A peróla de Serra em Natal


Ze Pedagio gosta tanto de Pobres e Nordestinos, que ao tentar justificar o injustificavel comete gafe.Olha a peróla

O jornalista Heverton de Freitas que acompanhou a visita do presidenciável José Serra ao RN, na tarde desta quinta-feira 22), para o Novo Jornal, postou no twitter a observação que merece o registro.
Disse Heverton: Querendo agradar aos nordestinos, Serra foi buscar nas lembranças da Mooca em São Paulo a presença de muitos nordestinos com quem convivia. E soltou essa pérola: 
“Eu estava na escola pública e convivia com eles (os nordestinos) numa total normalidade”.
Grifo nosso: Certamente, o presidenciável José Serra acredita que os nordestinos são de uma espécie diferente da dele. Deve ser!

O PIG não comenta, mas Cuba realiza eleições neste domingo



por Juan Marrero

Para algumas pessoas no mundo deve ter soado um pouco estranho o anúncio do Conselho de Estado da República de Cuba de que no domingo 25 de Abril se efetuarão as eleições para delegados às 169 Assembleias Municipais do Poder Popular. Continua>>>

Tratamento ideal para birra de Ciro Gomes

Petrobras sobe 7 posições em ranking das maiores empresas do mundo


A Petrobras subiu da 25ª para a 18ª posição no ranking da revista Forbes de maiores empresas do mundo, mantendo-se como a companhia brasileira mais bem colocada na lista. 
A classificação contabiliza vendas anuais em dólar, lucro, ativos e valor de mercado.
Bradesco (51ª), Banco do Brasil (52ª), Vale (80ª) e Itausa (82ª) são as outras brasileiras que aparecem na lista com 100 empresas.

Veja todas as brasileiras na lista da Forbes com 2.000 empresas
18º – Petrobras
51º – Bradesco
52º – Banco do Brasil
80º – Vale
82º – Itausa
235º – Eletrobrás
478º – CSN
620º – Usiminas
658º – Tele Norte Leste
698º – JBS
701º – Grupo Pão de Açúcar
732º – Gerdau
782º – Cemig
864º – CPFL Energia
919º – Braskem
930º – BM&FBovespa
942º – Redecard
953º – BRF (Brasil Foods)
980º – Fibria Celulose
1.102º – Cielo
1.190º – Ultrapar
1.316º – Sabesp
1.335º – Bradespar
1.380º – CCR
1.399º – Natura
1.432º – Banrisul
1.461º – OGX
1.472º – Copel
1.486º – Embraer
1.648º – WEG
1.680º – Net Serviços
1.705º – Fosfertil
1.813º – Sul America

A vida como ela é, as coisas como elas são


Escrito em 18 FEVEREIRO 2009
O mundo dá muitas voltas, olhe as voltas que o mundo dá.
Hoje os tucademos, liberais e piguistas estão bem caladinhos no que diz respeito ao “deus mercado” às maravilhas da “iniciativa privada”.
Não ficam indignados, revoltados, estupefactos com os boatos que muitos países desenvolvidos, de 1º mundo pensam seriamente em nacionalizar, estatizar bancos privados.
E por que este silêncio ensurdecedor?
Muito simples camaradas, é a prática da velha máxima dos liberais: O lucro é nosso da iniciativa privada. O prejuízo é do cidadão, é do Estado.
Quando assentar a poeira e “eles” tiverem garantido o resarcimento do capital, aí partiram com toda força novamente contra o maléfico Estado, exigindo que este privatize novamente os bancos.
No final das contas não há e nem haverá nada de novo, nem de bom que se tire desta crise.
Tudo continua como Dantas, desde que a minoria privilegiada criou o Estado para garantir capital e segurança para ela. O resto é conversa fiada.
O capitalismo não prevalecerá, mas sim o financismo.
E nenhuma nação aplicara o ditado popular: Quem for forte se aguente, quem for fraco se arebente.
Assim será, amém!
A grande potência do século XXI será a que seguir este conselho.

O tempo não volta

Quantas vezes você estava com alguém e sua cabeça não estava ali?
Quantas vezes também, no momento em que não pôde senti-la em seus braços, sentiu sua falta?
Você já parou para pensar no que machuca mais;
a) Fazer algo e desejar que não tivesse feito, ou
b) Não fazer e desejar que tivesse? Só você pode decidir.
A responsabilidade é muito grande.
Você já teve medo de começar um relacionamento e não ser a hora, ou a pessoa certa?
Seu coração não escolhe quem amar.
Ele faz por conta própria, quando você menos espera, ou mesmo quando você não quer.
Quantas vezes você deixou passar momentos importantes que não voltam mais?
Não tem aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há algum tempo atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer e não consegue?
Quantas vezes você quis esquecer uma história ou alguém, que permaneceu na sua cabeça por um longo tempo, que te deixou triste, e mesmo assim ela não saía?
Você já se sentiu sozinho mesmo cercado de um monte de pessoas?
Ou já beijou alguém que fez a multidão sumir?
Você já passou um dia sentindo muitas saudades do que viveu?
Você já viveu uma situação tão boa e feliz que até deu medo de tudo ser muito passageiro?
Alguma vez você sofreu por alguém e essa pessoa nem se deu conta disso, ou simplesmente não fez nada pra consertar?
Alguma vez você passou por cima do seu orgulho pra correr atrás do que queria?
Quantas vezes uma pessoa a quem você não dava nada, foi a primeira a te ajudar?
Quantas vezes aquela que você mais esperava gratidão, te deu as costas e te decepcionou sem você nunca saber o porquê?
Você já se achou bobo, ridículo, por insistir em algo que não valia a pena?
Teve algum dia que você acabou ficando com alguém apenas para não ficar sozinho?
Você já passou por um dia em que tudo deu errado, mas no final aconteceu algo maravilhoso?
Para essas perguntas existem muitas respostas. Mas o importante sobre elas não é a resposta em si, e sim o que sentimos em cada uma dessas situações.
O sentimento e as lembranças que ficam de cada história.
Todos nós erramos... Julgamos mal... Somos bons e somos cruéis... Amamos. Sofremos...
Tivemos momentos alegres e outros às vezes mais tristes.
E também já aconteceu algo em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou o que parecia perfeito?
Você já chorou porque lembrou de alguém que amava e não pode viver intensamente isso com essa pessoa?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou e que tudo também faz outro sentido pra você?
E todos, um dia não tiveram coragem ou ousadia - e hoje se arrependem – ou se arrependerão ou não.
Vocês todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra?
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta! .
Antes que seja tarde, siga.
Não continue pensando nas suas fraquezas e erros. Quem manda na nossa vida somos nós. A única pessoa que pode mudar você é você mesma.
Os outros são meros coadjuvantes. Persiga a sua felicidade.
Daqui por diante faça um acordo consigo mesmo, e lute bravamente contra os velhos paradigmas!
Não abaixe a cabeça!
Não deite com mágoas no coração e dúvidas na razão.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz, e comece com você mesmo!
E, por mais que sinta falta das pessoas que passaram pela sua vida, lembre-se:
Se foram embora porque quiseram, mesmo sendo pessoas especiais, não mereceram seu carinho – sua dedicação – seu amor – sua ternura – sua meiguice, apenas passaram pela sua vida, como uma nuvem. Coloque na sua cabeça, que você não mereceu aquela pessoa .
Façam tudo hoje, pois, a única coisa que deixarás aqui, será a lembrança das coisas boas e ótimas que fizestes!
O amanhã é incerto demais.
Só vivemos uma vez e temos um tempo muito curto para colher os louros de uma felicidade que não sabemos onde está.
Quando aparecer uma oportunidade, segure-a, pois, O TEMPO NÃO VOLTA!

Texto de Cláudia Gandra 

As penúltimas do Ciro


“Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente, tenha calma’" sobre tentativa de Lula eleger Dilma
“Ele não é Deus" sobre popularidade de Lula
 "Tiraram de mim o direito de ser candidato. Mas quer saber? Relaxei. Eles não querem que eu seja candidato? Querem apoiar a Dilma? Que apoiem a Dilma. Estou como a Tereza Batista cansada de guerra. Acompanho o partido. Não vou confrontar o Lula. Não vou confrontar a Dilma" assume pela 1ª vez que está fora da disputa presidencial  
“Não me importava de ser um candidato com 2%, 5%, 10% das intenções de voto. Acho que minha presença nos debates e nos programas de televisão poderia provocar uma discussão no país, uma discussão sobre o futuro do Brasil.” Ciro sobre ser candidato


“Minha sensação agora é que o Serra vai ganhar esta eleição. Dilma é melhor do que o Serra como pessoa. Mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz. Mais capaz inclusive de trair o conservadorismo e enfrentar a crise que conheceremos em um ou dois an os.”sobre José Serra, candidato do PSDB à presidência
“Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa" sobre apoio a Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência

"Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita” 
"Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir” sobre economia
"Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma merda" sobre a campanha presidencial
 “Sempre fui acusado de ter trocado muito de partido. Minha vida partidária é uma tragédia mesmo” sobre sua vida política

Qual idade do teu cérebro

por Dri Viaro
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DILMA COMEMORA RECORDE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS NO GOVERNO LULA


Dilma comemorou o resultado do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) que mostra uma nova geração recorde de vagas formais no país em março e no primeiro trimestre. Segundo o Ministério do Trabalho, em março foram gerados mais de 266 mil empregos com carteira assinada, um recorde para o mês. Nos três primeiros meses do ano, o resultado também é o maior para toda a série histórica e houve a criação de 657,2 mil novos empregos com carteira assinada.

“Nossa previsão é um pouco mais conservadora de 1,6 milhão de empregos até o final do ano, mas o Lupi (ministro Carlos Lupi) está dizendo que vai passar dos 2 milhões. Nessa projeção aqui ele tem razão.De qualquer maneira esse é um dado que a gente tem que comemorar”, disse durante discurso para empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Segundo ela, isso só foi possível devido ao novo ciclo de crescimento criado no governo Lula, que acabou com uma espécie de enigma da Esfinge, “decifra-me ou te devoro”, no país. Na avaliação de Dilma, esse enigma foi decifrado pelo governo e o país passou a crescer e distribuir renda.

“Estagnação e desigualdade. A minha geração e a grande maioria de nós aqui sabem que essas duas palavras nos desafiaram ao longo de décadas como uma espécie da Esfinge, ou decifra-me ou te devoro, e nossos sonhos foram sendo devorados. É como se nosso país nunca chegasse ao que se esperava dele”, disse.

Ela salientou ainda que esse crescimento da economia e do emprego só foi possível porque o governo federal soube fazer uma parceria com o setor privado. “Nós recuperamos várias coisas, a capacidade do Estado em investir em infraestrutura, de buscar capacitação. E, sobretudo, transformamos o Estado em parceiro do setor privado. Nossa atitude sempre foi de parceria”, salientou.

Dilma ressaltou ainda a necessidade do setor privado de crédito aumentar sua participação no Brasil nos próximos anos, porque a demanda por financiamentos irá aumentar. “Eu espero, e o Luciano Coutinho, presidente do BNDES, já disse isso, que aumente a participação no mercado de ações e a participação dos bancos privados nacionais e internacionais no aumento de crédito. Porque vamos precisar de uma quantidade de capital muito grande. O BNDES vai ter R$ 125 bilhões, talvez mais. O Brasil sustenta o grosso desse investimento, mas é preciso que se incorporem os bancos privados, porque ficamos 25 anos sem investir e vários projetos de alta rentabilidade não foram feitos”, projetou.

A internet é um mundo sem hierarquias

Trechos da entrevista do jornalista  Juan Luis Cebrián, fundador do El País


1. No fundo a internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado?  As próprias organizações políticas foram ultrapassadas pela movimentação dos cidadãos. Como ordenar tudo isso? Não sei. O envolvimento da imprensa com a política é um fenômeno antigo. O que é novo é a instantaneidade, a globalidade e a capacidade de transmissão de dados que, por si só, configura um poder fabuloso.

2. A internet cria um mundo sem hierarquias. E nós, acostumados ao mundo piramidal, com instituições fortes, o Estado, a Igreja, os partidos, enfim, com ordem estabelecida, agora temos que nos achar nessa imensa rede onde todos mandam e ninguém obedece. A sociedade democrática se move pela norma, que nos conduz à lei. No mundo virtual, a norma não conduz à lei, mas ao software.

3. Os jornais, tal como os conhecemos, se acabaram. Adiós... Não significa dizer que deixarão de existir. Esse adiós resulta tão somente da constatação de que os impressos pertencem à sociedade industrial, e não estamos mais nela. Entramos na sociedade digital. No ano passado, cerca de 600 jornais fecharam as portas nos EUA, alguns deles com muita tradição. Em geral, jornais nascem defendendo bandeiras políticas e, ao se manterem à custa das receitas publicitárias, preservam sua independência. Como esse modelo ficará? Não é uma bem-sucedida transposição do impresso para o online, porque não é verdade. São veículos diferentes.  O que nos cabe perguntar é que tipo de jornalismo queremos ter na rede. Não está claro.

4. Teremos de investir em capital humano na rede se quisermos fazer diferença: ter bons jornalistas, gente com preparo para enfrentar operações globais. Mas é preciso mudar nossa forma de pensar. Nós continuamos a fazer jornais como se fôssemos o centro do mundo. Creio que já me livrei da dúvida de se a internet é uma ameaça ou uma oportunidade. Estou convicto de que é uma oportunidade.

Errar é humano. Desconfiar de tucademos...idem


OUTROS NÚMEROS 
O “Diário do Comércio”, ligado à Associação Comercial de São Paulo, divulgou dados de fevereiro, e não de abril, nos resultados da pesquisa espontânea de intenção de voto para presidente da República, encomendada ao Ibope. 
Os números antigos são favoráveis a José Serra (PSDB-SP). 
Em fevereiro, ele tinha 10% na sondagem espontânea, contra 9% de Dilma Rousseff (PT-RS). 
Em abril, a petista ultrapassou o tucano, com 15% contra 14%. 
“Não tem nenhuma má intenção. Se houve um erro nosso, a gente corrige”, diz Moisés Rabinovici, diretor do jornal.
TRINCA 
A Associação Comercial, que controla o jornal, tem como vice-presidentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), Guilherme Afif Domingos (DEM-SP) e Jorge Bornhausen (DEM-SC). Os três apoiam Serra à Presidência.
Leia a matéria completa na coluna da Mônica Bergamo, na Folha SP

Casos vergonhosos da subserviente política externa dos tucanos - FHC


  • A sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por ele ter alertado o governo para os malefícios da Alca. 
  • A atitude covarde chanceler Celso Lafer diante das pressões dos States para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ),  por ele ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. 
  • Os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
  • Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esta humilhção, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento.
Esta era a política externa dos tucademos nos tempos FHC, total subserviência. Quem tem saudades dela? 

Os vira-latas, lambe-pés, puxa-sacos e por aí vai.

Brasileiro que é Brasileiro tem orgulho e vergonha na cara, adula ninguém não.

CONTRADIÇÕES NA CAMPANHA SUCESSÓRIA.



Por anos a fio, o PT e seu líder maior insurgiram-se contra a reeleição. Aliás, com toda razão, por tratar-se de uma vigarice imposta ao Congresso pelo presidente Fernando Henrique,  eleito para um mandato mas conseguindo ficar dois. Se estivesse vivo, o saudoso Serjão poderia contar quanto custou.

Como o Lula conseguiu  eleger-se em 2002, ficou o dito pelo não dito: ele também se reelegeu em 2006, tarefa que conseguiria mesmo se não fosse popularíssimo. Afinal, o presidente que concorre a mais um mandato nem ao menos se licencia. Continua exercendo o poder com as mãos, vale repetir, e o Diário Oficial,  com os pés.

Em entrevista ao “Correio Braziliense”,  publicada hoje, o presidente Lula  faz ostensiva apologia da reeleição. Tem motivos adicionais, como dar a impressão de estar tão certo da vitória de Dilma Rousseff que já antevê dois mandatos para ela. Mais importante ainda, aferra-se à reeleição para criar embaraços  à  hipótese de Aécio Neves tornar-se candidato a vice-presidente na chapa de José Serra. 

O ex-governador de Minas teria abertas as portas do palácio do Planalto, em 2014, caso os tucanos vencessem em outubro. 

O irônico é ter partido de José Serra a sugestão para o Congresso extinguir a reeleição. Logo os tucanos que a criaram...

A conclusão surge clara: convicções nada valem  em política. Variam ao sabor dos interesses. O que era ontem deixa de ser hoje. Amanhã, quem sabe?

Comentário:
A regra básica para democraticamente mudar o calendário eleitoral tem de  ser: Só valer as mudanças que não contrariam as regras pelo que os atuais políticos foram eleitos.

Idade Mendes

No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpusconcedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos. Continua>>>