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a fila, pois é...

Respeito pelos direitos de Genoíno não prejudicará nenhum outro condenado brasileiro

Ao tentar manter-se no regime de prisão domiciliar e ali cumprir uma pena de 6 anos e 11 meses, José Genoíno tenta exercer um direito confirmado e reconfirmado pela medicina.  

Ele conseguiu uma vitória importante em seu esforço, quando o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer favorável ao regime domiciliar, numa avaliação que pode ser aceita ou rejeitada por Joaquim Barbosa.

Num processo que, desde o início, tenta-se apresentar como  puramente jurídico, sem nenhum elemento político, o esforço de Genoíno tem sido combatido com o argumento de que representa um privilégio.

Muitas pessoas dizem que ele deve esperar seu lugar numa fila onde centenas de outros detidos disputam o mesmo direito.

Será mesmo?

Vamos falar sobre a saúde de Genoíno. Como nós sabemos, ele passou por três exames médicos desde que atravessou a porta da Polícia Federal, em São Paulo.

O primeiro médico, logo após a chegada a Brasília, confirmou sua condição de cardiopata grave. O segundo exame foi feito pela Junta Médica da Câmara de Deputados, que examinou Genoíno quando ele se encontrava internado num hospital. O exame não definiu o ainda deputado como cardiopata grave, termo que envolve uma definição legal, pois está ligado a medicina do trabalho.

Mas o laudo integral, que a maioria dos meios de comunicação não divulgou nos aspectos que mostram o lado delicado da doença de Genoíno, mostrou que o deputado deveria ser mantido em licença, regime em que se encontra desde setembro, por mais 90 dias.

Conforme diz o laudo, e os médicos confirmaram em detalhe numa entrevista coletiva, a "atividade laboral" como parlamentar poderia se transformar em atividade de risco. Um dos médicos explicou, inclusive, que havia o risco de uma nova cirurgia. Ele também disse que a pressão de Genoíno deve ter um controle em padrão "ótimo."

O terceiro laudo foi aquele preparado pela Junta da Unb, a pedido de Joaquim Barbosa. Numa iniciativa que teve um óbvio efeito sobre o debate político a respeito do destino de Genoíno, o laudo dos professores da Unb foi divulgado antes que o laudo da Câmara.

Na medida em que estes médicos diziam que não era "imprescindível" manter Genoíno em regime "domiciliar fixo" (olha quantas condições!) foi fácil interpretar que ele já estava passando tempo demais fora da cadeia. Isso ajudou a inverter um debate que seguia Genoíno desde a cirurgia na aorta. A primeira impressão sobre o laudo da Unb era mais um desejo do que uma realidade, porém.  

Ninguém prestou atenção ao acúmulo de salvaguardas que os doutores escolhidos pelo presidente do STF decidiram alinhavar para dar uma resposta contrária ao regime "domiciliar fixo."(Preste atenção: não se perguntava se deveria ser mantido em regime domiciliar, sujeito a alterações e mudanças passageiras. Colocou-se uma exigência ainda mais estreita, o "domiciliar fixo.")

A verdade é que, para colocar sua assinatura sob este laudo, os médicos  colocaram diversas condições que podem qualificam a resposta inicial. Chegam a dizer que Genoíno deve ficar longe de ambientes estressantes – o que permite a cada um imaginar como deveria ser a rotina na Papuda, se essa exigência fosse levada a sério.

Foram estas condições que levaram Rodrigo Janot, num gesto que deve ser aplaudido pela capacidade de reconhecer que a Medicina deve ter prioridade sobre o direito, a dar parecer favorável a Genoíno.

A tradição jurídica ensina que o ponto de vista do procurador-geral deveria ser acatado. Janot, num julgamento, representa a acusação. Poder-se-ia aplicar, então, um raciocínio lógico: se nem a acusação é contra o regime domiciliar, como é que o presidente do STF, que deve julgar o caso, a partir de uma visão equilibrada e balanceada, irá assumir o ponto de vista contrário?

Mas nós sabemos, por experiência própria, que não é assim que Joaquim Barbosa tem-se comportado durante o julgamento. Sua postura é de quem se coloca como parte da acusação, fato que levou juristas de alto gabarito, sem a menor simpatia pelas ideias políticas dos réus, a  dizer que os condenados não tiveram direito a uma ampla defesa. Tudo pode acontecer, portanto.

E aí, diante de laudos mais favoráveis ao pleito de Genoíno do que se gostaria de admitir,  o debate sobre a igualdade terá sua relevância. Pode ser feito de forma civilizada e honesta – ou como simples demagogia.

É sintomático que se procure, hoje, colocar os direitos dos demais apenados da Papuda como um impedimento a que Genoíno seja atendido em seu pedido. O combater pela igualdade de todos os brasileiros – condenados ou não – é parte da luta democrática que interessa ao país inteiro e não custa lembrar que o próprio Genoíno teve um papel reconhecido nessa luta.

Mas é possível usar argumentos demagógicos para embaralhar uma questão justa. Durante décadas, os direitos de todos os presos brasileiros ficaram esquecidos nos assuntos de prioridade zero.

Quando um deles consegue mover-se para garantir um benefício previsto em lei, alega-se que deve ir para o fim da fila.

É obvio constatar: ninguém está, de fato, preocupado com os direitos dos outros presos. O que se quer é impedir o acesso desse preso determinado – por acaso, condenado num julgamento de elementos políticos evidentes – a um direito que deveria ser assegurado a todos, e exercido como um fato banal.

A pergunta correta é: reconhecer o direito de Genoíno implica em negar o mesmo benefício aos outros? É claro que não.

A outra pergunta, essencial, é a seguinte: é legítimo impedir uma injustiça contra um indivíduo, ainda que se saiba que outras injustiças serão cometidas? É.

É  por isso que toda medida que possa beneficiar outros encarcerados – que de certa maneira também se beneficiam pela luta de Genoíno e sua repercussão — deve ser encaminhada e estimulada, como já está ocorrendo por decisão da Justiça, preocupada, corretamente, em respeitar os direitos de todos os presos, sem exceção.

A ideia de fila é bonita e sedutora mas cabe reconhecer que o tempo da Justiça não é e nunca foi igual para todos – muito menos para os réus da ação penal 470.

Os prazos de todo julgamento variam em função de vários fatores, mas o principal é a vontade de cada juiz.

Ele pode colocar um assunto em pauta 24 horas depois de chegar a sua mesa mas pode deixar para as calendas e nunca tomar uma decisão, aposentando-se antes de assinar a sentença.  
Conforme cálculo de um advogado, a pauta do STF tinha 2 000 casos para serem julgados quando Carlos Ayres Britto, presidente do tribunal, decidiu colocar a ação penal 470 em julgamento.

Foi uma decisão única e soberana de Ayres Brito. Recebeu aplauso dos meios de comunicação mas,  se fosse obedecer a ordem da fila, como querem nossos fanáticos da igualdade, nem Genoíno nem qualquer outro réu teria sido julgado nem estaria condenado.  

Mas havia um fator político, externo à Justiça. Considerou-se que aquele caso específico tinha uma importância tão grande que deveria passar à frente. O STF precisava julgar o "maior escândalo de corrupção da história." Deveria esquecer outras questões e concentrar-se neste ponto.

Certo? Errado? Cada um pode dar sua opinião.

O errado  é querer usar a fila quando ela  convém – e ignorar esse critério  quando não interessa. O que se tem, aí, uma forma de  manipulação.

Filas seletivas podem ser aceitáveis nos aeroportos, quando as empresas aéreas dão prioridade a determinados clientes prediletos, mesmo aqueles que não têm necessidades especiais, cuja prioridade é indiscutível, mas não pode ser usada ser usada no Direito. Neste caso, o que busca não é a impessoalidade, nem a igualdade, mas perseguição ou preferência – conforme o caso.  

Embora muitas pessoas se digam escandalizadas com a duração da ação penal 470, a realidade é que o mensalão-PSDB MG é mais antigo e ninguém sabe quando irá terminar. A fila não andou aí.

O mensalão tucano foi até desmembrado, o que não só colocou o caso numa fila mais longa, com mais direitos do que a maioria dos réus mas também garantiu que Ayres Britto colocasse a ação penal 470 na pauta num prazo mais curto.  Domingo passado, a primeira denúncia do mensalão PSDB-MG já completou dez anos quando foi acolhida no STF, tendo Ayres Britto como relator. Britto se aposentou em 2012 e até hoje a denúncia – uma ação civil publica de improbidade administrativa – continua parada. Condenados há mais de uma década, executivos do Banco Nacional, culpados num golpe 70 vezes maior do que aquilo que se atribui aos  réus da AP 470, continuam solta. Não pedem prisão domiciliar porque nem estão na prisão.

Engraçado, né?

Se Genoino tivesse sido colocado na fila, não teria sido julgado até agora. Não teria sido preso nem estaria na casa de sua filha em Brasília. É muito provável que tivessse seu mandato, pois ninguém iria calcular que o corte de sua cabeça seria um truque aceitável — ainda que imoral — para melhorar o Ibope dos parlamentares.

Pois é, a fila.

Mensagem da vovó Briguilina

Feliz de quem agradece o que a vida lhe dá.
Mesmo que sejam coisas tristes e dolorosas...
Muitas vezes é na tristeza e na dor que descobrimos o valor de uma pessoa.
Também acontece de percebemos que aquela pessoa que valorizavamos tanto não têm caráter, têm preço!
Agradeça a vida, do jeito que ela for.

Por que a Globo não entrevista o Primo bomba da Siemens?

Excetuado o "Estadão", a imprensa brasileira não dá quase atenção a Adilson Primo, presidente da Siemens brasileira.
Primo é um homem ousado e "duro na queda".
Durante 11 anos presidiu a empresa e, consequentemente, era o grande responsável pelos contratos com o governo paulista.
Ao ser demitido por manter uma conta obscura com  seis milhões de Euros numa agência do Banco Itaú em Luxemburgo, Primo pulou.
Entrou na Justiça do Trabalho tentando reverter o caráter de "justa causa" que teve sua demissão. Ou para mostrar à empresa e os parceiros de negócios que era de briga e que não ia aceitar ser deixado na beira da estrada.
Fez "tic-tac" para todos ouvirem que era uma bomba.
Queria ser indenizado não apenas sobre o salário de R$ 181 mil mensais que recebia, mas também pela Participação nos Lucros e Resultados, que o dobrava uma vez por ano, pelo carro e pelo motorista que tinha à disposição.
Com um cinismo espantoso, requereu "gratuidade de Justiça", alegando que não podia arcar com as despesas do processo sem prejudicar o sustento próprio e de sua família.
Ao mesmo tempo, abria com a mulher Thalita uma empresa de participações que, em dois meses, elevaria seu capital a R$ 14 milhões.
A sentença da ação, onde se registra o "esquecimento" de Primo sobre a conta secreta está aí abaixo, obtida pelo Estadão. É só verificar o que digo.
Primo não era um homem desconectado das cúpulas empresariais de São Paulo. Integrava os conselhos da Embraer e da Natura. Foi, vejam só, diretor do Movimento Brasil Competitivo.
E, claro, também do movimento "São Paulo cartelizada".
Primo é um homem-bomba.
Nossa imprensa, é claro, por isso, não quer nem chegar perto dele.

por Fernando Britto no Tijolaco

Malu - Leonel Brizola sabia das coisas

A Globo já passou da media há muito no seu ódio ao Dirceu e ao PT.
Ela botou toda sua equipe de funcionários, desde jornais até o Jô para sempre que puderem escangalharem com o PT.
Mandou jornalista e cinegrafistas para o Panamá, mas não acha o caminho da Suíça, Alemanha, França para praticar seu jornalismo "investigativo" seletivo contra tucanos.
É brincadeira, quando se trata do Zé Dirceu, o céu é o limite para prejudicá-lo.
Já não basta toda humilhação imposta a ele.
Se a Globo pudesse mandaria seus jagunços aparelhados no Congresso, no STF preparar uma emenda Constitucional com pena de morte apenas para ser usada contra o ZD e o Lula, claro.
Quem é que doravante vai querer dar emprego para o Dirceu e certamente ter a sua vida, da família, empregados, cachorro, papagaio revirada até a 5ª geração? Ninguém, é claro.

O Brizola sabia o que estava dizendo quando falava que se ganhasse a presidência, seu primeiro ato seria rever a concessão da Globo.

Não sei qual a dificuldade para o Nassif entender

O jornalismo da globo não é produto de trabalhos dos jornalistas.  É produzidos pelos autores de novelas. Tem que ter os ingredientes certos, o vilão, a vilã, a mocinha, o mocinho e o núcleo de comédia.  Tem que ter o formato adequado para a mentalidade do Homer Simpson. O Wilian Boner até já explicou isso, lembra não?

O pig têm complexo de vira-latas

247 - O ex-presidente Lula criticou nesta quarta-feira 4, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, as análises pessimistas sobre o País publicadas na mídia tradicional. Depois de comemorar uma longa lista de conquistas do governo depois que o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder, comentou que, apesar disso, "lendo a imprensa, a gente pensa que o Brasil acabou". Ele também classificou o tom dos veículos de comunicação como sendo o de "complexo de vira-latas".

Lula recebeu nesta tarde o título de doutor honoris causa pelo Universidade Federal do ABC. "Este é o título mais marcante e mais importante da minha vida", declarou. A história da Federal do ABC, de acordo com o ex-presidente, "é um exemplo de luta política vitoriosa" e esse título, "uma homenagem a todos as pessoas que lutaram para que essa universidade exista". Lula afirmou que "nenhum país pode abrir mão de um ensino superior de qualidade". Segundo ele, "isso significaria abrir mão da soberania na geração de conhecimento".

No discurso bem humorado, o petista citou números em diversas áreas, como a entrega de casas populares pelo programa Minha Casa Minha Vida, a retirada de milhões de brasileiros da extrema pobreza, o crescimento da renda da população, os baixos índices de desemprego - "menores que o dos Estados Unidos e da Europa", como citou - e o controle da inflação - "sempre abaixo da meta estipulada pelo governo". Lula anunciou ainda que a presidente Dilma Rousseff, presente no evento, "está preparando o País para um novo salto".

Lula exaltou a atenção dada à educação nos últimos dez anos e ressaltou que agora todo jovem brasileiro tem a oportunidade de se formar, algo antes visto como impossível. "Em matéria de educação, tudo é prioritário: da creche ao doutorado; da alfabetização ao ensino técnico; da merenda escolar ao laboratório científico". A Universidade, segundo ele, "pode e deve localizar novos desafios". "O Brasil merece ter uma universidade como essa, que é exemplo para a comunidade e para o País", afirmou.

Lula comemorou o fato de ser homenageado na região em que uma indústria lhe deu emprego, onde conheceu sua atual esposa, Marisa, e cresceu politicamente. Foi em São Bernardo do Campo que ele iniciou suas atividades no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Ele recebeu a homenagem nesta tarde ao lado da presidente Dilma, que não discursou, de Marisa e do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Abaixo, texto publicado no site do Instituto Lula sobre a homenagem:

"Este é o título mais marcante e importante da minha vida", exaltou Lula ao receber honoris causa da UFABC

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (4) o primeiro título de doutor honoris causa concedido pela Universidade Federal do ABC, "em reconhecimento à sua atuação decisiva na criação da UFABC, bem como à sua incansável dedicação às causas do povo brasileiro", ao lado da presidenta Dilma Rousseff, do ministro da Educação Aloizio Mercadante e de sua esposa Dona Marisa Letícia.

Lula afirmou que sem diminuir nenhuma outra homenagem já recebida por ele, "este é o título mais marcante e importante da minha vida, porque aqui é minha casa". A importância dada à educação nos últimos dez anos, foi exaltada por Lula. "Em matéria de educação, tudo é prioritário: da creche ao doutorado; da alfabetização ao ensino técnico; da merenda escolar ao laboratório científico". Lula disse ainda que agora todo jovem brasileiro tem a oportunidade de se formar, algo antes visto como impossível.

O ex-presidente falou sobre o movimento para a criação da UFABC que começou em 1980 com o movimento estudantil e ganhou força em 88 com a com a eleição de prefeitos petistas em São Bernardo, Santo André, e Diadema, mas só foi sancionada em 2005 em seu primeiro mandato e hoje tem mais de 10 mil alunos. "Uma das maiores alegrias que tive, como presidente, foi ter sancionado a Lei 1.145/05, que instituiu a nossa Universidade". Lula afirmou ainda que a história da federal do ABC, "é um exemplo de luta política vitoriosa, porque mobilizou a sociedade em torno de uma causa justa, vencendo todos os obstáculos".

O padrinho da homenagem, prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho se emocionou ao homenagear Lula por ter sido somente em seu governo a criação a universidade, que segundo ele já reflete bons resultados em toda região do ABC. O reitor da UFABC, professor Helio Waldman lembrou que o ex-presidente "não aceitou nenhum título de honoris causa nos seus dois mandatos de presidente, esperou ser um cidadão comum para aceitar. E esse é o primeiro que concedemos, um momento muito esperado por nós. Conceder a alguém que liderou e lidera as mudanças sociais que estão mudando nosso país".

Homenagem dos estudantes

Os estudantes da UFABC, Guilherme Afonso Gomes Santos, aluno de Ciências e Humanidades e Gabriel Camargo, presidente do Diretório Central os Estudantes da UFABC, filhos de sindicalistas do ABC, prestaram uma homenagem ao ex-presidente Lula durante a cerimônia.

Guilherme emocionou Lula ao relembrar a luta dos trabalhadores do ABC e ao agradecer o ex-presidente por "não ter se esquecido da classe trabalhadora durante seus dois mandatos, como presidente da República. "Essa solenidade não é um favor, nem um comício, mas sim o reconhecimento aos serviços prestados à nossa região, ao Brasil e ao povo brasileiro, e principalmente pelo empenho na criação de nossa universidade. Parabéns Lula".

Já Gabriel exaltou a possibilidade "dos filhos da classe operária terem direito à universidade". O estudante que é filho de um metalúrgico e neto de um gari afirmou que com orgulho irá levar o primeiro diploma universitário para sua família e agradeceu Lula. "Sou só um caso aqui dos vários filhos da classe trabalhadora e que veem a UFABC, como um presente. A nossa vida foi transformada. Obrigado Lula por toda sensibilidade e empenho por todos nós alunos da Federal do ABC", Gabriel.

Lula afirmou que a fala dos dois estudantes "valeram a viagem da presidenta Dilma a São Bernardo do Campo".

A ditadura da toga

Quando alguém pensar que a canalhice têm limite, direi:

Presta atenção no mais corrupto dos poderes - o judiciário -. os seus infimos, hipocritas, covardes, canalhas e cinicos togados (99%) julgam-se Deus.

A penúltima da ap 470, réus foram condenados a cumprir pena em regime semi-aberto, mas estão cumprindo a pena em regime fechado.

Fico imaginando onde essa coruja quer chegar...

Bem assim


Onestidade da Globo

DESONESTIDADE INTELECTUAL 
A Rede Globo e o jornal O GLOBO estão praticando desonestidade intelectual com matérias sobre um suposto "LARANJA" na sociedade off shore que controla o Hotel St.Peter em Brasília, com isso querendo melar o emprego de José Dirceu. Os fatos a Globo conhece mas OMITE.
 
1.Sociedades off-shore em paraísos fiscais: a GLOBO conhece de cor e salteado porque as usa normalmente. Essas sociedades, exatamente como essa que controla a sociedade que administra o Hotel Saint Peter, são constituídas por escritórios de advocacia especializados, para abrir a sociedade é preciso ter diretores RESIDENTES NO PAÍS onde a sociedade foi registrada, então esses escritorios USAM FUNCIONÁRIOS do escritório para assinar os documentos constitutivos da sociedade, é PRÁTICA USUAL em todas esses paraísos fiscais.
 
2.Os funcionários que assinam os documentos constitutivos como diretores NÃO SÃO DONOS DE NADA, a assinatura deles é uma simples formalidade, é ABSOLUTAMENTE REGULAR, não há delito algum nesse procedimento, os acionistas da sociedade são os que detem as cautelas de ações e não que consta como diretor.
 
3.O emprego de José Dirceu não tem absolutamente nada a ver com esse assunto que a GLOBO está tentando misturar com uma questão totalmente alheia ao emprego do José Dirceu.
 
4.O que será que José Dirceu fez contra a GLOBO? É demais, mandar alguem ao Panamá para levantar esse assunto, acharam algo PERFEITAMENTE REGULAR e dramatizaram como enredo de novela.
por Motta Araujo

concessão com deságio de 52% no pedágio nas BR 060 - BR 153 - BR 262

O consórcio Triunfo Participações e Investimentos foi vencedor do leilão para a concessão do lote de trechos das rodovias BR-060, BR-153 e BR-262 no Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais. O grupo fez a proposta de pedágio de R$2,85 para cada 100 quilômetros rodados, com deságio de 52% com relação ao teto de R$5,94 fixado pelo governo.

O leilão, ocorrido na manhã de hoje (4) na BMF&Bovespa, foi realizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Este foi o terceiro leilão de rodovias previsto no Programa de Investimentos em Logística (PIL). Desta vez foram concedidos à iniciativa privada 1.176,50 quilômetros de rodovias. O grupo empresarial vencedor terá 30 anos de concessão, com investimentos de R$ 7, 15 bilhões.

O contrato prevê ao vencedor o investimento em exploração da infraestrutura e em prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias, além do contorno de Goiânia (GO). Os serviços serão executados em 630,20 quilômetros das BRs-060 e 153, – desde o entroncamento com a BR-251, no Distrito Federal, até a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo – e em 546,30 quilômetros da BR-262 – entre o entroncamento com a BR-153 e o entroncamento com a BR-381, no estado de Minas Gerais. 

Na última quarta-feira (27) foi leiloado um trecho da BR-163, em Mato Grosso. Dos sete consórcios ou empresas individuais que concorreram, o vencedor foi o grupo Odebrecht S/A, que fixou a tarifa de pedágio em R$ 2,63 a cada 100 quilômetros rodados, valor 52,03% abaixo do teto estabelecido pelo governo federal (R$ 5,50). Com o compromisso de investir em melhorias na BR-163, a ganhadora do leilão poderá explorar por 30 anos o trecho de 850,9 quilômetros, da divisa com o estado de Mato Grosso do Sul até a cidade de Sinop, em Mato Grosso. É a terceira etapa do Programa de Concessão de Rodovias Federais. Os investimentos devem chegar a R$ 4,6 bilhões até o fim do contrato. Nos primeiros cinco anos, as pistas serão duplicadas, e a cobrança do pedágio poderá começar quando 10% do trecho estiverem concluídos.


por Flávia Albuquerque repórter da Agência Brasil
1º) Tempo: recebido por e-mail do amigo navegante Jonh Blatcher

Bilhete único, vinhos e eleição

Aqui vai um projeto de pesquisa para a sucessão presidencial do ano que vem. Qualquer um pode fazê-la, usando a amostra que quiser.

Numa conversa solta, puxe o assunto do Bilhete Único nos transportes públicos e procure memorizar quantos minutos, ou segundos, ela rendeu. Passado algum tempo, mude de assunto, fale de vinhos e procure avaliar a duração da nova conversa.

Se a temática do vinho rendeu mais que a do Bilhete Único e esse grupo de interlocutores não vota no PT de jeito nenhum, Dilma Rousseff está reeleita. Pelo simples motivo de que o número de pessoas que são capazes de discutir o preço das tarifas de transportes públicos é maior que o de interessados em conversar sobre vinhos.

A pesquisa tem vícios de método, mas serve para medir o grau de distanciamento em que se pode estar em relação ao mundo daqueles que andam de ônibus, cujo voto vale a mesma coisa que o de um degustador de Romanée Conti.

(Noves fora Lula, que apreciou o tinto oferecido por Duda Mendonça, não entra em ônibus de catraca há mais de 30 anos, mas faz política de olho no andar de baixo. Isso para não falar de petista que lê "Chianti" e pede "Xianti".)

Durante a campanha municipal de São Paulo, quando o candidato Fernando Haddad lançou a ideia do Bilhete Único Mensal, a campanha tucana chamou-o de "Bilhete mensaleiro", dizendo que seria "uma nova taxa, a taxa do ônibus".

Divide-se Pindorama em duas tribos. Uma, de quem já usou essa modalidade de bilhete em suas viagens ao exterior e outra, que não compraria o Bilhete Único Mensal sem fazer a conta. Todos sabiam que a proposta não era uma taxa, pois só compra o bilhete (ou um Rolls-Royce) quem quer. O aspecto demofóbico do ataque vinha da crença de que a turma que anda de ônibus, por burra, não faz conta e acredita em qualquer coisa.

O Bilhete Único Mensal começou a funcionar sábado em São Paulo. Custa R$ 140 para os ônibus e R$ 230 quando integrado ao sistema de trilhos. Com ele o cidadão faz quantas viagens quiser. Cadastraram-se 150 mil pessoas e cerca de 80 mil responderam a um questionário informando sua faixa de renda, mais alguns dados sociais. Grosseiramente, pode-se dizer que o usuário do novo bilhete cabe na seguinte moldura: tem menos de 24 anos (46%), trabalha e estuda (38%), e ganha até R$ 1.147 (65%). Já foram retirados seis mil cartões.

A demofobia transformou o Bilhete Único Mensal numa bandeira petista, mas nem tudo está perdido. O tucanato paulista demorou 19 meses para integrar a rede estadual de trilhos ao Bilhete Único dos ônibus municipais.

Era um tempo em que se podia confiscar o desconto dado aos usuários habituais do metrô e transportecas argumentavam que cartões carregados com valores de até R$ 100 poderiam virar um estímulo aos assaltos. Agora o governador Geraldo Alckmin associou-se imediatamente à tarifa única mensal. Essa rapidez deveu-se a facilidades logísticas, mas não se deve desprezar o "efeito rua".

Dilma e o PT não cavalgam apenas políticas públicas que podem ser discutidas, anuladas ou aperfeiçoadas. Cavalgam acima de tudo a demofobia dos adversários, incapazes de mudar a qualidade do debate sobre transportes públicos, saúde e educação.

Elio Gaspari

filhos de Roberto Marinho deixam Globo Overseas para Silvio Santos

Documento foi encontrado pela faxineira da Família Marinho, que encontrou o papel durante faxina de rotina na mansão de um deles. O nome do proprietário da casa a empregada doméstica não soube informar. Disse ela: Todos os funcionários da família não sabem o nome de nenhum deles. É que só os conhecem por "os filhos de Roberto Marinho".

do G 171


A notícia foi tão impactante que a mídia não noticiou o caso. Mas Silvio Santos já soube do pepino e irá negar os seus direitos como futuro dono das dividas da empresa ao fisco brasileiro.

Como de costume o apresentador foi direto, curto e grosso: "Eles que sonegaram que assumam e paguem o que devem".


Os filhos de Roberto Marinho, donos da Globo - por enquanto - ainda não se pronunciaram sobre o caso, mas demitiram a empregada por injusta causa. 

Hilário

A manchete é uma piada pronta:

Siemens suspeita que pode ter pago 14 milhões em propina

Saber para quem pagou, nem pensar!

oposição em extinção

por Jeferson Miola: a sina da oposição - sobrevivência e terrorismo
Depois da incandescência das ruas em junho, análises apressadas pintavam um cenário de terra arrasada para a Dilma. Foi incrível a seletividade de determinados analistas, que alardeavam o pior dos mundos para a Presidenta, mas omitiam que a insatisfação era generalizada e difusa, e abarcava todo o sistema político, a política, os governos e os políticos.

Passado o rescaldo daqueles acontecimentos, sucessivas pesquisas de opinião indicam um ambiente de melhora do desempenho eleitoral de Dilma. Em todas as simulações - de todos os institutos de pesquisa -, a Presidenta ostenta considerável chance de reeleição, inclusive no primeiro turno.

A oposição, entretanto, segue colecionando dificuldades. Para ela, o cenário mais alentador é, curiosamente, aquele no qual figuram as “candidaturas-sombras” de Marina Silva e José Serra. Os até agora “candidatos titulares” Eduardo Campos e Aécio Neves peleiam com seus fantasmas para manterem suas candidaturas, podendo chegar em 2014 menores do que são hoje.

A potencial reeleição de Dilma, que culminaria um ciclo de 16 anos de governos dirigidos pelo PT, levará o reacionarismo capitaneado pelo PSDB, PPS e DEM ao ocaso. Com sua visão de um país arcaico, excludente e colonizado, aqueles partidos perdem a capacidade de interpretação e de aderência ao Brasil contemporâneo. A profecia deles, do “fim da raça”, finalmente terá se realizado; porém, com as setas invertidas – em desfavor deles mesmos.

Nesse contexto, a candidatura do Aécio é tão sólida quanto a chance de se converter em pó. O PSDB, pela primeira vez na trajetória do partido, enfrenta a perspectiva real de uma derrota acachapante no próximo ano. Para os tucanos [mas também para seus satélites PPS e DEM], a eleição de 2014 terá como prioridade a sobrevivência partidária e a preservação dos espaços de poder ameaçados de mudar de guarda.

Não se pode descartar, por isso, a hipótese da candidatura presidencial de José Serra em lugar da de Aécio. Alckmin e Aécio teriam, assim, a função de proteger a jóia da coroa do PSDB: os governos de SP e MG. Aliás, uma tarefa difícil, para quem terá de se explicar sobre escândalos escabrosos: cartel do metrô e o genuíno mensalão.

Adicionalmente, outros dois espectros rondam as eleições. O primeiro, de nome Joaquim Barbosa. Sua candidatura, se confirmada, materializaria eleitoralmente o bloco de poder conformado pela mídia conservadora e setores reacionários do Judiciário. É esse bloco que, na realidade, agenda e articula o combate ideológico ao PT e ao governo Dilma, substituindo os partidos da direita, que estão aos frangalhos e minguando sua audiência na sociedade.

Não existe espaço no Brasil contemporâneo para uma nova farsa do gênero “caçador de marajás”. A Rede Globo não conseguirá converter Joaquim Barbosa em um santo; aliás, um Ministro adepto de manobras fiscais para investir em Miami. O império da família Marinho não conseguirá construir essa nova mitificação da política brasileira, como fez com Fernando Collor em 1989 para derrotar Lula.

A opção Joaquim será calculada não pela aspiração de vitória com ele, mas como variável para levar a eleição para o segundo turno. O contexto proclive para a ocorrência de segundo turno é aquele que apresenta na cédula eleitoral os nomes de Dilma, Serra, Marina e Joaquim. O justiceiro, jacobino, vingativo, exemplar e inexpugnável Barbosa seria um veículo para se tentar barrar a reeleição direta de Dilma.

O outro espectro que ronda a próxima eleição de 2014 atende pelo nome de Lula.

Com considerável insistência é cogitada a candidatura dele em lugar da de Dilma; insinuação que se propaga na base de apoio do governo, nos meios empresariais, no sistema financeiro e junto a setores militantes. Os pretextos são uníssonos, tanto dentro como fora do PT: a heterodoxia econômica e o estilo da Presidenta.

Embora o próprio Lula rechace, essa insinuação paira no ar como uma bruma, fomentada na mídia pelas manjadas “fontes próximas ao ex-Presidente”.


É problemático esse procedimento, porque involuntariamente [ou deliberadamente?] expõe Dilma a tensões conservadoras [e inclusive regressivas] na definição do programa e no perfil do eventual segundo governo. Porém, ao mesmo tempo, não deixa de ser cômodo para o governo – e terrível para a oposição - saber que pode contar com um suplente eleitoralmente insuperável, caso a conjuntura econômica e política degringole.

Hoy por hoy - como se diz em castelhano -, a perspectiva é desalentadora para a oposição conservadora, que vive o dilema de tentar sobreviver enfrentando uma tendência de derrota e de definhamento de sua representação política. A realidade para a direita é tão mais dramática quanto mais evidente é a obsolescência programática e a incapacidade de oferecer uma visão generosa de futuro para um país que, não sem importantes limites e contradições, finalmente passou a ingressar na modernidade.

Devemos nos preparar para uma conjuntura complicada até as eleições de 2014. A oposição não se dará por vencida, e poderá promover um terrorismo político, econômico, moral e midiático jamais visto na política brasileira. Não se pode menosprezar a capacidade de sabotagem, de difusão de ódio e a vilania deles nessa luta derradeira de sobrevivência. Eles querem sequestrar o Brasil dos brasileiros.

Judiciário de Direita

  • Obrigaram José Dirceu ao "direito" de ter foro privilegiado
  • Condenaram-no sem provas
  • O regime da prisão é semi-aberto
  • Ele cumpre a pena em regime fechado desde 15 de Novembro
  • Agora querem negar-lhe o direito de trabalhar
Bom, muito bom.
Amanhã o Judiciário manda fechar o Congresso, cassa a presidente e nomeia um corrupto togado para presidir o Brasil...

Uma beleza!

Concordam?...

Amizade e bolsa Louse Vuitton


Todo mundo tem uma
Mas poucas são verdadeiras

Félix bicha má no Facebook:

Homenagem de Sergio Ricardo a José Genoino

Abutres de Genoino

Abutres de Genoino
estraçalham sua gloria
no mais vil dos desatinos
e querem dele a memória

Que o povo badale o sino
E cale a ira da escória
que quer forjar um destino
e devorar nossa historia

ópera bufa no Panamá


Embora tenha visto a matéria do Jornal Nacional pela metade, enquanto zapeava a TV em busca do canal onde passava “The Big Bang Theory”, não posso deixar aqui de fazer o registro:

Este esforço de reportagem da TV Globo para impedir que José Dirceu trabalhe em um hotel de Brasília é uma das coisas mais patéticas que eu, em tantos anos de jornalismo, já vi na televisão. É incrível que ainda haja jornalista disposto a participar de uma encenação como essa, hipócrita, moralista, bem ao nível dessa classe média tristonha que rumina o JN antes da novela das nove.

Como é que uma empresa que sonegou 1 bilhão de reais em impostos do seu próprio País tem a cara de pau de, publicamente, mandar uma equipe ao Panamá para apontar o dedo sujo para os outros?

Por que não gastou esse dinheiro e essa energia moralista de quinta categoria par ir ali, em Minas Gerais, investigar quem são os donos de meia tonelada de cocaína encontrada no helicóptero da família Perrella? 

Difícil dizer qual o pior momento da Globo: se quando ela era poderosa e elegia gente como Fernando Collor, ou se agora, decadente, quando nem emplacar gente como José Serra consegue mais.


por Leando Fortes no Facebook

ilegítimo, ilegal

Em artigo publicado na CartaCapital, o jurista e professor Wálter Maierovitch chama atenção para a questão da execução das penas dos condenados na AP 470.
“A execução começou e se mantém até o momento fora dos trilhos da legitimidade e da legalidade, isso quanto àqueles que começaram a cumprir as penas em regime semiaberto, caso, por exemplo, de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares”, afirma.
“Vamos então ao último lance. Barbosa, numa manobra de cabo de esquadra paraguaia, pressionou para afastar o juiz titular da Vara das Execuções do Distrito Federal. A troca, por ato do presidente do Tribunal Distrital e por pressão do ministro, representou uma burla à Constituição. Uma manobra voltada para afastar um magistrado portador da garantia constitucional, estabelecida no interesse público, da inamovibilidade: o titular da vara, de fato, foi removido da execução”, acrescenta Maierovitch.
“Depois de desavenças com Barbosa, o juiz titular restou afastado e o substituto passou a responder pela delegação. Pior, de pronto encheu-se de autoritarismo e colocou em segundo plano a nossa lei maior. Isso ocorreu ao colocar, por despacho, uma ‘mordaça’ em Genoino, ou melhor, ao proibi-lo de conceder entrevistas. O preso condenado não perde o direito constitucional de se expressar, criticar e falar a jornalistas. Além da garantia constitucional, a Lei de Execução Penal diz, com todas as letras, garantirem-se ao condenado os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.”
Maierovitch acrescenta que “nada de estranho existe no fato de o condenado Dirceu poder trabalhar externa e provisoriamente. A Lei de Execução Penal, de 1984, nunca foi implementada de modo a ser plenamente cumprida. Nem os estados nem a União possuem, em números suficientes, vagas em colônias agrícolas, industriais ou similares, para a custódia e o trabalho interno do sentenciado”.
“Dessa forma, e por ter o preso direito ao trabalho e ao resgate de um dia da pena por três de labuta, admite a jurisprudência, ao preso em regime semiaberto, a provisória saída para trabalho externo em estabelecimento privado. Essa saída temporária, sem vigilância direta, não impede o monitoramento eletrônico (art. 122, parágrafo único da Lei de Execução Penal).”