A doença é reconhecida pela OMS - Organização Mundial da Saúde -.
Os principais sintomas são:
- Vermelhidão
- Formigamento
- Queimação
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Você já ouviu falar de alguém que tenha alergia a Wi-Fi ou celulares? Provavelmente não. Mas uma cidade chamada Green Bank, na Virgínia, EUA, é um abrigo para aqueles que acreditam sofrer com a radiação eletromagnética emitida por esses dispositivos.
De acordo com a BBC, Green Bank possui 143 moradores. Porém, lentamente, ela está se transformando em um abrigo. Os que acreditam sofrer de Hipersensibilidade Eletromagnética (EHS), causada pela exposição a campos eletromagnéticos emitidos por celulares, Wi-Fi e dispositivos eletrônicos, vão para lá.
A aldeia foi criada na U.S. National Radio Quiet Zone, área onde as transmissões sem fio são extremamente restritas, para não haver interferência com radiotelescópios. Esse local possui cerca de 13 mil km² de extensão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a EHS como "uma doença real e que pode variar muito em sua severidade". Os sintomas apresentados vão desde vermelhidão, formigamento e sensação de queimadura na pele até fadiga, cansaço, dificuldade de concentração, tonturas, náuseas, palpitações cardíacas e distúrbios digestivos.
Se o eletromagnetismo causa ou não esses sintomas, ninguém afirma ao certo. A OMS não oferece critérios de diagnóstico claros e, muito menos, diz se os sintomas podem ser relacionados com os campos eletromagnéticos. Porém, segundo Diane Schou, moradora de Green Bank, o local faz com que as pessoas se sintam melhor.
Segundo Schou "viver no Green Bank me permite ser mais do que apenas uma pessoa normal. Posso estar ao ar livre, sem ter que viver em uma gaiola. Eu posso ver o nascer do sol, as estrelas à noite, a chuva. Aqui, posso estar com as pessoas, pois elas não têm celulares e posso me socializar", completa.
do Olhar Digital