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Tijolaço do dia, por Fernando Brito


O próximo relógio de Lula

Não tendo mais o que inventar sobre Lula a corja bolsonarista agora se preocupa com o relógio que o ex-presidente usa. Daqui a pouco vão implicar com a camisa, depois com a calça e por fim com a cueca, é o desespero batendo no meio do único neurônio que eles tem. 

Que estrebuchem a vontade, outubro está bem aí. Leiam abaixo o post do Tijolaço.

Vocês devem ter visto a história idiota do relógio Piaget usado por Lula, que serviu para insinuar-se que o ex-presidente tem uma vida nababesca

Hoje, segundo o site Metrópoles, Lula falou sobre o assunto e “tirou” onda dizendo que foi um dos relógios que ganhou quando presidente e faz parte do segmento do acervo presidencial que, como qualquer outro de uso pessoal, fica com o titular do cargo após o mandato.

Há 20 dias, o Projeto Comprova desmontou outra exploração abjeta, a de que Lula teria feito desaparecer um quadro do pintor Frank Schaeffer. que teria sido vendido a uma galeria italiana por quase US$ 5 milhões, com um recibo em nome de um “Inácio da Silva”. O quadro, de fato, pertence ao acervo da Presidência da República, só que nunca desapareceu, como informa o próprio Palácio do Planalto.

Já que a intriga e a baixaria chegaram a este ponto, sugiro ao ex-presidente que use outro relógio “de bacana”, um da marca Cartier, com fecho de ouro 18k e prata, que ganhou na França, em julho de 2005, o primeiro de uma série exclusiva (20/01), assinada em homenagem ao Ano do Brasil na França. Um semelhante, de número 12 da mesma série “Santos Dumont” assinada e com o brasão da República, foi leiloado na famosa casa inglesa Christie’s, em 2007, por US$ 7,5 mil (perto de R$ 40 mil). 15 anos depois, deve valer o dobro ou mais, já que a série foi exclusiva daquele ano.

Como é que sei disso? Porque o presente foi declarado, catalogado (código 05LL045530M012) e, como vários outros, estava entre os bens aos quais Lava Jato tentou imputar a pecha de desviados pelo ex-presidente.

O ex-presidente pode usar no próximo ato público que fizer.

Ou, quem sabe, guardar para a posse, se (quando} vencer a eleição de outubro.