Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Homenagem ao poetinha

Obra do grande artista Cláudio Teixeira

Cley Mendes: Acabei de ver uma cena ridicula na novela : o Felix chamando a secretaria dele de cadéla, pode isso ?

Pode. A secretária dele é  loira.
O que não pode é chamar uma secretária negra de macaca. Seria crime, capicce?
E viva o combate ao preconceito, a discriminação.
Viva a igualdade racial.
O que me espanta é as ongs defensores dos animais não protestaram.

Leilão de Libra: Dilma está certa

A presidente Dilma Rousseff tem recebido duras críticas da esquerda e da direita pela forma e a hora em que será leiloado o campo de petróleo de Libra. São ataques equivocados. No caso de Libra, o modelo é o melhor para o país.

No final governo Lula, foram encaminhados ao Congresso projetos para mudar o sistema de exploração de petróleo no Brasil. A principal proposta substituiu o regime de concessão pelo regime de partilha.

Libra é um campo em que já está provada a grande capacidade de produção. É a maior reserva de petróleo na camada pré-sal, com capacidade de entregar de 8 bilhões a 12 bilhões de barris.

No regime de concessão, haveria o pagamento da participação especial, além do bônus de assinatura e dos royalties. No regime de partilha, a participação especial cedeu lugar à partilha do óleo produzido.

A participação especial é adequada para a exploração de campos em que há risco. Se se descobrir óleo em abundância, cobra-se a participação. Se não, ela inexiste.

No caso do pré-sal, as reservas estão mais do que comprovadas. O regime de partilha permite melhor controle sobre a exploração, como definição do ritmo de extração e o uso da riqueza de uma maneira estratégica. Por exemplo, para turbinar uma política industrial adequada.

Nesse regime, o Estado continua a ser o dono do óleo. No de participação especial, a propriedade é da empresa, que o explora dentro de uma lógica mais comercial, o que não é necessariamente um problema. A definição de uma alíquota de participação especial pode atender aos interesses do Estado, mas é fato que ele tem menos controle sobre o processo de produção.

Os críticos à direita dizem que Dilma e Lula erraram ao mudar o modelo de exploração de petróleo. Afirmam que o viés estatizante é prejudicial ao ritmo de produção e que a mudança para o regime de partilha foi mero fetiche ideológico.

Os críticos à esquerda acreditam que o regime de partilha é insuficiente, porque o Brasil não deveria dividir com nenhuma empresa estrangeira uma riqueza tão imensa. Para eles, a Petrobras deveria tocar sozinha a extração.

Aí a porca torce o rabo.

A Petrobras não tem capital para fazer sozinha um investimento dessa magnitude. O PT demorou a entender que o Estado não tem condição de fazer determinados investimentos por conta própria. Nem nossa principal empresa, que é estatal, conseguirá tocar Libra sem parceiros.

Por isso, faz sentido o modelo em que a Petrobras será a operadora, com participação mínima legal garantida de 30%. Os demais parceiros entram com capital e tecnologia nas mais diversas áreas de uma empreitada desse tamanho.

Nos últimos meses, o governo se empenhou em articulações com a China e os fundos de pensão públicos para turbinar o interesse da Petrobras por Libra. Se der certo a estratégia do Palácio do Planalto, a Petrobras terá papel preponderante na operação de Libra. Seria o mais adequado para o Brasil e para a Petrobras.

Sob ameaça de suspensão judicial, o leilão de Libra está marcado para segunda.

Depois que os Estados Unidos descobriram reservas imensas de gás de xisto e de o México ter aberto as portas às empresas americanas para explorar petróleo no golfo que leva o nome do país, Washington perdeu interesse pelo pré-sal brasileiro. O caso de espionagem contra Dilma e a Petrobras não justifica o adiamento ou cancelamento do leilão.
Kennedy Alencar

Liberdade de expressão x direito a privacidade


Estamos diante de um debate em que estão em jogo dois direitos fundamentais em uma democracia: o direito de expressão e o direito à privacidade. A segunda tem se tornado cada vez mais rara. Vale a reflexão:
até que ponto um terceiro tem o direito à livre expressão dos fatos da sua vida?
Até que ponto a esfera particular de uma figura pública interessa tanto pra narrar sua história de forma fidedigna?
Até onde o direito de expressão de um não invade o direito de privacidade do outro?
Onde está o limite?
O que sentiu Gloria Perez ao ver a vida e a morte de sua filha ser minuciosamente contada em um livro? Uma biografia não autorizada garante a realidade dos fatos?
O autor não irá querer um livro extremamente comercial pra vender mais?
Quem ganha?
Quem perde?
Alguns dizem que cabe ao "ofendido" pela biografia não autorizada recorrer à justiça para o devido ressarcimento de danos, etc.
Danos?
Quem mede os danos?
A perna mecânica do Roberto Carlos tem um significado pra mim. Pra ele com certeza o significado é outro e, ainda, carregado de significantes. Só ele tem a dimensão do que isso representa intimamente. Só ele sabe o que isso provoca. Só nós mesmos sabemos o que nos trava a garganta, o que nos desconcerta e o verdadeiro significado disso em nossa vida intima. Pra mim fica a contribuição histórica desses grandes artistas para a construção da democracia nesse país. E, sinceramente, a mim não interessa se ele fumou, bebeu, traiu... A vida íntima desses artistas não diminuem a importância de suas obras.

Direito de privacidade?
Eu, simples mortal, a quem a vida não é interessante pra ninguém, desejo e cultivo e defendo.
Sempre!
Chico Buarque

Vinicius Moraes 100 anos

"Poesia é o ar que respiramos, as estrelas, o mar, as mulatas, os pequenos que vendem amendoim e adormecem na calçada"

Centenário e eterno

Folha mente para sujar imagem do Minha Casa Minha Vida


por Renato Luz, de Vitória da Conquista, publicado no blog do Paulo Nunes e sugerido pelo Vagner Santos

Foi vinculado nesta semana no Jornal Folha de São Paulo e reproduzido no Blog conquistense da Resenha Geral uma reportagem com o título "Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz".

Na matéria, a funcionária pública Fabiana Oliveira Lira é citada na abordagem da ausência da ligação de energia elétrica nas unidades habitacionais entregues pela presidente Dilma na última terça-feira, 15, em Vitória da Conquista-Ba.

Segundo conta Fabiana em entrevista ao programa "Conquista Meio Dia", da rádio Brasil Fm, ela sequer sabia que se tratava de uma reportagem e o repórter usou de má fé e expôs sua imagem sem o seu consentimento na referida matéria.

"Quando eu recebi a chave da casa no dia 09, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele (o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação", disse.

De acordo com informações da Coelba, concessionária do serviço de energia elétrica na Bahia, a solicitação deve ser feita pelo próprio morador da unidade residencial.

A Coelba já registrou 1.070 solicitações de ligação deste empreendimento em Vitória da Conquista (BA). Destas, 562 unidades foram ligadas e as demais o serão até sábado (19).

Uma agência móvel está no local para facilitar o atendimento e realizar cadastros na tarifa social de energia.

Fabiana, nova moradora do empreendimento Jequitibá, disse que pretende acionar ao jornal Folha de São Paulo por danos morais devido ao uso de sua imagem.

"Eu não sabia que era um repórter, que era uma reportagem, fiquei sabendo quando fui à Coelba ontem, pois agora todos me conhecem como 'a denunciante', (…) pretendo acionar a Folha por danos morais sim, porque isso esta me gerando grandes transtornos, eu morava de aluguel, era para ser um momento de alegria, porque pela casa eu só tenho a comemorar, agora por essas palavras erradas deles (a Folha de SP), fui prejudicada dessa forma", declarou.

A moradora diz ainda que também vai pedir direito de resposta e que não autorizou a exposição de sua imagem.

"Eu disse que na minha casa tinha água, e eu disse a ele que a luz ainda estava no prazo de ligar, eu cheguei a falar bem da casa, mas os elogios não foram publicados, então eu me sinto lesada, me sinto prejudicada, eu não sabia que era uma reportagem, que era um repórter, não sabia de nada, então eu quero sim o direito de resposta, porque o que esta escrito ali não foi nada do que eu falei", e conclui.

"Eu sou pessoa anônima, não sou pessoa pública pra minha imagem ta sendo usada dessa forma", finaliza.

Bem, todos sabem que é de responsabilidade do próprio usuário de pedir a ligação da luz e da água para a concessionária do serviço quando muda para uma casa nova.

Menos a Folha, é claro. Ela está mais preocupada em macular a imagem do maior programa de habitação popular que o Brasil já viu.

Briguilinks

Mensagem do dia

Quando a gente cresce?...
  • A gente cresce quando apanha da vida
  • A gente cresce quando superamos uma dificuldade
  • A gente cresce quando nos decepcionamos com pessoa
  • A gente cresce quando erramos e corrigimos nossos erros
  • A gente cresce quando silenciamos para ouvir a voz da experiência
  • A gente cresce quando deixamos de lado a arrogância, o orgulho, e aprendemos com a vida


Não é mesmo +Zenilda Trindade ?

Desde já agradeço a todos que compartilharem a postagem. Obrigado!

Quem recebe o bolsa família não deve votar?

A cruzada de Almeidinha contra a 'Bolsa Esmola'

Na Suíça, o Bolsa Família recebe o "Nobel" da seguridade social. Aqui, há campanha para suspender o direito político de seus beneficiários
Por Matheus Pichonelli
Meme de Facebook pede a suspensão do título de eleitor de beneficiários de programas sociais
O programa Bolsa Família recebeu, na terça-feira 15, o 1º prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security, espécie de Nobel concedido a cada três anos pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), entidade com sede na Suíça. É o mais importante reconhecimento de um programa responsável por ajudar a quebrar no País um ciclo histórico de fome e miséria. É o reconhecimento, também, de que a aposta em promover a autonomia dos beneficiados por meio de um cartão magnético passou longe de um mantra brasileiro quase pré-histórico: o de que dinheiro na mão de pobre é, na melhor das hipóteses, desperdício; na pior, um mero instrumento de troca de apoio e voto.
A notícia, em meio à tensão pré-eleitoral, deixou a turma do Almeidinha em polvorosa. Nas mesas de bar, do trabalho ou em memes de Facebook, a reação ao prêmio foi quase previsível. Houve uma avalanche de revolta e cusparadas contra o que chamam de Bolsa Esmola. Uma das montagens é uma peça-rara: 

  • uma enxada e outros utensílios de mão-de-obra rural com os dizeres “no meu tempo, Bolsa Família era quando os pais de família trabalhavam” (algo assim). 
  • Uma outra mostrava a confusão em uma agência da Caixa após os boatos sobre o fim do benefício: “Brigar por esmola é mais fácil do que brigar por saúde, emprego e educação”. 
  • Outra, um “apelo ao fim do voto de cabresto”, questionava a legitimidade dos beneficiários em participar das eleições. 
O raciocínio é de uma sofisticação invejável. A vítima do cabresto, afinal, é sempre o pobre. E pobre, de barriga cheia, é incapaz de pensar por si: automaticamente, devolve a esmola com a gratidão em forma de voto vendido. (O cabresto, para quem não sabe, é a correia fixada na cabeça de animais, como as mulas, para amarrá-los ou dirigi-los; o uso da expressão, a essa altura do campeonato, diz mais sobre a consciência e os pressupostos do autor do que sobre o sistema político que ele finge combater).

Biografia não autorizada

Lobodescendente
Desde já agradeço a todos que compartilharem a postagem. Obrigado!