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Gilmar Danta é incorrupitível





Ninguém consegue induzi-lo sequer a cumprir a lei. Imagine fazer Justiça?...

parafraseando Bertold Brecht

A mídia apóia Eduardo Cunha?

Pelas notinhas e reportagens do fim de semana, a resposta é não!




O Folha publicou: "Peemedebista moveu mais de 50 ações contra a imprensa" e Lauro Jardim a Veja publicou notinha sobre Fernando Soares "O baiano".

Quem conhece os métodos do pig, sabe qual foi o recado.

Eduardo Cunha pode continuar fazendo barulho mas, ele como presidente da Câmara, é carta fora do baralho.

A partir de agora ele vai fazer barulho, para vender seu apoio.

Peemedebista moveu mais de 50 ações contra a imprensa

No Folha.

De 51 casos localizados, ele perdeu 28 e ganhou três; os outros estão tramitando ou não têm resultado identificável
AGUIRRE TALENTO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA




Favorito para presidir a Câmara no próximo ano, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), já moveu mais de 50 processos contra veículos de comunicação e jornalistas, em ações cíveis e criminais.
A Folha localizou 51 ações dele contra veículos de comunicação ou jornalistas na Justiça do Rio, de São Paulo e do Distrito Federal. O levantamento considerou processos abertos a partir de 2005.
Desses, ele perdeu 28 em primeira e segunda instâncias e ganhou três. Os demais ainda estão tramitando ou não foi possível identificar a atual fase dos processos.
A reportagem não localizou processos contra a Folha.
Em geral, Cunha contesta reportagens que relatam sua atuação política para emplacar aliados em cargos e favorecer o PMDB ou que o relacionam a escândalos.
Cunha está em seu quarto mandato consecutivo como deputado. Sua atuação já resultou em duros embates com o governo petista.
Jornalistas e veículos do Rio são os que contabilizam maior número de processos.
“O Globo” foi condenado, em primeira instância, a pagar R$ 5.000 por danos morais por ter escrito que Cunha tinha “folha corrida” inadequada para ajudar na elaboração de normas das licitações da Copa e das Olimpíadas.
À Justiça, o deputado alegou que o veículo publicou material “calunioso e difamatório contra a honra”.
O jornal sustentou que o assunto tratado era de interesse público e que as informações foram extraídas de investigações existentes. Há um recurso em segunda instância, sem julgamento. O “Globo”, contudo, foi absolvido em outros processos.
Numa das derrotas, a Justiça determinou que Cunha pagasse custas e honorários no valor de R$ 4.650 ao jornal “O Estado de S. Paulo”, depois que o periódico publicou que ele fez “chantagem” ao exigir –e conseguir– a presidência de Furnas para um aliado em troca da conclusão do relatório da CPMF, o imposto do cheque que acabou derrubado no Congresso.
Cunha disse que foi alvo de “nota agressiva”. A defesa do jornal negou intenção de ofendê-lo e disse que o termo “chantagem” foi usado “no sentido claro de pressão política'”. O Tribunal de Justiça do Rio confirmou esse entendimento do periódico.
À Folha, Cunha afirmou que aciona a Justiça somente quando se sente atacado ou não teve espaço para se defender. “Eu não entro contra crítica, entro contra a agressão, a calúnia, a injúria”, disse.

A piada do ano

"...Reinaldo Azevedo, o mais influente colunista da internet brasileira"

publicado na Veja - edição 2399 - Carta ao Leitor

O autor dessa pérola deveria ser contratado como humorista de alguma rede de tv, ele é ótimo!

Reconhecimento

Conheço um coração manso, humilde e sereno
Que tem o dom de amar
Que sabe perdoar
E me deu a vida...

Mãe é o nome dele
E o nome da minha Mãe é
Terezinha de Jesus Teixeira
A melhor Mãe do mundo!

Frase para vida inteira

Se você acha que não tem defeitos, é só olhar no espelho que verás um montão

+Marco Antonio Leite

Fernando Haddad repudia matéria maliciosa do Folha de São Paulo

O jornaleco publicou hoje (domingo 09/11) a matéria "Servidor tem mansão com sete suítes", sobre esquema de corrupção na Câmara Municipal de São Paulo 


A casa pertence  Roberto de Faria Torres, engenheiro que entrou na Prefeitura de São Paulo por concurso em 2006,  cujo salário é de cerca de R$ 4.000.
Roberto foi flagrado em uma operação do Ministério Público Estadual — em parceria com o Fantástico, da TV Globo – achacando um comerciante.
Ele pediu R$ 15 mil em troca de um laudo que livraria o comerciante da CPI dos Alvarás, criada pela Câmara Municipal para verificar a situação de locais com capacidade para mais de 250 pessoas.
Antes disso, a própria CGM (Controladoria Geral do Município) abrira investigação contra Roberto Torres, depois de constatar um patrimônio suspeito do engenheiro.
Acontece que, no subtítulo da matéria, a Folha destaca: Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo. 
Depois, no meio, o jornal volta a mencionar Haddad: “A Câmara enviou ao menos três pedidos para que a gestão Fernando Haddad (PT) o liberasse para a comissão [da CPI dos Alvarás]“.
Má-fé da Folha para tentar associar Haddad e a sua administração ao servidor golpista.
Folha esconde que:
1. O  flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura.
2. Roberto Torres supostamente acumulou bens de 2006 em diante, período em José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (na época, DEM, atualmente PSD) estavam à frente da Prefeitura.
3. O golpista é ligado ao vereador Eduardo Tuma (PSDB).


Esclarecimento sobre servidor investigado da CPI dos Alvarás da Câmara
Prefeito Fernando Haddad esclarece que o flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura

“O prefeito Fernando Haddad repudia a maliciosa tentativa de envolver seu nome e a reputação de sua administração na edição da reportagem Servidor da Prefeitura de SP tem mansão com sete suítes. (C1; 9/11/14).





Sem que exista qualquer justificativa de fato ou jornalística, o subtítulo da matéria é Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo, imputando a responsabilidade dos atos de um servidor concursado à gestão Haddad, quando é sabido que o flagrante de pedido de propina ocorreu quando o mesmo atuava no legislativo municipal, poder ao qual o funcionário estava cedido.
Além disso, a incompatibilidade de patrimônio já vinha sendo investigada pela Controladoria Geral do Município (esta sim, criada por Haddad), fato que permitiu a rápida ação do Ministério Público.

O período do suposto acúmulo ilegal de bens data de 2006 em diante, período que coincide com outras gestões municipais e com a atuação de outro notório suspeito de corrupção, Hussain Aref Saab — porém, o jornal escolhe, estranhamente, não citar as gestões José Serra e Gilberto Kassab”.

Paulo Coelho: Sempre vale a pena pagar para ver




A leitora Soraia envia a seguinte história, que pensa ter sido publicada no New York Times. Eu tenho minhas dúvidas, mas como sempre achei que vale a pena pagar para ver, resolvi transcrevê-la aqui.
"Uma pessoa fez o seguinte anúncio no jornal The New York Times: Vendo Mercedes Benz, pouquíssimo uso, preto, turbo. Preço US$ 85; Tratar com Carolinne, Tel: xxxxxxxxx".
Os que leram o anúncio pensaram que, por um erro gráfico, ao invés de US$ 85.000,00 imprimiram apenas US$ 85,00. Outros acharam que era uma espécie de trote, e acabaram não telefonando.
Até que Joseph Smith, em sua ingenuidade, resolveu ligar para Carolinne e

Quem fala o que quer?...Escuta o que não quer!

 Conversa entre adolescentes:

- Qual a idade da tua namorada?
- 41 anos.
- kkkkkkkk tem idade para ser tua mãe.
- Verdade. Mas, é a tua!
- tutututututututututututututututututututututu

Jornalistas e "marronzinhos" na imprensa

por Luciano Martins Costa - Observatório da imprensa

A semana que se encerra marcou uma mudança interessante na agenda da imprensa brasileira: reduziu-se o predomínio do tema corrupção, houve uma tentativa de emplacar na temática geral uma suposta tendência do governo petista para o estilo bolivariano de fazer política e, lentamente, equilibra-se o noticiário sobre economia.



O leitor e a leitora educados na arte de interpretar o discurso jornalístico se dão conta de que a mídia tradicional parece se dividir em dois blocos. Num deles, mais ruidoso e favorecido na composição das primeiras páginas, pontificam os pitbulls, a versão contemporânea dos “marronzinhos”, marionetes manipuladas pelo núcleo de opinião dos jornais para vocalizar a mensagem do dono. Para quem não se lembra ou não sabia, Marronzinho era o codinome de um jornalista de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, financiado por candidatos conservadores para atacar oponentes nas campanhas eleitorais nos anos 1980. Os colunistas destemperados de hoje são os herdeiros desse jornalismo panfletário.

A "nova política" evapora um avião e o pig silência

Campanha de Marina não inclui avião em prestação
Segundo balanço divulgado nesta terça (4) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), campanha do PSB à Presidência com Marina Silva, que inclui também o período em que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos era o candidato, arrecadou R$ 62 milhões e terminou a disputa sem dívidas; documento, no entanto, não cita o pagamento do jato que caiu em Santos (SP), matando Campos e mais seis pessoas de sua coligação, em agosto; o uso do avião é alvo de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público


 Derrotada no 1° turno das eleições à Presidência, Marina Silva (PSB) arrecadou R$ 62 milhões durante a campanha e terminou a disputa sem dívidas.
O balanço foi divulgado nesta terça (4) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e inclui também o período em que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em agosto, era o candidato do PSB.
No entanto, a prestação não cita o pagamento do jato que caiu em Santos (SP), matando Campos e mais seis pessoas da coligação. O uso do avião é alvo de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público.

Ciro Gomes: O submundo do mercado e da política não deram a Dilma Rousseff nem 24 horas de trégua

... E não haverá paz!
Isso significa duas coisas neste momento: há muito pouco tempo para o novo governo se iniciar (o calendário gregoriano pouco importa aqui) e tudo o que ela não deve nem pode fazer, sob pena de se desconstituir muito rapidamente, é tomar iniciativas atabalhoadas que simbolizem uma rendição deslegitimadora a uns ou a outros. A alta dos juros básicos da economia, estabelecidos pelo Banco Central, na quarta-feira 29 foi péssimo sinal. Aumentar a gasolina neste contexto, fatal. Negociar com a escória que vota contra o governo na Câmara dos Deputados, e, logo, logo, no Senado, em seus termos e por meio da pedagogia da chantagem, será mortal.

Não creio exagerar em nenhum desses argumentos. Dilma Rousseff só venceu as eleições pelo fato de a maioria precária de nós, brasileiros, perdoarmos as graves contradições de sua governança e, especialmente, de sua condução da economia. E o fizemos por argumentos de duas ordens: confiamos em sua boa-fé e decência pessoal, vis-à-vis a crônica de desmandos e escândalos magnificados pelos sócios majoritários da imoralidade pátria, especialmente na grande mídia. E, acima de tudo, penso eu, por percebermos que, por trás de tudo, é possível enxergar que a “turma”que Dilma de fato representa, apesar de sua mania de andar mal-acompanhada, os valores mais importantes para o povo: o compromisso nacional, o trabalho como bem central em uma nação civicamente sadia, o compromisso moral com a superação da vergonhosa desigualdade que nos aparta (de um lado, uma elite minúscula, mas aferrada a uma cultura escravocrata, de outro, imensas maiorias excitadas com informação globalizada de um padrão de consumo ao qual não conseguem ascender com o pouco que evoluíram).





Não é o suficiente para sustentar um novo governo com os problemas graves e urgentes no horizonte, mas é suficiente para recomendar: nesses valores, e não naqueles dos reacionários, Dilma precisa escorar-se para enfrentar a difícil tarefa que lhe espera.

Algumas obviedades, outras nem tanto: equipe, agenda, foco, amor ao resultado, urgências. Nada disso caracterizou o governo que se “encerrou”. Na verdade é incrível que Dilma tenha escapado da derrota com a equipe (salvemos as raríssimas exceções) inacreditável com que governou. E o problema não é a conciliação com picaretas bem-recomendados pela “base”, enquanto a presidenta faz, repleta de sinceridade, um discurso moralista. O pecado do pecador é desculpável, o do pregador, nunca. Ou bem se reproduz a moralidade FHC/lulista de que “é assim ou não se governa”, ou conheçamos o exemplo recente de Itamar Franco, que governou sem conciliar com a ladroagem. Dando ao intermédio a condição de se entender aqui, em outra linguagem, na nossa: 36 anos de experiência me autorizam a afirmar, assim se obtém a maioria. O oposto levaria a uma crise de legitimidade e sinceramente não sei se Dilma teria condições de administrá-la.


Crise mesmo não é, porém, aquela essencialmente política, embora possa ser igualmente complexa. A crise potencialmente explosiva é a econômica. O País tem sido administrado da mão para a boca e nossas margens se estreitam de forma muito grave. Também aqui não creio exagerar. O ano de 2015 já será difícil se for feito tudo o que é preciso. E será pior se nada for feito.

Alguns números para embasar as minhas preocupações: o desequilíbrio nas contas correntes do Brasil com o exterior é o maior da história e tende a aumentar (86 bilhões de dólares). A balança comercial de produtos manufaturados (diferença entre o que compramos e vendemos no mercado internacional no setor industrial) alcança 106 bilhões de dólares. As contas fiscais se deterioraram aceleradamente nos últimos meses e a reversão pela via conservadora e não seletiva levará inevitavelmente à recessão.

Do câmbio vem uma pressão inflacionária, da área fiscal, uma pressão recessiva. Primeiro efeito: estagflação. Resultados mais graves: o estreitamento da margem para os ganhos salariais e, no médio prazo, para a manutenção do nível de emprego. Se acontecer, os fundamentos centrais do novo e precário contrato político de Dilma Rousseff com a maioria será atingido.

Para tudo há solução. Nenhuma delas mágica, acredito. Mas nenhuma produzida a partir da prostração ideológica que caracterizou a campanha eleitoral. Fora do trivial cardápio moralista, discutiram-se apenas as nuances de conservadorismo.





A presidenta precisa desinterditar o debate, chamar a inteligência brasileira e pedir que todos deixem suas certezas na porta de entrada e, livres de preconceitos, produzam uma ideia comovente ao País. Uma economia política inteligente guiada pelo pragmatismo na superação de nossos desequilíbrios. Um projeto de nação que coloque todo e qualquer sacrifício na perspectiva de uma construção de futuro.

Não duvide: se Dilma temer os riscos e preferir as acomodações que se planejam para ela e seu tempo precário... Bem, Deus proteja o Brasil.

Leonardo Boff: para os que querem deixar o Brasil


É espantoso ler nos jornais e mensagens nas redes sociais e mesmo em inteiros youtubes a quantidade de pessoas, geralmente das classes altas ou os ditos “famosos” que lhes custa digerir a vitória eleitoral da reeleita Dilma Rousseff do PT. Externam ódio e raiva, usando palavras tiradas da escatologia (não da teológica que trata dos fins últimos do ser humano e do universo) e da baixa pornografia para insultar o povo brasileiro, especialmente, os nordestinos.

Estas pessoas não vivem no Brasil

Twitter da tarde

Eu nem esquento a passarinha, porque sei que Dilma vai pegar essa oposição na corrida de salto alto e comer o fígado dela no alho e óleo

@panjokermeso

Paulo Moreira Leite - política, opinião e cultura em parceria com Brasil 247

erasmo carlos13
O encontro de Lula com a bancada de senadores  foi um evento amigo e caloroso, que permitiu a celebração de uma vitória disputada até o último voto. Lula é o líder histórico e patrono da carreira de todos eles — inclusive nas vitórias de 2014 — o que autoriza diálogos com uma franqueza rara no universo político brasileiro.

Livro da semana

O beijo na nuca - Dalton Trevisan

O livro reúne 48 contos e marca o retorno do mestre do conto brasileiro a histórias maiores. Título ao mesmo tempo irônico e revelador, mescla as histórias trágicas e apaixonantes que se repetem ao longo do livro, mas também servem, em parte, como imagem para a linguagem incisiva e veloz do consagrado autor. Dalton ficcionaliza o desventurado ciclista, o desgraçado atropelado.


 


Bares da minha vida

por Neno Cavalcante - Coluna É
No início, era o Escorrega lá vai um, na Praia do Náutico, vizinho à vila de pescadores, onde se sorvia uma inigualável caipirinha de maracujá. Bem mais à frente no tempo, teve o Le Snak, de nome pouco criativo porém com ótima frequência madrugada adentro, bebida honesta, tira-gostos e sanduíches saborosos.




Dilma Roussef: Eu pretendo reduzir a inflação e não a meta de inflação

São coisas distintas.
Faremos uma política de combate a inflação que leve em conta também o fato que nós não vamos desempregar neste País. Ponham na cabeça isto!

Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que eles - fariam - falaram. 
Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda.
Não falei que irei reduzir meta de inflação, que eles cantaram em prosa e verso.


Tão pouco concordo com choque de gestão.
Eu sei o estelionato que "choque de gestão" é.

Dilma - se sentindo confiante - Roussef

Os dentes, por Fernando Brito

no Tijolaço
duas
A colunista Monica Bergamo, da Folha, publica hoje as histórias dos brasileiros que teriam resolvido ir para Miami por causa da eleição de Dilma Rousseff.


É um bom contraponto à matéria que publicada ontem com Marinalva Gomes Filha, a agricultora de Paulo Afonso, na Bahia, que não quer sair de lá e está feliz da vida porque ganhou uma dentadura e um cisterna para guardar água.
Pena não terem sido publicadas juntas, lado a lado.
Claro que a história dos “emigrantes” é, essencialmente, conversa fiada feito a pobre Lobão e sua decadência. Afinal, se o Brasil “está virando uma nova Cuba”, é preciso providenciar os “exilados em Miami” para compor o cenário, tão falso quanto aquele Aécio de papelão para osselfies de seus fãs.
Aquela senhora, Deborah Albuquerque,   que apareceu nas redesxingando os eleitores da presidenta de “imbecis e miseráveis” e dizendo que, como era rica, ia morar em Orlando, a cidade do Disneyworld, admite que era balela a sua bravata e que “tem uma carreira aqui” de, diz a matéria, de “modelo, atriz e jornalista”. Vai, afinal, vai ficar por aqui atuando como a sub-celebridade autointitulada “Barbie Fitness”.
A Dona Nalvinha  também vai ficar por lá, cuidando de sua plantação de pimentão, alface, coentro e pimenta de cheiro, esperando a água voltar a chover sobre o sertão e o dentista público voltar de férias para que lhe faça uma prótese mais confortável ao uso.
Ninguém, a não ser quem sempre quis ir, vai embora.
Uns ficarão bradando seu inconformismo por, já tendo tudo, não quererem que gente como a Dona Nalvinha possa dizer que “A bolsa [família] me acudiu a fome e a cisterna mata minha sede”.
Estourando seus champagnes enquanto praguejam por lhes faltar nem sabem dizer o quê, são incapazes de entender que ela possa ter razões muito mais práticas para dizer: “não tenho do que reclamar, não, moço” .
Dizem que ela é “bovina” na sua ignorância, como devem ser “bovinos” os outros 188 eleitores da seção onde votou D. Nalvinha, que deram 92% dos votos a Dilma, como milhares e milhões de outros que não têm quase nada, nem dentes, mas têm gratidão aos governos que, pela primeira vez, não os olharam como lixo.
Enquanto eles, que têm muito, menos humanidade, não são capazes de ter alguma gratidão ao país que lhes deu o que possueme uivam como lobos.
Os dentes de D. Nalvinha são subsidiados com o dinheiro dos impostos, mas o reluzente branco do sorriso da Deborah Barbie também continuará sendo, porque abatem-se seus bons cuidados no imposto de renda,
Mas os de Nalvinha são menos vorazes.

Entrevista: Henrique Pizzolato

"A política sempre foi suja"
Acrescento: A imprensa e o judiciário, ainda mais



Pizzolato responde em liberdade por falsidade ideológica – ao ser abordado na casa de um sobrinho em Maranello, quatro meses após fugir do Brasil, o ex-diretor mostrou um passaporte em nome do irmão, morto há mais de três décadas. A Polícia Federal brasileira também o indiciou por falsidade.
La Spezia foi o primeiro refúgio do ex-diretor na Itália. Depois de esperar o horário de almoço dos carabinieri, recuperou seus documentos. Diante do prédio, Pizzolato disse que não falaria com jornalistas brasileiros. O repórter o informou que estava a serviço do Estado. Por 30 minutos, Pizzolato reiterou sua inocência e disse que o mensalão foi “criado” para minar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A política é suja.”
Estado –  O sr. viveu um momento duro?
Pizzolato: Não. Na verdade, vivi melhor que no tempo que estava no Brasil. No Brasil, eu não poderia sair do meu apartamento. As pessoas me agrediam, me molestavam. As pessoas, quando eu passava pela calçada, me agrediam.
Estado – Hoje, o sr. é livre. 
Pizzolato: Sempre fui um homem livre. Não fiz mal algum. Temos todas as provas no processo. Não foi um processo pela Justiça. A política é suja e sempre foi assim. Isso é triste. Eles acham que podem fazer o que querem com as pessoas. Não se pode prender uma pessoa, destruir uma família para ter mais poder.
Estado - O sr. se sente uma vítima?
Pizzolato: Da má Justiça do Brasil. A liberdade de imprensa não se pode confundir com a liberdade de calúnia. Depois, com isso, fizeram um processo. Antes de o processo começar, a imprensa já tinha me condenado. E não era algo simples. Me lincharam em praça pública ao ponto de que eu não poderia me mover. Minha família estava sendo molestada. Não leram os documentos. A Folha, O Estadão, a Globo. Todos tinham os recibos do processo. Uma auditoria foi realizada e tudo foi usado em marketing. Não era um banco pequeno. Era o maior da América Latina e com todos os controles. Eu não tinha autonomia para mover um centavo. Tudo era feito com computadores. Mas fizeram uma história. Todas as contas foram aprovadas e não por uma pessoa ou duas. Mas pela auditoria interna, externa, o tribunal de contas, a Bolsa de Valores e ainda com ações em Nova Iorque. Ninguém encontrou que faltava algo.
Estado - O Mensalão então não existe?
Pizzolato: Com o dinheiro do Banco do Brasil não faltou um só centavo. Era impossível que alguém pegasse o dinheiro. Trabalharam com a fantasia popular. Era como se alguém pudesse sair de um banco com uma mala de dinheiro. Os bancos não trabalham mais assim. Agora, para cobrir a outras pessoas, fizeram uma história para fazer oposição. Se você quer fazer política, faça com propostas. Me crucificaram.
SAIBA MAIS

Mensagem dominical de Paulo Coelho




Quem é o mestre?
Um discípulo perguntou a Nasrudin:
- Como você se tornou um mestre espiritual?
- Todos nós já sabemos o que precisamos fazer em nossas vidas, mas nunca aceitamos isso - respondeu Nasrudin. Para entender esta verdade, precisei passar por uma situação curiosa.
"Certo dia, eu estava sentado na beira de uma estrada pensando no que fazer, quando chegou um homem e postou-se diante de mim. Para afastá-lo dali, eu fiz um gesto, e ele o repetiu. Achei aquilo engraçado, e fiz outro gesto;ele me imitou, e acrescentou um novo movimento.

Coluna dominical de Paulo Coelho





A arvore dos problemas
O carpinteiro terminou mais um dia de trabalho. Como era final de semana, resolveu convidar um amigo para beber algo em sua casa.
Ao chegar, antes de entrarem, o carpinteiro parou por alguns minutos, em silêncio, diante de uma árvore que ficava no seu jardim. Em seguida, tocou seus ramos com ambas as mãos.
Imediatamente seu rosto mudou. Entrou em casa sorrindo, foi recebido pela mulher e filhos, contou histórias, e saiu para beber com o amigo, na varanda.
Dali, podiam ver a árvore. Sem conseguir controlar sua curiosidade, o amigo perguntou o que fizera antes.

Jânio de Freitas: outras dívidas eleitorais

no Folha de São Paulo
Pela quarta vez, o estímulo procedente da Polícia Federal para as tendências do eleitorado não resultou. E as investigações desses estímulos, também não.
Logo depois de definidos os disputantes do segundo turno, os três passageiros de um táxi aéreo foram presos pela PF ao descerem no aeroporto de Brasília. Revistados, dizia o primeiro noticiário que um tinha R$ 80 mil, outro levava R$ 30 mil, e R$ 6 mil o terceiro. Esse total de R$ 116 mil foi baixando nos dois ou três dias em que ainda houve noticiário a respeito. Os três voltavam de Belo Horizonte, onde haviam trabalhado na campanha de Fernando Pimentel.
Fernando Pimentel? Petista.

Josias de Souza: Falta ouvir "Deus" no caso do juiz "Todo Poderoso"




Condenada a pagar indenização de R$ 5 mil ao juiz João Carlos de Souza Corrêa, a agente do Detran Luciana Silva Tamburini precisa recorrer ao STF. Há no processo um erro celestial. A sentença que manteve a condenação em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Rio, anota: “Ao apregoar que o demandado era 'juiz, mas não Deus', a agente de trânsito zombou do cargo por ele ocupado, bem como do que a função representa na sociedade.''