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Roberto Freire , um moleque de recado

O deputado Roberto Freire não passa de língua de trapo do senador Aécio Neves, que não teve coragem de representar contra a presidenta no TSE. Mandou, então, seu menino de recados que, numa versão piorada, transformou-se em censor de pronunciamentos presidenciais na mídia eletrônica. Como nos tempos da ditadura.
Querem censurar a presidenta, já que não vencem o debate político e não podem mudar os fatos e a realidade.Estão ainda mais desesperados depois da derrota no dia 7 de setembro quando, segundo eles, o Brasil iria acabar…
Com mão de gato, via pequenos movimentos de oposição que fazem mobilizações e ação contra o governo através das redes sociais, investiram, jogaram tudo, acharam que o Brasil iria para as ruas contra o governo. E o Brasil, o povo não foi…

Não me leve tão a sério

Não me leve tão a sério de repente eu posso ser uma doce brincadeira, posso me transformar em menina moleca, esquecer essa mulher que mora em mim ou mudar de endereço. Posso também ser pássaro viajar livremente sem hora nem lugar marcado. Podemos nos encontrar em uma parque de diversão, no barzinho da esquina, num elevador, em uma parada de ônibus ou quem sabe, na beira mar. Não me leve tão a sério, espere apenas me encontrar em qualquer lugar.

Leônia Teixeira

Direitos humanos?

Um cachorro morde uma criança, sacrificam-no sem dó nem compaixão.
Um homem estupra uma criança, sequer o castram.
Alegam "direitos humanos".
Uma aberração dessa não tem direito de ser comparado nem com um animal irracional.

Quando transcendi a amizade

Era confuso, angustiante... Mas era gostoso. Como era incrível aquela insegurança no peito. Um turbilhão de pensamentos, cartas não escritas e sms que empacavam pela metade como se palavras não fossem resolver o assunto.

E não iriam. Se nem as músicas que traduziam tão bem aquele sentimento foram capazes de me aquietar, não seria uma mensagem de celular que colocaria um ponto e vírgula nessa amizade. Mas foram muitas mensagens enviadas. Inúmeras mensagens que não diziam nada, mas significavam muita coisa.


Dúvidas, certezas e inseguranças lutavam para ocupar o mesmo espaço no meu corpo e eu, refém de sensações que nos despem da reflexão e bom senso, sucumbi ao sentimento que temia. Estava apaixonado.

Aprendi que saudade é mais presença do que ausência - jamais pensara tanto em alguém. Descobri que sentimentos nunca têm fim. Admiti que era legal conversar ao telefone com você (sempre odiei telefonemas)rs.

Mudei. Toda a minha absoluta convicção de quem eu era evaporara juntamente com planos que de uma hora para outra pareceram tão vazios. Aprendi a dividir sonhos, alegrias e tristezas. Como é mais fácil caminhar ao seu lado.

Obrigado por me fazer uma pessoa melhor.

Te amo. Minha amiga, companheira e amada.
 Felipe Santos 

Mais uma urubologa no pedaço: Blablarina Leitão

"No aspecto do controle da inflação: temos o risco de retorno da inflação. Temos um problema que sinaliza uma série de dificuldades que comprometem alguns dos instrumentos mais importantes para o equilíbrio, que são o tripé meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário".

marinaleitao

O comentário não é da Miriam Leitão, é da candidata Marina Silva, na entrevista que deu à Folha, hoje.

Questionada se a questão econômica não seria o ponto fraco de sua candidatura, disse que a ideia de sustentabilidade a tornou preparada em economia. E defendeu, tintim por tintim, a agenda econômica liberal, numa avaliação que podia ser subscrita integralmente, por qualquer economista tucano.

Marina, infelizmente, se junta ao coro catastrofista, tentando assustar as pessoas com um perigo de uma explosão inflacionária que não existe, mas que serve para justificar as pressões pelo aumento dos juros, inibe os investimentos públicos e rema contra expansão da economia, da produção e do emprego.

Se Marina criticasse o Governo Dilma por se aferrar demais aos preceitos neoliberais que, há quase 20 anos, vêm manietando este país, se falasse no absurdo que é a economia dos países centrais nos envolver no torvelinhos de seus fluxos de capital especulativo, se falasse ao menos, desse uma palavrinha contra este escândalo que é a tentativa de controle de nossas riquezas petrolíferas pela espionagem, ou sobre a discriminação aos médicos estrangeiros e a crueldade que é querer privar o povo pobre de assistência médica…

Mas nada, nadinha…

Marina, de olho pelo vácuo criado na direita pela fraqueza de Aécio Neves e pelo expurgo de José Serra, tirou de vez a indignação social de seu discurso, substituindo-a por um discurso afetado, udenista, moralista e…frio, extremamente frio.

O Brasil já teve muitos governos de gente fria, sem emoções. Se a paixão não  resolve tudo, a falta dela não permite resolver nada.

Das profundezas da floresta acreana, de uma vida de dificuldades e discriminações, surge uma Marina Silva que ficou igual a todos eles.

E, portanto, querendo ou não, servindo aos mesmos propósitos.

Por: Fernando Brito

Frase do dia

"Cometi muitos erros, mas não sou responsável por esse de que me acusam"
José Dirceu

O futuro já era

"Eu era jovem, feliz, perto do selvagem coração da vida", escreveu Joyce ao chegar a Paris com 22 anos. Pois eu estava em Londres em 1967, quando saiu o Sargent Pepper dos Beatles e senti a mesma coisa. Havia em King's Road uma espécie de comício dissolvido nos olhares, uma palavra de ordem flutuando no vento, "blowing in the wind", como cantava o Bob Dylan. O mundo careta tremia, ameaçado pelo perigo do comunismo e pela alegre descrença que os hippies traziam.

A reação começou no início dos anos 80, quando morreu John Lennon, assassinado por um psicopata anunciador do que viria.

Depois, em 90, com o fim da Guerra Fria, nos pareceu que os Estados Unidos iam derramar pelo mundo seu melhor lado: a democracia liberal, a autocrítica modernizadora, o poder multipolarizado, a tolerância; parecia que a liberdade era inevitável, quase uma necessidade de mercado.

Mas não era esse o desejo dos caretas republicanos. Essa máfia de psicopatas queria se vingar do desprezo que sofreram nos anos 60, se vingar do vexame de Nixon e Watergate, se vingar dos Beatles, dos Rolling Stones, de Marcuse, de Dylan, da arte, dos negros, das mulheres, da liberdade sexual que sempre odiaram. Imaginem Bush, Karl Rove ou Rumsfeld diante de um Picasso, ouvindo "free jazz". Começou a reação da caretice estúpida contra a modernização do mundo, tanto no Ocidente, quanto no fundamentalismo islâmico. Osama Bin Laden e Bush se uniram, sob a aparência de inimigos, numa aliança fundamentalista contra a paz e a democracia. Deixaram a "herança maldita": o mercado global insensato, roído por homens-bomba e medo, a destruição do Iraque, o Afeganistão, o Ocidente como cão infiel do Oriente. E hoje assistimos a uma política mundial que é um balé impotente, com a razão humilhada e ofendida, para desespero dos que acreditavam num futuro iluminado. Não teremos nem o "fim da história" do Hegel, nem do Fukuyama, aquele "hegelzinho" do Departamento de Estado.

Cada vez mais, a vontade dos homens está submetida às suas produções - criamos as soluções que nos aprisionam; as coisas mandam nos desejos. Num primeiro momento, isso nos dá o pavor do descontrole racional sobre o mundo, ou melhor, da "ilusão de controle" que tínhamos: "Ah... que horror... o humano está se extinguindo, a grande narrativa, o sentido geral...".

Mas, pergunta-se: que "humano" é esse que só no séc. 20 gerou duas guerras mundiais, Hitler, Mussolini, Hiroshima e Nagasaki, Vietnã, China, Pol Pot, África faminta. Que "humano" é esse que os racionalistas teimosos cismam em idealizar?

Está se formando uma nova vida social, sem finalidade, sem esperança ideológica, mas que poderá ser muito interessante em sua estranheza.

A tecnociência, o espantoso avanço da comunicação, da cultura da web, dos diálogos em rede no mundo todo, os twitters e blogs estão roendo os princípios totalizantes e totalitários. O futuro já era (apud Valéry). Tudo se passará aqui e agora, sempre. Há um enorme presente. O passado será chamado de "depreciação".

A rapidez dessas mutações nos dá frio no estômago, mas a vida mesma dará um jeito de prevalecer e talvez esse atual fantasma que assombra os metafísicos esteja nos libertando de antigos "sentidos" tirânicos, trazendo uma nova forma de aventura existencial e social que possa vir justamente da desorganização da "ideia única". Em nossa cabeça, as ideias sempre criaram as invenções, os avanços morais ou políticos. Mas as ideias agora surgem das coisas. Sistemas éticos ou racionais surgirão dos microchips, da tecnologia molecular e não o contrário.

O mundo está se desunificando sim, em forma de uma grande esponja, em vazios, em avessos, em buracos brancos que vão se alargando, à medida que a ideia do tecido da sociedade "como um todo" se esgarça. Não há mais "células de resistência"; apenas "buracos de desistência". Há tribalizações de grupos, sem proselitismo; há uma recusa ao mundo, aceitando-o como algo irremediável, mas sem conformismo. Por dentro de seu luto, as tribos se desenham.

Os jovens de hoje querem alcançar uma forma de identidade alternativa e não almejam mais o "Poder" que está em mil pedaços. Antes, lutávamos contra uma realidade complexa, sonhando com utopias totalizantes. Era o "uno" contra o "múltiplo". Hoje, é o contrário; a luta é para dissolver, não para unir; luta-se para defender o vazio, o ócio possível, o que não seja "mercável". Agora, os novos combatentes não sonham com o absoluto; sonham com o relativo.

A desesperança está parindo novas formas larvais de sobrevivência. E isso pode ser o novo rosto da humanidade se formando. É claro que o ser humano necessita de explicação, de sínteses, de consolidação de ideias.

Sem dúvida, as religiões e o fanatismo estão florescendo e o irracionalismo (mesmo disfarçado de sensatez) resistirá bravamente.

Talvez sejamos robotizados, modificados geneticamente, talvez espantosas tragédias surjam nos corpos e nas sociedades, mas um tempo diferente de tudo que conhecemos já começou. Os intelectuais falam no tempo pós-humano. Mas a própria ideia de "pós" já é antiga. De qualquer forma, talvez o pós-humano seja interessantíssimo, até divertido. Será que vamos viver dentro de um videogame planetário? Pode ser - mas é mais interessante que o melancólico lamento pela razão e harmonia que não chegam nunca...

Estamos mais sozinhos; o misterioso rumo da história, com tragédias e comédias, está no comando, (como, aliás, sempre esteve), e as tentativas de prevê-las foram todas para o brejo... Estamos em pleno mar, porém mais "perto do selvagem coração da vida".

Arnaldo Jabor

Normas vão estimular troca de banco no crédito a imóvel

Desde 2006, os tomadores de crédito imobiliário podem trocar de banco quando encontram condições melhores, principalmente taxas de juros mais baixas. Apesar disso, essas transferências ainda não são uma realidade para ajudar a reduzir os juros. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, apenas 624 contratos migraram para outros bancos nos últimos 12 meses, até agosto. Sem regulamentação clara, essa operação, conhecida como "portabilidade", é vista com desinteresse pelos bancos. Quem perde é o consumidor, que em algumas situações espera até dez meses para mudar o contrato de uma instituição para outra.

As instituições financeiras resistem a liberar o cliente porque o custo operacional do crédito imobiliário é alto e está diluído ao longo do contrato. Além disso, o cliente é bastante rentável, porque tende a ficar durante 20 anos pagando tarifas por outros serviços.

Valor Econômico

O pré-sal é nosso

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não se explica sobre a espionagem contra o Brasil, surgem mais revelações sobre o assunto. E elas reforçam a suspeita de que o interesse norte-americano pelo pré-sal seja mesmo a motivação da espionagem. 
Por isso convidamos todos a lerem o post do Tijolaço: O que eles querem é o mapa do tesouro do pré-sal. Não acreditem nessa história de que queriam roubar tecnologia de exploração em águas e rochas profundas, para explorar o pré-sal em outras regiões.
Vejam também em outro post do Tijolaço: Petróleo: contra o jogo sujo do EUA, joguemos o nosso, e já. O centro desse jogo não é a NSA, nem a CIA, nem Snowden, nem mesmo criptografia, “backdoors”, metadados. Nem mesmo Chevron, Exxon, Shell... Isso são peças do cenário, só parte do enredo do drama. O drama chama-se geopolítica.

Dilma: Recursos do petróleo para educação vão tornar irreversível a redução da desigualdade




Dilma tira foto com estudantes que participaram da cerimônia de sanção da lei que destina recursos dos royalties do petróleo para educação e saúde. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Dilma tira foto com estudantes que participaram da cerimônia de sanção da lei que destina recursos dos royalties do petróleo para educação e saúde. 



A presidenta Dilma Rousseff afirmou, ontem segunda-feira (9), durante a sanção da lei que destina os royalties do petróleo para saúde e educação, que esses recursos vão tornar irreversível o processo de redução das desigualdades no Brasil. Segundo Dilma, os recursos possibilitarão, por exemplo, um salto na implementação do ensino integral, além do oferecimento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de forma sustentável e permanente.