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Boi de piranha


A ninguém será dado imaginar que José Roberto Arruda é um injustiçado e inocente governador devorado pela perseguição de seus adversários. 

Foi e continua sendo punido por haver chefiado perniciosa quadrilha de corruptos no Distrito Federal. 

Agora, parece que só ele deve carregar nos ombros os males do mundo. 

Até agora nem se fala de investigar e punir os corruptores, sem os quais não haveria corruptos. 

Traduzindo: e os empresários que super-faturavam obras e serviços, repassando dinheiro sujo para os políticos? 

Não tem um só sendo processado, muito menos posto na cadeia. 

Esperam todos o próximo governo para retomarem as mesmas práticas de sempre.

Carlos Chagas

Expulsão pode levar a cassação de mandato?

Ia escrever uma postagem nestes termos abaixo. Como encontrei esta pronta resolvi republica-la. 


Concordo em número, gênero e grau com a afirmação que além de abusiva esta decisão exdruxula e demagogica do TRE de Brasília é inconstitucional.


Onde estão os "democratas" nesta hora?


Preferem chutar cachorro morto... Quanta covardia!


Corja!!!


Independente do mérito da questão, a cassação do mandato do governador de Brasília (preso na Polícia Federal) José Roberto Arruda (ex-DEM) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) deixa no ar uma pergunta: se um partido por sua maioria expulsar um prefeito, um governador ou mesmo o presidente da República o expulso terá seu mandato cassado pelos TREs?

A interferência da justiça eleitoral nesses casos não é somente abusiva mas, na minha opinião e de especialistas que ouvi,  também inconstitucional. Ela não pode retirar o mandato outorgado pelos eleitores por razões políticas de desligamento ou até mesmo de expulsão da legenda à qual o detentor do mandato estava filiado.

Isso não é garantir a fidelidade partidária, tese arguída pelo TRE-DF para embasar a cassação de Arruda. Criou-se uma situação jurídica absurda - além de inconstitucional, repito. Ainda que o governador de Brasília esteja sem partido, não é por esse motivo que poderia ser cassado. Ele poderia ficar sem partido até o final do mandato que já lhe foi outorgado pelo conjunto dos eleitores porque o "acerto" com estes é posterior ao término de sua gestão.

Decisão eminentemente política

Não vejo como entender a deliberação do TRE de Brasília, então, a não ser como uma decisão política. O TRE-DF não é o poder legislativo, não é a Câmara Distrital da capital federal, onde aliás tramitam processos de impeachment do governador e de seu vice, Paulo Octávio, que assumiu por poucos dias e já renunciou.

Não se sustenta, assim, a tese invocada pelo tribunal, de que quem ocupa cargo eletivo não pode ficar sem partido, já que no Brasil só pode se candidatar quem for filiado a sigla partidária um ano antes das eleições e com domicilio eleitoral na cidade ou Estado onde for candidato.

A desfiliação, no caso, se deu frente ao perigo iminente de sua expulsão pelo partido. Era, portanto, uma realidade e pode se repetir como ação política eventual da maioria de um partido para levar à cassação pela justiça eleitoral de chefe de executivo ou parlamentar legitimamente eleito.

E se a justiça eleitoral for agir assim a cada caso seu poder discricionário não terá limites. Mas, será exercido como poder político usurpando novamente o poder de legislar do parlamento, único com força constitucional para cassar mandatos políticos. É verdade que se pode perder o mandato eletivo por força de decisão judicial condenatória, mas essa é outra questão estabelecida por nossa Constituição e claramente delimitada em lei.

VALE O QUE O STF DETERMINAR


do blog do Planalto

O governo federal não emitirá opinião alguma sobre a situação política e administrativa do governo do Distrito Federal (GDF) enquanto a Justiça não se pronunciar sobre o caso e está preparado para tomar qualquer medida cabível que seja determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Foi o que o presidente Lula afirmou ao governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, nesta quinta-feira (18/2) em reunião realizada no gabinete provisório da Presidência da República no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

As informações são do ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, que falou com a imprensa após a reunião, que contou ainda com a participação do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto.

Esse é um tema que está sob pendência da Justiça. Cabe à Suprema Corte tomar uma decisão sobre os próximos passos, do ponto de vista administrativo e
da gestão do GDF. O governo federal não emitirá opinião alguma antes disso e estará absolutamente preparado para tomar qualquer medida cabível e exercer o
que a Justiça determinar sobre o tema.

Paulo Octávio conversou com o presidente Lula sobre sua situação de interinidade e chegou a comentar que está num processo interno de avaliação, pensando até em renunciar ao cargo. Lula afirmou, segundo Padilha, que a decisão é de foro íntimo do governador em exercício e que não emitiria opinião sobre isso.

FHC, DEMOS - Esqueçam o que escrevemos e dissemos


“Esqueçam o que escrevi
Em baixa depois do mensalão, o governador José Arruda (DF) já foi muito festejado.
Em 2008, foi editado o livro “Brasília: Preservação e Legalidade. Desafios do Governo”.
A orelha da publicação é recheada de elogios.
1. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Pela boa administração que exerce no DF, José Roberto Arruda é hoje uma das principais lideranças do cenário político nacional”.
2. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM): “Arruda serve para ser candidato a presidente da República pelo Democratas”.
3. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR): “Arruda não fez barganha. Não instalou um balcão de negócios para oferecer a este ou àquele partido”. Que coisa! ”

Lula - Fica chocado quando vê corrupção


da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que não ficou chocado com a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-líder dos democratas).

"Não fiquei chocado, fico chocado quando vejo as denúncias de corrupção, quando aparece o filme de Arruda recebendo dinheiro", disse Lula durante entrevistas a rádios de Goiás.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretou na tarde desta quinta-feira a prisão preventiva do governador do DF e de mais cinco pessoas pela tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do inquérito policial que investiga denúncias de pagamento de propina por parte de Arruda a membros de sua base aliada.

Lula disse ainda que a Polícia Federal não está mais disposta a fazer "pirotecnia" e defendeu a atitude de Arruda de se entregar. 

"Foi uma atitude correta de Arruda se apresentar, que sirva de exemplo para que isso [corrupção] não se repita em lugar nenhum."

O presidente destacou ainda que encaminhou ao Congresso um projeto de lei que transforma crime de corrupção em crime hediondo. 


Sobre o pedido de intervenção federal no Distrito Federal, Lula afirmou que está nas mãos da Justiça. 

"Se a Justiça Federal decidir que haja intervenção, vai haver. Se não houver nenhuma acusação contra o vice [Paulo Octácio], é de direito que ele possa assumir e governar, o presidente apenas espera que haja a decisão."

Segundo o petista, se o Judiciário se manifestar pela intervenção, o governo federal "não terá dúvidas em colocar alguém para governar o Distrito Federal".

Oposição não quer apurar


Tucademopiganalhas, Quem te viu, quem te vê, quem te conhece não pode desconhecer que sempre age assim... Para os amigos tudo. Para os inimigos a lei! 


Ex-governador do Distrito Federal, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) vê uma mudança nos rumos das discussões políticas no Congresso. Segundo ele, a oposição, que tanto pregava a apuração de toda e qualquer denúncia contra o governo Lula, agora não quer levar para o Congresso as investigações que envolvem o governador José Roberto Arruda (DEMO).


Cristovam está atrás de assinaturas para a instalação da CPI do Mensalão do Arruda, que pretende investigar um esquema de pagamento de mesada a parlamentares distritais e aliados do governador do Distrito Federal. Conseguiu apoio de apenas sete senadores até agora, muito pouco em relação às 27 assinaturas mínimas necessárias.


O pedetista afirma que o DEMO, o PSDB e o PMDB, partidos envolvidos nas denúncias, dificultam a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para aprofundar as investigações da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. As acusações ameaçam o cargo do governador do DF e de seu vice, Paulo Otávio (DEM).
O líder do DEM, José Agripino (RN), diz que não há motivo para a abertura de uma nova CPI no Congresso. “Os pedidos de impeachment, o processo de expulsão do partido, já estão implícitos nisso tudo. Tudo isso já é objeto de investigação. Não precisamos fazer o que já está sendo feito”, disse Agripino ao Congresso em Foco.

O senador potiguar nega que seu partido esteja em mobilização para impedir a instalação da CPI. “Pra quê? Para impedir uma coisa que já está em curso?”, questionou o senador potiguar, para quem o Senado só deve “fazer investigação daquilo que nos compete”. Ao ser perguntado se apoiava ou rejeitava a criação da CPI, Agripino foi enfático. “Sou a favor da expulsão do Arruda.”



Os vídeos divulgados até agora também respingam na cúpula peemedebista. O presidente da Câmara, Michel Temer (SP), o líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), e os deputados Eduardo Cunha (RJ) e Tadeu Filippelli (DF) são citados no inquérito como beneficiários do esquema de mesada a aliados. De acordo com o dialogo, R$ 800 mil mensais eram pagos a esses deputados em troca do apoio ao governador do DF. Os parlamentares negam veementemente qualquer relação com o caso.

E os corruptores?...


 Cairá  no vazio a lembrança de que a existência de corruptos implica necessariamente na existência de corruptores. 


Até agora encontram-se em cone de sombra as empresas de informática prestadoras de serviços ao governo do Distrito Federal. 


O máximo ouvido seus responsáveis é que foram   achacados pela quadrilha do governador, que foram obrigados a dar dinheiro para poder sobreviver. Na verdade não é nada disso. Se colaboraram com recursos de origem escusa foi por pretenderem favores ilegais e ilegítimos. 


Ah assim como as empresas de informática, o que dizer de tantas outras incrustadas na máquina administrativa da capital federal?  As que se dedicam aos transportes públicos, à construção civil, ao saneamento, à saúde, educação e tantas outras? Valeria a Polícia Federal e o Ministério Público  prosseguirem nas investigações a respeito dos corruptores. A lama capaz de escorrer deles será igual ou maior...
Carlos Chagas

Tem acaraje na caixa de pandora

Do Pimenta na Muqueca

Políticos influentes comentavam nos corredores da Assembleia Legislativa baiana, hoje, as notas principais da coluna Painel, da Folha de São Paulo, que fala de “cheiro de acarajé” no “Mensalão do DEM”. A nota vincula cardeais do partido ao propinoduto do governo de José Roberto Arruda. E dentre estes cardeais estaria o ex-candidato a prefeito de Salvador, o deputado federal ACM Neto.

Rodrigo Maia e Ronaldo Caiado são outros dois nomes. “”Arruda está liquidado. Se não agirem rápido, eles estarão também”, teria afirmado um ‘demo’ à Folha, que põe pimenta no molho ao afirmar que a relação entre Arruda e os três era bastante próxima.

Os dias são de tensão no Democratas em todo o país. Teme-se que o já ‘morto’ Arruda abra a boca e acabe liquidando o trio acima e o senador José Agripino Maia.

Roberto Arruda - DEM - Corrupção

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2009-11-01_2009-11-30.html#2009_11-30_20_41_54-10045644-0

O melô do panetone



O Governador Arruda
Do Distrito Federal
Pegou pesado em propina
Mas desta vez se deu mal
Tem áudio e vídeo gravado
Com ele sendo flagrado
Na Polícia Federal
Ele já quebrou sigilo
De votação no Senado
Teve que renunciar
Para evitar ser cassado
E disse de cara-dura
Que mesmo sob tortura
Não confessava o pecado
Agora o bicho pegou
Depois que ele foi filmado
Recebendo grana preta
De delator premiado
E com a cara de besta
Pediu até um cesta
Pra colocar seus “trocados”
A polícia descobriu
Que sua administração
Tinha esquema de propina
Nos moldes do mensalão
Com compra de deputado
Com dinheiro arrecadado
Vindo da corrupção
Porém, Arruda alegou
Ter gente passando fome
Que o dinheiro recebido
Foi pra comprar panetone
Entretanto, a Federal
Não viu ação social
E nem bondade no homem
O placar do mensalão
Agora desempatado
Proíbe partido sujo
Falar doutro mal lavado
Vez que só faltava o DEM
Demonstrar como ninguém
Como se compra aliado.
Edmar Melo