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O mundo fez de Edir Macedo um charlatão

 


Disse o Edir Macedo, dono da IURD - igreja universal do reino do deus dele, o dinheiro: "Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém homosexual ou lésbica…ninguém nasce mau. (...) Ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inocência, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo."

Entendo e que ele quis dizer, e concordo.

O mundo fez dele um charlatão, bandido e sonegador - ladrão duas vezes - que vive solto porque tem dinheiro, muuuuuuuuuuuuito dinheiro.

Ah para não esquecer, o que tem de homofóbico nestas frases acima?


Moro, o Savonarola brazileiro caiu como charlatão quando exigiram as provas

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NeoTupi
Savonarola clamava que Deus o fulminasse se ele estivesse errado em suas convicções, profecias, e pregações puritanas, que incluíam desde as "fogueiras da vaidade" (queima de livros, obras de arte, cosméticos que ele associava a pecados), passando por atacar a família Medici que detinha o poder em Florença, chegando até a pregar contra o papa. Dizia que se submeteria à ordália pelo fogo para provar suas convicções. Isto é, submeteria ao juízo de Deus a "prova judiciária" de caminhar sobre o fogo. Deus só o queimaria se fosse charlatão, senão sobreviveria. Um frade desafiou caminharem juntos para acabar com a novela. Ou se sacrificaria desmascarando um charlatão ou comprovaria ser Savonarola um profeta. Savonarola refugou. Um discípulo de Savonarola aceitou o desafio em seu lugar. Armou-se o circo em Florença com a multidão comparecendo em peso para ver. Na hora H, o discípulo arrumou uma desculpa para não caminhar no fogo. Muita confusão e insultos de ambas as partes. No final a esperada ordália pelo fogo não aconteceu. Depois do fiasco, Savonarola perdeu seguidores e influência. Muitos o acusaram de charlatão ou herege. Seus inimigos aproveitaram para julgá-lo e condená-lo por heresia.

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João Doria, um falso brilhante, por Aldo Fornazieri

(...) Sequer considero que ele seja um falso brilhante. Na minha opinião ele é uma bijuteria brilhosa, por enquanto 
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O prefeito Dória é um político esperto, inteligente, flexível, tem método, tem estratégia e sabe o que quer e como quer chegar. Ao contrário da maioria esmagadora dos políticos brasileiros sabe jogar com a lógica do poder e usa os instrumentos de psicologia nas suas relações pessoais e com a sociedade. Por tudo isso, Dória é um político perigoso pelo potencial que ele tem de alcançar distâncias consideráveis no seu projeto de poder. Nada disso seria recriminável se Dória fosse um político autêntico, um democrata compromissado. Mas o fato é que ele não o é e sequer é um liberal, algo que aqui no Brasil nunca existiu.
Dória, como se sabe, reza pelos piores manuais da enganação, da manipulação e do charlatanismo (Robert Greene). A cartilha que o prefeito segue, cita e admira é a cartilha da vigarice. Por isso, ele é perigoso. Quer o poder pelo poder, pelo brilho que o poder oferece e pelas suas benesses, evidentemente. A personalidade de Dória é a condensação pura da vaidade. Para usar a linguagem weberiana, em Dória não há causa a realizar, não há propósito, não há senso de proporção, não há distanciamento crítico e nem existem as mediações necessárias entre o essencial e o aparente. Tudo é jogo de aparência, dissimulação, ardil.