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O cenário nas disputas estaduais no segundo turno

Arko Advice
No próximo domingo (31), serão eleitos ou reeleitos governadores em nove estados: Alagoas (AL), Amapá (AP), Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Pará (PA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Rondônia (RO) e Roraima (RR). Nesses colégios eleitorais, tendo como base as últimas pesquisas disponíveis, o cenário é o seguinte:
AL: Segundo o Ibope (17 a 19.10), o governador e candidato a reeleição, Teotônio Vilela Filho (PSDB) tem 48% contra 40% de Ronaldo Lessa (PDT). No primeiro turno, Vilela obteve 39,6% dos votos válidos e Lessa ficou com 29,2%. O tucano apóia José Serra (PSDB) e o pedetista está com Dilma Rousseff (PT). Teotônio Vilela tem um leve favoritismo.
AP: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Camilo Capiberibe (PSB) tem 53% e Lucas Barreto (PTB) aparece com 46%. No primeiro turno, Lucas teve 28,9% dos votos válidos e Capiberibe ficou com 28,7%. Os dois candidatos apóiam Dilma. O postulante do PSB é o favorito. Esta eleição é a única no segundo turno que pode ocorrer uma virada.
DF: Segundo o Datafolha (20 a 21.10), Agnelo Queiroz (PT) tem 53% e Weslian Roriz (PSC) aparece com 31%. No primeiro turno, Agnelo ficou com 48,4% dos votos válidos e Roriz obteve 31,5%. Os candidatos apoiam, respectivamente, Dilma e Serra. Agnelo Queiroz é o favorito e deve vencer sua adversária com facilidade.
GO: De acordo com o Datafolha (20 a 21.10), Marconi Perillo (PSDB) tem 48% e Iris Rezende (PMDB) aparece com 44%. No primeiro turno, Marconi obteve 46,3% dos votos válidos e Iris ficou com 36,4%. O tucano apóia José Serra e o peemedebista está com Dilma Rousseff. Disputa indefinida, com ligeiro favoritismo para Perillo.
PA: Segundo o Ibope (13 a 15.10), Simão Jatene (PSDB) tem 53% contra 36% da governadora e candidata à reeleição, Ana Júlia Carepa (PT). No primeiro turno, Jatene obteve 48,9% dos votos válidos e Ana Julia ficou com 36,1%. O tucano apóia Serra e a petista está com Dilma. Simão Jatene é o favorito.
PB: De acordo com o Ibope (12 a 14.10), Ricardo Coutinho (PSB) tem 57% contra 43% do governador e candidato a reeleição, José Maranhão (PMDB). No primeiro turno, Coutinho obteve 49,7% dos votos válidos e Maranhão ficou com 49,3%. Os dois candidatos apoiam Dilma. O representante do PSB é o favorito.
PI: Segundo o Data AZ (14 a 17.10), o governador e candidato a reeleição, Wilson Martins (PSB), tem 55% contra 45% de Silvio Mendes (PSDB). No primeiro turno, Martins teve 46,7% dos votos válidos e Mendes ficou com 30,1%. O socialista apóia Dilma e o tucano está com Serra. Wilson Martins é o favorito.
RO: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Confúcio Moura (PMDB) tem 58% contra 42% do governador e candidato a reeleição, João Cahulla (PPS). No primeiro turno, Confúcio obteve 44% dos votos válidos contra 37,1% de Cahulla. Os dois candidatos apóiam Dilma Rousseff. Confúcio Moura é o favorito.
RR: Segundo o Ibope (15 a 17.10), Neudo Campos (PP) tem 55% contra 45% do atual governador e candidato a reeleição, Anchieta Júnior (PSDB). No primeiro turno, Neudo obteve 47,6% dos votos válidos e Anchieta ficou com 45%. Os candidatos apóiam, respectivamente, Dilma e Serra. Neudo Campos é o favorito.

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ilma tem 49%, Serra 38%, indecisos 7%

Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira mostra que, a menos de uma semana das eleições, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma, mantém a dianteira sobre o tucano José Serra na corrida presidencial. A ex-ministra da Casa Civil oscilou dois pontos para baixo em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro e agora conta com 49% das intenções de voto. Com isso, ela tem uma vantagem de 11 pontos sobre Serra, que perdeu um ponto e aparece com 38%.
O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco ainda é de 6% - mesmo índice contabilizado na última pesquisa. O Vox Populi apontou, no entanto, aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam ao questionário: de 4% para 7%.
Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma seria eleita com 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento. Ainda assim, 88% dos eleitores ainda afirma, porém, que já tem certeza da decisão tomada.
O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
Vantagem
A região onde a candidata do PT tem a maior vantagem em relação ao adversário tucano é o Nordeste: 64%, contra 27%. O Sul é a única região em que Serra tem vantagem sobre a petista: 47% a 39%. No Sudeste, onde está concentrada a maior fatia do eleitorado, ela venceria por 44% a 40%.
Entre os eleitores de Dilma, 53% são homens e 46%, mulheres. Já Serra tem mais apoio entre mulheres (40%) do que entre os homens (36%).
Num momento em que temas religiosos ganharam destaques na campanha, a pesquisa aponta também que Dilma venceria o rival entre eleitores católicos (51% a 39%), católicos não praticantes (53% a 35%) e evangélicos (44% a 41%). Entre os eleitores que não têm religião, a vantagem da petista é de 46% a 38%.

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IBOP - Dilma 57% Serra 43%


O Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, acaba de divulgar segunda pesquisa para o segundo turno da eleição presidencial.

Os números são:

Dilma Rousseff [PT] 57%
José Serra [PSDB]   43%
Na pesquisa  são publicados apenas os votos válidos, da mesma forma que o TSE faz. E não tem margem de erro por enquanto. Só divulgaremos na ultima pesquisa da eleição [boca-de-urna].

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Alerta à militância

ImageComo já alertei [Aqui, os rumos da atual campanha lembram alguns episódios que vivemos em 1989, com farsas contra Lula e o PT, que acabaram influenciando no resultado das urnas e, só depois das eleições, a verdade veio a público. Por isso é muito importante que, nesta reta final do segundo turno, a militância fique muito atenta. Sabemos que é uma tática da direita infiltrar pessoas em atos públicos para gerar confusão e atribuir ao PT. Por isso, alerto aqui a militância para que fique atenta, resista as provocações e, mais do que isso, que cada militante fique atento para flagrar todo movimento irregular da central de baixarias organizada pelos tucanos e aliados para atacar a candidata Dilma Rousseff (PT-governo-partidos aliados).


Lembrem-se que na última quinta-feira, em Passo Fundo (RS) os petistas seguiram e fotografaram uma irregularidade da campanha tucana. Após a denúncia, foram presas três pessoas com um caminhão que distribuia sacolas de alimentos em troca de votos, acompanhadas de material de campanha do Serra. Também foi a militância petista que flagrou e denunciou a gráfica tucana do Cambuci, onde foram encomendados 20 milhões de panfletos contra Dilma, dos quais 1 milhão foi apreendido pela PF, outro milhão já havia sido distribuído e não se sabe dos outros 18 milhões.



É preciso que cada militante, e também cada simpatizante, fique atento, fotografe e denuncie campanhas ilegais, e tome muito cuidado para não ceder a provocações de agentes infiltrados com camisetas do PT nos atos públicos. E vamos a luta rumo a vitória no segundo turno.

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Já instalou seu Kit Militante para o segundo turno das eleições?

O segundo turno das eleições 2010 se aproxima e precisamos de garra e energia. Esse foi o recado de #Dilma13 para a militância, apoiadores e seguidores em todo o Brasil.

Você já instalou o Kit militante em seu celular?. Então escolha o item de sua preferência e divulgue para seus amigos. A equipe da #dilmanarede preparou esse kit do militante para telefone celular e com ele você pode personalizar seu aparelho, e fortalecer a #ondavermelha em mais esse mês de campanha até 31 de outubro.

Com o kit você poderá baixar cinco papéis de parede, uma proteção de tela, três videoclipes e músicas da campanha de #Dilma para a mobilização da militância. Além de toques de 30 segundo, específicos para celular.

Para instalar um dos itens desse kit, basta baixar em seu computador o modelo que melhor se adequa ao seu celular (clique com o "botão direito" do mouse no link referente, e escolha a opção de salvar o arquivo) e, em seguida, transferi-lo utilizando o aplicativo do aparelho. Se você acessa a internet do seu celular, entre nesta página e faça o download diretamente para ele.

Instale e divulgue nosso Kit Militante para seus amigos. Com nosso voto na urna e a militância nas ruas, a #ondavermenlha tomará conta do país comemorando a vitória de @Dilmabr!

QR-Code
Uma novidade desse kit é que você também pode baixar todos esses itens utilizando a tecnologia QR-Code para smartphones. É um código visual, semelhante ao das embalagens de produtos, que contém informações do local onde os arquivos estão armazenados na internet.

Essa tecnologia pode ser utilizada com os programas "barcode" e "barcode reader", que você também pode instalar por meio da internet.

Para usar o QR-Code, aproxime o aparelho do código no seu monitor até que ele preencha a área indicada no programa. Espere alguns segundos até que a leitura seja feita, e o link seja gerado. Em seguida, é só clicar no endereço e fazer o download! Aqui

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Cid reune mais de 130 prefeitos pró-Dilma

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), reuniu ontem a noite, mais de 130 prefeitos do Estado num encontro em que pediu votos para Dilma Rousseff (PT). Todos os prefeitos foram convidados e compareceram administradores de diversos partidos, aliados e oposição.
Cid Gomes pediu o "envolvimento" dos administradores municipais do Ceará para que não só votem em Dilma, mas que tambem promovam eventos como adesivaços, caminhadas e distribuição de material em várias cidades.
Para o governador, que tem se empenhado à frente de atividades pró-Dilma no Ceará, o mais importante agora é que os militantes em favor de Dilma Rousseff saiam às ruas para dar mais visibilidade ao nome da petista.
Hoje Cid Gomes se reúne, em Brasília, com o presidente Lula em uma atividade de governo. 
Cid vai tentar agendar uma visita de Dilma Rousseff ao Ceará ainda na campanha do segundo turno. 
O governador garantiu que Dilma e Lula ainda querem ir ao Estado antes do pleito.

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IBOP - Dilma 56% Serra 44%

E acaba de sair a primeira pesquisa do Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, para o segundo turno da eleição presidencial.

Os números são:

Dilma Rousseff [PT] 56%
José Serra [PSDB]   44%
Na pesquisa  são publicados apenas os votos válidos, da mesma forma que o TSE faz. E não tem margem de erro por enquanto. Só divulgaremos na ultima pesquisa da eleição [boca-de-urna].
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Cid Gomes faz panfletagem para Dilma

Clique para AmpliarDando sequência a uma agenda de compromissos em favor Dilma, o governador Cid Gomes (PSB) esteve ontem, pela manhã, na Praia do Futuro, colando adesivos da petista em carros e, aproveitando o momento, pedindo votos para a ex-ministra. Cid chegou ao local pouco antes das 11 horas e contou com a ajuda de deputados e do vice-governador eleito para o próximo mandato, Domingos Filho (PMDB).

Para um encontro hoje à noite, o governador Cid Gomes convidou todos os 184 prefeitos cearenses, independentemente de filiação partidária, para pedir o engajamento deles na campanha presidencial da candidata petista. Os governistas esperam reunir pelo menos 100 dos prefeitos convidados

Antes de Cid chegar ontem à Praça 31 de Março, dezenas de militantes já estavam naquele local colando adesivos em carros e distribuindo material de campanha de Dilma. Carros de som e um trio elétrico parado tocavam vários jingles da campanha. Mas só com a chegada de Cid que a movimentação foi intensificada.

No local, mesmo antes de Cid chegar, grande parte dos motoristas pedia adesivos ou bandeirinhas, mas outros buzinavam e reclamavam da movimentação, que paralisava por instantes o trânsito na avenida Santos Dumont. Alguns chegaram a subir os vidros dos automóveis para não receber material, outros faziam gestos que significavam reprovar a candidata petista.

Quando Cid chegou, ele mesmo fez questão de pregar vários adesivos em carros e de cumprimentar motoristas e passageiros que passavam pelo local. Nessa hora, o trânsito chegou a ficar ainda mais lento. Deputados e militantes acompanharam o governador ajudando na tarefa de pregar os adesivos.

Durante entrevista, o governador Cid Gomes admitiu que nesses últimos dias de campanha, o essencial é "botar a mão na massa" em prol da candidata e tentar "convencer amigos e vizinhos" a votarem na petista. "Quem quer fazer, faz. E é isso que vai fazer o Brasil melhorar", acrescentou.

Questionado sobre os últimos episódios envolvendo temas como a descriminalização do aborto e discussões sobre religiões neste segundo turno da campanha, o governador chamou a questão de "tentativa de dividir o Brasil". Para ele, certos assuntos não devem ser debatidos numa campanha para Presidente, já que o responsável pelo tema aborto, por exemplo, é o Congresso Nacional.

O governador acredita que essas questões, inseridas nas campanhas em tom de ironia e crítica, não confundem a população porque as pessoas do país, segundo Cid Gomes, convivem bem mesmo tendo pontos de vistas diferenciadas. "A grande característica do Brasil é a diversidade de opiniões e a convivência dessas opiniões num ambiente tranquilo, de confraternização e respeito", revelou Cid durante entrevista.

Ainda em ritmo de campanha, o governador se reúne hoje, a partir das 18 horas, no Hotel Praia Centro, com prefeitos do Estado para tentar conseguir convencer a maior quantidade de gestores possível a votar em Dilma e a pedir votos para a petista nas cidades do Ceará. Todos os prefeitos foram convidados.

O chefe do Executivo Estadual explicou que essa atividade é um "gesto de militância" e acrescentou: "A reunião fora do expediente não é do governador, mas do cidadão Cid Gomes, que está preocupado e que está querendo contribuir para que Dilma ganhe a eleição".

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NoblaTV

Onde se joga a sorte no segundo turno, analise do blogueiro Ricardo Noblat
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O segundo turno tende a repetir o primeiro

É o social, estúpido! 

O fato de a eleição ter ido para o segundo turno não altera a probabilidade inicial de vitória de Dilma

A probabilidade de que um acontecimento caminhe em uma determinada direção não deve ser confundida com a intensidade desse acontecimento. 

As chances de vitória de Dilma não se alteraram, ainda que essa vitória possa ser de 51 ante 49% de votos válidos agora no segundo turno. 

É importante dizer isso porque nos últimos dias está ocorrendo uma confusão entre chance de resultado com intensidade do resultado. Para esclarecer isso basta um exemplo simples. 

Muitas vezes é fácil prever que o Banco Central vai aumentar os juros, o que muitas vezes é difícil fazer é prever qual será o tamanho do aumento dos juros. 

A direção do acontecimento é previsível, a intensidade dele, nem tanto. 

Repito, isso se aplica à provável vitória de Dilma. Continua>>>
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Serra senta na cadeira de Lula

Esta é uma cena famosa.
FHC, em 1985, senta-se na cadeira de Mário Covas, antes da eleição em que foi derrotado por Jânio Quadros.
Agora, foi a vez de José Serra assumir o Planalto por antecipação
Faz o que acusava Dilma Rousseff de fazer

Lula lembra ter sofrido jogo sujo em 1989


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Ao lamentar ser comum, infelizmente, o jogo sujo na reta final da campanha, o presidente Lula invocou sua própria experiência no passado, para analisar a polêmica sobre aborto envolvendo a posição de sua candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

"Sofri isso em 89, o submundo da política é assim", observou, ao lembrar das acusações feitas pelo então adversário Fernando Collor, de que teria proposto um aborto para uma antiga namorada. Ele reiterou que Dilma é contrária ao aborto, e ressaltou estar tranquilo porque essa posição ficará ainda mais explicitada na campanha.

O presidente está tranquilo quanto ao processo eleitoral para o 2º turno. Elogiou a ex-candidata do PV a presidente, senadora Marina Silva (AC), uma "companheira extraordinária", e disse entender que ela precisa realmente e ainda vai demorar um tempo para tomar posição em relação ao 2º turno (leia post abaixo).

FHC na campanha
É perfeita, também, a posição do presidente Lula sobre a intenção do PSDB de expor o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta campanha do 2º turno, ao contrário do 1º quando empenharam-se em impedir sua participação e em escondê-lo. Para o presidente Lula, trazer o ex-presidente para a campanha vai possibilitar uma comparação entre seu governo e o do antecessor.

O presidente fez considerações, também, sobre a decisão da eleição presidencial ter ido para o 2º turno. "Acho ótimo porque possibilita a consolidação das propostas dos candidatos. Estou comemorando. Agora no domingo (depois de amanhã) vai ter o primeiro debate. Depois tem carreatas e comícios. Pretendo participar de muita coisa nessa campanha", assinalou.

"Duas coisas - concluiu o presidente - agradeço na minha carreira: não ter ganho em 89, e ter ido para o 2º turno em 2006. Se ganho no 1º, com 51% dos votos, sempre ia ter uma contestação. Foi importante ir para o 2º e ter maioria mais expressiva".

Bom, o presidente está fazendo a sua parte. Agora, vamos nós fazer a nossa: ocupar as ruas, consolidar a vitória com os milhões de votos que Dilma obteve a mais que José Serra no 1º turno e impedir que o Brasil volte ao atraso, à estagnação econômica, à privataria, a um tempo em que foi governado pela nata do reacionarismo nacional que os brasileiros não querem nunca mais.
Zé Dirceu

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Dilma é a favorita

Isto não significa que a vitória está garantida. Dilma, Lula, PT, Aliados e nós militantes temos um duro e arriscado caminho a percorrer. 

O Brasil, mudou de patamar na economia mundial. Hoje é um País muito mais importante que nos tempos bicudos. E por isso desperta a cobiça das maiores potências estrangeiras[públicas e privadas]. Núcleos importantes do poder político e econômico mundial revelam [escondem] interesses pelo resultado dessa disputa. Todos eles [por debaixo dos panos] apóiam os tucademos. Sabem que com José Serra no planalto a privataria volta com força total. 

Temos que contar com o povo brasileiro e mostrar que distribuir renda é a melhor política para o país.

Nós queremos um Brasil para Todos.

Eles querem um Brazil para poucos.

Esta é a diferença fundamental dos projetos. 

Decida!
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Serra estimula o ódio e tentar dividir os brasileiros

Manifesto acusa Serra de estimular o ódio e tentar dividir os brasileiros




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Em defesa de Maria Rita Kehl

A tremenda repercussão que teve esta semana, em toda blogosfera e no Twitter, a notícia de que o Estadão demitiu a escritora e psicanalista Maria Rita Kehl – de quem sou amiga e admiradora de longa data – por defender o governo Lula em artigo (entre aqui para saber mais) vem ao encontro do que temos dito e repetido há meses – anos! – nesta coluna: notícia e opinião midiática viraram mercadoria com valor unicamente de troca, tipo, "você esfrega as minhas costas que eu esfrego as suas e estamos conversados". Algo que se vende em troca de dinheiro, não mais algo que se vincula como informação a ser utilizada (valor de uso) pelo população e pelo cidadão em sua própria defesa.

Porque a imprensa hegemônica – da qual o Estadão é o esteio por excelência – sobretudo após este ter declarado (atualizado?) em editorial ("O mal a ser evitado") sua posição, que é ao lado da oligarquia mais retrógrada do país, constitui o "núcleo duro" da elite truculenta  demotucana paulista. Seguida com fidelidade canina pela emergência de plantão, que, dois pontos, votou no Picolé de Chuchu Diet pela terceira vez – não bastasse ter sido prejudicada por sucessivas gestões tucanas - aquilatando-se aí o grau de alienação e despolitização onde se engolfou boa parte desse segmento da população paulista, que só assiste Adriane Galisteu, Big Brother, tevê a cabo (desde que os filmes sejam dublados) e, por mal dos pecados, ainda assina a Veja, a Folha e o Estadão. Ou seja, os "inocentes" úteis ao sistema e literalmente inúteis à nação: se já não são inocentes é porque se tornaram nocivos (nocentes).

Elite paulista que, agora, apregoa o seguinte, explicitamente: que não só não reparte o bolo, como tampouco concorda que se atire as migalhas aos da base da pirâmide, e para quem o Bolsa-Família não passa dum sórdido assistencialismo, no sentido de que "se os vagabundos já não gostavam de trabalhar, o fazem ainda menos agora, porquanto podem mamar nas tetas do governo." Sem contar que não estão aqui para descobrir as verdades e sim para achar as conveniências.

Maria Rita, no referido artigo, entre outras coisas, afirma:

"O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12%  para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso (não ter para) ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos.

Um amigo chamou esse efeito de 'acumulação primitiva de democracia'. Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do país, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistam direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos, que se consideram classe A, vem a público desqualificar a seriedade de seus votos".

E o que direis, Maria Rita, de tantos de nós, da classe média pretensamente favorecida? Nós, ao redor dos 50 anos, tentando promover, por meios alternativos, a entrada no mercado de trabalho de filhos recém-diplomados e para os quais não há perspectiva de nenhum emprego à vista (visto terem sido todos consumidos na onda de flexibilização neoliberal)? Ou tentando prover a velhice dos pais com alguma saúde e uma certa paz, digamos, para que finalizem suas vidas com alguma dignidade?

Porque são também esses (nós!), com tantos encargos, de quem ceifam o emprego, a pretexto de "dar lugar aos mais jovens", para os quais, por outro lado, como se sabe, não existe emprego algum. Logo, a coisa se complica, se complexifica, como se diz na Academia. Daí não há mesmo solução, não é, Maria Rita?

Quem nos defende, Maria Rita? Quem defenderia esta silenciada classe média, esmagada por cima e por baixo? Quem, minha amiga?

Pois, como escritora e intelectual pública, estou a serviço da humanidade; como servidora pública que (ainda) sou, sirvo à comunidade. Por quanto tempo ainda, Maria Rita?

Porque, se não houver recursos – emprego, salário, trabalho etc. –, a "cadeia do bem" se rompe aqui, Maria Rita.

Inesquecivelmente,

Márcia Denser

Outros textos do colunista Márcia Denser

*A escritora paulistana Márcia Denser publicou, entre outros, Tango Fantasma (1977), O Animal dos Motéis (1981), Exercícios para o pecado (1984), Diana caçadora (1986), A Ponte das Estrelas (1990), Toda Prosa (2002 - Esgotado), Diana Caçadora/Tango Fantasma (2003,Ateliê Editorial, reedição), Caim (Record, 2006), Toda Prosa II - Obra Escolhida (Record, 2008). É traduzida na Holanda, Bulgária, Hungria, Estados Unidos, Alemanha, Suiça, Argentina e Espanha (catalão e galaico-português). Dois de seus contos - O Vampiro da Alameda Casabranca e Hell's Angel - foram incluídos nos 100 Melhores Contos Brasileiros do Século, sendo que Hell's Angel está também entre os 100 Melhores Contos Eróticos Universais. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, é pesquisadora de literatura, jornalista e curadora de Literatura da Biblioteca Sérgio Milliet em São Paulo.

Hora de comparar projetos

 As fileiras tucanas estão exultantes com o segundo turno para as eleições presidenciais: a sobrevida de José Serra na disputa foi vista como uma grande vitória para o partido. Mas essa é uma leitura enviesada e bastante questionável.

Inicialmente, porque as grandes vitoriosas no primeiro turno das eleições foram as duas candidatas mulheres: Dilma Rousseff, que confirmou o que já era esperado e somou 47,6 milhões de votos, quase vencendo no primeiro turno; e Marina Silva, uma candidata que partiu do zero e alcançou notáveis 19% dos votos.
Mas a pauta do segundo turno estará voltada à comparação das propostas de Dilma e Serra e também do que fizeram o Governo Lula e a gestão Fernando Henrique Cardoso. Esse confronto se dará em um contexto em que Dilma obteve 14 milhões de votos a mais que Serra no primeiro turno e em que a oposição colecionou revezes.
O saldo negativo para a oposição inclui as cadeiras no Congresso Nacional: o PSDB perdeu representantes que fizeram oposição sistemática e até raivosa no Senado —entre eles, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, reprovados nas urnas. Juntos, PSDB, DEM e PPS viram a bancada da oposição na Câmara perder 42 vagas.
Mas a maior dificuldade que os tucanos terão neste segundo turno é fazer um debate programático, de comparação dos dois modos de governar e das propostas apresentadas. O candidato José Serra passou o primeiro turno inteiro fugindo disso, escondendo FHC e como o PSDB agiu quando foi governo. Mas também adotou uma linha de não apresentar um programa de governo e ficar prometendo coisas aqui e ali.
Serra vai tentar focar sua campanha apenas na comparação das biografias, mas não tem como negar que Dilma tem excelente trabalho prestado ao Governo Lula, tanto no Ministério de Minas e Energia, quanto na Casa Civil, coordenando programas bem-sucedidos como o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Luz para Todos” e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Além desses programas, o Governo Lula deixa um legado positivo ao país, que nos permitiu ganhar prestígio internacional, crescer de forma vigorosa com geração de empregos, fortalecer a indústria nacional (com possibilidade de nos tornarmos a quinta economia mundial na próxima década) e melhorar nos indicadores sociais.
Some-se a isso a democratização do acesso à renda, conduzida por meio de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, a política de valorização constante do salário mínimo e a facilitação de crédito para a população. Foram decisões políticas que permitiram a mais de 28 milhões de pessoas que viviam em situação de miséria ingressar na roda da economia, tornando-se consumidoras-cidadãs. Nada disso se viu na gestão de FHC e Serra.
Sem a competência de Dilma à frente do Ministério de Minas e Energia (onde conduziu o programa Luz para Todos) e na Casa Civil, período em que coordenou os PACs 1 e 2, o Governo Lula não teria sido tão eficiente. Já Serra representa, como ministro do Planejamento de FHC, o apagão, a dívida externa nas alturas, o desemprego em massa e a ausência de programas sociais capazes de mudar a vida das pessoas.
Esse conjunto de transformações não terá continuidade com Serra. Afinal, é Dilma a candidata que representa esse projeto. Por isso, entre outras coisas, consta de seu programa de governo: construir 6.000 creches; levar adiante o PAC 2 para preparar o país para a Copa e as Olimpíadas e atacar de vez os principais problemas das grandes cidades (mobilidade, moradias em situação de risco, trânsito, saneamento); construir 500 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), utilizar recursos do pré-sal em educação, saúde e proteção ao meio ambiente; e levar para todo o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), de parceria entre governos municipal, estadual e federal para combater a violência, programa que tem trazido ótimos resultados no Rio de Janeiro.
O povo brasileiro já conhece as duas histórias e fará sua escolha entre o Brasil que cresce de forma sustentável a caminho de se tornar uma potência, representado por Dilma e o Governo Lula, e o país que estava definhando política, econômica e socialmente, representado por FHC e Serra. O brasileiro reconhecerá em Dilma a candidata que irá continuar a obra de Lula na mesma direção, a primeira mulher presidente do Brasil.
José Dirceu

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