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Oração de São Bernardo




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Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que jamais se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido a vossa proteção, implorando o vosso auxílio, e reclamando o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado, pois, com igual confiança, ó Virgem das virgens, como à Mãe recorro e de vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés; não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus, mas dignai-vos de as ouvir propícia e me alcançar o que vos rogo. À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. Amém.
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Hipocrisia em último grau


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De manhã vai as urnas votar em torturador

A noite pregam e oram pelo torturado

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Vai entender a cabeça dessa gente

Assista


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Muitos dos eleitores de Bolsonaro acham que tem o Direito de fazer isso com suas esposas. Pior que muitas eleitoras do Mito, concordam. Fazer o que? Tem gosto para tudo.

Você defende a tortura? Você defende o torturador Brilhante Ulstra, ídolo de Bolsonazi? Então assista este vídeo sem sentir nojo.

Maturidade





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Chegar aos cinquenta tem vantagens e desvantagens
[Como tudo na vida]
Não enxergamos letras de perto
Mas enxergamos cretinos e canalhas de longe

Não troque seu voto por uma arma. A vítima será você


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Sou aquela que sobreviveu para contar, por Hildegard Angel
Quem não entendeu que o Brasil mudou, agora se insurge contra avanços irreversíveis. Será difícil voltar atrás de tantas conquistas, sobretudo a mais importante: a conquista da consciência. Aquela que ninguém consegue aprisionar, nem iludir com ameaças e medos.
A consciência despertada pelos últimos anos de governos progressistas fez a mulher se retirar de sua eterna sina de inferioridade, praticamente uma opção pela inferioridade, e deixar sua autoestima desabrochar. A consciência que empoderou o movimento negro, despertou as identidades, acolheu as diferenças, abriu todos os armários, de todos os preconceitos, fazendo penetrar a feliz brisa da liberdade.
Esta consciência nos dá a coragem de manifestar o que pensamos e sentimos, mesmo caminhando sobre o fio de uma navalha cortante, muito bem afiada pelas decisões decepcionantes do Judiciário, as manipulações da mídia venal, as ameaças, os conchavos, as injúrias, a violência dos partidários obcecados, as fake news e o risco real de que Bolsonaro vença essas eleições e cumpra o prometido. Porque ele cumprirá. Outros ameaçaram cometer absurdos e cumpriram. Hitler cumpriu. Trump cumpre, enjaulando crianças imigrantes.
Sou vítima direta da Ditadura, que me levou a mãe, o irmão, a cunhada e torturou meu pai. Levou-me ainda a irmã, que precisou sair do Brasil naqueles anos. Não era militante, era simplesmente irmã de Stuart Angel.
Uma família brasileira de gente trabalhadora, que só pretendia viver com dignidade.
Sei o que significa uma Ditadura.
Sei as marcas que ela deixa, senão no corpo, mas em nossa vida inteira. Sobrevivi à Ditadura porque me calei. Ou talvez tenha sobrevivido para falar agora, para escancarar o meu testemunho das infelicidades que os tiranos, como o “venerado” Brilhante Ustra, praticaram, torturando mães e pais diante de filhos criancinhas, escalpelando vivos, esquartejando mortos e sumindo com os pedaços.
Sou aquela que a Ditadura não matou, sobrevivi para contar. Fui mais cuidadosa. Ou fui mais medrosa. Não posso aceitar, e não vou suportar, a repetição de tantas mortes de brasileiros por outros brasileiros, solução proposta por esse candidato para o Brasil - “matar no mínimo 30 mil”.
Não posso ver o país de novo cometer um grave engano para depois se arrepender, como já aconteceu. Venho apelar para as consciências que ainda não se abriram e não perceberam que perderão seus bens mais preciosos: a sua liberdade de ir, vir, pensar, criar, dizer; o sonho da ascensão social e da inclusão; o pouco que restou de seus Direitos Trabalhistas depois da devastação desse governo Temer; o adicional de férias, o 13º. Mesmo os que ganham o mínimo, perderão o seu salário integral, pois serão taxados em 20% pelo Imposto de Renda. E não adianta desmentir, depois de anunciar, pois esse é o projeto.
Às mulheres será retirado o direito ao respeito, e serão mais assassinadas, sobretudo com a liberação das armas. O genocídio dos negros e pobres se intensificará. Os gays serão mais discriminados, ofendidos, e surrados nas ruas por grupos de trogloditas sarados que descarregam seus ódios e frustrações nos mais fracos. E tais hordas violentas de malvados descontrolados, com ganas de espancar o próximo, vão se multiplicar.
Nada disso abalará o mundo confortável e protegido daqueles que têm dois, três, quatro endereços, no Brasil e no exterior.
Não sei de onde tirei forças para superar medos e perigos e vir suplicar que não votem amanhã movidos pelo ódio, que se voltará contra todos nós. Acredito que cumpro um compromisso com o meu país e com a minha geração.

Não faça de seu voto uma arma, a vítima será você.

O motivo de Bolsonaro ter a alcunha de "Mito"


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Jair Bolsonaro é chamado de "Mito" por seus seguidores porque ele é um mitônamo. E mitonamo é quem sofre de Mitomania.
Mitomania, guiguibomania, compulsão em mentir, pseudologia fantástica ou mentir patológico é um transtorno psicológico caracterizado por contar mentiras compulsivamente, sem benefícios externos e geralmente restritos a assuntos específicos apresentando-se de maneira bem vista socialmente. Em casos considerados mais graves, como a Síndrome de Latif, podem incluir uma enorme diversidade de assuntos e a própria pessoa tem dificuldade em lembrar o que é verdade e o que é invenção.

O mitomaníaco pode estar parcialmente ciente de estar contando mentiras, mas há compulsão. Uma menina cujo pai é violento, por exemplo, pode começar a inventar para as colegas como sua relação com o pai é boa e divertida, contando sobre passeios e conversas que nunca existiram, podendo assim a mitomania funcionar como um processo de alívio da dor psicológica e memorial. É importante também diferenciar a mitomania, de falsas memórias, pois mesmo indivíduos saudáveis costumam distorcer suas memórias e ter lembranças muito diferentes de um mesmo evento.

A esperança já venceu o medo uma vez. E, agora, vencerá o ódio e a mentira


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Meus amigos e minhas amigas,
Antes de mais nada, quero agradecer pela coragem, a alegria e a confiança. Vocês fazem algo extraordinário: fazem com que uma grande parcela do povo me olhe com os mesmos olhos com que vocês me olham e me sinta com o coração com que Lula sente cada um de vocês. Somos irmãos e irmãs em sonhos e esperanças de um Brasil justo e soberano.
Vocês, mais do que ninguém, sabem que o nosso caminho nunca foi fácil. Condenaram e prenderam injustamente o nosso presidente Lula. Eles fazem de tudo para impedir que a nossa mensagem chegue às pessoas. A campanha deles é feita basicamente de mentiras, todas urdidas no submundo, porque eles não têm coragem de enfrentar o debate democrático que se faz à luz do dia. Eles tem a força como ideia, nós temos nossas ideias como força. Mas não se intimidem nem caiam em provocações. Não importa o que eles façam, a gente jamais vai esmorecer, porque sabemos que não estamos sozinhos. A nossa luta não é por nós mesmos, mas pelos milhões que os nossos governos resgataram da miséria, garantiram direitos, oportunidade e trataram com o respeito de cidadãos.
Esse povo, a maioria do Brasil, estará com a gente sempre que estivermos com eles. Eles são o sonho de um Brasil melhor, que Lula nos ensinou que é possível, que é o que nos dá força para lutar. Nesse momento, todo voto é importante: todo debate, toda conversa, todo compartilhamento de material de campanha e notícias boas, como também de respostas contra as mentiras. A hora é de ficar alerta. Agora é nas redes e nas ruas, para consolidar a nossa ida para o segundo turno, para lutarmos juntos, uma vez mais, pelo futuro do nosso país.
Todas as pesquisas apontam para nossa ida ao segundo turno, quando deixaremos ainda mais clara a diferença entre os projetos que estão em disputa no Brasil. A maioria do povo brasileiro rejeita o projeto de intolerância e do fim de direitos do povo. A esperança já venceu o medo uma vez. E, agora, vencerá o ódio e a mentira.
Eu, Manu e o presidente Lula contamos com cada um e cada uma de vocês. Tenho fé que, juntos, vamos vencer as eleições e devolver a Presidência para o povo. Acreditem quando digo que o Brasil que construímos ainda está na memória e no coração dos brasileiros e brasileiras.
E o Brasil do futuro, onde celebraremos como irmãos a fraternidade, a tolerância, a democracia e a paz, onde teremos a alegria e a segurança para criar nossos filhos e construir nossas famílias, com orgulho de todas as cores, religiões e diferenças que fazem desse país o melhor do mundo, está logo ali à nossa frente.
O Brasil será feliz de novo. Com a força e a coragem de vocês.
Forte abraço e até a vitória.

Fernando Haddad 13

Bolsonaro: o candidato da família, dele


Bolsonaro tem o mal hábito de empregar parentes. Que não trabalham, mas recebem bons salários pagos por nós

Aquele mesmo candidato que se coloca como a pessoa que vai “moralizar” o país tem um passado – e um presente – que mostram exatamente o contrário.

É verdade que ele tem cuidado muito bem dos direitos da família. Pena que seja só da família dele.

Em 1999, Bolsonaro contratou para trabalhar em seu gabinete parlamentar uma de suas ex-mulheres, um de seus ex-sogros e uma de suas ex-cunhadas.
Os parentes de sua mulher, inclusive, moravam em Juiz de Fora (MG), embora o deputado tenha sido eleito pelo Rio.
Quando questionado, Bolsonaro disse que não era oficialmente casado e que por isso essas pessoas não tinham parentesco com ele.
E não pára por aí.
O irmão de Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro, foi funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Durante três anos, ele recebeu R$ 17 mil mensais, mas não aparecia para trabalhar.
A farra só acabou quando o SBT denunciou o caso.
Aí a gente entende por que Bolsonaro votou contra o projeto que previa o fim do nepotismo, isto é, a contratação de parentes.

É esse candidato que vai moralizar o país?

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Laerte Coutinho: A decisão


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Veja com quantas dessas afirmações você concorda:
"Sou favorável à execução sumária de certos tipos de criminosos, sem julgamento legal."
"Homossexual deve ser tratado na porrada."
"Sou favorável à tortura de bandidos condenados por crimes hediondos."
"Certas pessoas não merecem certos direitos. Direitos humanos devem ser abolidos."
"Pessoas de bem possuem certos direitos que não deveriam ser dados a outras pessoas."
"Certas pessoas não merecem os mesmos direitos que deveriam ser dados a animais."
Se você concorda com alguma delas, você é fascista.
Os meios de comunicação, vêm, há certo tempo, deturpando o sentido da palavra “fascista”, associando-a exclusivamente a perseguição a judeus e militarismo, ambas características irrelevantes, utilizadas momentaneamente, em contexto próprio, por fascistas.
O sentimento fascista consiste na transformação das pessoas de um contingente qualquer em judas, e na malhação subsequente dessas pessoas. Se você quer judiar das pessoas de um grupo qualquer, você é fascista.
(Gustavo Gollo)

Vovó Briguilina dá uma lição de história

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Vovó Briguilina: Hoje cedo tive a grata surpresa e prazer de receber a visita de uma grande amiga e colega de profissão (Professora), que não via a muito tempo. Relembramos os velhos e bons tempos (apesar das dificuldades). Conversa vai, conversa vem e ela me perguntou em que eu ia votar para presidente. Respondi: Fernando Haddad (PT/13). Ela disse: 

- Ave Maria, logo nele, porque não volta em Bolsonaro? Ele é muito melhor! Perguntei: 

O que ele já fez pela Educação, posso saber? Ela balbuciou, veio com lero-lero e não citou nenhuma lei ou sequer um projeto de lei apresentado por ele na Câmara. Aí, eu disse: 
- Amiga, lembra quando a gente trabalhava lá no sertão, lá nos cafundós de Judas e recebia no "máximo" meio salário mínimo, que mal dava para comprar roupa para ir dar aula? Pois é, hoje no mínimo uma professora recebe R$ 2.455,35 (dois salários mínimos e meio). Piso Nacional do Magistério, que teve a participação decisiva de Haddad e sancionado por Lula em 2008. Além disso tem: 
  • Enem
  • Prouni
  • Fies sem avalista
  • Sisu
  • Criação de 18 universidades federais
  • 173 campi universitários
  • Mais que dobrou o número de matrículas no ensino superior. De 3,47 para 8 milhões
  • Aumentou o número de professores universitários de 227,8 para 388 mil
É por isso que com certeza eu vou votar em Haddad. E vou pedir a todos os professores que também votem nele. Que já fez muito pela Educação, e como Presidente vai fazer muito mais.

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O poder do abraço





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O abraço transmite Paz
O abraço transmite Amor
O abraço transmite Força
O abraço transmite Alegria
O abraço transmite Carinho
O abraço transmite Segurança
O abraço transmite Solidariedade e muito mais

Então...receba o melhor e maior abraço que existe, o meu

A mentira é o elo entre Edir Macedo, Malafaia e Bolsonaro, dizem evangélicos, por Marcelo Santos, para a RBA


Bolsonaro com Malafaya e Edir Macedo


Para o pastor Ariovaldo Ramos, a Bíblia chama isso de ‘filhos de Belial’: 'Gente que lança mão da desfaçatez e da hipocrisia para desviar os fiéis da vontade de Deus' 

São Paulo – Depois de ter se recusado participar do debate entre os presidenciáveis promovido pela Rede Globo, na noite desta quinta-feria (4), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu privilegiado palanque eleitoral na emissora concorrente, a Rede Record. De propriedade do bispo evangélico Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que nos últimos dias manifestou-se favorável à candidatura do militar extremista, a emissora realizou uma cordeira entrevista de 30 minutos exibida na hora do debate.
A conversa conduzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro teve a presença do vice-presidente de jornalismo da Record, Douglas Tavolaro, e selou de vez a aliança Edir Macedo e Bolsonaro. Com mais de 40% de intenções de voto entre evangélicos, o presidenciável também realizou uma transmissão ontem na companhia o pastor Silas Malafaia. Foi um dia especialmente agitado para quem, segundo seus médicos, convalescia.
Um dos coordenadores da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, o pastor Ariovaldo Ramos, considera a campanha promovida pelos midiáticos pastores “uma distorção, um desrespeito a liberdade de consciência do fiel. Um desrespeito aos limites da autoridade espiritual”.
Ariovaldo explica que é papel da autoridade espiritual fomentar a liberdade de consciência, expressão e decisão. “O que esses irmãos estão fazendo não está condizente com o papel do sacerdote e conselheiro espiritual. Usar o poder mais intenso que existe, que é o poder da fé, para chantagear ou manipular é escabroso”, condenou.
O líder religioso lamentou também o uso de mentiras, especialmente espalhadas por alguns setores evangélicos. Recentemente, o pastor Silas Malafaia espalhou fake news dizendo que o ataque sofrido por Bolsonaro, em Juiz de Fora, foi obra de um “militante do PT” que “assessora a campanha de Dilma ao senado”. Questionado, usou do seu costumeiro cinismo para dizer que "assessora" era uma palavra "dúbia" e não significava que ele teria afirmado que o homem fosse funcionário ou recebesse algum tipo de salário.
“Estamos assistindo evangélicos envolvidos nisso. Isso é assustador porque uma das advertências que as Escrituras fazem é a de que a mentira é filha do diabo. Portanto, servir a mentira ou lançar mão da mentira é fazer um pacto com o diabo. É servir ao diabo. É ser um anticristo. É colocar-se contra Deus e contra tudo o que nossa fé proclama”, ressalta Ariovaldo.
Para ele, a promoção deliberada da mentira é lamentável. “Nós estamos diante do que Bíblia chama de ‘filhos de Belial’. De gente que lança mão da mentira, da desfaçatez e da hipocrisia para desviar os fiéis da vontade de Deus”.

O que aconteceu com os evangélicos?

O ativista comunitário Francisco Silva (o nome é fictício porque o entrevistado tem sido alvo de ameaças), lembra de como a fé evangélica o fisgou. “Foi uma experiência de alumbramento diante do amor de Cristo. Nunca havia sentido nada parecido, nunca havia experimentado algo tão real, tão próximo e arrebatador”. Passou os últimos 13 anos numa relação religiosa intensa. Dirigiu o grupo de ação social de sua igreja, tornou-se obreiro voluntário e liderança entre os jovens.
Via as mensagens sobre redenção, canções que tratavam sobre comunhão e amizade, o bem querer, a esperança de que a “cana quebrada ou o pavio que fumega” como combustíveis para sua militância no movimento estudantil e no apoio a pautas progressistas e humanitárias.
Mas o que era exemplo claro de compromisso social e fidelidade aos preceitos cristãos tornou-se motivo para perseguições e ameaças dentro de sua própria comunidade de fé. Bastou se opor ao discurso de ódio do candidato Jair Bolsonaro para ser ofendido por bolsonaristas de alcunhas nada elogiosas como "comunista de merda", "lixo dos infernos", "servo do diabo", "vagabundo”, "terrorista criminoso", "militantezinho extremista", além de passar a ser monitorado virtualmente.
A gota d’água foi quando apoiou um ato contra as reformas trabalhistas realizadas pelo governo Temer. “Num grupo de WhatsApp dos obreiros da igreja, um irmão,  policial militar, ironizou o movimento. Dizia que as atividades girariam entre ‘comer pão com mortadela e apanhar da polícia’".
Francisco reagiu e pediu que fosse respeitado o direito à manifestação. O homem aumentou o tom das ofensas e passou a postar xingamentos e ameaças. “Ele escreveu que lamentava não estar com o fuzil dele nas mãos naquele momento para me dar ‘um tiro nos miolos para ver se aprende alguma coisa’".
A ameaça vinda do obreiro e militar o deixou perplexo. A liderança não repudiou a violência. Francisco e sua família deixarem a comunidade onde começou seus passos na fé evangélica. “Foi muito triste. Alguns amigos saíram em solidariedade ao que ocorreu comigo e outros também indignados com os discursos de ódio que foram disseminados, com um moralismo excludente e com um tradicionalismo que colocou para fora todos os que pensam de forma diferente do que a cúpula da igreja deseja.”
Casos assim não são raros. Defender a justiça, verdade e a solidariedade, nos últimos anos, tornou-se motivo de forte perseguição dentro de boa parte de denominações evangélicas. “Os evangélicos estão trazendo à tona um ser imenso e terrível que estava sendo gestado há décadas em seu interior. Isso não acontece de uma hora para outra”, explica o professor de Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Orivaldo Lopes Junior.
Segundo ele, por volta de 1960 o protestantismo, como era chamado na época, vivia uma primavera de liberdade e de esperança. “Havia uma unidade entre as igrejas tradicionais, mas uma suspeita para com as pentecostais. As organizações de união, como a Confederação Evangélica Brasileira tinham uma atuação social intensa. Por exemplo, realizou no Recife, em 1962, a conferência Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro, com a participação de teólogos, pastores e intelectuais”, lembra Lopes Junior.
Tudo isso, entretanto, foi reprimido e esmagado com o golpe de 1964. “Os seres pequenos que jamais conseguiriam espaço no mundo religioso de então, aproveitaram para expelir líderes que tinham postura de unidade e diálogo com a sociedade, e ocupar seus lugares, beijando em seguida as botas dos militares. De uma hora para outra, as igrejas saíram do quintal e vieram para a sala de visitas do poder”, relata.
O "monstro" criado há cinco décadas, segundo o professor, voltou a se apresentar com os movimentos de 2013. “A carta de protesto contra o governo federal que propunha aumento de consultas populares, gravações de ameaça aos candidatos do PT, silenciamento quanto ao golpe de 2016, e agora, com plena força, apoio a um candidato que é tudo o que há de contrário aos princípios mais elementares da fé evangélica, como fidelidade, respeito à vida, tolerância e amor aos excluídos”, observa o professor.
Para ele, é como se parte da Igreja brasileira entregasse todos “seus anéis de respeito, dignidade, responsabilidade histórica e coerência” em troca de sentir que estejam salvando “o moralismo, a heteronormatividade, o neoliberalismo, o fim do Estado laico e seu crescimento desenfreado como um fim em si mesmo”, conclui ele, que também é pastor batista.

'O medo mobiliza'

Vitima também do "fogo amigo", o teólogo Caio Marçal conta ter sofrido ameaças após denunciar o chamado "voto de cajado", nome dado à prática ilegal de constrangimento, por parte dos pastores, para que seu rebanho vote em seus candidatos.
“Recentemente fui alvo de um conhecido teólogo fundamentalista dizendo que eu era defensor de bandidos e coisas do tipo”, conta ele, que é também pedagogo, mestrando em sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, articulador da Rede Fale e missionário evangélico na Ocupação Rosa Leão, em Belo Horizonte, que abriga mais de mil famílias na luta por moradia digna.
Ele avalia que esse movimento seja fruto do neofundamentalismo crescente e seus discursos cheios de teses conspiratórias e de pânico moral. “O medo mobiliza as pessoas”. O neofundamentalismo e sua lógica de guerra cultural é a volta do velho fundamentalismo americano surgido nas décadas de 1960 e 1970, através de movimentos como a Maioria Moral, com o televangelista Jerry Falwell e o teólogo Francis Schaeffer.
O movimento representou a ação mais destacada da chamada nova direita religiosa e atuou na tentativa de implementar uma agenda teológica-política articulada em torno de valores religiosos e morais. Na busca de viabilizarem uma agenda político partidária, os ativistas da Maioria Moralapregoavam que a sociedade americana se encontrava sob a ameaça de ‘grandes males’, algo muito semelhante aos momentos atuais no Brasil.
“Não é à toa que o fenômeno desse pânico moral chegou em diversos outros países. Curiosamente, sempre atrelados com a direita conservadora e com o ultraliberalismo econômico”, denuncia.

Jesus socialista

Há 18 anos, quando tinha apenas 22, o escritor e professor Jefferson Ramalho era um aspirante a pastor em sua igreja. Porém, foi expulso por ter declarado que votaria num candidato de esquerda, oposto ao recomendado por sua denominação.
“O pastor me disse que, por ter optado pela esquerda, lá não teria mais espaço para mim, nem como um simples membro. Decidi estudar e saber porque a igreja odeia tanto a esquerda. Descobri que a mensagem de Jesus nada tem a ver com o que muitas igrejas pregam e ensinam hoje. A igreja prega a riqueza e a prosperidade, Jesus prega a simplicidade. A igreja prega a meritocracia, Jesus prega o compartilhamento”, enumera ele, que escreveu, em 2017, o livro Jesus, o Maior Socialista que já Existiu.
“Se os cristãos se abrissem para outros olhares e pudessem ter acesso a outras literaturas de escritores também cristãos (além da norte-americana), veriam que a mensagem de Jesus de Nazaré é plenamente compatível com as propostas socialistas de inclusão plena, igualdade econômica e social, solidariedade e, claro, de denúncia e de combate aos privilégios dos mais poderosos”, defende ele, cientista da religião e doutorando em História pela Unicamp.

Destituído da igreja

Apesar de estar há pouco mais de dois anos na Igreja Presbiteriana Independente de Cohab I, zona leste de São Paulo, o pastor Nilton Lima foi informado, em agosto, que será destituído. “Um dos fatores alegados pela liderança é de que eu seria ‘petista’, em razão de meus posicionamentos no Facebook sobre política”.
Nilton explica que jamais utilizou o púlpito para manifestar suas predileções políticas e partidárias e que seu pastorado baseia-se no “trabalho social, presença, aconselhamento, visitação permanente, treinamento e capacitação das lideranças, ensino e pregação”.
Apesar da tristeza, ele entende que o evangélico, assim como o brasileiro médio, é muito sensível ao discurso anti-esquerdista presente na política e na cultura brasileira. “Eu diria que é um anti-esquerdismo de senso comum. Não se sabe muito bem o que é comunismo, socialismo ou esquerda, e quando esses termos aparecem causam repulsa. Inclusive com a ideia de que vai haver fechamento de igrejas, pessoas forçadas a negar sua fé, perseguição religiosa etc.”
Ideia totalmente infundada, lembra o escritor e pastor Hermes Fernandes, bispo primaz das Igrejas Reina, na cidade do Rio de Janeiro. “O Brasil foi governado pelo PT por quase 14 anos consecutivos. Nesse período, as igrejas evangélicas experimentaram o maior crescimento da sua história no país, obtendo inclusive isenções fiscais. Nenhuma denominação foi perseguida ou fechada. Mesmo assim, ensinam aos crentes que um governo de esquerda vai perseguir os evangélicos”, lembra. “Um dos primeiros atos do Lula, assim que assumiu a Presidência, foi convocar pastores para uma reunião no Planalto para discutir políticas sociais. Eu fui um deles. Silas Malafaia, também. René Terra Nova, idem. Havia representantes de igrejas históricas como a Presbiteriana e a Batista.”
Mesmo não sendo eleitor do PT, o pastor não escapa da saraivada de intolerância e ódio. “Já sofri constrangimentos, ameaças e boicotes. Fui cortado de uma emissora de rádio, a mais popular do Rio de Janeiro porque eu não quis aderir à campanha para eleger o deputado ligado à emissora, que era o Eduardo Cunha (preso por corrupção).”
Em outra situação, o bispo Hermes Fernandes participou de uma entrevista, para um canal evangélico de TV, com o deputado paulista Marco Feliciano. “Eu o coloquei numa saia justa ao falar sobre o racismo. O vídeo até viralizou na internet. Isso me custou muito caro. Muitos convites deixaram de vir. Portas se fecharam. Sobretudo após lançar meu livro Intolerância Zero, onde exponho todo o preconceito pregado nos púlpitos das igrejas evangélicas.”
O bispo avalia que os candidatos descobriram que “o terror” é a melhor maneira de conseguir o voto dos crentes. E revela que ele mesmo já foi assediado por diversas vezes. “Já me fizeram ofertas de fazendas com bois, de custearem a abertura da igreja em outros estados do Brasil, com aluguel garantido. E, nessa eleição, um candidato me ofereceu um quarto de milhão de reais só para apresentá-lo e orar por ele. Eu estou cansado e enojado disso tudo.” Para ele “está na hora da Igreja acordar e voltar às raízes do Evangelho” porque, se isso não ocorrer, “nesse próximo domingo a gente pode eleger um fascista para presidente do país”.
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Piso Nacional do Magistério é conquista de Lula e Haddad (PT)

O então presidente e seu ministro da Educação sancionaram em 2008 a lei que estabelece salário inicial de professores de escolas públicas






Durante seu segundo mandato, em 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu ministro da EducaçãoFernando Haddad, sancionaram a Lei nº 11.738/2008, que estabeleceu pela primeira vez na história o Piso Salarial Nacional para professores de escolas públicas da educação básica. O piso nacional dos profissionais do magistério público é o valor mínimo que devem receber os professores em início de carreira e passou a valer para todo o país.
Com a aprovação do Piso, a categoria passou  a ter um salário mínimo próprio. Quando a lei foi aprovada, cerca de 37% dos professores do País recebiam menos do que o piso, que em 2009, primeiro ano da Lei, era de R$950,00.
Com Haddad como Ministro da Educação, os professores foram valorizados. O piso salarial da categoria passou de R$ 950, em 2009, R$ 1.024,67 em 2010, e R$ 1.187,14 em 2011, para R$ 1.451, em 2012. No ano de 2013 chegou a R$ 1.567, até ser atualizado para R$ 1.697,39, em 2014. Com Lula e Dilma, o piso salarial nacional aumentou 78,7% desde que foi criado, com ganho real de 35,5%.
Plano de Governo do PT propõe criar uma política nacional de valorização e qualificação docente, que dê início a uma profunda ressignificação da carreira e das estruturas de formação inicial e continuada dos professores, além de garantir o Piso Salarial Nacional e instituir diretrizes que permitam uma maior permanência dos profissionais nas unidades educacionais.
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Taxa de rejeição


P.S. Hoje uma amiga falou que ia votar num candidato que não fosse político. Perguntei:

- Quando você vai cuidar da saúde, tu procura alguém que nunca excerceu a medicina? Ela respondeu:

- Se puder, escolho o melhor especialista.

- Pois na eleição também deve fazer assim. Se informe e escolha o melhor. Nesta eleição, para mim o melhor é Fernando Haddad 13.

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Bom dia!

Foto

Que você tenha em seu coração a certeza de que tudo dará certo, pois é Deus que está no comando de tudo.
Bom dia!

Como escolher o político correto


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As propostas de um candidato também são importantes na hora de escolher um nome para votar. Leia o verso dos panfletos que trazem fotos dos candidatos, confira o site oficial e as postagens deles nas redes sociais, e assista aos debates. É possível, por exemplo, saber se as promessas de um candidato são compatíveis com o cargo que ele ou ela pretende ocupar. Cada cargo tem limitações e prerrogativas distintas. Além disso, lembre-se de que propostas genéricas como "vou acabar com o desemprego" ou "prometo melhorar a qualidade das escolas e dos hospitais", sem estabelecer metas numéricas, prazos ou fontes de financiamento são fáceis de fazer , mas muito difíceis de executar.

#EleNão
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