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Chapa 2018 - Moro/Dallagnol

Babaca que somos...
Esses bandidos sequer tem coragem pra ser candidatos, são decorebas a serviço do sistema.
Vermes!
E que um deles me processe!
Bandidos!
Capitães do mato.
Pior que eles, são os que se orgulham dessa aberração.
Corja!

Corrupção graúda sem Globo e Judiciário envolvidos é igual falar do Vaticano e não falar do Papa

A respeito das delações da Odebrecht, que alguns muitos chamam de delações do fim do mundo, três coisas precisam ser ditas:

1) Se os números assustam, é preciso saber que se trata de UM esquema dentre VÁRIOS que existem – não se constrói maioria em parlamento no Brasil, seja em Xiririca da Serra ou no Congresso em Brasília, sem propina, e quem paga a propina são os fornecedores do Executivo.

2) Faltam delatados na delação do fim do mundo – Judiciário e grandes veículos de comunicação participaram deste banquete, mas agora que a conta está sendo paga, eles saíram de fininho.

3) No que realmente importa, um País livre da corrupção, não vai dar em nada. O que está havendo é uma troca de elenco.

Alguns são expulsos de campo e trocam-se os treinadores eos jogadores, tudo para que o jogo de cartas marcadas continue.

Sobre os esquemas: na década de 90, o mesmo Sérgio Moro, já juiz federal no Paraná, colocou a mão em algo gigantesco. As contas CC5 do Banestado.

Era a forma como políticos e empresários enviaram dinheiro da corrupção e da sonegação para fora do País.

Em 2003, houve uma CPI Mista no Congresso Nacional, que não deu em nada.

A exemplo do que se vê hoje, dezenas de inquéritos foram abertos em consequência das investigações, mas, muito provavelmente como acontecerá com os casos atualmente em apuração, não deu em nada.

Descobriu-se que o equivalente a 19 bilhões de dólares sem origem declarada foi enviado para o exterior e só 17 milhões de dólares repatriados.

Ninguém foi efetivamente punido.

Havia indicações de políticos do PSDB por trás de algumas contas.

José Serra, por exemplo, é citado numa perícia da PF como um dos responsáveis por uma conta chamada Tucano – isso mesmo, Tucano — , que recebeu quase 177 milhões de dólares entre 1996 e 2000.

Nos bastidores da CPI, que tinha um tucano como presidente e um petista como relator, era do conhecimento de todos de que na selva do Banestado tinha uma floresta de tucanos e de políticos ligados ao PFL (depois DEM) e uma meia dúzia de árvores petistas.

Houve um grande acordo e a CPI terminou sem relatório.

A mídia praticamente ignorou o caso. Nas contas do Banestado, também foi descoberto dinheiro da Rede Globo.

Em 2009, a Polícia Federal colocou a mão no caixa 2 da construtora Camargo Corrêa e descobriu que essa contabilidade não oficial irrigava as contas de políticos ligados ao PSDB.

Descobriu-se até uma anotação que constrange o jornalista Reinaldo Azevedo. Sem nome antecede uma flechinha apontando para Andrea Matarazzo e a cifra 50 mil.

Em 2011, o então presidente do STJ, César Asfor Rocha, concedeu liminar que anulou toda a investigação, liminar que foi depois confirmada unanimemente pelo plenário da corte, a partir do voto da relatora Maria Tereza de Assis Moura.

O argumento central aceito pelo STJ é que a investigação tinha origem em uma denúncia anônima.

César Asfor Rocha é o ministro cujo filho advogou para o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, o dono do hotel Emiliano, que morreu no acidente de avião com o ministro Teori Zavascki.

O filho de Asfor Rocha conseguiu no STJ numa vitória que o advogado Carlos Miguel Aidar, que já presidiu a OAB no Estado de São Paulo, considerava impossível.

O filho de Asfor Rocha anulou a penhora do hotel Emiliano, obtida por uma família que negociou com Filgueiras uma área nobre em São Paulo para a construção de apartamentos, e não recebeu um centavo por isso.

O relator do processo era um ministro do mesmo Estado de Asfor Rocha, Ceará, com nomeação que era tida, no meio jurídico, como apadrinhada por ele, de resto um frequente hóspede do Hotel Emiliano e comensal de Filgueiras em jantares no restaurante do chef Alex Atala.

Maria Tereza é a ministra que, recentemente, concedeu prisão domiciliar para a advogada Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral, sob o argumento de que ela precisava cuidar dos filhos.

Há diferentes maneiras de verificar que o buraco da corrupção no Brasil é muito mais embaixo.

A perversa concentração de renda no País é uma delas.

Mas se pode também verifica-la a partir de estudos de caso. E, nesse sentido, a Globo é um paradigma.

A empresa sai maior de cada crise política.

Começou com dinheiro estrangeiro, na década de 60, contrariando a Constituição da época.

Foi incriminada por uma CPI, mas se livrou de penalidade às vésperas do AI 5, quando obteve licença definitiva para funcionar.

No movimento das diretas, a Globo demorou para desembarcar do tanque dos militares, mas, quando foi para a calçada, indicou o ministro das Comunicações do governo de Tancredo Neves, Antônio Carlos Magalhães.

Esse episódio está contado no livro “A História Secreta da Rede Globo”, de Daniel Herz.

Em outra obra pouco divulgada no Brasil, o documentário “Muito Além do Cidadão Kane”, o jornalista britânico Simon Hartog narra que ACM, como ministro, asfixiou o antigo proprietário da indústria de equipamentos de telecomunicações NEC e criou as oportunidades para a compra da empresa, a preço vil, por Roberto Marinho.

A família de ACM se tornou, na mesma época, fraqueada da Rede Globo na Bahia.

Na era Collor, a emissora promoveu o caçador de marajás, estrela de um Globo Repórter, e depois, também com atraso, desembarcou do Morcego Negro – como era chamado o avião de Collor/PC.

Nos dois anos e três meses de governo Itamar Franco, tocou a vida, até encontrar em Fernando Henrique Cardoso o seu grande amigo.

Os companheiros Roberto Marinho e FHC

Eram tão amigos que, em maio de 1997, Roberto Irineu Marinho, recebido num almoço no Palácio do Alvorada, se sentiu à vontade para aconselhar Fernando Henrique Cardoso a ter mais “autoridade”.

O próprio Fernando Henrique conta, em suas memórias, o que entendeu pelo conselho do dono da Globo.

“Entenda-se por isso maior repressão, sobretudo no que se refere ao MST”, escreveu ele em Diários da Presidência.

No almoço, Roberto Irineu Marinho deixou de presente para Fernando Henrique um livro que relatava como o presidente peruano, Alberto Fujimori, muito popular em seu país na época, havia endurecido.

Fujimori havia dissolvido o Congresso e fechado o Poder Judiciário e o Ministério Público, com a colaboração das Forças Armadas.

A família Marinho conseguiu no governo Collor um empréstimo ajuros camaradas da Caixa Econômica Federal, para fazer o Projac, e nadou de braçada nos anos de Fernando Henrique, com financiamentos do BNDES e participação direta e indireta nos leilões de concessão e privatização.

No governo do PT, pelo menos em seus primeiros anos, teve vida fácil, e Antonio Palocci , ministro da Fazenda, prestaria um grande serviço ao País se levasse adiante o que teria insinuado num conversa com procuradores em Curitiba.

Dois procuradores, numa sondagem para saber quem Palocci poderia implicar num eventual acordo de delação premiada, ouviram: “Roberto Irineu Marinho”.

Os jornalistas que cobrem a Lava Jato sabem dessa história e enviei uma pergunta ao advogado de Palocci, Roberto Batochio, para saber se era verdade.

Como resposta, obtive o silêncio.

Nos anos de Palocci no Ministério da Fazenda, a Receita Federal descobriu um caso de sonegação da Rede Globo, ocorrido na aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo em 2002.

A dívida só aumentou até 2009, quando uma Medida Provisória foi aprovada pelo Congresso Nacional, que concedeu desconto na multa e na correção monetária e permitiu o parcelamento da dívida.

Não só da Globo, mas de todas os devedores, inclusive da Odebrecht, que agora confessa ter pago propina pelo benefício.

A ação penal contra os três filhos de Roberto Marinho – Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto — , denunciados pela Receita Federal pelo crime contra a ordem tributária, não ocorreu, porque os autos que descrevem o delito desapareceram da Receita Federal.

Eu os encontrei numa casa do subúrbio do Rio de Janeiro, depois que passou pelas mãos de uma quadrilha que tinha o envolvimento de uma funcionária da Receita.

Sem confrontação, a Globo segue com a hegemonia da narração da “delação do fim do mundo” e pode contar a história como quiser.

No Fantástico deste domingo, por exemplo, a emissora colocou no ar o trecho em que Emílio Odebrecht fala que o pagamento de propina é uma sistema de mais de trinta anos.

Na sequência, Emílio disse que a imprensa tinha pleno conhecimento. Chamou de demagogia a denúncia feita agora pela imprensa. Esta parte, a Globo cortou.

Emílio Odebrecht disse demagogia, mas talvez outra palavra se encaixe melhor: hipocrisia.

No purgatório que vive, a corrupta Odebrecht é bode expiatório.

A empresa ficou na mesa e agora paga sozinha a conta da corrupção.

Os outros comensais saíram do restaurante e hoje contam para o público o que se passou, mas, claro, omitem o fato de que estavam lá.

por Joaquim de Carvalho, especialmente para o Diário do Centro do Mundo

Assaltaram Suape e o Jornal Nacional aplaudiu

por Mauro Santayana, para Revista do Brasil

Após a derrota de sindicatos – que deveriam ter insistido, em todo o país, com novas ações – o Judiciário acabou autorizando a escandalosa venda da Petroquímica Suape e da Citepe, de Pernambuco, a mexicanos pelo equivalente ao valor de pouco mais de cinco dias de seu faturamento.  

Na Petroquímica Suape foram investidos R$ 9 bilhões pela Petrobras. No final de 2015, a dívida da empresa era menos de R$ 2 bilhões, o equivalente, portanto, a apenas dois anos de sua vendas, sua receita líquida cresceu em 19% naquele ano e o seu prejuízo caiu em 35% frente a 2014. Para que vender?

As razões daquele prejuízo, aliás, devem ser procuradas no próprio México. Por meio de um acordo de preferências tarifárias, a empresa que está comprando a refinaria, a Alpek, vende milhares de toneladas de PET ao Brasil sem pagar um centavo de imposto, e é o principal concorrente, em nosso próprio país, da mesma Companhia Petroquímica Suape, obrigando-a a trabalhar com um baixo nível de ocupação de apenas 65% de sua capacidade instalada.

Há perguntas que não querem calar. Por que – se tocar a petroquímica é um mau negócio – nossos hermanitos mexicanos estão comprando a empresa, que, aliás, poderia ter sido negociada com compradores que têm potencial para pagar muito mais, como os chineses, por exemplo? Ou por que não se colocou, a esse preço de ocasião, a empresa para ser vendida em bolsa, diluindo o seu capital e beneficiando, com esse negócio de pai para filho, milhares de acionistas brasileiros?

A primeira e mais óbvia razão para a compra pelos mexicanos é que ela está sendo vendida a preço de banana, por acionistas da Petrobras – como fundos de investimento, por exemplo – que podem comprar ações da Alpek na Bolsa de Valores do México antes, ou logo depois da concretização do negócio, lucrando, junto com os donos da Alpek, uma fortuna de bilhões de dólares na compra da refinaria por pouco mais de 10% do que foi investido no negócio. Vendendo barato, com uma mão, e comprando com a outra, fora do país, um patrimônio que foi levantado com dinheiro de todos os brasileiros e que pertence majoritariamente a toda a população brasileira.

A segunda é que a Alpek e o seu controlador, o Grupo Alfa, não passam, exatamente, por um bom momento – por isso suas ações estão ainda mais "baratas" do que o normal – e precisam produzir boas notícias.

O fundador do grupo Alfa, Armando Garza, morreu na semana passada, e as ações da Alpek já tiveram uma queda de 16% no primeiro trimestre de 2017, com uma baixa de valor de mercado de mais de 5 bilhões de pesos mexicanos.

Os investidores mexicanos estavam preocupados com o futuro das ações devido à debilidade do relatório trimestral da empresa, justamente na área em que pretende se consolidar no Brasil, a de poliéster e de polipropileno, na qual suas vendas retrocederam em 3%, fazendo com que o seu Ebtida (sigla em inglês para Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization; ou "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização") tenha diminuído em 2016 em 7% com relação ao último trimestre de 2015.

Por tudo isso, a imprensa mexicana comemora ruidosamente em suas manchetes a compra da petroquímica de Suape pela Alpek.

A aquisição aumentará, potencialmente, a produção de ácido PTA pela Alpek em 33% e a de PET em 25% – pagando-se uma mixaria, a metade do valor que era esperado no início pelos observadores.

Calculava-se, na Cidade do México, que a compra poderia sair por um valor mínimo de US$ 600 milhões – só os ativos de Suape valem várias vezes isso. Mas o preço final acabou ficando por pouco menos de US$ 400 milhões, o equivalente a aproximadamente cinco dias de faturamento da Petrobras – por um patrimônio no qual foram investidos, voltemos a lembrar, R$ 9 bilhões, que embute, na prática, o virtual controle do mercado brasileiro de um dos insumos mais usados em nossa economia.

A terceira razão do negócio, e a mais importante para os mexicanos, é – independentemente da situação da Alpek e da Petrobras, que, com crescimento constante de sua produção neste ano, e um aumento no valor de suas ações de 200% nos últimos 12 meses, é muitíssimo melhor do que a do grupo mexicano – é de interesse nacional, por sua natureza geopolítica e estratégica.

O México resolveu controlar a produção de polietileno, um artigo que se usa aos milhares de toneladas por dia, no Brasil – que tem um mercado maior que o mexicano e é o maior da região – para afastar o Brasil como concorrente e controlar o mercado desse insumo, não apenas aqui, no Brasil, mas, em dimensão continental, na América Latina.

Com a entrega da Petroquímica de Suape à Alpek, o mercado brasileiro de PET passa a ficar nas mãos dos mexicanos, que poderão a partir de agora até mesmo fechar, no futuro, a fábrica pernambucana, ou diminuir a sua produção quando lhes der na telha.

Para isso, podem, por exemplo, aumentar as exportações de PET para o Brasil a partir de suas fábricas mexicanas, ou produzir, aqui, no Brasil, com petróleo vindo do México, beneficiando, indiretamente, a Pemex, a companhia estatal de petróleo mexicana.

E regular a oferta em nosso mercado, para aumentar o preço do insumo, estabelecendo um virtual monopólio nessa área.

Cortando a possibilidade estratégica que o Brasil tinha de alcançar a autossuficiência na produção de PET e de produzir aqui mesmo com petróleo nacional, agregando valor ao petróleo produzido pela Petrobras.

 

Tirando do Brasil a possibilidade que ele tinha, com essa refinaria, de disputar a supremacia, com o beneficiamento direto de nossa crescente produção de petróleo, com os nossos maiores concorrentes nessa área, que são – ou melhor, eram, porque praticamente saímos do negócio depois de gastar bilhões montando essa unidade petroquímica para eles – justamente nossos hermanos do país dos tacos, do Chapolin Colorado e do Speedy Gonzalez, o Ligeirinho.

Os negócios envolvendo a compra, pela Petrobras, da refinaria norte-americana de Pasadena, com um controvertido prejuízo – foram pagos US$ 7.200 por barril de capacidade de processamento, em um ano em que a média de negócios nessa área (11 vendas de refinaria em todo o mundo) foi feita com preço mais alto, de US$ 9.200 o barril) transformaram-se em uma das principais bandeiras da campanha midiota-jurídico-política que levou à derrubada de Dilma Rousseff da Presidência da República.

Não é de se estranhar que a desculpa do governo Temer, de diminuir os prejuízos da construção da Petroquímica Suape – que por maiores sejam, um belo dia se pagariam e começariam a dar lucro –, não desperte neste país cada vez mais canalha e hipócrita a mesma indignação por parte da imprensa e de milhares de carregadores de pato e de batedores de panela. Como cidadãos, na entrega de mão beijada dessa gigantesca refinaria aos mexicanos, restará a todos um prejuízo várias vezes maior do que o primeiro.

Comprar uma empresa lá fora – expandido nossa influência no mundo – é um escândalo. Repassar uma empresa brasileira, muito mais moderna, aumentando o poder de estrangeiros aqui dentro, para gringos, a preço de banana, é a coisa mais normal do mundo.

Hum ano de infâmia

Completa hum ano o golpe que deixou o país em ruínas
Um ano atrás, em 17 de abril de 2016, foi escrita a página mais vergonhosa da história brasileira: a "assembleia de bandidos presidida por um bandido", como definiu o escritor Miguel Sousa Tavares, ao se referir à sessão da Câmara dos Deputados que permitiu a abertura de um processo de impeachment sem crime de responsabilidade – ou seja, um golpe – contra a presidente Dilma Rousseff; decorridos 12 meses, o Brasil se tornou uma nação arruinada econômica e moralmente; mais do que isso, todos os protagonistas do golpe foram desmascarados; Eduardo Cunha, que presidiu a sessão, está preso em Curitiba, condenado a mais de 15 anos de prisão, por corrupção, evasão e lavagem de dinheiro; Aécio Neves, o agitador do golpe, é hoje um dos políticos mais desmoralizados do País, acusado de receber mais de R$ 50 milhões para favorecer empreiteiras; Bruno Araújo, que chorou ao dar o voto decisivo, também está na lista de Fachin; enquanto isso, Dilma Rousseff segue de pé em sua luta para devolver a democracia ao Brasil e foi aplaudida em todas as universidades em que discursou nos Estados Unidos
do Brasil 247

As respostas de Lula


Caso Odebrecht: Porque voltam a atacar Lula e sua biografia
Respostas do ex-presidente às acusações feita por delatores premiados publicada na sua página no Facebook
O ex-presidente Lula está mais uma vez no centro de intenso bombardeio midiático. Na liderança do ataque, o Jornal Nacional da Rede Globo divulgou 40 minutos de noticiário negativo em apenas 4 edições. Como vem ocorrendo há mais de dois anos, Lula é alvo de acusações frívolas e ilações que, apesar da virulência dos acusadores, não apontam qualquer conduta ilegal ou amparada em provas. Desta vez, no entanto, além de tentar incriminar Lula à força, há um esforço deliberado de reescrever a biografia do maior líder popular da história do Brasil.
Os depoimentos negociados pelos donos e executivos da Odebrecht – em troca da redução de penas pelos crimes que confessaram – estão sendo manipulados para falsificar a história do governo Lula.

Prosa com Emílio Odebrecht sobre Dilma, Lula, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Moro Sabia?
“E aquilo que nesse momento se revelará aos povos surpreenderá a todos não por ser exótico. Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto, quando terá sido o óbvio”. (Caetano Veloso, in Um índio).
Com um “todo mundo sabia” e um “‘Há 30 anos se faz isso”, Emilio Odebrecht revelou ao povo brasileiro algo que sempre se soube ou se presumia. O povo, ainda que mal informado, sempre desconfiou, ao ouvir dizer que políticos gastavam muito para ganharem tão pouco. Haviam inclusive aqueles que seduzidos pela dinheirama trocavam voto até por cestas básicas e dentadura. Se o povo que vive distante sabia, desconfiava ou presumia, imagina a corja de acólitos que paparicavam o poder, nela incluída a dita grande mídia, ávida por garantir espaço publicitário. A sabujice, Seu Emílio, está na falsa perplexidade, na cara de pau dos que acreditam em capitalismo samaritano. Empresário não doa, investe.
E a Justiça Eleitoral? Com ou sem restrições sempre foi muito pródiga na aprovação de contas de campanha. Contas entregues a mal remunerados técnicos judiciários, auxiliares disso e daquilo, que se limitavam ao cruzamento de CPFs, CNPJ, entre outras burocracias. A JE vivia alheia aos partidos nanicos, alguns dos quais comprados para atacar o candidato ou partido X ou Y, sempre cobertos pelo anonimato das siglas milionárias.

Charge do dia









Corrupção é isso

A Odebrecht afirmar ter pago dez bilhões de propinas de 2006 a 2014.

A Rede Globo faz um escândalo. E realmente é.

Fosse um real pago de propina seria uma imoralidade.

Mas, me espanta essa indignação seletiva dos irmãos Marinho.

Vejam bem, numa só tacada o Itaú/Unibanco embolsou 23 bilhões de reais por causa de uma decisão do Carf.

Você assistiu isso no Jornal Nacional?

Nem vai assistir.



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