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Bolsonaro e seu tempo na tv

- Capitão, comece logo a treinar para falar lentamente.
É que as suas propostas de governo devem preencher os 8 segundos 
Que o senhor terá na tv


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#DilmanoRádio

E hoje começou o horário eleitoral no rádio. Pudemos ouvir uma explanação da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula sobre o que se tornou o país depois de 12 anos de governo petista. 

Ao som de Coração Valente, os locutores da campanha traçaram um perfil de nossa candidata, com adjetivos já conhecidos por cada um de nós: “Mulher forte, determinada. O Brasil sabe que Dilma está cada vez mais experiente”

Em suas primeiras palavras Dilma disse : “Hoje eu quero especialmente renovar meu compromisso de fazer uma campanha de alto nível. propositiva”. Deixou claro também seu desejo de “transformar o Brasil num país mais justo para todos”.

Na sequência fomos surpreendidos com uma voz infantil. Era Giovana, uma menina de Salvador (BA), perguntando a Dilma “se é fácil ser presidenta?” 

Dilma respondeu com a sinceridade que lhe é habitual: “Não é fácil ser presidenta. A gente deixa de fazer muita coisa que a gente gosta. Mas é bom demais saber que podemos mudar pra melhor a história do seu pais, e a vida de muita gente”. Na sequência foi Lula que falou diretamente à menina Giovana: ” O Brasil está mudando cada vez mais. E se a gente sente as mudanças, são vocês, as crianças desse país, que serão as mais beneficiadas”

O outro eleitor a participar do programa foi Cássio de Lima, da Cidade Tiradentes (SP). Cássio perguntou o que mais Dilma faria por São Paulo. A presidenta elencou os vários programas sociais que levou para o estado e os benefícios desses programa na vida dos paulistas. De Mais Médicos a Prouni, passando por Pronatec e lembrando do investimento do governo federal na linha 7 do Metrô. 

Lula dá ainda um conselho: “Eu quero pedir a cada brasileiro e brasileira que analise bem sua vida e como era no passado. Tenho certeza que a vida melhorou”. Antes de encerrar, Lula pediu pra votarmos em Dilma, para que o país continue mudando.

Já Dilma lembrou que “O Brasil está no caminho certo e pronto pra seguir no rumo do desenvolvimento”, finalizou.

Para finalizar, Dilma e Lula fizeram uma rápida homenagem a Eduardo Campos. Lula falou sobre a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e sobre como isso foi uma perda pessoal pra ele, Lula. E encerrou dizendo: “suas palavras precisam ser incorporadas por todo brasileiro: nunca vamos desistir do Brasil”. 

Confira a íntegra do primeiro programa eleitoral da campanha de reeleição de Dilma Rousseff no rádio em nosso soundcloud!

O horário eleitoral não pode ser o Neymar da Dilma

O tambor rentista continua a manipular o noticiário econômico com o espectro de uma inflação ‘superior ao teto da meta’, enquanto os indicadores de atividade e emprego despencam num cenário de contração do crescimento que embaralha o calendário eleitoral.

O teto da inflação oficial (6,5%) foi superado em 0,3% (6,53%) no mês passado, exclusivamente por um efeito contábil na recomposição da série de 12 meses.

Algo semelhante poderá ocorrer agora em julho, por razões igualmente contábeis.
A variação deste mês substituirá a do seu equivalente em 2013, quando o IPCA subiu apenas 0,03%, favorecido pela corte no preço das passagens de ônibus, após protestos que tomaram as ruas do país.

Na vida real o comportamento corrente dos preços é de recuo quase generalizado.
O efeito da seca sobre os alimentos passou, desarmando o principal vilão irradiador das pressões altistas sobre os demais setores da economia.

No plano internacional, as boas perspectivas de produção e a pasmaceira econômica global esfriam as cotações das commodities. A FAO prevê um horizonte de estabilidade dos preços agrícolas para os próximos dois a três anos, em níveis bem abaixo dos picos especulativos registrados na antessala da crise de 2008.
O efeito do conjunto no Brasil é a deflação nos preços dos alimentos que se irradia para o restante da economia.

Os índices do setor agropecuário ensaiam sua quarta queda em julho.
Na segunda prévia do mês, o IBGE apurou uma diminuição de 2,04% dos preços no atacado.

O declínio chegou aos produtos industriais, que exibem deflação de 0,52%. O custo de vida ao consumidor começa a incorporar a mesma tendência baixista: subiu 0,14% no período --metade da taxa observada na prévia equivalente do mês passado.

A alta persistente na área dos serviços, impulsionada em grande medida pelas diárias dos hotéis e das passagens aéreas (mais 25% e mais 21%, respectivamente, em junho) perde força com o fim da Copa.

Portanto, a justificativa para o Banco Central brasileiro insistir na manutenção do maior juro real do mundo esfarela em praça pública.

O desaparecimento da causa não foi suficiente para inverter a consequência pilotada pelo BC.

Ciosa quando se trata de proteger a rentabilidade rentista, a autoridade monetária brasileira mostra-se negligente quando se trata de acudir uma economia com falta de ar.

Para combater a inflação, o BC elevou as taxas de juros no país durante nove vezes seguidas, desde abril de 2013, quando a Selic estava em 7,25% (era o menor juro real da história).

A série de altas sucessivas, a partir daí, jogou s Selic de volta ao pódio de campeã mundial. Fixada na estratosfera dos 11%, em abril último, assim foi mantida na reunião do Copom desta 4ª feira, indiferente às sirenes de uma economia que escorrega na ribanceira, arrastando junto os preços de toda a economia.

Em junho foram criados 25.363 postos formais de trabalho em todo o Brasil.

O dado representa quase 57% menos do que o observado no mesmo período de 2013 (Caged).

De janeiro a junho, o Brasil acrescentou 588.671 novos empregos aos cerca de 20 milhões criados desde 2003.

O desempenho do mercado de trabalho brasileiro é infinitamente superior à média mundial, puxada por uma Europa onde 26 milhões de trabalhadores foram demitidos pelo ajuste ortodoxo que o conservadorismo quer replicar aqui.

Mas o resultado deste semestre ficou quase 30% abaixo do seu equivalente no ano passado.

O governo e algumas das principais lideranças do PT parecem convencidos de que a disputa de outubro será vitoriosa ancorando-se a reeleição no balanço das conquistas acumuladas nos últimos anos.

Descarta-se qualquer nova frente de conflitos –entre eles a regulação da mídia ou um corte significativo na ração dos rentistas.

Não sem uma boa dose de razão, imagina-se que o tempo da propaganda eleitoral –o de Dilma é três vezes maior que o de Aécio-- funcionará como um detox ao jogral do Brasil aos cacos, diuturnamente martelado no imaginário brasileiro.

A estratégia endossa o bordão futebolístico: não se mexe em time que está ganhando.

A rota de colisão observada na frente econômica coloca em xeque a opção pelo não enfrentamento dos torniquetes impostos ao país pela política monetária.

Se há dúvidas de que uma redução na taxa de juro agora seria suficiente para reavivar o crescimento, os indicadores do nível de atividade, ao contrário, são assertivos em proclamar sua capacidade de desgastar a propaganda do governo na boca da urna.

É uma corrida contra o tempo.

A candidatura Dilma tem números reluzentes para desautorizar a nostalgia em relação ao legado do PSDB em qualquer frente. Um dado resume todos os demais: em dezembro de 2002, 10,5% da população ativa sobravam no mercado de trabalho; hoje a taxa é inferior à metade disso.

O problema é saber até que ponto as conquistas incorporadas à rotina serão suficientes para equilibrar o discernimento do eleitor diante de reveses econômicos em curso.

Dilma terá 11 minutos diários para prova-lo, contra 6 minutos da dupla Aécio & Campos.

Parece confortável. Mas não se pode abstrair desse cálculo os 40 minutos subsequentes, engatados ao horário eleitoral pela escalada corrosiva do JN da Globo.

Carta Maior tem insistido que o antagonismo retórico não basta.

A luta pela reeleição se dá em condições de beligerância que prometem suplantar as de 2002, indo além do cerco estendido pelo coro do ‘mensalão’, em 2006.

É arriscado apostar tudo no horário eleitoral como se fosse uma espécie de Neymar da Dilma.

A insurgência conservadora joga no tudo ou nada para levar a disputa ao segundo turno --com o Datafolha dando a senha de largada ao plantar um ‘empate técnico’ entre Dilma e o tucano, em caso de confronto direto.

É preciso ir além da propaganda.




Significa dizer que um segundo governo Dilma terá que se tornar palpável desde já, na campanha eleitoral, para que tenha nos movimentos sociais um fiador engajado.

A transposição das palavras para os atos requer a largada de um processo de negociações do desenvolvimento, capaz de explicitar –desde já-- a nova identidade de um pacto progressista, seu método, prazos, salvaguardas, concessões, metas imediatas e objetivos críveis dos próximos anos.

Trata-se de dar consequência organizativa ao propósito de deslocar a correlação de forças rumo a uma democracia social ancorada em ganhos de produtividade, crescimento, distribuição de renda e melhor qualidade de vida.

Um requisito crucial dessa travessia é a referência de seu negociador.

Ademais da legitimidade própria, é imperativo que guarde inexcedível sintonia com a candidata-presidenta, que não pode exercer esse papel de forma direta e imediata, por força de sua dupla função.

Esse personagem-ponte existe; chama-se Lula; deveria entrar em cena imediatamente.

por Saul Leblon


Paulo Nogueira - o real terrorismo

Observo as repercussões em torno do comercial do PT que fala nos “fantasmas do passado”.
Colunistas de oposição e os candidatos Aécio e Eduardo Campos criticam duramente.
Emerge a palavra “terrorismo”. O comercial estaria sendo terrorista ao sugerir o retrocesso social que ocorreria no país no caso de derrota de Dilma.
O debate político no Brasil parece surreal, às vezes.
O que se espera de um comercial do PT? Que afirme que as coisas vão melhorar se Aécio ganhar?
Ora, um comercial é um comercial. Ou será que algum vídeo do PSDB vai comemorar avanços do PT e pedir mais quatro anos para Dilma?
Curiosamente, os roteiristas do comercial do PT parecem ter sido Aécio e seu mentor econômico, Armínio Fraga.
Numa das falas mais desastradas da história moderna nacional, ele prometeu triunfante, num jantar do 1%, medidas impopulares.
Aécio não usou de eufemismo. Não disse que ia rever mecanismos fiscais ou coisa parecida. Jurou medidas impopulares, sob aprovação ululante dos companheiros de jantar, entre os quais FHC.
Depois, também sem circunlóquios, Fraga afirmou que o salário mínimo está muito alto. Repetiu um lugar comum da ditadura, segundo o qual se você mexesse no salário mínimo a economia entraria em pane.
Me dê opositores como Aécio e Armínio Fraga e eu vou ficar eternamente no poder.
Na Escandinávia, segundo um levantamento que saiu esta semana, a hora de trabalho custa em média 40 euros, uns 120 reais. E a economia nórdica floresce, com pessoas sorridentes e bem vestidas indo trabalhar em suas bicicletas.
No Brasil, paraíso da desigualdade, o custo da hora trabalhada é várias vezes menor que o escandinavo, cerca de 20 reais. Mesmo assim, Fraga consegue dizer que o salário mínimo aumentou muito.
Isso sim é terrorismo.
Uma das conquistas sociais indiscutíveis do PT foi a recuperação do salário mínimo. Em 2002, o mínimo era 200 reais. Hoje, é 714. Desconte a inflação do período, e mesmo assim o que se registrou foi um efetivo crescimento.
O que teria ocorrido com o mínimo caso a mentalidade de Armínio Fraga tivesse comandado o Brasil nestes anos de recomposição?
Não seria muito diferente da distopia apresentada no comercial do PT.
Era assim, embora a mídia pareça gostar de imaginar que éramos a Escandinávia nos tempos de FHC.
O DCM criticou muitas vezes a velocidade dos avanços sociais do PT. Mas que houve avanço – menor do que o que deveria ter havido, a nosso ver – isso é inegável.
Mas o que Aécio promete, com suas “medidas impopulares”, é um brutal retrocesso.
Isto sim é terrorismo, repito.
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Hayle Gadelha - a diferença entre o medo e o medo

O PT fez o que a mídia imediatamente chamou de “vídeo do medo”, associando-o ao comercial de Regina Duarte, em 2002, contra Lula. “PT aposta no medo na propaganda do partido” mancheteou o GloboOn de ontem.E depois: “O marqueteiro João Santana produziu um vídeo plagiando o polêmico e criticado discurso do medo, usado pelo PSDB na campanha de 2002″.
Faz sentido. Não tem como não associar um ao outro.
Ao invés do tradicional clima alegre, festivo, que costuma povoar as propagandas partidárias, vem um vídeo mais tenso. Mas há uma diferença abismal entre a propaganda do PT deste ano e a do Serra de 2002.
Em primeiro lugar, Regina Duarte, como atriz global de prestígio, dirigia-se pretensamente a “todo o povo brasileiro”, mas era mais especificamente à classe média que partia de corpo e alma para abraçar Lula – sem medo de ser feliz.
O vídeo petista deste ano dirige-se bem claramente – com muita precisão, aliás – à Nova Classe C. E faz bem em fazer isso. Quero mais uma vez lembrar o que escrevi aqui, em abril de 2011 (“Povão” ou “Classe Média”: em defesa de Fernando Henrique), analisando um texto do ex-presidente tucano:FHC ainda demonstra mais um momento de lucidez ao aconselhar o partido “a priorizar as novas classes médias, gente mais jovem e ainda não ligada a partido nenhum e suscetível de ouvir a mensagem da socialdemocracia”. Ele está apostando nas parcelas da nova classe média que vão procurar se adequar a novos valores, esquecer que um dia já foram “povão”.
Foi exatamente esse pensamento que motivou a nova propaganda do PT, certamente a partir de muitas pesquisas. Parte do “povão” que virou “nova classe média” provavelmente deslocou-se para aquela faixa dos “indecisos”, mais suscetíveis ao chalrar tucano. Era necessário abrir os olhos para essa tagarelice. Daí o trabalho de recordar o passado recente.
E essa é a grande diferença entre os dois medos.
Regina Duarte trabalhou o medo do futuro, dirigido principalmente a quem sempre viveu bem. O PT trabalhou o medo da volta a um passado recente, dirigido a quem sempre viveu mal, e agora está bem melhor.
Pessoalmente, não gosto de propagandas tensas, porque me parece que se voltam contra quem faz. Mas reconheço que essa peça é muito bem produzida, inteligente e convincente.
Só não atinge quem nunca precisou ter medo de ser infeliz.

Dilma grava para programas eleitorais

A presidente Dilma Rousseff gravou participação nos programas eleitorais para as campanhas de quatro capitais: 

  • Salvador (BA)
  • São Paulo (SP)
  • Belo Horizonte (MG) 
  • Manaus (AM)
Segundo o Estadão, esta foi a segunda participação da presidenta na propaganda eleitoral para ajudar os candidatos petistas em São Paulo, Fernando Haddad, e Belo Horizonte, Patrus Ananias, e a primeira para o pleiteante do PT em Salvador, Nelson Pelegrino, e Vanessa Grazziotin, candidata pelo PCdoB à prefeitura de Manaus.

SP: a campanha na tv


Logo depois de conhecer os números do DataFolha e do Vox Populi (primeiras pesquisas após o início do horário gratuito), parei pra ver os programas de TV dos candidatos em São Paulo. Com som baixo, mais interessado no encadeamento de imagens, passei meia hora observando.

Relato o que vi. A propaganda de Serra não é ruim. Ao contrário de 2010, quando os tucanos levaram ao ar uma inacreditável “favela cenográfica” (matáfora, talvez, da dificuldade do PSDB de falar com o povão), dessa vez o programa pareceu-me correto. Serra não aparece muito, até porque o público já o conhece. O eleitor precisa ser poupado da imagem do candidato… Na abertura do programa, os marqueteiros mostraram favelas reurbanizadas na gestão Serra/Kassab, mas o nome do prefeito (pessimamente avaliado nas pesquisas) foi citado de passagem, na boca de uma eleitora. A tentativa, sutil, é de reduzir a rejeição a Kassab, mostrando que nem tudo é tão ruim na Prefeitura.

Resumo da ópera. Se Serra seguir caindo nas pesquisas, a culpa não será do programa de TV. Leia mais>>>

Campanha eleitoral


TEMPO DE TV É COMO COMIDA E BEBIDA: EM EXCESSO FAZ MAL!
  
1. Tempo de TV é importante. A razão é que o eleitor difuso acha que quem não tem tempo de TV é porque é candidato sem chance. O voto útil esvazia as candidaturas com muito pouco tempo de TV.
  
2. Nos últimos anos, o uso da TV -em campanha ou fora dela- perdeu o impacto que tinha até 2002. Até nos EUA os clássicos comerciais eleitorais já não têm mais o impacto de antes. Não impactam, mas dão informações básicas: quem são os candidatos e qual são as agendas que destacam.
   
3. Ter muito, muito tempo de TV é um risco. Não ter tempo induz o eleitor difuso a achar que não tem chance. Porém, ter tempo demais leva o eleitor a achar que o candidato é rico e prepotente e não quer dar espaço aos demais. Não é fácil administrar tanto tempo. Basta pensar o que é um bloco do Jornal Nacional e sua diversidade.
   
4. E há um fator a mais, e esse comprovado, que se repete. Quando um candidato tem tempo de TV no primeiro turno maior que o tempo que terá no segundo turno -ou seja- maior que 10 minutos, a derrota no segundo turno é garantida.
    
5. Explica-se. Suponhamos um candidato com 12 minutos de tempo de TV no primeiro turno e que passa para o segundo turno com um concorrente que teve no primeiro turno metade ou menos de seu tempo de TV. No segundo turno, o tempo do primeiro candidato diminui. E o do segundo candidato cresce explosivamente, dobrando ou mais.
    
6. A sensação do eleitor difuso é que o primeiro perdeu força, desinflou e que o segundo está crescendo, crescendo, está muito forte e vai ultrapassar. É a sensação de uma atropelada incontornável em corrida de cavalo. E o locutor vibra e antecipa a vitória.
    
7. No Rio, em eleições de prefeito, isso ocorreu em 1996 e 2000. Em 1996, no primeiro turno, com o crescimento do adversário, o líder destacado resolveu mudar a agenda e administrou mal seu tempo de TV. O segundo ultrapassou. Mas no segundo turno, com a inversão de tempo, o segundo disparou.  Em 2000, no primeiro turno, o líder abriu frente 15 pontos e manteve essa frente em 11 pontos. Mas, no segundo turno, aberto com 15 pontos-Ibope de vantagem, com a queda de seu tempo e a quintuplicação do tempo de seu concorrente, esse fez uma "atropelada" sustentada até ultrapassá-lo quase em cima do laço.
     
8. Moral da História. Tempo de TV no primeiro turno acima do tempo de TV do segundo turno é derrota certa para quem tinha esse latifúndio no primeiro turno. E o adversário nem precisa se movimentar muito: sua "atropelada" será inexorável. E o eleitor difuso muda de lado em razoável proporção e faz um novo voto útil. Ou ganha no primeiro ou perde no segundo.

por Cesar Maia
No penúltimo programa eleitoral da TV antes da eleição de domingo, o programa da Dilma expõe a figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por várias vezes, Dilma e Lula aparecem "dialogando". Enquanto a candidata falava de cidades como Ouro Preto e Bahia, Lula aparece em cidades do Sul do país. Como no rádio, Dilma promete respeitar as religiões e as convicções das pessoas. A candidata tem enfrentado resistência em setores religiosos.
- Você que acredita em mim e acha bom o meu governo, não tenha dúvida, vote em Dilma. Igual a mim, a Dilma gosta dos pobres, respeita a vida, a paz, a liberdade e as religiões - diz Lula.
Em seguida, Dilma também promete respeitar "a fé e as religiões e a vida".
- No domingo, vamos decidir dois modelos de governo bem diferentes. O nosso modelo é aquele que os brasileiros já conhecem - diz Dilma.
Em outro momento, Lula diz que com o governo de Dilma o Brasil "não vai parar" e afirma que, como nordestino, um dos seus maiores orgulhos é o crescimento da região Nordeste. Em dobradinha, Dilma e Lula intercalam inserções, falando das realizações do atual governo.

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Serra - Promessas x Realidade

A propaganda eleitoral da Dilma tanto no rádio quanto na tv dá de dez a zero na do Serra, comprovam todas as pesquisas. Mas, nesta reta final da campanha, quando Serra em desespero promete mundos e fundos e ataca feito um pitibul, o que Dilma deve apresentar de novidade? Na minha humilde opinião de leigo [mas que faz parte dos 80% que apoiam Lula e o governo] deve fazer o seguinte:

  1. Continuar mostrando o que vai fazer.
  2. Mostrar o que foi feito.
  3. Mostrar a ação de Serra contra jornalistas [tem exemplos a bambau].
  4. Comparar as promessas que ele está fazendo com a realidade do governo FHC.
 A comparação primeira que deve ser feita é: salário de 600 reais em 2011[converte em dolár para comparar]. Isto terá o mesmo efeito que o tema da privatização que Lula levantou no segundo turno contra o "picolé de xuxu".
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Charge - Maurício Silva

Logo que foi publicada esta charge o Rex foi roubado. Suspeita-se de um político conhecido. Se tiver alguma informação sobre o paradeiro do animal, por favor envie para este endereço abaixo:
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O FALSO MILAGRE DA MULTIPICAÇÃO DOS VOTOS

por Carlos Chagas
Não há um só candidato às eleições de outubro, entre grandes e pequenos, em todo o país, incapaz de imaginar que a partir de amanhã acontecerá o milagre da multiplicação dos votos. Tanto os que vão bem nas pesquisas quanto os que vão mal  jogam suas fichas no período de propaganda  gratuita no rádio e na televisão. Uns para virar o jogo. Outros para confirmar expectativas.
São dessas verdades absolutas que servem  para  turvar a natureza das coisas.  Porque o cidadão comum, aquele que chegar em casa cansado do trabalho e ligar a televisão, não  deixará de exalar um resmungo quando perceber  que no horário nobre,  em todos os canais,  aparecerá  a mesma imagem.  Candidatos a deputado estadual, federal, senador, governador e presidente da República,  sem ser convidados, ocuparão  telinhas e telões prometendo o diabo, mentindo horrores e desafiando a paciência de todos nós. Uns, é claro, pelo histrionismo exagerado, poderão até divertir por alguns segundos,  mas todos  apresentarão perfis irreais, diagnósticos fantasiosos e receitas inviáveis.
Bastará verificar os baixos índices de audiência e, mais do que eles, o fraco  interesse por parte de ouvintes e telespectadores.  Vale  propor  um desafio: um minuto depois de encerrada a propaganda obrigatória,quem terá condições de repetir a simples  ordem de entrada dos candidatos em  nossa paciência, em se tratando do que disputam o Congresso e as Assembléias Legislativas? Ou de lembrar as promessas e  mensagens dos pretendentes aos governos estaduais e ao próprio  governo federal? É bom não esquecer que estes são oito, e aqueles, muitos  mais.
Será mesmo a propaganda gratuita a varinha de condão destinada a despertar o eleitor, levando-o   a decidir em quem votará? Pode ser, na base da escolha do menos pior, mas há duvidas...

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Sem espaço para errar

Na véspera dos programas e inserções eleitorais de rádio e televisão, não apenas os candidatos estão alinhados para a largada, mas também os institutos de pesquisa. Após meses de alguma dissonância, os quatro (Datafolha, Ibope, Sensus, Vox Populi) dizem mais ou menos a mesma coisa: Dilma Rousseff (PT) abre esta etapa na frente de José Serra (PSDB). Por poucos pontos, ainda na casa de um dígito.

Enquanto afirmavam coisas diferentes, os institutos andaram estranhando-se nos números e nas interpretações, com a natural repercussão entre as torcidas. Assim como no jornalismo, o “pesquisismo” também tem sido cenário para o “você está dizendo isso só porque apoia fulano”. É a conversa da arquibancada. Na versão benigna.

Já no campo de jogo a peleja tem outras regras: as caneladas e carrinhos vêm na forma de polêmicas entre o “ponto de fluxo” e a “consulta domiciliar”, entre fazer a indagação sobre o voto antes ou depois de perguntar o que acha do governo, entre dizer ou não que o candidato “x” é apoiado pelo político “y”. E, se não é suficiente, tem sempre a margem de erro para dar uma mãozinha.

Mais ainda. Tem uma coisa chamada “incerteza”. Com as mesmas letras miudinhas dos contratos duvidosos, os institutos avisam sempre haver uma chance (geralmente 5%) de a pesquisa estar completamente errada. De o resultado colhido na amostra ser diferente (para além da margem de erro) do que seria se todo o universo fosse auscultado.

Nas pesquisas, como nos consultórios médicos, o doutor sempre tem razão, até quando não tem. Pois ciência mesmo é dar a si próprio uma probabilidade generosa de estar errado. O tratamento não funcionou? Lamento, mas você está naqueles poucos casos em que não funciona. Tudo bem, doutor, mas o senhor me devolve então o dinheiro das consultas? E dos remédios?

Um consenso é que institutos de pesquisa vivem da credibilidade. Será? Assim como políticos vivem de ganhar eleição, pesquiseiros precisam acertar. No desfecho, claro, mas também nas parciais. Com um detalhe: é fácil verificar se a pesquisa de véspera de eleição acertou, basta compará-la com o resultado. Já nas parciais é mais complicado, pois só dá para comparar mesmo umas pesquisas com as outras.

Agora, por enquanto Sensus e Vox Populi estão levando vantagem sobre o Datafolha, com o Ibope mais ou menos no zero a zero. Já duas vezes o Datafolha chegou a resultados parecidos com os dos concorrentes, mas depois. Hoje as pessoas creem que Dilma ultrapassou Serra, e quem apontou nisso primeiro anda numa boa. Já os outros têm que se explicar.

E quando você precisa se explicar a toda hora é porque alguma coisa não vai bem. Essa é uma regra geral, sem margem de erro ou grau de incerteza.

Isso garante que uns estejam “certos” e os outros, “errados”? Claro que não. No limite podem estar todos errados.

E daí? O drama para os institutos de pesquisa é que a disputa entre eles na maior parte do tempo se passa numa esfera intangível, a das percepções. Daí o valor da tal “credibilidade”. Se eu tenho credibilidade, tenho e ponto final. Mas credibilidade nenhuma resiste intocada ao erro. Menos ainda ao erro sistemático e à necessidade sistemática de se explicar.

E mesmo quem não larga na corrida com muita credibilidade pode acumular capital político, se acertar mais do que os outros, se der sistematicamente a impressão de que vai na frente e os adversários vão atrás. Aliás, quem precisa recorrer muito à própria credibilidade está a meio caminho dar um tchauzinho a ela.

Vai começar
O desafio para para os profissionais de Marina Siva é impedir que seja tragada pelo escasso tempo de tela e pela polarização há muito anunciada. Já no caso de José Serra, a tarefa, não trivial, é explicar por que mudar se as coisas vão bem. A missão de Dilma Rousseff é mais simples, basta impedir que Serra consiga dar essa explicação.

Dilma chega na frente na largada, o que é bom para ela. Estar na frente é sempre melhor. Serra chega precisando segurar um punhado de votos para levar a eleição ao segundo turno. E virar um punhado deles para ganhar.

Numa eleição em que esse punhado é de cinco milhões num universo de 135 milhões, dizer que ela já acabou parece algo precipitado.

Mas é óbvio que o grande desafio está no campo de Serra e não no de Dilma.

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3 pesquisas antecedem propaganda eleitoral

Principal aposta dos candidatos à Presidência da República, o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão começa no próximo dia 17 [terça-feira] embalado por 3 novas pesquisas de opinião, que serão divulgadas até lá.
A introdução dos meios de comunicação de massa como ferramentas de campanha marca o início de uma nova etapa na corrida ao Palácio do Planalto. Todos esperam subir nas pesquisas com a exposição diária na televisão.
A nova rodada de pesquisas vai mostrar a posição dos candidatos na largada para essa nova fase. O resultado da nova pesquisa do Instituto Datafolha deve ser divulgado na noite desta sexta-feira.
Na próxima segunda-feira, 16, será divulgado novo levantamento Vox Populi. Os resultados da nova pesquisa Ibope saem até terça-feira.
Com 50 minutos de duração, a campanha no rádio e na televisão vai ao ar diariamente, menos aos domingos, até o dia 30 de setembro. Três dias depois, 3 de outubro, ocorre o primeiro turno da eleição.
A campanha começa pela propaganda dos candidatos a presidente da República, que será veiculada às terças-feiras e quintas-feiras e aos sábados. Com 25 minutos de duração, será exibida às 7 horas e reprisada às 12 horas no rádio. Na televisão, vai ao ar às 13 horas, com reprise às 20h30. Os 25 minutos restantes do tempo nesses dias são reservados à propaganda dos candidatos a deputado federal.

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Pouco tempo

Se o candidato tucano José Serra não tiver reduzido a vantagem que a candidata oficial, Dilma Rousseff, tinha nas pesquisas de opinião até agora — e nada indica que isso tenha acontecido —, a propaganda eleitoral pelo rádio e pela televisão, a partir desta terça-feira, dará muito pouca margem para que isso aconteça.
Hoje saberemos o resultado de pesquisas do Ibope e do Datafolha sobre a corrida presidencial, e se a melhor atuação do candidato oposicionista, tanto no debate da TV Bandeirantes quanto nas entrevistas da TV Globo, especialmente a do "Jornal Nacional", pela audiência, teve o condão de mudar a tendência favorável a Dilma.
As novas pesquisas darão também algumas orientações sobre as políticas regionais, que podem interferir no resultado da eleição presidencial.
Há, por exemplo, uma melhora da candidata Dilma Rousseff no Rio Grande do Sul que poderá ser confirmada.
Isso acontecendo, a vantagem de Serra na região Sul do país se reduzirá.
Ao mesmo tempo, há indicações de que o candidato do ex-governador Aécio Neves está se recuperando em Minas, o que poderá se refletir mais adiante na candidatura de Serra.
O fato é que o tucano terá que ser mais proativo nos debates que ainda virão e manter o nível da performance nas entrevistas da próxima semana no "Bom dia Brasil" e no "Jornal da Globo" para tentar virar o jogo.
Dificilmente conseguirá a reversão de expectativas no programa eleitoral, ainda mais porque o presidente Lula poderá participar do programa de sua candidata Dilma na medida que considerar conveniente, nem tanta presença que ofusque a sua escolhida, nem tão ausente que não permita uma alavancagem.
A diferença de tempo entre os dois candidatos não parece ser o maior problema do oposicionista, que terá tempo suficiente para divulgar seus projetos.
Nem mesmo o aparato tecnológico deve ser muito diferente, mesmo que o candidato tucano tenha arrecadado bem menos que a candidata situacionista até o momento.
Nada que se compare, por exemplo, às dificuldades financeiras dos dois outros candidatos que se destacaram na campanha, Marina Silva, pelo PV, e Plínio de Arruda Sampaio, pelo PSOL.
Esses, sim, têm problemas, inclusive de tempo para expor suas mensagens, pois terão pouco mais de um minuto de propaganda, duas vezes por dia, e mais poucas inserções durante a programação do dia.
José Serra foi o que melhor se apresentou na bancada do "Jornal Nacional" e na entrevista do "Jornal das Dez", da Globonews, usou com inteligência os 12 minutos de uma audiência nacional, embora não tenha conseguido terminar sua mensagem de despedida no "JN" por ter estourado seu tempo.
E pela primeira vez enfrentou com tranquilidade temas que vinham lhe provocando irritação: o pedágio das estradas paulistas e o governo Fernando Henrique Cardoso.
Parece ter encontrado o tom certo para criticar pontos específicos do governo Lula sem criticar diretamente o presidente popular.
E conseguiu pela primeira vez explicitar as diferenças entre ele e Dilma, tentando vender para o eleitor-telespectador a ideia de que pode governar melhor do que a adversária por ser mais experiente.
Até mesmo na questão da autonomia do Banco Central, Serra foi mais flexível, embora não tenha conseguido dissipar as dúvidas que permanecem sobre suas interferências diretas nas decisões do Banco Central.
Ao afirmar que montará uma equipe homogênea na economia, deixou no ar a impressão de que o Banco Central de alguma forma tomará decisões de comum acordo com o Ministério da Fazenda.
É até natural que Serra queira uma equipe homogênea, pois, enquanto foi ministro do Planejamento do primeiro governo de Fernando Henrique, divergia muito do ministro da Fazenda, Pedro Malan, a tal ponto que teve que deixar o governo, aproveitando a chance de se candidatar à prefeitura de São Paulo.
Na volta, foi para o Ministério da Saúde, onde teve uma atuação que até hoje lhe rende reconhecimentos e dividendos eleitorais.
Nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff, fala-se que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci pode fazer caminho semelhante, sendo nomeado para uma área social de um eventual governo petista, muito provavelmente o próprio Ministério da Saúde.

Merval Pereira
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TSE informa tempo da propaganda de candidatos à Presidência

O TSE - Tribunal Superior Eleitoral - divulgou hoje quinta-feira (12/08) a divisão do tempo da propaganda eleitoral gratuita, que terão os candidatos à Presidência da República. 

A  coligação “Para o Brasil seguir mudando” [Dilma Rousseff], terá direito a 10 minutos, 38 segundos e 54 centésimos em cada um dos dois blocos de 25 minutos que serão veiculados em cadeia de rádio e televisão. 

A coligação "O Brasil pode mais" [José Serra], terá direito a 7 minutos, 18 segundos e 54 centésimos.

Marina Silva (PV) terá 1 minuto, 23 segundos e 22 centésimos. 

Plínio Arruda Sampaio (PSOL) terá a duração de 1 minuto, 1 segundo e 94 centésimos. 

Os outros cinco candidatos ao cargo, Rui Costa Pimenta (PCO), José Maria de Almeida (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) contarão com 55 segundos e 56 centésimos cada um. 

A propaganda será veiculada a partir do próximo dia 17.
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Trunfo eleitoral

ao ampliar a vantagem sobre o tucano José Serra, a candidata do PT, Dilma Roussef, vai se credenciando a vencer a eleição ainda no primeiro turno como, aliás, avaliam os analistas especializados em pesquisas eleitorais. 

O que não se pode deixar de observar em meio a tantos comentários e especulações é que, para alguns desses analistas, dois fatores ainda poderão ter influência, até mesmo decisiva, "no andar da carruagem eleitoral", o que ocorreria com o horário eleitoral no rádio e na televisão, a começar a 17 de agosto, e os debates a que os candidatos se submeterão pela TV, aliás já iniciados.
Edilmar Norões
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TSE - Propaganda eleitoral

O TSE representantes dos partidos e das emissoras de rádio e TV para uma reunião na quinta-feira da semana que vem - dia 15 -. No encontro, serão definidos os detalhes da propaganda eleitoral eletrônica. A cordenação será do ministro Arnaldo Versiani.

Temas:


A posição de cada partido na grade dos programas que vão ao ar em cadeia de rádio e TV a partir de 17 de agosto. 

A ordem será decidida por sorteio.

A distribuição do tempo de propaganda dos partidos que optaram por não lançar candidatos à presidência da República.

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