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Em especial a você

Joel Neto(Vida)
Em especial à você, que antes de mais nada,
é meu doce companheiro,
Em que minha alma transparece,
Em que minhas mãos procura,
Em que meus olhos avistam, quando há solidão...
Em especial á você ... que é parte de minha vida...
como amante, amante de todas as coisas belas...
E que esse sentimento ,que nos cala o coração,
seja alimentado sempre, como se parecêssemos
vindos de uma terra distante, mas de um mesmo colo...
Beijo você, em todas as suas formas,
em todo seu ser...
Nessa divina ópera
em que todos os sons emitem a
doçura do amor...
junto vai a lembrança,
esperando que você nunca se esqueça
            que te amo muito...
                                                      Desconheço autor 
                                                                Postado por Lúcia

Uma mulher presidenta e sua missão

Image

Por conta dos festejos de carnaval, o blog entrará em recesso a partir de amanhã e voltará na próxima 5ª feira (09.03), um dia após o 08 de março, Dia Internacional da Mulher. Presto, assim, com muita satisfação, minha homenagem às mulheres brasileiras, que pela 1ª vez na história veem uma das suas representadas no mais alto escalão do poder, a presidência da República. À presidenta, um excelente mandato e que ela cuide, em 1º lugar, como prometeu durante a campanha, das mães, crianças e jovens brasileiras. À ela e a todas as mulheres muita força e garra na batalha diária pela igualdade, uma bandeira de todos nós.

Sua presença hoje no comando do nosso país é mais do que simbólica, eu diria que necessária e atesta a garra das companheiras brasileiras, mulheres que ocupam e ocuparão cada vez mais o seu espaço.  À nossa presidenta, desejo um excelente mandato e que ela cuide, em 1º lugar, como prometeu durante a campanha, das mães, crianças e jovens brasileiras.

É uma missão que tomou para si e antes mesmo de cumprir seus 100 dias no comando da nação, já lançou, por exemplo, a Rede Cegonha (de atendimento a grávidas e crianças) e aumentou em até 45% os benefícios do Bolsa Família, que contemplam tantas chefes de família por todo esse imenso país.

À presidenta desejo força e energia para governar nosso povo e que Dilma se inspire nas mulheres que, como ela, lutaram pela igualdade e liberdade, muitas dando sua vida pelo Brasil. No 1º ano da história do país em que temos como presidente uma mulher, mirando-me em seu exemplo, saúdo a todas as mulheres brasileiras pela passagem do 8 de março.

A todas minhas sinceras homenagens. Um grande abraço, muita força e garra na batalha diária pela igualdade, uma bandeira de todos nós.

 Como parte desta homenagens linko aqui, para homens e mulheres verem o documentário "Muito prazer, mulheres do PT",  feito pelo partido sobre a luta das mulheres petistas. (leiam, também, duas pesquisas).

A Serpente e o Vaga-lume

Conta-se que uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada.

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:

Posso lhe fazer três perguntas?


- Pertenço à tua cadeia alimentar?

- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você quer acabar comigo?
E a serpente responde:
- Porque não suporto ver você brilhar...

Pense nisso!!

Infelizmente, a qualquer momento, uma cobra pode cruzar nosso caminho...
Esteja sempre alerta, pois o que não faltam são as serpentes querendo nos atrapalhar!
Mas, não tenha medo!
Não fuja!
Brilhe sempre, com muita intensidade!!

Bom Carnaval!!

Carnaval

Escolas de samba são ópera popular

Ex-Blog do Cesar Maia

Cesar Maia

linha

ESCOLAS DE SAMBA SÃO ÓPERA POPULAR!
                                
Coluna de Cesar Maia na Folha de S. Paulo (05), "Ópera Popular".
            
1. Seria difícil imaginar um auditório com 60 mil pessoas assistindo a uma ópera, mesmo num palco a céu aberto. Mas não numa ópera popular.  Nesta, o palco é móvel e múltiplo. Os atos são móveis e múltiplos. Cada ato desliza com seu cenário e seus figurantes nesse palco móvel. O libreto conta o enredo que é cantado por um coro de milhares de vozes junto aos tenores populares, em carro próprio de som.  Assim é o desfile das escolas de samba: uma ópera popular.
            
2. Mas esse foi um processo de mais de 30 anos, desde as rodas de samba dos anos 1920 e 1930. As escolas de samba ganharam identidade, passaram a ter nome e se diferenciaram umas das outras com cores e bandeiras próprias. No início dos anos 1930, passaram a se apresentar no Carnaval, desfilando. O prefeito Pedro Ernesto deu cidadania a elas e, em 1935, oficializou o desfile. Adotou o nome de escolas de samba, para dar cobertura legal aos subsídios. Não havia carros nem enredo. As fantasias eram improvisadas. Desde a origem dos desfiles, a bandeira era protegida pela porta-estandarte e pelo mestre-sala.
            
3. O Carnaval, diversificado com corsos, carros, blocos, foliões, grupos de samba, frevo etc., cada um de forma autônoma, foi sendo assimilado pelas escolas de samba. Os desfiles passaram a escolher histórias e os sambas a contar este enredo. A incorporação dos carros alegóricos se deu de forma progressiva: muito pequenos em 1960, quase como uma marca, os carros alegóricos, como cenografia das alas com figurantes em cima, só vieram depois. A atração de cenógrafos, coreógrafos e figurinistas deu ao desfile outro glamour. A partir daí, o desfile vai entrando numa espiral de transformação com enredo, ordenamento de suas alas, fantasias, alegorias, coreografia, samba, bateria, transformando-se em uma ópera popular.
            
4. O desfile passa a ter todos os elementos da ópera, de uma ópera popular e única. O libreto, a orquestra com seus naipes, o maestro, os atos com suas alas, coreografias e cenografias próprias, os cantores, o coro.  Imagine-se numa arquibancada e fixe-se num cone de visão. Os atos passam na frente do público, com suas alas, carros alegóricos, fantasias e coreografias. A bateria se fixa num ponto e sua música vai para todo o desfile. Um coro geral cantando o samba-enredo, dois tenores populares puxando o samba. Toda a apresentação é articulada. Todo o público assiste à mesma ópera esteja onde estiver, pois os palcos são móveis e correm paralelamente ao público. Em cada ponto de visão o palco é fixo. Um espetáculo único no mundo.

                                                    * * *
 
 







Cesar Maia Responde

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Brasil

Abaixo a imagem que representa a situação do país...
Reubens+Cronos.jpg

A criança é o Brasil.
O Cronos  são os agiotas nacionais e internacionais que espoliam nossas riquezas [ via taxa selic ], com a cumplicidade implícita dos nossos governantes. E pior, com a nossa [ povo ] omissão.


Carnaval

Porta Bandeira e Mestre-Sala

MarcoaurelioCarna.jpg

Entrevista com Roberto Requião

..." Não vou exercitar a tolerância continuada, que vira submissão".

- Acha que os apoiadores do governo votam bovinamente?

- Não é só a base da Dilma. Há uma cultura congressual que leva ao comportamento bovino. Vota-se tudo sem visão crítica. O Congresso foi reduzido a emendinhas e nomeações para carguinhos no governo. Foi assim com o Fernando Henrique, com o Lula e a Dilma está repetindo a prática. Não é bom pra ela.

- Não se sente incomodado no PMDB, que provê o maior rebanho?

- Qual é o partido que não é assim? O PMDB é igualzinho aos outros. Eu me sinto angustiado, mas esse é um processo criado pela cultura partidária e congressual brasileira.

- Há como mudar?

- Ainda não perdi as esperanças na tia Dilma. Ela tomou algumas atitudes. Mandou o [deputado] Eduardo Cunha [PMDB-RJ] às favas [Dilma afastou do comando de Furnas apadrinhados de Cunha].

- A relação do PMDB com o governo é inadequada?

- O PMDB compôs a coligação da Dilma para que ela adquirisse o horário eleitoral do partido. O PMDB, hoje, vale pelo horário da televisão.

- Alega-se que a presença de Michel Temer na vice-presidência deu ares institucionais a essa relação. Discorda?

- Eu gosto do Temer. Ele não é uma figura que você possa colocar no nível de outras, desqualificadas. Mas eles nunca mais fizeram uma convenção pra valer. O PMDB foi apropriado. Na última convenção, eu e o Pedro [Simon] pretendíamos apresentar uma chapa de candidatura própria à Presidência. Não conseguimos. Não digo que o Temer é o pior cara do PMDB, mas não tem uma ligação orgânica com o partido. Sobram as emendinhas e o comércio dos carguinhos. Isso não é saudável.

- Sem cargos e emendas o PMDB apoiaria Dilma?

- Fui governador do Paraná três vezes. Nunca libeberei emenda de deputado. E tive maioria na Assembléia. Trabalhava com projetos. Os deputados iam para suas bases, falavam dos projetos e diziam que apoiavam. Funcionou enquanto eu fui governador.

- Essa posição crítica vai permear o seu mandato?

- Ela tem permeado a minha vida. Apoiarei com entusiasmo a tia Dilma quando estiver correta. Não vou exercitar a tolerância continuada, que vira submissão.

- Sua posição é diferente da de Jarbas Vasconcelos?

- O Jarbas não apoiou a Dilma, eu apoei com entusiasmo. Acho que ela nunca esperou de mim a cegueira. Também não quero nada. No governo, minha indicada é a Dilma. Não entro em comércio de cargos.

- Suas restrições à política econômica são agudas. O sugere que seja feito?

- No meu governo, fiz um seminário no Paraná sobre a crise financeira global. Trouxe gente do mundo inteiro. Organizei junto com o Carlos Lessa [ex-presidente do BNDES]. As palestras estão todas no meu site.

- A que conclusões chegaram?

- Construímos uma visão clara do que havia acontecido no mundo. O Brasil está na contramão de tudo o que se faz no planeta.

- Como assim?

- Estamos aumentando os juros e comprimindo salários. Temos inflação porque falta investimento em infraestrutura. Investimento privado e público. Então, qualquer aquecimento da demanda provoca inflação.

- O que fazer?

- Vou reproduzir a opinião que surgiu do seminário. Em vez de aumentar os juros, que elevam a dívida pública, eu aumentaria o depósito compulsório dos bancos. Não dá lucro pra banco nenhum e dá uma enxugada na economia. Em vez de congelar o salário mínimo e ficar com essa imagem antipática diante dos trabalhadores, eu daria um freio de arrumação no empréstimo consignado, que está crescendo muito velozmente. Ajuda a alimentar o processo inflacionário. Precisa também dar uma reduzida nos prazos de financiamento.

- O BC já elevou o compulsório dos bancos e alargou o prazo dos empréstimos. Não foi o bastante?

- Eles fizeram, mas não foi o suficiente. Precisa ser mais pesado. E tem de segurar o empréstimo consignado. Esse pessoal não vai conseguir pagar. Não tem funcionário público que não tenha comprado um carro novo financiado. Estão se afundando em dívidas. Os bancos não tem risco nenhum e os juros são absurdos.

- Acha que o governo tem medo de contrariar bancos?

- Sim. O Lula fez um acordo num determinado momento, pra sobreviver.

- Que acordo?

- Naquela época do mensalão, em 2005, o Lula fez um acordo com o capital.

- Em que termos foi celebrado esse acordo?

- Comprou-se o silêncio. A nossa imprensa estava subordinada ao que o Mangabeira [Unger] chamava de capital vadio, especulativo, que não produz nada. Por isso, preferiu-se premiar os bancos. Eu esperava da Dilma algo diferente. Principalmente depois que ela mandou o [Henrique] Meirelles passear.

- Retirou o Meirelles mas nomeou Alexandre Tombini, da antiga diretoria.

- Sim, mas sem aquela auréola de independência e arrogância de um sujeito que é presidente dos bancos centrais da América, ex-presidente do Banco de Boston.

- Se adotado o seu caminho, acha que seria possível elevar o salário mínimo para R$ 560?

- Sim. Não estamos propondo um salário mínimo absurdo. Apenas achamos que deveria ter sido mantida a tendência de aumentos reais, acima da inflação. Foi uma bobagem da Dilma se contrapor à esperança do povo por tão pouco. Ela sinalizou para o capital e não sinalizou para o trabalho.

- Suas observações encontram eco no governo. Alguém o chamou para conversar?

- Não. Nada.

- Por que se opôs à aprovação da medida provisória que criou a Autoridade Pública Olímpica?

- Essa medida deu à 'otoridade' olímpica poderes para renovar a concessão de todas as lojinhas que operam em aeroportos. E tem coisa mais esdrúxula. Essa autarquia especial passa a ter a administração de todos os aeroportos do país. E mexeram na lei de licitações, criando regime especial para as obras das olimpíadas.

- De onde veio a emenda que permite a renovação dos contratos das lojas de aeroportos?

- A emenda é do Marco Maia [presidente da Câmara] e teve o apoio do DEM e do PSDB. Tenho um sobrinho que é deputado federal, João Arruda. Ele disse que isso não foi nem lido no plenário. Obteve a informação na liderança do PMDB na Câmara. Fizeram uma votação por acordo de lideranças. Os deputados não sabiam que tinham aprovado aquilo.

- No Senado, PSDB e DEM votaram contra, não?

- Votaram contra porque o Aloysio [Nunes, PSDB-SP] não engoliu o negócio. E o Alvaro [Dias, PSDB-PR] o acompanhou.

- Está otimista com o governo Dilma?

- Ela tem força, tem apoio popular. Mas começa a perder esse apoio quando comprime o salário mínimo. Podia botar os R$ 560, simplesmente para sinalizar que se joga com o trabalho. Há alguns sinais. O aumento do Bolsa Família atenua o problema do mínimo. Ajudarei no que for possível. Apoio, por exemplo, a desoneração da folha de salários. Só não posso concordar com o papel reservado ao Congresso. O Senado virou uma chancelaria do governo.

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Artigo semanal de Delúbio Soares

Democracia, essa raiz profunda

O baiano Otávio Mangabeira foi um dos maiores brasileiros de todos os tempos, um cultor da liberdade e dos valores da cidadania. Ainda jovem, foi chanceler na República Velha e impressionou o país com seu talento e competência. O Estado Novo, em 1937, o levou ao exílio. Voltando em 1945, Mangabeira foi eleito governador de sua terra e realizou uma excelente administração, que investiu na educação como nunca antes qualquer outro governo. Era um otimista nato, mas sempre se referia à democracia no Brasil como "essa plantinha tenra".
 Como admirador do velho e saudoso estadista baiano luto por uma democracia que seja um jatobá frondoso – como aqueles do belíssimo interior do meu Goiás, de raízes profundas no solo da brasilidade, secular, à prova das intempéries e que sobreviva às gerações futuras, mas defendo que cuidemos dela como se fora a plantinha tenra, sempre carente de atenções e cuidados, de nossa vigilância diuturna contra seus inimigos, merecedora de imenso respeito e consideração absoluta.
 A democracia tem se mostrado ao longo dos séculos o regime que melhor se adapta às necessidades dos povos. Nas conturbadas transições históricas, nos processos revolucionários, na desgraça das ditaduras, depois dos golpes de estado, não importa em que situação, mais cedo ou mais tarde o sol da liberdade irá nascer e com ele a democracia reinará sobre todos. Sempre foi assim e assim sempre será. Há exemplos eloqüentes ao longo da história da humanidade e todos eles demonstram a vitória das liberdades, a prevalência da democracia e a grandeza dos povos e de seus destinos históricos.
 Desde a redemocratização, após a belíssima campanha das Diretas Já, com milhões de brasileiros nas ruas exigindo pacificamente o seu direito sagrado e inalienável de escolher o presidente da República, o Brasil tem dado demonstrações de maturidade e de democracia que se enraíza no solo da nacionalidade. Não faltou quem conspirasse contra a democracia, quem não se conformasse com sua robustez e seu sucesso, com a clara opção que os brasileiros fizeram por ela, mas não obtiveram sucesso algum em seus intuitos de levar o Brasil novamente ao regime ditatorial, ao império do terror e do desrespeito aos direitos humanos e às liberdades individuais.
 Durante o governo do presidente Lula, quando a democracia já estava assentada no campo político, ela começou a se tornar uma realidade no aspecto social: mais de 30 milhões de brasileiros passaram da pobreza para a classe média. Não eram somente os indicadores de desenvolvimento humano (IDH), não era só a chamada "mobilidade social" a pleno vapor, mas era a democracia que passara da urna para o fogão: quem já exercia sua cidadania política passava a exercer uma espécie de cidadania social, comendo, vivendo melhor, dando uma vida bastante melhor para sua família, morando em casa digna, podendo comprar um carro, viajando de avião, ingressando na poderosa classe média nacional.
 Dos presidentes da redemocratização de 1985 até os dias de hoje, o presidente Lula foi o mais combatido, justamente por esse detalhe: levou a democracia para a vida das pessoas mais simples, para o seu dia-a-dia, para o carrinho de suas compras nos supermercados, suas vestimentas, seus hábitos cotidianos, seus horizontes de vida. Lula ousou e conseguiu assegurar a cidadania a dezenas de milhões brasileiros deixados de lado por uma sociedade profundamente injusta. Isso foi, antes de tudo, um exercício de democracia e por isso Lula foi duramente combatido ao ponto de não pouparem todas as tentativas e possibilidades contra sua investidura e sua autoridade. O Brasil, que hoje celebra o êxito de seu governo espetacular em todos os campos, tanto no social quanto no econômico, deve registrar que a profunda crença democrática, a convicção arraigada desse operário nos postulados da democracia e de seus valores mais caros, foram vitais para que hoje pudéssemos avistar o futuro promissor de potência mundial não como miragem, mas como perspectiva alvissareira e muito próxima. Lula tanto resistiu à tentação autoritária da continuidade de um terceiro mandato, quanto resistiu bravamente ao golpismo impenitente.
 A presidenta Dilma Rousseff dedicou sua juventude à luta pela liberdade. Pagou um preço caro por isso. Somente uma mulher corajosa e que acreditou tanto em suas convicções e por elas lutou com todas as suas forças pode dar os exemplos que ela tem dado. Do dia de sua posse até hoje não houve discriminação a nenhum governador de oposição, a parlamentar algum, a nenhum veículo de imprensa. Dilma está fazendo de seu mandato uma profissão de fé democrática, como foi sua vida pessoal e política, como foi o governo Lula, como é o programa do PT. A postura serena e o credo democrático da presidenta que os brasileiros elegeram, só é surpresa para os que não a conheciam ou os que não buscaram saber de sua história.
 Cabe a todo brasileiro, da presidenta Dilma ao cidadão comum, guardar os valores democráticos e zelar pelas liberdades, cuidando da "tenra plantinha" a qual se referia mestre Otávio Mangabeira. Mas saibam os inimigos da liberdade, os golpistas de ontem, de hoje e de sempre, que as raízes da "tenra plantinha" já são profundas na terra brasileira, tal qual as dos frondosos jatobás de minha infância nos sertões goianos.