Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Dilma refuta novas calúnias publicadas no pig

Leia abaixo a íntegra da nota que a presidente disponibilizou para a sociedade:

São mentirosas e infundadas as informações veiculadas pela imprensa neste sábado, 4 de junho, noticiando que a Presidenta Dilma Rousseff teria pedido pessoalmente ao empresário Marcelo Odebrecht a doação de R$ 12 milhões para a campanha da reeleição presidencial em 2014.
A base desta calúnia seria a suposta delação feita pelo empresário ao Ministério Público Federal. Mais uma vez são veiculadas informações de maneira seletiva, arbitrária e sem amparo factual.


A Presidenta da República Dilma Rousseff reitera: JAMAIS intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa.

A ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a honra pessoal da Presidenta Dilma Rousseff não irá prosperar. Está fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias, vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da imprensa que não têm compromisso com a VERDADE.

A Presidenta Dilma Rousseff anuncia que irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si. Ela se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la. Sua trajetória política mostra seu sincero compromisso com as práticas republicanas, o combate à corrupção e a defesa da democracia brasileira.

Laurinha Acordou


Mais de dois anos depois Laurinha acorda e revela o olha mais lindo do mundo pois revela o infinito amor que seu Pai, Avó, tios e demais familiares lhes tem.

Vitrine

Shopping Rio Mar - Fortaleza - Ceará


Um monstro moral, por Paulo Nogueira

Nada como o poder para revelar a alma de alguém.

Considere Temer.

Ele mandou interromper a comida para Dilma e assessores no Palácio do Alvorada, conforme conta a Folha neste sábado.

A informação foi confirmada pelo Planalto. Depois, provavelmente por receio da repercussão, Temer devolveu a comida a Dilma.

Isso se chama mesquinharia, ruindade, canalhice.

Enquanto Temer se arrastou na obscuridade da vida política, estes traços eram desconhecidos. Bastou, aos 75 anos, chegar ao poder, ainda que pelas portas dos fundos, para que seu caráter se revelasse na imensidão do abismo moral.

Entende-se agora por que numa conversa gravada um íntimo de Temer disse que ele é homem de Cunha.

Ele já vinha numa escalada.

Uma de suas primeiras providências quando aparelhou a EBC com um pau mandado de Cunha, Laerte Rimoli, foi proibir o uso da palavra presidenta. Foi uma demonstração soberba de pequenez infinita.

(Na EBC, foi lindo ver justiça devolver a EBC ao jornalista Ricardo Melo, tirado de lá irregularmente por Temer. Tão bonito quanto isso foi ver a remoção de Rimoli, um pseudojornalista formado pelo que há de mais sórdido: a escola Globo e a escola Cunha. Na Câmara, onde dirigiu sob Cunha a tevê dos deputados, Rimoli censurou descaradamente progressistas que criticavam seu chefe.)

São conhecidas, fora tudo, as dificuldades que Temer impõe a quem queira visitar Dilma em seu refúgio. Mesmo assim, senadores como Cristovam Buarque e Romário superaram as barreiras e foram conversar com ela, nos últimos dias. Caso os dois mudem de voto, conforme se especula, Dilma estará perto da vitória na votação final do Senado.

Temer, com suas mesóclises obsoletas e sua inexcedível capacidade de recrutar corruptos para seu ministério de notáveis, parece no Planalto um cadáver que já vai cheirando mal.

Há que enterrá-lo e devolver o poder a quem de direito — a candidata que levou 54 milhões de votos há muito pouco tempo, e a quem Temer negou comida.

Fotografia do dia


Uma pequena mostra do imenso talento do artesão cearense


O papel de Fhc na origem da corrupção na Petrobras


\o/

O papel do PSDB na origem da corrupção da Petrobras

Jornal GGN - O caso da empresa ligada a Paulo Henrique Cardoso, o filho de FHC, no ano de 1999 com o esquema de corrupção da Petrobras, para a compra de turbinas para a usina térmica TermoRio, teve um capítulo ignorado pelos grandes jornais que publicaram a notícia. Esse capítulo não só revela indícios diretos da prática criminosa sob a influência da presidência tucana, como as diversas relações de personagens e corporações e as camadas de corrupção que conectavam não apenas os interesses das empresas com a estatal brasileira, como também multinacionais de bom trânsito em esquemas tucanos: a Alstom.
 
O caso é investigado desde o fim de 2013, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) começou a analisar, sob sigilo, os contratos da francesa Alstom com a Petrobras. Em janeiro de 2014, os documentos foram divulgados pela revista Exame, que expôs a influência do PSDB no esquema. Apesar de a apuração adotar o recorte a partir de 2008, os auditores se deram conta que as irregularidades eram mais antigas, chegando ao caso da termelétrica na Baixada Fluminense TermoRio, antes chamada de usina térmica Governador Leonel Brizola.
 
O caso
 
O projeto da TermoRio começou em 1999, já com 17% de participação da Petrobras nas obras. Em 2001, plena crise do apagão e racionamento de energia do governo FHC, a estatal aumentou para 43% sua parcela. As outras partes eram divididas entre o grupo americano NRG (50%) e outros 7% nas mãos da empresa PRS Participações, que tinha como sócio-diretor o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira.
 
Logo no ano de 1999, a usina iniciou as negociações para a compra de nove turbinas da subsidiária da Alstom na Suíça. O contrato gerou um custo de 530 milhões de dólares, à época, para a TermoRio. 
 
O que ainda não tinha sido esclarecido é que a empresa dirigida pelo baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira tinha relações com Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente tucano. A informação foi confirmada pelo ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, em trecho recente de delação premiada no âmbito da Lava Jato.
 
Cerveró detalhou o caso.
 
Disse que por volta daqueles anos - mais especificamente nos últimos meses de 1999, segundo apuração do GGN -, o lobista também do Estado da Bahia, Fernando Soares, estava interessado em associar a empresa espanhola que representava, Union Fenosa, à TermoRio. Acreditando que o fechamento do contrato estava nos últimos detalhes, faltando apenas de uma assinatura para a finalização, os executivos da Petrobras tomaram conhecimento que "o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso", contou Cerveró.
 
A empresa se chamava PRS Participações, continuou o ex-diretor. De dentro da Petrobras, quem orientou o fechamento foi o então presidente da estatal, Philippe Reichstul. Mas a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo preferiram apostar no detalhe de que "Cerveró não citou se houve envolvimento direto de FHC no negócio". O GGN estendeu a apuração.
 
Quem é PRS Participações

Morre uma lenda do esporte

Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, Muhammad Ali faleceu na madrugada deste sábado (4), nos Estados Unidos. Multicampeão mundial de boxe e uma lenda do esporte, ele deixa de legado um histórico impressionante de vitórias no ringues. Ele tinha 74 anos de idade e estava internado em estado muito grave em um hospital de Phoenix (Arizona), onde deu entrada com problemas respiratórios.

A morte foi confirmada oficialmente por meio de um comunicado divulgado pela família do ex-boxeador. Horas mais cedo, o porta-voz da família de Ali, Bob Gunnel, já havia informado que o mítico ex-pugilista sentiu dificuldades ao respirar e os médicos já lhe estavam tratando no centro médico de Phoenix, no qual foi internado.

Muhammad Ali fez mais de 60 lutas profissionais em sua vitoriosa carreira e as derrotas podem ser contadas nos dedos de uma mão. Com uma técnica impecável e uma resistência fora do comum, ele tornou-se uma lenda no mundo do boxe. Não só pelo seu talento em cima do ringue, mas também por uma postura política que não era comum em atletas de grande expressão.

Foi no dia 17 de janeiro de 1942 que ele veio ao mundo, na cidade de Louisville, em Kentucky. Por ser o primogênito, ganhou o nome do pai e foi batizado como Cassius Marcellus Clay Jr., que também foi o nome de um importante político abolicionista do século 19 nos Estados Unidos.

O pai era descendente de escravos e trabalhava como pintor. Já a mãe, Odessa O'Grady Clay, era empregada doméstica. Com apenas 12 anos, o pequeno Cassius conheceu o técnico de boxe Joe Martin, que também era chefe de polícia na cidade. Em uma tentativa de assalto, o garoto reagiu com socos para evitar que o ladrão roubasse sua bicicleta. Logo Martin viu o menino em ação e recomendou que ele praticasse boxe, para aprender a se defender.

Com apenas 40kg, o pequeno Cassius passou a aprender os primeiros golpes de boxe com o próprio Martin e em seis meses fez sua primeira luta, ganhando por pontos após três rounds. Aquela modalidade fascinava o garoto, que treinava com afinco e dedicação. Era atrevido em cima do ringue e se esforçava mais que qualquer outro atleta.

Aos 18 anos, o boxeador disputou os Jogos de Roma, em 1960, já tendo Chuck Bodak como técnico, e teve sua primeira grande vitória: superou o medo de avião para voar até a Itália para competir. Para isso, fez questão de levar um paraquedas dentro da aeronave, para usar em caso de emergência. Voltou com a medalha de ouro na bagagem, ao vencer o polonês Zigzy Pietrzykowski, e muitas boas recordações da competição, onde demonstrou todo seu carisma e foi até apelidado de "Prefeito da Vila Olímpica".

Aliás, nos Jogos de Roma ele já chamou a atenção pelo excelente trabalho de pernas no ringue e meses depois fez sua primeira luta como profissional, contra Tunney Hunsaker, e venceu por decisão unânime. A partir daí foram 18 combates, todos com vitória, sendo 15 por nocaute, até ter a chance de disputar o cinturão dos pesados contra Sonny Liston. Venceu por nocaute, no sétimo round, e ficou com o título da Associação Mundial de Boxe e do Conselho Mundial de Boxe.

Ele tinha recém-completado 22 anos e já era campeão do mundo. A fase amadora de sua carreira no boxe serviu para lhe dar experiência para os combates que estariam por vir. Aliás, o cartel dele quando era amador não é preciso, mas estima-se que tenha tido mais de 100 vitórias no mínimo e menos de dez derrotas, ou seja, um aproveitamento excelente.

Só que logo após a vitória sobre Liston, que foi movida por muita provocação entre os lutadores, Cassius resolveu mudar de nome e passou a se chamar Muhammad Ali, nome escolhido pelo líder nacional do Islamismo, religião que ele adotou. Na ocasião o boxeador falou que não queria usar seu sobrenome de escravo que ele não havia escolhido.

Para sua infelicidade, ele acabou tendo seu cinturão da Associação Mundial de Boxe retirado. A entidade alegou outros motivos, mas no fundo o atleta achou que era por causa de sua opção pelo Islamismo. Pouco mais de um ano depois de conquistar o cinturão, veio a revanche contra Sonny Liston. A vitória veio com pouco mais de dois minutos no primeiro round.

Depois disso engatou uma sequência de dez defesas de cinturão sem derrota. Em 1967, após a vitória sobre Zora Folley, se recusou a aceitar a convocação do exército para combater na Guerra do Vietnã. Ainda disse que não via motivos para lutar contra os vietcongues porque "nenhum deles me chamou de crioulo". Por causa dessa negativa, foi suspenso do boxe e teve seus títulos confiscados. Até ali tinha um cartel de 29 vitórias sem derrota, sendo 22 por nocaute.

Ali retornou aos ringues em 1970 e foi no ano seguinte que sofreu o primeiro revés como profissional, ao perder para Joe Frazier por decisão unânime. O pugilista se recuperou na luta seguinte, contra Jimmy Ellis, e emendou mais nove vitórias até cair novamente, desta vez diante de Ken Norton, por decisão. Só que na revanche com o rival, em setembro de 1973, venceu também pela contagem dos pontos.

No ano seguinte, venceu Joe Frazier e ganhou moral para enfrentar George Foreman, no Zaire, naquela que é considerada uma das maiores lutas da história. Ganhou por nocaute no oitavo assalto e embolsou US$ 5 milhões na época. De 1975 a 1977, Foram dez defesas de cinturão sem derrota.

Um novo revés veio em 1978, contra Leon Spinks, mas na revanche ele retomou o

cinturão. Fez mais duas lutas ainda na carreira, contra Larry Holmes e Trevor Berbick, e foi derrotado em ambas antes de pendurar as luvas. Longe dos ringues, sua luta passou a ser contra as doenças. Em 1984 foi diagnosticado com Mal de Parkinson. Como diante de adversários mais fortes, soube se esquivar até quando teve fôlego.