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Blog do Charles Bakalarczyk: Globo mente sobre Dilma, Aeronáutica repõe a verdade

Blog do Charles Bakalarczyk: Globo mente sobre Dilma, Aeronáutica repõe a verdade

Na matéria acima, assinada por Luiza Damé e Paulo Francisco (Extra Globo), é possível verificar como funciona a engenharia do PIG contra governos não alinhados ao neoliberalismo.Anuncia a "inocente" reportagem que a presidenta Dilma Rousseff passará o carnaval em Natal, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, base militar da Aeronáutica.Até aqui, tudo bem. Afinal, o destino de Dilma no feriado de Carnaval é notícia de interesse jornalístico.A matéria segue informando que o local foi escolhido a dedo pela presidenta Dilma por razões de privacidade, já que será acompanhada da filha Paula e do neto Gabriel.E agora vem a maldade e... para ler mais, clique ao lado: http://bakalarczyk.blogspot.com/2011/03/globo-mente-sobre-dilma-aeronautica.html

Blog do Charles Bakalarczyk

Blog do Charles Bakalarczyk

Na matéria acima, assinada por Luiza Damé e Paulo Francisco (Extra Globo), é possível verificar como funciona a engenharia do PIG contra governos não alinhados ao neoliberalismo.Anuncia a "inocente" reportagem que a presidenta Dilma Rousseff passará o carnaval em Natal, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, base militar da Aeronáutica.Até aqui, tudo bem. Afinal, o destino de Dilma no feriado de Carnaval é notícia de interesse jornalístico.A matéria segue informando

O Dia Internacional da Mulher

 Celebrado em 8 de Março tem origem nas manifestações femininas por melhores condições de trabalho e direito de voto, no início do século XX, na Europa e nos Estados Unidos. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, para lembrar tanto as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres como as discriminações e as violências a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.

Como marido e mulher

O padre (muito cavalheiro) ofereceu a freira uma carona até o convento, já que estava tarde e a chuva não demoraria a chegar...No caminho o carro quebrou. Depois de caminharem uma hora embaixo de chuva, avistaram um motel, e o padre sugeriu.
- Irmã, creio que será melhor dormimos aqui neste motel, e amanhã chamaremos o carro do convento para buscarmos.
A irmã toda molhada e cansada concordou feliz da vida!!!!
Na recepção, foram informados que tinham somente um quarto com uma cama de casal disponível.
O padre olhou para a freira e disse:
- Sem problemas, a Irmã  pode dormir na cama, que eu durmo  no chão.

E assim fizeram.
No entanto, no meio da madrugada, a irmã acordou o padre dizendo:


- Padre! O senhor esta acordado?
- (O padre bebado de sono) Hein?! Ah, irmã, o que foi?
- Ah... é que eu estou com frio. O senhor pode pegar o cobertor para mim?
- Sim, irmã, pois não!


O padre então se levantou, pegou o cobertor no armário e cobriu a irmã com muita ternura.
Uma hora depois a irmã acorda o padre de novo dizendo:


- Padre! O senhor ainda está acordado?
- ( O padre babando na gola) Ah? Ah,irmã, o que foi agora?
- É que eu ainda estou com frio. O senhor pode pegar outro cobertor para mim?
- Claro irmã pois não !

Mais uma vez o padre se levantou cheio de amor e boa vontade para atender o pedido da irmã.
Outra hora se passou e mais uma vez a irmã chamou pelo padre.


- Padre. O senhor ainda esta acordado?
- (
O padre engasgando com o próprio ronco) Ah? Sim irmã, o que foi agora?
- É que eu não estou conseguindo dormir. Ainda estou com muito frio.

Finalmente, entendendo as intenções da irmã, o padre então falou:

- Irmã, só nós dois estamos aqui, certo?
- Certo!
- O que acontecer, ou deixar de acontecer aqui, só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então tenho uma sugestão: Que tal se a gente fizer que nem marido e mulher?

A freira então pula de alegria na cama e diz:

- Sim! Sim! Vamos fazer que nem marido e mulher!

Daí o padre muda o tom de voz e grita:
- ENTÃO, PÔ!, LEVANTA VOCÊ E PEGA A MERDA DO COBERTOR!

Você sabia...

Que a Al Jazeera é censurada nos States?...

Com exceção dos que estão em Toledo, Ohio, Vermont, Burlimgton e Whashington DC ninguem assiste a Al Jazeera via tv a cabo?...

E os descarados dos EUA inda reclamam de censura noutros países...

Corja, hipócrita.

Saiba mais sobre o assunto Aqui
 

Brasil conquistou ‘alcance global’ nos últimos anos.

O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, diz que a melhora na avaliação sobre a influência do Brasil no mundo, verificada em pesquisa da BBC divulgada nesta segunda-feira, se deve ao modo com que o país se relaciona com as outras nações e à aprovação ao modelo de desenvolvimento brasileiro.

“Acho que podemos atribuir isso (a melhora na avaliação) a um modelo no Brasil que associa democracia com crescimento inclusivo, geração de emprego e também uma forma de interagir com o resto do mundo que é baseada em soluções diplomáticas para problemas, cooperação para reduzir a fome e a pobreza e cooperação para criar mais mecanismos democráticos para lidar com questões globais”, diz Patriota à BBC Brasil.

Segundo o ministro, nos últimos anos, o Brasil estabeleceu como prioridade “comunicar-se com o mundo”.

Essa postura implicou a abertura de embaixadas em vários países da África, Oriente Médio e Ásia Central, regiões onde a diplomacia brasileira ampliou consideravelmente sua atuação. De acordo com o Itamaraty, 52 missões brasileiras foram abertas nos últimos oito anos. Como resultado, hoje o Brasil mantém relações diplomáticas com 191 dos 192 países membros da ONU.

“Hoje acho possível dizer que o Brasil tem um alcance global verdadeiro”, afirma o ministro.

Patriota avalia também que a imagem mundial do país é favorecida por suas “relações exclusivamente pacíficas com o resto do mundo”.

“Não temos armas nucleares, não somos uma potência militar e não pretendemos ser uma. Nossa agenda é verdadeiramente uma agenda para a paz”, diz ele.

O ministro diz ainda que contam a favor do Brasil alguns elementos de “soft power” (poder suave, em inglês), expressão que designa a habilidade de um país em influenciar atitudes e posturas por meio de valores, instituições ou da cultura.

Entre esses fatores, ele cita o futebol brasileiro e as vitórias do país nas disputas para abrigar a próxima Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016.
Pesquisa
Conduzida em 27 países, a pesquisa do Serviço Mundial da BBC revelou que as opiniões positivas sobre a influência do Brasil no mundo tiveram o maior salto entre as nações pesquisadas, passando de 40% a 49%.

Já as visões negativas sobre a atuação brasileira caíram três pontos percentuais, para 20%. Somente num país – a Alemanha – as opiniões negativas sobre o Brasil suplantam as positivas (32% a 31%).

O levantamento, coordenado pelo instituto de pesquisas GlobeScan/PIPA, foi feito entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 28.619 pessoas, que opinaram sobre a influência de 16 países e da União Europeia.

BBC – O Estado SP

Blog do Charles Bakalarczyk: A visita de Serra ao Papa, por Bessinha

Blog do Charles Bakalarczyk: A visita de Serra ao Papa, por Bessinha

Um novo modelo para o Brasil

 
Com a visão de que o principal desafio do Brasil, a exclusão de quase a metade da sua população, podia ser um trunfo, o país encontrou um novo horizonte de expansão no mercado interno.

A pressão da base da pirâmide social por melhores condições de vida, articulada com a determinação do governo de promover as mudanças, gerou um círculo virtuoso em que o econômico, o social e o ambiental encontraram o seu campo comum.

O Brasil transformou seu maior desafio, a pobreza, em vetor de expansão do conjunto da economia.

O artigo é de Ladislau Dowbor. 


O amor entre Clara e São Francisco de Assis

por Leonardo Boff

Francisco (+1226) e Clara (+1253), ambos de Assis, são figuras das mais queridas da cristandade, das quais nos podemos realmente orgulhar. Os dois uniam três grandes paixões: pelo Cristo pobre e crucificado, pelos pobres, especialmente os hansenianos e um pelo outro.
O amor por Cristo e pelos pobres não diminuía em nada o amor profundo que os unia, mostrando que entre pessoas que se consagram a Deus e ao serviço dos outros pode existir verdadeiro amor e relações de grande ternura.

Há entre Francisco e Clara algo misterioso que conjuga Eros e Ágape, fascinação e transfiguração. Os relatos conservados da época falam dos encontros freqüentes entre eles. No entanto, “regulavam tais encontros de modo que aquela divina atração mútua pudesse passar despercebida aos olhos das pessoas, evitando boatos púbicos”.

Logicamente, numa pequeníssima cidade como Assis, todos sabiam tudo de todos. Assim também do amor entre Clara e Francisco.

Uma legenda antiga refere-se a este diz-que-diz-que com terníssima candura:”Certa feita, Francisco havia ouvido alusões inconvenientes. Foi a Clara e disse-lhe: Comprendeste, irmã, o que o povo diz de nós? Clara não respondeu. Sentiu que seu coração começava a parar e que, se dissesse uma palavra mais, iria chorar. É tempo de separar-nos, disse Francisco. Então, tu vais à frente e, antes de vir a noite, terás chegado ao convento. Eu irei sozinho e te acompanharei e longe, conforme o Senhor me conduzir. Clara ajoelhou-se no meio do caminho. Pouco depois, recuperou-se, levantou-se e continuou a caminhar, sem olhar para trás. O caminho passava por um bosque. De repente, ela se sentiu sem forças, sem consolo e sem esperança, sem uma palavra de despedida antes de separar-se de Francisco. Aguardou um pouco. Pai, disse, quando nos veremos de novo? Quando o verão voltar, quando as rosas florescerem, respondeu Francisco. E então, naquele momento, algo maravilhoso aconteceu. Parecia que por sobre os campos cobertos de neve, tivesse chegado o verão e irrompessem milhares e milhares de flores. Depois de uma perplexidade inicial, Clara se apressou, colheu um ramalhete de flores e o entregou nas mãos de Francisco”. E a legenda termina dizendo:”Desde aquele momento em diante, Francisco e Clara nunca mais se separaram”. 
Leia a íntegra do artigo Aqui

Criticar é fácil, difícil é governar

 Sustentar o espírito crítico é barbada...

O difícil é dizer quais são as alternativas existentes hoje ao governo capitaneado pelo PT.

Quais são as alternativas?

O PCO é a alternativa? Ou talvez o PSTU, o PSOL, o PV da tucana verde Marina Silva?

O governo que está aí nem pode ser classificado como governo do PT, pelo simples motivo de que o PT detém 88 dos 513 deputados federais (17,1%) e 15 dos 81 senadores (18,5%). Quantos votos são necessários para aprovar uma simples lei ordinária? Pois bem, na Câmara são necessários 257 votos, e no Senado, 41. E para aprovar uma Emenda Constitucional? Na Câmara, 308 votos, e no Senado, 49...

Então, digam os nobres analistas como seria possível ao PT comandar o Brasil sozinho, sem fazer alianças? Como seria possível ao PT implementar, na íntegra, o programa histórico do partido no governo federal?

Bom, o PT sozinho não conseguiria... Ótimo, e a esquerda (PT, PSB, PDT, PC do B e PSOL), conseguiria governar sem nenhum compromisso com o centro e com a centro-direita? Vejamos, a esquerda não tem nem 30% dos votos na Câmara dos Deputados. E não chega a ter nem 25% dos votos no Senado!!!

Está na hora de parar com a demagogia barata de criticar por criticar e não mostrar as REAIS alternativas existentes hoje na política brasileira. Para mim, muita coisa já melhoraria se implementássemos uma autêntica reforma política, com voto em lista fechada, financiamento público exclusivo das campanhas e fim das coligações proporcionais.

E quem sabe, num futuro distante, quando o PT tiver mais de 60% dos parlamentares no Congresso Nacional, possamos cobrá-lo pelo não cumprimento efetivo da plataforma original do partido...

Enquanto isso, devemos nos lembrar de ver a realidade como ela é, e não como nós gostaríamos que ela fosse.

Fwd: Brasília Confidencial


Alguma notícias durante período momino

O colhedor de estrelas

Certa vez alguém,
uma história me contou e afirmou,
que entre as inúmeras estrelas do céu
uma delas teria um brilho singular e muito mais intenso.


Mas esta luz, só por uma pessoa
seria possível ser vista, pois ela estaria ali,
a espera de um olhar, para quem ela foi destinada.

Falou também que ao encontrar esta estrela.

dentro de mim, tudo se modificaria
pois ela estaria brilhando,
especificamente para guiar o meu caminho,
e me levar ao encontro doGrande Amor da Minha Vida.

Ouvindo isso, me senti pequena para o Céu alcançar,

e não me achava merecedora e capaz,
de um dia, alguém conquistar.

Novamente este alguém,

dando continuidade a história,
voltou-se para mim, e completou:

Todos nós temos uma luz própria

e ocupamos um lugar especial neste majestoso universo.
Disse também que para cada um de nós
sempre existirá a hora em que este brilho será vislumbrado,
de uma forma tão inesperada
que eu até custaria a acreditar,
que ela ali estaria, com todo seu esplendor,
brilhando intensamente, só para mim.

Atenta e com o coração feliz, repleto de esperanças,

este alguém ainda completou:
Apesar de não levarmos muito em conta,
existe Alguém, lá em cima,
que conhece muito bem o coração de cada um de nós.
Podemos até chamá-lo de “Colhedor de Estrelas”,
e por nós tem uma missão muito especial.
Como conhecedor profundo de nossas almas,
colher as estrelas, cujo brilho mais se assemelharem
e escolher o momento exato em que dois olhares
em busca de um grande amor
irão ao mesmo tempo avistar, esta estrela tão especial.

Depois de toda esta história ouvir

Esperei ansiosa pelo anoitecer.
E o céu, me vi a contemplar,
pois acreditei que naquele dia
Minha Estrela iria avistar.

Fui então em busca do meu amor
encontrar
E no brilho de cada estrela
Eu procurava o seu olhar.

Chegou o amanhecer, e a estrela com tal brilho

em nenhum momento apareceu.

Por diversas noites, fiquei a janela esperando.

Firmando o pensamento, para que fosse aquele o momento
em que a estrela que a mim mais se assemelhasse,
estivesse a minha espera.
Mas foi em vão, não conseguia avista-la,
e passei a crer que toda aquela história,
não passava de meras palavras apenas
para alimentar esperanças em quem já as tivesse perdido.

Mas numa destas madrugadas, onde o sono não conseguia me dominar,

Um raio de luz atravessou a janela e invadiu meu quarto,
Então, rapidamente corri para observar aquela maravilha que parecia ter vida própria
e me fazia sentir abastecida de uma paz infinita.

Ao olhar para o céu, vi uma linda e majestosa Estrela

E junto a ela, mãos, como se estivessem ofertando-a para mim.
Mas seu brilho não era diferente das demais estrelas que a sua volta estavam.
Lembrando-me então da história que haviam me contado, logo imaginei
Que não seria aquela estrela que me levaria ao encontro do Meu Grande Amor
Pois ela não se diferenciava das demais.

Mas, instantes após, ouvi baixinho uma voz a me dizer.

Eu sou o Colhedor de Estrelas, e estou aqui numa missão importante.
Vendo o seu coração aflito, em busca de sonhos e de um grande amor
vim entregar em suas mãos a estrela tão especial que procuras,
mas por tão grande amor contido dentro do seu coração
ainda não encontrei outra que tenha o brilho que se assemelhe ao seu.
Por isso vou deixa-la ao seu lado, e não mais no firmamento.
Assim você terá a certeza que esta espera não será em vão,
E no momento exato, ela irá brilhar só para você,
porque você conquistará o seu amor e tudo aquilo que tanto sonhou.
Passo ela agora às suas mãos, pois sei que muito em breve
Ela terá o brilho mais intenso do universo, pois será iluminada
pelo sentimento mais lindo e puro que cultivas e trazes dentro do seu coração,
O AMOR




Carnaval

bom é assim?...

População global aprova influência do Brasil no mundo. Mais uma conquista da “era Lula”

A pesquisa de opinião da BBC, coordenada pelo instituto de pesquisas GlobeScan e pelo Programa de Atitudes em Política Internacional da Universidade de Maryland divulgada (em solo brasileiro, a coleta de dados foi feita pela empresa Market Analysis), versando sobre a influência de cada país sobre o globo, apontou que o juízo positivo em relação à ascendência do Brasil no mundo obteve o maior aumento entre as 27 nações investigadas, passando de 40% a 49% (ver aqui).

À leitura da matéria, forçoso concluir o seguinte:

1) A excelente posição brasileira, granjeda na pesquisa, atesta que a atuação de Lula e da diplomacia brasileira foram ... (para ler mais, clique aqui)

Sorriso via sedex

Mulher ferida não é brincadeira. Lembram da mulher do Pitta? Lembram a Marta Suplicy? Uns demônios. 
Pior do que a mulher do homem, só a ex-mulher do homem. 
A historinha que vou contar é verdadeira. Passou-se com um empresário (já morreram ele e a viúva) tratado pelos amigos por "rabo-de-saia", tal a loucura por mulheres. Convidado para uma reunião no Rio, de lá voltou apaixonado por uma loura de arrebentar quarteirão, como faz a ronda policial do governo.


Dessa paixão resultou uma correspondência exaltada, com amor para lá, para cá, meu lindo, minha Xuxa de 20 anos, meu pé de laranja-lima, bjssss. Um dia, ao entrar em casa, encontrou a "legítima" de cara amarrada. Viu em seu colo as cartas do dia e, sobre as outras, a carta amorosa, na letra inconfundível.


A mulher confessou-lhe ter lido tudo e até mesmo providenciado o pedido da sirigaita carioca, que desejava uma coisa íntima dele, como lembrança. Acabara de postar no correio, via Sedex, a velha dentadura que ele não usava mais. E passou a gargalhar sem parar da vingança, orgulhosa de criatividade tão singular. 

Moral da história: 
Nada de guardar dentadura velha, que só serve para rir à toa, longe do dono. 
HÉLIO PASSOS

Índios cabeça chata

images?q=tbn:ANd9GcRA3-021zwHF8yX8iCpj_dNlCQ3OBBzqs985K2-abrC7h1nI8HPDQ Corre por aqui uma piada sobre a abolição dos escravos no Ceará, antecipada à da princesa Isabel, que nos legou o apelido de "Terra da Luz". Dizem, maldosamente, que nós cearenses acabamos com a escravidão porque no Ceará não havia escravos. Tivemos que importar dois de Pernambuco para libertar. Pois a coisa parece se aplicar à recente eclosão de reservas indígenas em nosso estado.

O governo acaba de dar nada menos de 1.731 hectares de terras valiosas no município de Aquiraz a um grupo indígena Jenipapo-Kanindé. Essa é apenas a primeira de uma série de reservas indígenas no Ceará, cujos processos de reconhecimento tramitam pelo INCRA.

Engraçado que nunca se ouviu falar em índio no Ceará antes da invenção dessa política de arrependimento generoso que está fatiando parte do Brasil entre índios e negros. Por todos os estados surgem quilombolas e indígenas reivindicando terras, nas quais nem eles nem seus ancestrais jamais pisaram.

Antes dessas leis de penitência, só se via índio no Ceará durante o Carnaval, andando pela rua Senador Pompeu, em Fortaleza. Depois, a única tribo era de metal, formada pelos Xavantes da FAB, na escola de pilotos da Base Aérea, que já foram embora. Tinha um punhado de remanescentes dos Tapebas, ali em Caucaia, revelados por nós e pelo Rodolfo Espínola, como registra o Instituto do Ceará, e que cabiam num jipe.

No mais, só nas séries do Cine Rex, na General Sampaio. Era só. Hoje o governo prepara decretos destinando outras grandes áreas, todas valiosas e próximas do mar, que índio lá no interior só mesmo os do José de Alencar, que assim mesmo vinham lá do Piauí (além, muito além daquela serra) para tomar banho de mar no litoral cearense.

Nos nossos tempos de colégio jamais se estudou a presença cativa de tribos indígenas no Ceará. Os de que se tinham notícias eram apenas pequenos grupos, nômades, que nunca se fixaram em grandes comunidades e não deixaram rastros.

Vejam a nossa própria literatura, como é pobre, paupérrima mesmo, em matéria de índio, ao contrário do Maranhão, por exemplo, onde eles eram cantados em prosa e verso e ainda hoje existem em tribos organizadas, ocupando as mesas das terras onde estavam quando Cabral aportou por aqui. Não tenham dúvida de que essa política de "reconhecimento" tem mais alguma coisa por trás.

O fato é que não temos índios de verdade para ocupar e cuidar dessas terras, explorá-las racionalmente e mantê-las longe da especulação imobiliária. Logo aparecerão "empreendedores" dispostos a ajudar e todas essas imensas áreas logo estarão ocupadas pelos caras-pálidas, a troco de alguns espelhinhos . Seria bom que o INCRA apresentasse um mapa , mostrando quantos são, onde estão e como vivem os índios cearenses. É claro que não vale botar os do Carnaval, que nem mesmo são mais encontrados na Senador Pompeu.


Acidente em Três Passos deixa 41 feridos

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Blog do Charles Bakalarczyk: Abusos contra a fé do povo

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Feminismo, ontem e hoje

 O movimento, que muitos pensam fazer parte do passado, segue atuante e tem atraído novas gerações de militantes. Para especialistas, a luta pela igualdade de direitos continua – mas os desafios são outros

Vera Fiori, de O Estado de S.Paulo

Depois de relevantes conquistas e com novos desafios pela frente, quais os rumos do feminismo hoje? Para relembrar a trajetória do movimento brasileiro desde os anos 1970 e discutir o seu papel nos dias atuais, o Feminino conversou com mulheres ligadas ao tema. Uma delas, a antropóloga e socióloga Lia Zanotta Machado, autora do livro Feminismo em Movimento (Editora Francis), fez um balanço dos momentos decisivos no Brasil. Aqui, por causa da ditadura, afirma Lia, a luta foi politicamente mais de esquerda do que as campanhas francesa e americana (consideradas mais liberais ):
- Em 1975 houve, no Rio de Janeiro, o Seminário sobre o Papel e o Comportamento da Mulher na Sociedade Brasileira. Foi o primeiro ato público em que as questões principais eram a condição da mulher no País, o trabalho, a saúde física e mental, a discriminação racial e a homossexualidade feminina, além do posicionamento a favor da democracia. Dois anos depois, foi aprovada a emenda do senador Nelson Carneiro, instituindo o divórcio. Foi uma espera de 27 anos.
Dida Sampaio/AE
Dida Sampaio/AE
Lia sugere intensificar discussões nas escolas

Lia relembra, ainda, a forte repercussão, em 1976, do assassinato da milionária Ângela Diniz, praticado por seu namorado, Doca Street. Num primeiro julgamento, em 1979, ele foi inocentado sob o argumento de "legítima defesa da honra". Um ano depois, porém, após entrar no fórum sob vaias de feministas, foi condenado a 15 anos de prisão. O caso se tornou símbolo de uma virada histórica.
Anos depois, surgiram os grupos de SOS, com serviços de atendimento às mulheres vítimas da violência. "Seria a semente da criação, em 85, das Delegacias Especializadas das Mulheres, uma invenção brasileira cujo modelo foi copiado por países da América Latina", diz Lia.
A década de 80 foi fundamental, ainda, na luta das brasileiras em relação à saúde. Segundo a antropóloga, as propostas do Estado quanto ao controle de natalidade e à esterilização das mulheres sem acesso à informação recebiam duras críticas. Em resposta, movimentos feministas e profissionais da área médica propuseram o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) – um contraponto ao então atendimento quase exclusivo da mulher como mãe.
No período pré-Constituição, o CNDM articulou, junto com os conselhos estaduais e municipais e a Bancada Feminina no Congresso, estratégias que visavam a inclusão dos direitos humanos das mulheres na Constituição de 1988. A campanha "Constituinte para valer tem que ter palavra de mulher" e o lobby do batom resultaram na "Carta das Mulheres aos Constituintes". Em 1988, a nova Constituição incorporou a maioria das reivindicações.
Antes da promulgação da Lei Maria da Penha, em 2006, a agressão doméstica era considerada uma violência contra os costumes e não contra a pessoa. "Com a lei, o homem que é denunciado deixa de ser réu primário", comenta Lia.
Entre os desafios atuais do movimento está a questão do aborto. "Existe um pensamento comum, nas classes média e baixa, de que quando se trata de uma pessoa próxima e cujas razões são conhecidas, o aborto é aceito. Mas é preciso pensar nas demais mulheres que, por circunstâncias afetivas, sociais e econômicas, não podem levar a gestação adiante", pondera a antropóloga.
Outra discussão é a participação das mulheres na política. Segundo a organização internacional União Interparlamentar, num ranking de 188 nações, o Brasil ocupa o 104º lugar em relação à presença feminina nos parlamentos. "Nesse âmbito, o fato histórico de termos uma mulher na presidência e mais ministras produz um efeito de desnaturalização do espaço masculino no poder", diz Lia.
A conclusão da estudiosa é que ainda há muito a fazer. "Um dos caminhos para promover profundas mudanças seria intensificar os debates sobre gênero e raça nas escolas, o que é feito hoje de forma periférica, através de livros paradidáticos."
Seriam as mulheres do campo mais organizadas do que as dos centros urbanos? Segundo a psicóloga Nalu Faria, coordenadora geral da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e integrante da Secretaria Nacional da Marcha Mundial das Mulheres, realmente as trabalhadoras rurais constroem grandes articulações. "Mas há pontos de união em comum, como o trabalho, a soberania alimentar, a violência e a saúde."
Contraste. Por outro lado, um abismo divide as mulheres: na base estão as mais pobres e, no topo, as que ganham altos salários. "O acesso aos direitos não chegou a todas as camadas. No Brasil, as mulheres são as mais pobres, em particular as negras e rurais. Temos só 52 mulheres em cada 100 que estão no trabalho assalariado. Um dos pilares da Marcha é a luta por um salário mínimo mais digno, que impacte de forma positiva a vida dessas mulheres", afirma Nalu.
A violência, pauta do movimento desde os primórdios, ainda é um problema grave. "A cada 15 segundos, uma mulher é vítima de agressão no Brasil. Embora a Lei Maria da Penha tenha tornado o tema mais público, é importante trabalhar no âmbito da prevenção", afirma a psicóloga. "A violência, fruto da relação de poder, não acontece de uma hora para outra. Começa com o controle, o isolamento e a desqualificação da mulher, que se sente fragilizada, com baixa autoestima e economicamente dependente."
Nalu também destaca a questão do aborto. Apesar da criminalização no Código Penal, um número estimado de 1 milhão de procedimentos do tipo ocorrem anualmente no País. "O aborto inseguro é a terceira causa de morte materna. Somos a favor da descriminalização e legalização do aborto, mas é importante criar condições de a mulher não chegar até ele."
Outra plataforma forte da Marcha, explica Nalu, é o posicionamento contra a mercantilização do corpo feminino. O movimento rechaça a prostituição e o uso do corpo como um produto, ao considerar os sistemas de aliciamento da indústria da prostituição cada vez mais poderosos no turismo sexual e no tráfico de mulheres.
O movimento feminista foi revolucionário ao promover profundas mudanças na luta pela igualdade de direitos e independência das mulheres, observa Mônica Waldvogel, jornalista e apresentadora do programa Saia Justa. "Mas, muitas vezes, escuto de mulheres na faixa dos 40, 50 anos, a seguinte frase: 'Não era isso o que eu queria pra mim'." Eis o dilema: "Preparadas, bem resolvidas quanto à equação carreira e família e com chances de chegar a altos postos nas empresas, elas param no meio do caminho".
Segundo Mônica, incorporar o modelo masculino de gestão engessa as mulheres de tal forma que elas caem fora. "Em Paradoxo Sexual, a autora Susan Pink propõe que cada gênero tenha liberdade para fazer escolhas diferentes. Segundo Pink, as mulheres precisam parar de agir como homens só para não se sentirem discriminadas." E, botando lenha na fogueira feminista, a jornalista afirma: "Há que se levar em conta uma conexão muito direta da mulher com a natureza. Ela é da ordem da Terra, um ser sujeito a influências das fases da Lua".

Guia politicamente incorreto da História do Brasil

imagem.asp?Imagem=484709 Livro do jornalista paranaense Leandro Narloch se propõe a apresentar o retrato "politicamente incorreto" de nossa história do País. Mas serão as revelações do best-seller assim tão surpreendentes?...

Há quem diga que impera entre os cursos superiores de disciplinas como Física, Química e História a máxima de que, ao ingressar neles, deve-se jogar fora os livros didáticos e esquecer tudo o que se aprendeu na escola. Pelo visto, Leandro Narloch apoia a causa.

O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil" frisa, desde a apresentação do livro, sua pretensiosa proposta: "jogar tomates na historiografia politicamente correta". Valendo-se desta intenção, o autor seleciona períodos, grupos e personagens típicos da história brasileira a fim de desmitificá-los. Na nova edição do livro, ampliada, lançada recentemente pela Leya, Narloch reúne índios, africanos, escritores e figuras como Santos Dummont e Aleijadinho num único propósito de botar abaixo as "verdades" já publicadas sobre eles.

Zumbi tinha escravos. A origem da feijoada é europeia. Aleijadinho é um personagem fictício. O carnaval de escolas de samba, típico do Rio de Janeiro, é uma influência do fascismo italiano. Essas são apenas algumas das afirmações de Narloch, pretensas verdades provenientes, como ele afirma, de "pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos".

A carreira jornalística do autor curitibano inclui, entre outros, os trabalhos de edição das revistas Aventuras na História e Superinteressante, além de reportagem para a Veja - todas da editora Abril. Para a produção do livro, Narloch foi buscar referências na historiografia produzida no Brasil nos últimos 20 anos. Segundo ele, formada por estudiosos que publicaram suas pesquisas sem as moldar aos seus projetos ideológicos pessoais. José Murilo de Carvalho, Elio Gaspari e Dioratioto parecem substituir, na bibliografia do "Guia", a presença de cânones da história como Caio Prado Junior e Sérgio Buarque.

Compreende-se que um grande número de pesquisas históricas criaram, ao longo dos anos, uma série de lendas na história do País. O fenômeno, no entanto, é bastante comum e está relacionado ao período e ao contexto em que os estudos foram produzidos. Para que mais histórias gloriosas de heróis e mártires do que no Velho Mundo? E esses tais épicos não fazem, de certo modo, parte da memória dos países europeus? O autor de "Guia politicamente incorreto da História do Brasil", num movimento contrário, procura explorar as nuances em torno da criação de alguns dos mitos nacionais, com militância tão acirrada quanto a dos pretensos historiadores de esquerda.

Os leitores precisam, contudo, compreender que o corajoso autor não inventou a roda. Excetuando alguns casos curiosos, desconhecidos de boa parte da população, a maioria das afirmações de Narloch ou são obviedades intrínsecas ao contexto em que se inserem ou já vêm sendo discutidas há muito tempo.

Controvérsias
Alguns exemplos. O autor afirma: quem mais matou índios no Brasil foram os índios. Lógico. O pequeno contingente português na época da colonização não seria capaz de massacrar a população nativa. Obviamente, contou-se com a participação de tribos aliadas, interessadas no combate aos grupos rivais. Outra verdade revelada: Santos Dumont não inventou o avião. Lógico? Talvez não. Há controvérsias, mas o fato é que as disputas pelo título de pai da aviação há muito giram em torno de Santos Dummont e dos irmãos Orville e Wilbur Wright (EUA), portanto a novidade de Narloch não é tão nova assim. À época em que se começaram os testes, vários inventores de diversos países estavam tentando criar a primeira aeronave mais pesada do que o ar capaz de voar com sucesso. Assim sendo, é ainda possível que outros nomes entrem na disputa pela autoria do invento.

A crítica maior cabe ao costume brasileiro de abandonar a busca pelo conhecimento em torno da história nacional logo após o término do Ensino Médio, já que não é preciso ser um especialista na disciplina para saber que a história "politicamente incorreta" sempre esteve presente nas entrelinhas dos estereótipos que se aprende na escola. A leitura do Guia, no entanto, vale a pena. Basta considerá-lo como um punhado de curiosidades a respeito do Brasil. Não mais.

História
Guia politicamente incorreto da História do Brasil

Leandro Narloch Leya
367 páginas
R$ 39,90

MAYARA DE ARAÚJO
REPÓRTER


Paraibana porreta desmascara carnaval



L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

FMI vá prá PQP

QUE VÁ EMBORA E NÃO VOLTE...

 Faz algum tempo  o Brasil livrou-se do complexo de inferioridade, aquele e vira-lata, de que falava Nelson Rodrigues. Pois não é que certas entidades internacionais permanecem com o sentimento oposto, de imperialismo arrogante?

Passou por Brasília, esta semana, um tal Mr. Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Ao contrário de anos atrás, a instituição é  nossa devedora. Emprestamos algumas centenas de milhões de dólares ao falido FMI, que por sinal ainda não nos pagou. Deveria pagar  primeiro, antes de vir aqui dar lições, como fez o gringo diante da presidente Dilma Rousseff.

 Sabem o que sugeriu esse misto de francês, austríaco e mongol? Que o Brasil desacelere o crescimento, não cresça mais a 7.5%, como em 2010,  que promova logo a reforma tributária e a reforma da Previdência Social e que continue aumentando juros e cortando outros 50 bilhões de gastos públicos.

Essa  receita que  já nos levou para as profundezas, no passado, é a mesma sustentada pelos especuladores e malandros do neoliberalismo. Vem sendo defendida por banqueiros e seus porta-vozes da mídia. Infelizmente, em parte é seguida pelo governo. Confirma-se agora, pelas palavras do abominável visitante, a mesma vigarice. Juscelino Kubitschek uma vez botou o FMI para fora. O último general-presidente, João Figueiredo, fez quase isso, mas eles insistiram e dominaram nossa economia, no período de Fernando Henrique. O Lula conseguiu dar a volta por cima e agora os urubus tentam de novo.

Cabe à presidente Dilma Rousseff demonstrar que não somos mais carniça. Foi educada até demais quando recebeu Mr. Strauss-Kahn. Os jornais mostram sorrisos desnecessários entre eles, ainda que não informem sobre qualquer  reação  aos  seus conselhos.

Na realidade o FMI, marionete dos Estados Unidos, teme a formação de uma nova China nos seus calcanhares. Não podemos crescer porque o nosso crescimento bate de frente com os interesses deles.


Líderes da rebelião Líbia rejeitam intervenção estrangeira

Fidel Castro levou à web uma "reflexão" sobre a rebelião que convulsiona a Líbia há duas semanas. Ele endossa a iniciativa do presidente venezuelano Hugo Chávez, que se oferece como mediador da crise líbia.

"O presidente bolivariano Hugo Chávez realiza um valente esforço para buscar uma solução sem intervenção da Otan na Líbia", escreveu.

"Suas possibilidades de alcançar o objetivo aumentariam se lograsse a proeza de criar um amplo movimento de opinião antes que se produza a intervenção".

O movimento de apoio à iniciativa de Chávez, acredita Fidel, evitaria a repetição em países como a Líbia da "atroz experiência do Iraque.

"A Guerra Inevitável da Otan", eis o título do texto de Fidel. Foi pendurado na internet em duas partes. A na sexta (4). A no sábado (5).

Em defesa do ditador Muammar Gaddafi, Fidel recorda que, ao derrotar a monarquia, em 1969, o "coronel do exército líbio", com "apenas 27 anos", "aplicou importantes medidas revolucionárias, como a reforma agrária e a nacionalização do petróleo".

Para Fidel, a crise líbia é diferente da revolta que derrubou as ditaduras da Tunísia e do Egito. Por quê? "A Líbia ocupa o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da África e tem a mais alta expectativa de vida do continente".

Mais: "A educação e a saúde recebem especial atenção do Estado. O nível cultural de sua população é, sem dúvida, mais alto". É como se Fidel desejasse transpor para a Líbia argumentos que utiliza em Cuba para justificar a ditadura cinquentenária.

A certa altura, Fidel faz uma concessão à legitimidade da movimento anti-Gaddafi. Curiosamente, referiu-se à revolta com o verbo no passado: "Sem dúvida, os rostos dos jovens que protestavam em Bengasi, homens e mulheres, com véu ou sem véu, expressavam indignação real".

Atribui a insurreição, porém, à "influência que exerce [na Líbia] o componente tribal [...], que divide gravemente 95% de sua população". Em meio aos afagos em Chávez e Gaddafi, Fidel investiu contra os EUA de Barack Obama.

Acusa "o império e seus principais aliados" de empregar "os meios mais sofisticados para divulgar informações deformadas" sobre o que se passa na Líbia. Enxerga uma "colossal campanha de mentiras, desencadeada por meios de informação de massa".

Algo que, para Fidel, deu origem a "uma grande confusão na opinião pública mundial". Soou hilário ao referir-se à TV estatal da Venezuela: "Emissoras sérias e prestigiosas, como a Telesur, viram-se compelidas a enviar repórteres e cinegrafistas [...] para informar o que realmente ocorria" na Líbia.

Fidel afirma que EUA e a Otan preocupam-se com "a onda revolucionária desencadeada no mundo árabe" por causa do petróleo bombeado na região. "Não podiam deixar de aproveitar o concflito iinterno surgido na Líbia para promover a intervenção militar", escreveu.

Insinuou que Obama vê na ação armada uma oportunidade de recuperar-se da derrota que sofreu na eleição parlamentar de novembro de 2010. Porém, apesar do "dilúvio de mentiras", os EUA não conseguiram "arrastar China e a Rússia" para a tese da intervenção armada, que desejam aprovar  no Conselho de Segurança da ONU.

Alteraram-se, então, os planos. Segundo Fidel, optou-se por aprovar a suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Nem por isso Washington abandonou a ideia de intervir militarmente.

Fidel evocou a secretária de Estado Hillary Clinton: "Nenhuma opção está descartada", teria dito ela. E ele: "O problema que talvez não imaginavam os atores é que os próprios líderes da rebelião" líbia rejeitam a "intervenção militar estrangeira".

Nesse ponto, ele reproduziu declaração supostamente feita por Abdelhafiz Ghoga, porta-voz do Comitê da Revolução" na Libia: "O que queremos são informações de inteligência, mas, em nenhuma hipótese, que se afete nossa soberania aérea, terrestre e marítima".

Fidel também mencionou a professora de Ciência Política da Universidade de Bengasi, Abeir Imneina. Ela teria declarado: "Há um sentimento nacional muito forte na Líbia. Além disso, o exemplo do Iraque dá medo ao conjunto do mundo árabe".

No dizer de Fidel, a tese da invasão da Líbia escora-se no "cinismo" e nas "mentiras". Realça que, até bem pouco, EUA e países-membros da Otan celebavam Gaddafi e o petróleo que ele provia.

Agora, "acusam-no 24 por dia de disparar contra cidadãos desarmados que protestam". Fidel pergunta:

"Por que não explicam ao mundo que as armas e todos os equipamentos sofisticados de repressão que possui a Líbia foram fornecidos por EUA, Grã-Bretanha e outros ilustres anfitriões de Gaddafi?"