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FHC é um exemplo do eleitor enrustido


Nota do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pró-democracia. Nas entrelinhas ele pede votos para o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).

Leia a nota na íntegra:

  Como é do conhecimento público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral. 

  Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional. 
“Fernando Henrique Cardoso 
Ex-presidente da República

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Como a Democracia vive

Não basta derrotar o verme. É necessário extermina-lo politicamente Clik no Anúncio que te interessa. O blogueiro agradece!

Jô Soares, Presente!

Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos cursos jurídicos no país, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos.

Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Ordem do dia


Ditadura Nunca Mais
Há 58 anos (1964) as forças armadas brasileiras deram um golpe. Censuraram, exilaram, torturaram e mataram democratas. Hoje quinta-feira, 31 de março de 2022, o verme que preside o país e cúmplices comemoram o golpe, a censura, o exílio, a tortura e assassinato de inocentes. Essa quadrilha fardada, criminosa, corrupta e os civis que os apoiam deveria era serem julgados, condenados e presos. Corja!

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A frase do dia, por José Dirceu

"Para derrotar Bolsonaro, a frente unitária que defendemos tem que ter como princípios reconhecer o calendário eleitoral, o pleno direito dos candidatos inscritos e a garantia de posse do candidato eleito."
José Dirceu

Baltasar Garsón: Lula é inocente e a Justiça deve fugir das amarras midiáticas

  Caso a sociedade não imponha o respeito as regras democráticas e limites ao judiciário á barbárie vencerá e prevalecerá a Lei do mais forte 
“Baltasar é o juiz que em uma tarde de outubro de 1988 determinou a prisão em Londres do sanguinário ditador chileno Augusto Pinochet.” Assim foi apresentado o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi. Eles estiveram, ao lado do ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde de hoje (26), em Curitiba. Lula está preso na capital paranaense desde o dia 7 de abril do ano passado.
Após a visita, o grupo se reuniu aos ativistas da Vigília Lula Livre para uma breve conversa. Baltasar, como jurista renomado, fez uma análise do processo que condenou Lula, no âmbito da Operação Lava Jato. “Não há provas diretas nem indiretas contra Lula. Apelo ao Judiciário brasileiro que estudem em profundidade, que pensem sem amarras midiáticas, jurídicas e econômicas. O que está em jogo é a credibilidade do Estado de direito. Se fracassa, está aberto o abismo”, avaliou.
Ao revelar sua convicção na inocência de Lula, o ex-juiz fez a previsão de que Lula deve deixar a prisão o quanto antes. “Confirmamos e estamos convencidos que o processo que corre contra Lula é injusto. Creio e afirmo que antes isso vai ficar evidenciado”, disse. “É grave o que digo sendo juiz. Mas estou absolutamente convencido. Estamos na plataforma de apoio a Lula. Lula livre, lawfare e vamos seguir denunciando essa situação. Faremos tudo o possível para que se prove o que já sabemos, que é a inocência de Lula.”, completou.
Para Vannuchi, o engajamento de um jurista tão relevante evidencia, ainda mais, o caráter político da prisão de Lula. “A força de Baltasar em todo ambiente jurídico do mundo é muito importante. Ele transmitiu a convicção da consciência jurídica honesta de que Lula é alvo de uma perseguição para impedi-lo de ser presidente”, disse.

Preocupação de Lula

Pessoalmente, Lula está mais receoso com a conjuntura política do que com seu próprio processo, de acordo com Genro. “Menos preocupado com sua situação e mais preocupado com a destruição do Brasil. Destruição da educação, da soberania nacional, das instituições políticas e jurídicas do Estado por um governo que não respeita pluralidade, diversidade, os excluídos, os trabalhadores e o destino nacional generoso que sempre esteve nas metas de Lula.”
O ex-governador lembrou do escândalo da Vaza Jato, que evidenciou uma articulação ideológica e promíscua no Judiciário para privilegiar o grupo político que chegou no poder com Jair Bolsonaro (PSL). “Foi uma conspiração política com objetivo de aparelhar o Estado pela extrema-direita. Em segundo lugar, impedir Lula de ser presidente. Essa conspiração está provada pelas publicações do The Intercept Brasil.”
Publicado originalmente na RBA - Rede Brasil Atual -

Coragem x covardia

Defendendo a ditadura numa Democracia 
Defendendo a Democracia numa ditadura

Todo torturador é antes de qualquer coisa um covarde imundo, asqueroso.
Os que defendem e apoiam torturadores são da mesma laia, igualmente covardes.
Corja!

Editorial


A Farsa das elites e a encruzilhada do Brasil, por Joaquim Palhares

Tornou-se límpido como água de mina: a engrenagem posta em movimento em 2014 com o nome de Lava Jato, autodenominada ‘a maior investigação de corrupção da história, servia de biombo a uma farsa jurídica, cujos detalhes emergiram agora de forma devastadora nos diálogos de bastidores da operação revelados pelo Intercept. 
Gravações amplamente compartilhadas pela sociedade nesse momento soam como diálogos de um filme de Costa Gavras, o mestre do cinema político.

Um comando secreto, liderado por um juiz de província americanófilo e direitista, arquiteta a prisão do maior líder popular da história brasileira, que encabeça a corrida à presidência da República e precisa ser detido para não levar a esquerda ao poder pelo quinto mandato consecutivo.

Todos sabiam que era assim. Mas agora a hipocrisia e o cinismo perderam o chão das aparências.

Mais que um filme, a realidade política dos últimos cinco anos avulta aos borbotões para desmentir a narrativa dominante. Aliás, como sempre alertaram os críticos da República de Curitiba.

Entre eles perfila Carta Maior, que reunirá num Especial (Dossiê) uma panorâmica das perdas e danos destes cinco anos e dos desafios que eles colocam ao resgate progressista da nação brasileira.

Não será uma empreitada para nostalgias ou ilusões.

Estamos diante de um dos mais fulminantes processos de desmonte econômico de um país com simultânea desidratação do seu sistema democrático o que, vale dizer, obstruiu os já frágeis canais de participação da vontade popular sobre os destinos da sociedade, destruindo o nosso bem mais precioso. A nossa soberania.

É uma reprise do que já aconteceu em Cuba, Chile, Irã, Nicarágua, Cuba, Afeganistão, Iraque, Síria, Iemen, Somália, Líbia, Níger e Venezuela, em todos os casos fortemente apoiados pela grande imprensa americana e seus parceiros nacionais. 

Durante um quinquênio, um moto-contínuo de sobressaltos cuidadosamente injetados na opinião pública com o denso lubrificante de um jornalismo cúmplice, colocou a democracia e a subjetividade nacional de joelhos.

A quinta maior demografia do planeta, oitava maior economia do mundo, detentora das maiores reservas de petróleo descobertas no planeta no século XXI, foi sacudida e fragilizada até a prostração.

Restou uma montanha desordenada de reputações em ruína. A ociosidade industrial alia-se ao desemprego alarmante. O empobrecimento que invadiu os lares da classe média trouxe de volta a fome às periferias. A fragilização do Estado alavanca um voraz processo de desemancipação social com a supressão do direito e da autoestima, fechando o cerco da orfandade social e nacional.

A deriva deixa clara uma determinação de estripar todas as dimensões da soberania, sem a qual não há projeto de desenvolvimento, nem democracia que se sustentem.

Nos dentes da engrenagem expropriadora foram mastigados o PT e demais organizações progressistas.

Estatais e bancos públicos que dão escala econômica e estratégica às políticas de interesse nacional definham.

Grandes empresas que detém a expertise necessária aos projetos estruturantes de infraestrutura agonizam em desmanche criminoso. 

O país aguarda ansioso que o extraordinário trabalho jornalístico do Intercept revele os conteúdos dos acordos de leniência assinados por “livre e espontânea pressão” e produzidos ao arrepio da Lei e das devidas autorizações dos órgãos públicos do Estado brasileiro e sob forte coação prisional.

O posicionamento internacional do país amesquinhou-se num alinhamento servil aos ditames norte-americanos.

Uma afinada aliança entre a mídia, a escória, o judiciário e a plutocracia local e global liquidou o abrigo de identidade entre o povo e a nação e legitima a extinção dos laços e obrigações da nação em relação ao seu povo, sobretudo os mais humildes.

O país todo foi ardilosamente colocado sob a regência de um único poder ordenador: o mercado, sobretudo o seu braço financeiro internacionalizado.

O governo age como uma tropa de ocupação orientada à predação e ao saque do próprio povo. 

O barco convulsionado flerta com o naufrágio sob a batuta de um comodoro desequilibrado, adestrado em tuitar tagarelices e insultos, mas incapaz de liderar e construir.

Sua missão é outra.

Bolsonaro foi escolhido pela desastrosa aptidão para rebaixar, agredir, destruir, desarticular e promover a desordem que torna um povo órfão e a nação desossada.

Tombam um a um todos os contrapontos institucionais, sociais e econômicos erguidos secularmente como limite à ganância omnívora da elite que produziu uma das sociedades mais desiguais do planeta – aqui, 28% da riqueza está nas mãos do 1% dos endinheirados, contra média mundial de 22% -- lembra Thomas Piketty. 

O alvo zero da gula atual é a nossa soberania, sem bombas, sem tropas adotam o modelito da Guerra Híbrida, contra as nações e o Lawfare contra personalidades.

Lula e a Carta Cidadã de 1988 são os grandes obstáculos. A nossa constituição nunca foi aceita pelas elites, promulgada em 5 outubro de 1988, desde logo foi atacada, principalmente durante os oito anos de governo FHC.

As vitórias de Lula e do PT, em 2002, 2006, 2010 e 2014 jamais foram aceitas pelo conservadorismo e pelo grande capital nacional e internacional.

 A Constituinte que encerrou a ditadura jamais foi digerida pelos conservadores por ter nascido a contrapelo da ascensão neoliberal no mundo, graças à força acumulada pelas ruas na luta por democracia .

Destruí-la dá sentido funcional à aberração elevada ao poder em 2018.

Lembremo-nos, 'desconstitucionalizar' a economia era a pedra angular também do programa presidencial do tucano Geraldo Alkmin, cujo 'posto Ipiranga' chamava-se Pérsio Arida.

Depois das quatro tentativas fracassadas do PSDB de completar o serviço iniciado por Fernando Henrique Cardoso, e na iminência de um novo revés nas urnas de 2018, decidiu-se convocar as estrebarias.

Os diálogos agora revelados pelo Intercept mostram a ação coordenada das cocheiras nesse mata-leão no pescoço da história.

A ressignificação constrangedora da palavra Brasil no ambiente internacional resulta da ecumênica percepção, agora documentada, de uma regressão a galope. Minuciosamente planejada e imposta a uma sociedade aturdida e manipulada por quem deveria informá-la e esclarecê-la com isenção.

Antes de ser a profilaxia ética avocada por torquemadas, descortina-se assim de forma cristalina a ação de um “condomínio” criminoso e demolidor, formado pela aliança da mídia com a escória, o dinheiro, o sistema jurídico, setores militares e o Departamento de Estado norte-americano.

É isso que mostram os diálogos prontos para o filme do Costa Gravas revelados agora pelo Itercept.

Não há espaço para a ingenuidade.

Nada disso se faria sem a cobertura da espionagem, o respaldo militar e econômico do grande interesse norte-americano em subjugar a maior economia ocidental em luta pelo desenvolvimento, fortalecida pela descoberta das gigantescas reservas do pré-sal e do horizonte de soberania econômica e tecnológica que elas propiciam.

O intento do saque devastador requer ilegalidade e violência.

A Lava Jato agiu cirurgicamente como um pistoleiro de aluguel.

Desencadeou a emboscada no lusco-fusco das fragilidades quando um ciclo do desenvolvimento havia se esgotado e outro teria que ser repactuado.

Entre as escolhas disponíveis a supremacia do mercado sobre os interesses sociais e nacionais dificilmente teria a preferência das urnas.

Como não a teve desde 2002.

E as pesquisas indicavam não teria também em 2018.

É forçoso reconhecer, porém, o condomínio golpista foi bem sucedido, pelo menos até aqui.

O desmonte da nação pode ser documentado em múltiplas frentes, erguendo uma muralha de entulho que secciona as linhas de passagem entre o presente insuportável e a reinvenção do futuro brasileiro.

O conjunto coloca obstáculos estruturais novos às forças democráticas e progressistas determinadas a resgatar a soberania da nação e repactuar o seu desenvolvimento.

A nostalgia do ciclo anterior não serve de resposta às novas cobranças da história.

O mundo vigente entre 2002 e 2014 não existe mais.

A geopolítica foi alterada; a globalização está em xeque; a agenda conservadora é uma força afluente destrutiva e violenta.

Tentar repetir o ciclo exitoso anterior, nos mesmos moldes, apenas reafirmará o seu esgotamento em um novo colapso antecipado, possivelmente arrematado por um golpe ainda mais violento.

A determinação profunda desse acirramento dos conflitos não pode ser subestimada.

A humanidade toda sofre os abalos da crise de esgotamento do projeto neoliberal imposto a um planeta esmagado em desequilíbrios sociais e ambientais sistêmicos.

O vórtice da tempestade é a desordem financeira.

Um estoque sem igual de riqueza fictícia arde nas mãos dos mercados em todo o mundo em busca de abrigos de mais valia para proceder à transfusão capaz de evitar a desvalorização abrupta, da qual 2008 foi um prenúncio.

Reconduzir a riqueza financeira aos trilhos da produção e da emancipação social é um dos novos requisitos da soberania para o desenvolvimento. 

O objeto em questão empenha-se neste momento, aqui e em todo mundo a uma dança das cadeiras ensandecida.

Não há contrapartida de lastro material que acomode a monstruosa ciranda especulativa.

A montanha de direitos de saque sobre a riqueza planetária equivale hoje ao dobro do PIB mundial: US$ 170 trilhões contra US$ 80 trilhões, respectivamente.

E não para de crescer.

Em contrapartida, a fatia do PIB norte-americano destinada ao trabalho, por exemplo, caiu de quase 69%, antes de crise de 2008, para 66,4% agora.

Que isso ocorra no capitalismo mais forte do planeta, onde a economia cresce há dez anos e ostenta uma taxa de desemprego (visível) a mais baixa em meio século (3,6%), só faz confirmar a atual natureza desagregadora da lógica dos livres mercados que se quer impor aqui a ferro e fogo.

A incerteza, a angústia, o desemprego embutidos nesse paradoxo que asfixia a classe média do campo e das cidades, explicam o crescimento da xenofobia, do nacionalismo, dos líderes extremistas e do vento fascista que sopra em todas as latitudes.

As forças democráticas e progressistas brasileiras não podem subestimar as responsabilidades organizativas e programáticas que esse divisor coloca.

A principal delas é recuperar a coerência entre o projeto de democratização social para o Brasil e a contrapartida de aglutinação dos recursos necessários à retomada do investimento produtivo –o que requer o enfrentamento do poder financeiro, só viável com a nucleação do poder popular que gere a força e o consentimento amplo para resgatar a soberania e a credibilidade à luta pelo desenvolvimento neste longo amanhecer do século XXI.


Carta Maior - O Portal de Esquerda 
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"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Artigo dominical


Em vez dos militares
O verdadeiro combate a corrupção só pode ser feito por gente honesta
Ainda sem saber o que liga o Exército ao bolsonarismo, estamos sob um teste novo do nosso futuro democrático e das perspetivas do país. As consequências que o Poder Judiciário der às transgressões de Sergio Moro vão indicar a determinação de sustentar o Estado de Direito ou a capitulação a um vale tudo irremediável, escancarando o país, ainda mais, ao que nele haja de pior.
Já era tempo de se vislumbrarem alguns sinais nos níveis de responsabilidade legal e moral na aplicação de Justiça e dos direitos civis. Ali não se ouve, não se vê, não se fala e, sobretudo, não se age a respeito da conduta de Moro na Lava Jato.
Não fugiu a esse imobilismo o requerido à Polícia Federal pela procuradora-geral Raquel Dodge: a investigação pedida é sobre a obtenção das gravações e sua divulgação. Os alvos verdadeiros são o jornalista Glenn Greenwald e o site The Intercept Brasil.
A Polícia Federal é um departamento sob controle de Moro no Ministério da Justiça (nome cada vez mais impróprio). A primeira nomeação de peso desse novo ministro, na PF, foi para a seção do Crime Organizado. Até poderia vir a calhar.
Não bastando, porém, que o principal interessado seja o próprio ministro, seu nomeado foi um dos delegados da Lava Jato que fizeram propaganda, pela internet, para Aécio Neves na campanha de 2014. Pretendente a novo mandado, Raquel Dodge deixa bem claro o limite de sua iniciativa quando, em relatório ao Supremo, opina contra habeas corpus para Lula.
Não se ocupa da questão Lula, propriamente, mas do intercâmbio de transgressões de Moro e Dallagnol. Tem “manifesta preocupação com a circunstância” de que as mensagens “tenham sido obtidas de maneira criminosa”. Dá essa “circunstância” como decisiva, mas vai além.
Considera que “a autenticidade não foi analisada e muito menos confirmada”, logo, as gravações não têm validade processual. Mas, nesse caso, a afirmação de “maneira criminosa” de obtê-las também não é válida: “não foi analisada e muito menos confirmada”. E quem informou que a obtenção foi criminosa? Ou o que, mais do que admissível probabilidade, prova essa “circunstância”?
A autenticidade das vozes e dos diálogos de Moro e Dallagnol, no entanto, foi reconhecida por ambos. De imediato. Bastou-lhes ouvi-los, para que saíssem só pela tangente, “não tem nada de mais”, “isso é normal”, “não houve ilegalidade”. Nenhum dos dois negou serem sua voz e suas palavras nem negou o diálogo. Haveria, portanto, muito mais a ser pedido por Raquel Dodge. Mesmo na exótica situação de fazê-lo ao gravado Moro.
Segundo advogados, as conversas entre Deltan (esq) e Moro podem levar à anulação de condenações, e não seria necessário atestar a veracidade dos diálogos por meio de perícia, pois nenhum dos dois contestou o conteúdo em si A defesa do ex-presidente Lula deve pedir a anulação da sua condenação pelo caso do tríplex em Guarujá (SP) com base nas mensagens vazadas; segundo o Código de Processo Penal, um juiz não pode aconselhar as partes do processo, o que os advogados acreditam que aconteceu entre Moro e Deltan
Não há como ter dúvida honesta sobre a autenticidade das gravações. Além disso, o site The Intercept, sua seção Brasil e Greenwald fazem jornalismo sério. Dúvida e honestidade de propósitos e métodos voltam-se para os setores que vão dar, ou negar, as consequências apropriadas ao embuste praticado em nome da Lava Jato.
O verdadeiro combate à corrupção só pode ser feito por gente honesta, a Lava Jato não precisa das outras. Nem a população precisa de mais gente a enganá-la e explorá-la.
Este é um momento de decisões graves —o que é sempre perigoso no Brasil.

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Não vejo os militares como "reserva moral do país". E defendo que o judiciário faça a mais elementar das suas funções, cumpra a lei para restituir a democracia violada desde o golpe contra Dilma Rousseff e a condenação ilegal e imoral contra o ex-presidente Lula. Ou prevalecerá o "com supremo com tudo"?

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
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Em nota Dilma Rousseff responde ao mentiroso Jair Bolsonaro


Durante a resistência à ditadura — e muito menos no período democrático —, jamais participei de atos armados ou ações que tivessem ou pudessem levar à morte de quem quer que seja. A própria Justiça Militar — as auditorias, o STM e até o STF — em todos os processos que foram movidos contra mim, comprovaram tal fato. Os autos respectivos documentam isso. Ao contrário dos heróis e homenageados pelo senhor Bolsonaro que, durante a ditadura e depois dela, tiveram suas mãos manchadas do nosso sangue – militantes brasileiros e brasileiras – pelas torturas e assassinatos cometidos contra nós.
Minhas mãos estão limpas e foram fortalecidas, ao longo da vida, pela militância a favor da democracia, da justiça social e da soberania nacional. Foi esta luta que me levou à Presidência da República, cargo que honrei representando dignamente meu País, sem me curvar a qualquer potência estrangeira, respeitando todas as nações, da mais empobrecida à mais rica.
Se o senhor Bolsonaro quer se ocultar do “tsunami” das investigações que recaem sob seu clã, a partir da abertura dos vários sigilos, não me use como biombo, nem tampouco menospreze os cidadãos e cidadãs que foram às ruas do País em defesa de uma educação de qualidade.
Senhor Bolsonaro, as ruas estão cheias porque ao se dispor, com seu ministro desinformado, a destruir a educação, vocês estão tirando a esperança de melhores dias para milhões de estudantes já beneficiados e também os que poderiam sê-lo pela expansão e interiorização das universidades e institutos federais de educação. Oportunidades de acesso ao ensino superior que foram proporcionadas pelos nossos governos do PT em todo o País.
“Idiotas úteis” são aqueles que esquecem um ditado popular: “a mentira tem pernas curtas”. O senhor Bolsonaro responderá no juízo criminal e cível por mais essa leviandade contra mim. Ele não poderá se escudar no cargo de Presidente da República e irá ser cobrado por suas mentiras, calúnias e difamações.
Dilma Rousseff
Vida que segue

PT em Manifesto


Crise institucional é o resultado do golpismo
"Seis meses depois de um processo eleitoral absolutamente fora da normalidade, no qual foi arbitrariamente excluído o candidato a presidente da maioria da população e foi interditado o debate de propostas, o Brasil vive hoje uma gravíssima crise política e institucional.
A relação harmônica entre os Poderes, estabelecida pela Constituição, cede espaço a golpes de força e à anarquia institucional, em meio a uma escalada de autoritarismo, reafirmada na quarta-feira (17) pela convocação da Força de Segurança Nacional a Brasília para reprimir legítimas manifestações dos povos indígenas em defesa de seus direitos ameaçados.
O Brasil está regredindo a um passado de repressão, censura e intolerância; aos tempos em que o Estado, a serviço das classes dominantes, negava as liberdades ao invés de garanti-las. As divergências políticas, corporativas e até pessoais em que se envolvem os chefes do Executivo, do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público ocorrem sob a interferência e até sob a tutela de chefes reacionários das Forças Armadas, o que é inadmissível na democracia.
Hoje não restam dúvidas de que na raiz dessa grande crise está o movimento golpista que levou ao impeachment sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e à condenação, igualmente sem crime, do ex-presidente Lula, para impedir que ele fosse eleito mais uma vez pela maioria da população em 2018. Derrotados nas urnas, pela quarta vez consecutiva, golpistas atacaram a democracia, reconstruída em anos de luta, com sacrifício de muitas vidas.
Os mesmos setores que hoje se dizem afrontados, seja pela Lava Jato, seja pelo STF, seja por coerções do Ministério Público ou da Polícia Federal, foram cúmplices, coniventes, omissos ou pusilânimes quando agentes do estado afrontaram o mandato legítimo da presidenta Dilma, os direitos e a liberdade do presidente Lula, praticando agressões e vazamentos na imprensa de mentiras contra o PT, seus dirigentes e até familiares de Lula.
Para tirar o PT do governo, a Constituição foi rasgada à luz do dia, rompendo o pacto nacional de 1988 que deu fim à ditadura e restaurou a democracia. Para condenar Lula, a imprensa e as instituições sustentaram uma farsa judicial que não convence mais ninguém e é rejeitada pelos mais renomados juristas do Brasil e do mundo. Para impedir sua candidatura, ignoraram a lei, a jurisprudência eleitoral e uma decisão da ONU que reconhecia seus direitos políticos.
Quem paga o preço por esta sucessão de golpes é o Brasil, desordenado internamente e desmoralizado internacionalmente; e o nosso povo, que sustentou no processo democrático a conquista de direitos e oportunidades negados ao longo de séculos.
Para atingir o PT, o mecanismo da Lava Jato foi movimentado a toque de arbitrariedades – como os grampos ilegais e a condução coercitiva de Lula – e negociações tenebrosas com bandidos que mentiram em troca de dinheiro e redução de penas. Isso foi escancarado pela recente revelação de que executivos da OAS receberam milhões para mentir contra Lula e o PT.
A parcialidade de Sérgio Moro tornou-se indisfarçável quando o ex-juiz virou ministro do governo que ajudou a eleger por ter condenado Lula sem provas. A promiscuidade da Lava Jato com interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos ficou provada no acordo, até outro dia secreto, em que entregaram delações e falsas provas contra nossa estatal à Justiça de lá, em troca de R$ 2,5 bilhões para proveito pessoal e político dos procuradores.
A anarquia institucional em que vive o país não é obra exclusiva de Jair Bolsonaro, embora ele tenha muito contribuído para isso por seu desapreço à democracia. A situação que vivemos é a consequência inevitável dos pequenos e grandes atentados à lei e à democracia que foram tolerados ou incentivados em nome de um combate à corrupção que, na verdade, era uma fracassada campanha de extinção do PT.
A história tem muitos exemplos da tragédia em que vivemos, no Brasil em outros países em que, em determinados momentos, o estado de direito foi subjugado pela perseguição política sob qualquer pretexto. Foi assim com o Terror na França, com a ascensão do fascismo na Itália, do nazismo na Alemanha, do macarthismo nos Estados Unidos, das ditaduras na América Latina. Muitos dos que hoje lamentam a crise institucional são responsáveis por tê-la criado. Chocaram o ovo desta serpente.
O PT nasceu há quase 40 anos para defender os direitos do povo e a plenitude da democracia, atuando sempre dentro da lei, seja nas instituições políticas, nos movimentos sociais, nas fábricas, nas escolas ou nas ruas. Não há partido político no Brasil com uma trajetória – na oposição ou no governo – que lhe confira mais autoridade para reivindicar a defesa da democracia e da normalidade institucional.
Nosso partido entende, claramente, que as instituições devem investigar, julgar e punir, estritamente dentro da lei, aqueles que espalham falsas notícias, os agentes do Estado que vazam ilegalmente informações sigilosas, falsas ou não confirmadas, para destruir reputações e praticar chantagens.
Ao longo da campanha de desmoralização de Lula e do PT por meio da mídia, que foi sistemática nos últimos cinco anos, apelamos à Justiça pelo direito de resposta e pela punição dos responsáveis. Jamais fomos atendidos. Nem mesmo quando o vazamento do grampo ilegal de conversa entre os ex-presidentes Lula e Dilma tinha o timbre oficial do então juiz Sergio Moro, que até hoje não respondeu por este crime cometido há mais de três anos.
Neste momento em que tantas vozes se levantam contra a censura a uma revista eletrônica que nunca primou pela credibilidade nem pela isenção editorial, é de se lembrar que, também por decisão monocrática de ministro do STF, o presidente Lula encontra-se proibido de dar entrevistas desde setembro do ano passado. Onde estavam essas vozes quando o maior líder político do país foi violentamente censurado?
Onde estavam quando jornalistas independentes, como Luís Nassif, Marcelo Auler, Renato Rovai e outros, foram perseguidos e condenados por divulgar denúncias sérias contra agentes do estado? Onde estavam quando a Veja publicou uma capa falsa, acusando Lula e Dilma a três dias da eleição de 2014? Quando a Folha de S. Paulo revelou a indústria de mentiras de Bolsonaro paga por caixa 2 até de estrangeiros às vésperas da eleição?
O PT nunca defendeu, nunca praticou e jamais defenderá a censura, nem mesmo contra nossos mais mentirosos detratores. Mas temos claro que, para restabelecer o estado de direito e a democracia, é fundamental a investigação, julgamento e punição, rigorosamente dentro da lei, dos agentes do estado que a estupram sob qualquer pretexto – a suposta intenção de fazer justiça ou a criminosa chantagem.
Se nos últimos anos as instituições tivessem defendido a lei simplesmente, sem temores pessoais nem condicionamentos políticos, as forças do arbítrio e da violência não teriam chegado onde chegaram. Ninguém duvida que seus crimes serão cobrados pela História, mas os seus erros já estão sendo cobrados no presente, pelo caos em que lançaram o país e pelo sofrimento do nosso povo.
Os donos da fortuna, os rentistas, latifundiários, representantes de interesses estrangeiros; os reacionários, preconceituosos e fundamentalistas que disseminam o ódio, a intolerância e o autoritarismo são os responsáveis por mais essa tragédia nacional.
O objetivo deles sempre foi claro: entregar a soberania nacional, nossas riquezas e potencialidades; destruir nossa capacidade de desenvolvimento autônomo; revogar as conquistas do povo, dos trabalhadores e da cidadania; acabar com a aposentadoria e os direitos dos idosos, trabalhadores do campo e das cidades; devolver o controle absoluto do Estado às classes dominantes, formadas em três séculos de escravagismo que fizeram do Brasil uma das sociedades mais injustas e desiguais do mundo.
O PT está pronto para reconstruir, junto com o povo e com todas as forças democráticas, um Brasil melhor e mais justo, como vínhamos fazendo desde a redemocratização e especialmente a partir do governo Lula em 2003. Nossa gente já mostrou que é capaz de superar grandes crises. E a história comprova que isso só é possível quando há liberdade política e democracia plena.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente de honra do PT
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT
Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados
Humberto Costa, líder do PT no Senado Federal/'

Vida que segue

Brasil comemorar a Ditadura é igual Alemanha comemorar o nazismo


O tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu Alcântara Monteiro foi reconhecido pela Justiça como a primeira vítima do Golpe de 64. Depois de 55 anos os colegas de farda vão comemorar este assassinato? Tenho cá minhas dúvidas. Acho que a maioria dos militares não concordam com este disparate que o Bolsoasno incentiva.

Vida que segue
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Líder de Bolsonaro na Câmara defende golpe militar


A deputada federal Joice Halsemann (PSL/SP), líder do governo Jair Bolsonaro, em vídeo defendeu o fechamento do STF - Supremo Tribunal Federal - e que as Forças Armadas implatassem novamente a ditadura militar no Brasil.

Numa democracia (mesmo que formal) é facil defender a ditadura. Dificil é defender a Democracia numa ditadura. Com certeza, essa desqualificada e seus pares seriam os primeiros a enfiar o rabo de ratazana covarde entre as pernas e lamber as botas dos fardados.

Corja!

Vida que segue

Fastio democrático


O atual fastio político – com atores medíocres como Macron, Macri, May, Trump, Trudeau, Bolsonaro ou Orban poluindo o palco – põe em xeque, afinal, o rascunho de democracia que vem sendo imposto ao Ocidente há dois séculos como projeção de algo real na parede da caverna concebida por Platão: um regime fundado na escolha racional pelos cidadãos entre partidos com projetos de governo definidos e conflitantes; a eleição periódica de parlamentos que legislam e executivos que aplicam as leis, sob a vigilância de judiciários que pairam, sustentados no ar pelo consenso e pela liturgia.
Isso soa falso, do começo ao fim. Primeiro porque, como se prova desde a experiência do iluminismo (ou a Revolução Francesa), a decisão dos cidadãos é emocional e momentânea; as técnicas que permitem determiná-la avançaram notavelmente ao longo do século XX. Nenhuma eleição expressa, hoje, escolha racional entre projetos, mas adesão a vórtices de amor e ódio cercando buracos negros.
Também os tais “projetos definidos” reduzem-se a nuances da mesmice política, porque o diferente, em todas essas “democracias”, é excluído, vilipendiado,

Dila Rousseff: pela Democracia e civilidade

Vídeo obsceno e defesa de tutela militar revelam que presidente da República não está à altura do cargo
Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia prever que a crise que resultou do golpe que derrubou uma presidenta eleita e a prisão do maior líder popular da história do país, para impedi-lo de concorrer, levaria à eleição de um presidente da República que não demonstra noção alguma de decoro, civilidade, e respeito à liturgia do cargo que exerce. Muito menos, o que é ainda mais grave, compromisso com a democracia.
O vídeo obsceno distribuído por Bolsonaro com 3,4 milhões de pessoas, revela um chefe de Estado escatológico e sem preocupação com controles impostos pela ética pessoal e política. O video circulou pelo mundo, desmoralizando a imagem do Brasil no exterior e ofendendo todos que o tenham visto.
Como se isto já não fosse demais, o presidente declarou que a democracia e a liberdade só existem porque as Forças Armadas permitem. Uma afirmação inaceitável mesmo partindo de alguém que sempre preferiu a ditadura, defendeu a tortura e, há poucos dias, elogiou um ditador pedófilo.
Os brasileiros reconquistaram a democracia e atribuíram à soberania popular, baseada no voto direto e secreto de toda a população, a condição de cláusula pétrea da Constituição, e garantia do Estado Democrático de Direito. Ao defender a tutela militar sobre a democracia e a liberdade, Bolsonaro rasgou a Constituição e mostra seu grosseiro autoritarismo.
Em pouco mais de dois meses de mandato, este governo ultrapassou todos os limites imagináveis e rompeu com todas as regras de empatia, boa educação e respeito que moldam uma civilização e sustentam uma Nação democrática.
Dilma Rousseff

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
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