso. O eleitor terá que se contentar com os critérios dos caciques partidários.
Não é de hoje que o PT sonha com essa reforma, para a qual quer uma Constituinte. E por que não a faz com o próprio Congresso, que tem poderes para reformar a Constituição? Simples: porque não teria votos suficientes para aprová-la.
A aprovação de emendas constitucionais exige complicado rito: três quintos de votos favoráveis em cada Casa do Congresso, em dois turnos. Numa Constituinte, vota-se uma única vez, em sessão unicameral, por maioria absoluta.
Em abril de 2007, o presidente Lula recebeu em audiência um grupo de dez juristas aos quais havia incumbido um estudo para mudar as regras das CPIs (estudo que foi arquivado). Estava escaldado com o massacre das CPIs do Mensalão.
No curso da conversa, porém, o presidente da República pôs inesperadamente outro tema em pauta: a reforma política. Sugeriu que talvez fosse mais eficaz fazê-la por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva.
Um dos interlocutores, ex-presidente da OAB, Reginaldo de Castro, esclareceu num artigo: “Ideia dele (a Constituinte), trazida à conversa por iniciativa dele e tão-somente dele. A nós, coube ouvir e emitir opiniões improvisadas, já que não esperávamos tal assunto”. O presidente explicou: a Constituinte funcionaria paralelamente ao Congresso, seria integrada não apenas por representantes dos partidos políticos, mas também por cidadãos. Não explicou como isso se daria, nem ninguém lhe perguntou.
Finda a audiência, o Planalto informou que a tese havia sido sugerida ao presidente pelos juristas – e não o contrário, como ocorreu. Como entre eles havia quatro ex-presidentes da OAB, vinculou a entidade à proposta, que, no entanto, já a havia rejeitado, dois anos antes, em debate interno.
Foi uma escaramuça, uma técnica para aferir a receptividade de uma proposta e avaliar a oportunidade de sua apresentação. Constatou-se que não era o momento. Mas o tema não foi arquivado: ficou em banho-maria.
Após as manifestações de junho, constatou-se que chegara a hora. Ou o partido a punha em pauta já ou, diante do desgaste de que padece, correria o risco de não tê-la mais sob controle.
O plebiscito dará aparência de democracia, mesmo que para violentá-la, já que a maioria dos votantes desconhece a complexidade e sutileza do que nela está embutido.
É o golpe final, que repete o processo venezuelano, em cuja gênese estão as digitais do PT e do Foro de São Paulo. Quando o Foro completou 15 anos, em 2005, Lula, em meio às celebrações, reivindicou: “Fomos nós que inventamos o Chávez”. Ninguém duvida. O fruto da reforma, na ótica do PT, está agora maduro.
Ruy Fabiano é jornalista.

Cinco dicas para sair do ciclismo de passeio e entrar no ciclismo de performance

No ano passado eu comecei a correr. Coisinha pouca, mas comecei bem e feliz e empolgado porque tinha uma equipe bem boa me auxiliando logo nas pequenas coisas.
Começar a fazer um esporte ou se aprofundar nessa prática física requer essa noção de detalhes. No meu caso, começar a correr fez com que eu reparasse no meu jeito de correr, em como minha passada estava larga e isso me consumia muito mais energia, em como a maneira com que meu pé batia torno no chão me daria dores na canela (as famosas canelites, pesadelo de qualquer um que corre), em como isso afetaria, em médio e longo prazo, meus joelhos e quadris, como eu colocava meu tórax muito pra trás e também me gastava uma energia absurda e alocava todo o peso nas costas e não equilibrando entre os músculos de trás e os abdominais.
Em suma. Sem dicas aparentemente pequenas e bobas, eu ia perder o interesse em correr rapidinho, porque pequenas dores e cansaço antes da hora só me trariam frustrações.
Por isso acho importantíssimo passar esse tipo de informação para frente sempre que encontro.
Na semana passada, a ciclista profissional e colunista da Go Outside, Gisele Gasparotto, publicou um texto com dicas para quem está pensando em sair do ciclismo de passeio ou recreação e começar a andar de bike buscando performance, uma atividade mais pró. São cinco dicas bem interessante que, por menores que possam parecer, vão ajudar pra caramba e eliminar alguns pequenos desapontamentos:
Harlem Skyscraper Cycling, a mais antiga corrida de bicicleta realizada em Nova York (Foto: NY Times)
Harlem Skyscraper Cycling, a mais antiga corrida de bicicleta realizada em Nova York (Foto: NY Times)

Depilar ou não depilar?

Esse assunto é muito polêmico, especialmente para os homens. Muitos não entendem a razão e acham que depilar é coisa de “metrossexual”. Particularmente eu não gosto de pelos.

Barbosa é mais *FHCCCC do que parece

Blog do Briguilino  reproduz mais um excelente texto de Paulo Moreira Leite, publicado originalmente na IstoÉ:

DIRCEU, HOMEM-TESTE


Esforço de Joaquim Barbosa para impedir Dirceu de exercer um direito saiu do plano racional — e isso é mais perigoso do que parece

É inacreditável que, no Brasil de 2014, se tente levar a sério – por um minuto – o pedido de investigar todas ligações telefônicas entre o Planalto, o Supremo, o Congresso e a Papuda entre 6 e 16 de janeiro.

A rigor, o pedido de investigação telefônica tem um aspecto terrorista, como já disse aqui. 

Implica em invadir poderes — monitorar ligações telefônicas é saber quem conversou com quem mesmo sem acessar o conteúdo da conversa  — e isso o ministério público não tem condições de fazer antes que o STF autorize  a abertura de um processo contra a presidente da República. 

O que queremos? Brincar de golpe?

Criar o clima para uma afronta aos poderes que emanam do povo? 

Quem leva a sério o pedido de monitorar telefones do Planalto, com base numa denúncia anonima, sem data, nem hora nem lugar conhecido — o que permite perguntar até se tenha ocorrido — nos ajuda a  pensar numa hipótese de ficção cientifica. Estão querendo um atalho atingir a presidente? Assim, com a desculpa de que é preciso apurar um depoimento secreto? 

Nem é possível fingir que é possível levar a sério um pedido desses. 

Por isso não é tão preocupante que uma procuradora do DF tenha feito tenha assinado um pedido desses. É folclórico, digno dos anais da anti-democracia e da judicialização.

O preocupante é a demora de Joaquim Barbosa em repelir o pedido. Rodrigo Janot, o PGR, já descartou a solicitação. Mas Joaquim permanece mudo.

O que ele pretende? 

O que acha que falta esclarecer? 

Indo para o terreno prático. Estamos falando de uma área por onde circulam milhares de pessoas, que mantém conversas telefônicas longas, curtas, instantâneas ou intermináveis com chefes, assessores, amigos, maridos, motoristas, namoradas, amantes…sem falar na frota de taxi, no entregador de pizza e no passeador de cachorro…

Monitorar quem ligou para quem?

Imagine. Num dia qualquer entre 6 e 16 de janeiro de 2016 uma jovem assessora do Senado, que trabalha de minissaia e namora um musculoso agente penitenciário na Papuda, resolve encontrá-lo para tomar um sorvete. Mas o rapaz não aparece. Ela liga para o celular do amor de sua vida. O namorado atende  dentro de um ônibus que, naquele momento, se encontra parado no sinal vermelho em frente ao Planalto. 

Três meses depois, aparece o grampo:

– Alô, Zé Dirceu na linha? Onde você está? Aqui é a Maça Dourada. Aquela, de 68. Lembra, na Maria Antônia….A gente não tinha marcado um encontro, 50 anos depois? Nossa turma tinha essa mania, lembra?

Está na cara que nada se pretende descobrir com uma investigação desse tipo. O que se pretende é ganhar tempo, como se faz desde 16 de novembro, quando Dirceu e outros prisioneiros chegaram a Papuda. Com ajuda dos meios de comunicação mais reacionários, os comentaristas mais inescrupulosos, pretende-se criar uma ambiente de reação contra o exercício de um direito típico dos regimes democráticos. Aguarda-se por uma comoção que impeça a saída de Dirceu. Você entendeu, né…

No plano essencial, temos o seguinte: Dirceu nunca deveria ter passado um único dia em regime fechado, pois  jamais recebeu uma sentença que implicasse em pena desse porte após o trânsito em julgado.

Suas condições de detenção na Papuda se tornaram inaceitáveis a partir do momento em que ele – cumprindo as determinações legais à risca – conseguiu uma oferta de emprego para trabalhar em Brasília, obtendo a aprovação do Ministério Público e da área psicossocial.

No plano da investigação policial, temos o seguinte: nenhuma das possíveis alegações para impedir o exercício desse direito foi provada. Nenhuma.

O que mantém Dirceu na prisão?

Apenas  a vontade política de negar um direito que a lei assegura a todos. Um pedido de monitoramento de milhares (ou centenas de milhares? Milhões?) de telefonemas expressa o tamanho dessa vontade delirante de  castigar, de punir. Já se ultrapassou qualquer limite civilizado. E aqui entramos em nova área de risco.

Depois de passar por um campo de concentração do nazismo, e, mais tarde, conduzido a um campo soviético  porque fazia oposição política a Josef Stalin, o militante David Roussett fez uma afirmação essencial:

“As pessoas normais não sabem que tudo é possível.

Ele se referia à câmara de gás, aos trens infectos, ao gelo, a fome, o frio – a todo sofrimento imposto a seres humanos em nome do preconceito de raça, de classe, da insanidade política, do ódio, da insanidade que dispõe de armas poderosas para cumprir suas vontades.

Não temos câmaras de gás no Brasil de 2014. Mas temos anormalidade selvagem.  Já tivemos um julgamento onde os réus não tiveram direito a presunção da inocência. Quem não tinha foro privilegiado não teve direito a um segundo grau de jurisdição. As penas foram agravadas artificialmente.  

Dirceu está sendo desumanizado, como se fosse uma cobaia de laboratório, mantida sob vigilância num cubo de vidro, 24 horas por dia.

Foi transformado num caso-teste.  

O direito que hoje se nega a Dirceu amanhã poderá ser negado a todos.

Será tão difícil captar a mensagem? 
*Farsante, hipócrita, canalha, covarde, cafajeste, cínico

Frase da semana

Sei que:
Mas, também sei que:

Rir é o melhor remédio

 Adorei isso tadinha da galinha kkkk