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Papo de homem - minha roupa diz

Roupa de rua, pólo e regata

foto-1
Cá estamos para mais uma etapa do “Minha roupa…”.
A análise de hoje será feita com o Bino, o irmão mais novo do nosso editor predileto, Jader Pires. Vamos ver o que ele tem a dizer sobre ele mesmo:
“Bino, 24 anos, publicitário e rapper (saca o som meninão aqui), bem comunicativo e descontraído.”
Eis a primeira combinação:

Composição 1: jeans e pólo, “para ir ao trabalho, tranquilo e descontraído”

Por ser publicitário, sabemos que o Bino tem boa flexibilidade para escolher suas peças, porém, é possível notar sua opção por uma composição mais sóbria e consideravelmente discreta na hora de ir trabalhar. Com base nessas preferências, proporei apenas pequenos ajustes, de modo a aumentar a coerência entre personalidade e profissão, eliminando ruídos (a palavra predileta do PdH) e aumentando contrastes.
Comecemos de cima: o bigodinho “rapper clássico” da malandragem está aí (embora a foto não ajude), portanto, sua escolha por um corte de cabelo tradicional não poderia ter sido mais acertada. Caso tivesse optado por um corte de cabelo mais “moderno”, teríamos uma imagem de moda muito forte, o que facilmente poderia cair no risco de se tornar caricato, afinal, estamos falando de um rapper, não de um blogueiro de moda.
Seguimos para a camiseta pólo, outra tradição old school neste ramo musical. Aqui, encontramos nosso primeiro problema: a pólo marinho tem vista larga, de dois botões e em cor contrastante. Isso a caracteriza como uma Pólo Rugby, que aqui no Brasil tem associação não só com a prática de esportes, mas também como a vida no interior.
Neste caso, a melhor saída seria substituí-la por uma pólo preta (o marinho, aqui, não ajudou a separar de forma clara o tronco das pernas), com 3 botões, vista mais fina e sem cor contrastante.
Deste modo, se apaga a sugestão “interiorana” e se acentua o caráter urbano da peça. Outra sugestão bem simples que trará mais força a mensagem que ele deseja passar é abotoar todos os botões. Assim ele cria um contraste mais forte entre tatuagem à mostra e visual formal. Esse tipo de oposição funciona aqui, pois parte da mensagem do rap costuma ser a do questionamento de valores estabelecidos, logo, quanto mais contraste, mais a mensagem é transmitida.
A calça está com um bom caimento, não chega a ser slim, o que é ótimo, se não ele poderia flertar com o temido “moderninho da Augusta”. Particularmente, não gosto destas costuras grandes e contrastantes no bolso de trás, optaria por um modelo semelhante, mas com bolsos traseiros clássicos (menores e de linha amarela ou laranja).

informalidade no emprego

Bermudas no trabalho: a dupla realidade
bermudamentos
Olá, amigo. Cá estou, depois de um pequeno período de férias forçadas. Operei nariz e garganta para respirar melhor e, um dia antes, quebrei o dedão do pé jogando bola. Tudo isso coincidiu com um dos períodos mais quentes que já tivemos em São Paulo, momento esse que vos escrevo agora.
Podendo me dar ao luxo de escolher em qual local do meu corpo sentir mais dor, eis que, para minha surpresa, o grande vilão do meu pós-operatório foi somente um: o calor.
Mais que a garganta, o nariz ou o pé, o que estava me deixando louco eram minhas costas alagadas no sofá.
Maldito sovina, custava ter comprado um ventilador quando eles ainda existiam no mercado por preços honestos? Pois bem, compelido pela fogueira inebriante da minha sala, pensei que era hora de trazer a vocês mais um pouco de reflexão sobre clima e vestuário.
Já falamos sobre o assunto no “como se vestir em um país quente“ e, indiretamente, no artigo sobre vestir camiseta regata, mas nada tinha sido escrito sobre este item que, ainda nos dias de hoje, parece causar polêmica no ambiente trabalho.

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