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Huawei e a disputa pelo mercado internacional das telecomunicações

O caso
Prisão e retaliação: 


Apesar da prisão – e posterior soltura sob fiança doze dias depois – da diretora financeira e filha do fundador da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, ter passada quase despercebida pela imprensa brasileira, a disputa ganhou as manchetes dos jornais da mídia ocidental. Notou-se que a mídia hegemônica acabou por reproduzir os interesses de Washington, alegando que a prisão seria consequência do descumprimento das sanções unilaterais feitas por esse país ao Irã, as quais impedem o comércio com o país médio-oriental. Esta seria a razão alegada, um absurdo de por si, uma vez que a gigante chinesa não necessariamente precisa aderir ao parcial bloqueio econômico contra o país de maioria persa. Além desta “naturalização” da política externa da Superpotência, o que está em jogo é um processo muito mais complexo e que se relaciona com atual fase da política internacional de transição sistêmica, bem como com a disputa de mercados e com o controle de tecnologias disruptivas que podem representar uma mudança na estrutura de poder global. Neste ensaio pretendemos discutir os principais interesses por detrás da prisão de uma das lideranças da Huawei, além deste tema adentramos no atual processo de disputa pelo mercado das telecomunicações global e os efeitos na área de segurança.
Como já mencionado, no dia 1º de dezembro de 2018, as autoridades canadenses prenderam Meng Wanzhou após o pedido oficial das autoridades norte-americanas. A alegação emitida pelas instâncias judiciais competentes foi que Meng teria sido presa por não respeitar o embargo econômico aplicado pelos EUA ao Irã. Imediatamente Beijing respondeu demandando que as autoridades norte-americanas e canadenses liberassem Meng acusando-os de violarem a liberdade da acusada e de não serem as autoridades competentes para julgar o caso por não se tratar de uma empresa dos dois países. Nota-se que há um padrão neste relacionamento EUA-Canadá. Desde a década de ’50 que o país bilíngue opera como um braço estendido da inteligência de Washington. Basta observar o papel do Banco do Canadá na CPI do IBAD, levada a cabo no Congresso Nacional do Brasil, em 1963. Assim, o alinhamento novamente funciona a favor dos Estados Unidos.
Voltando ao caso

Saiba quais são as empresas que mais vendem smartphone no mundo

Junto com seu levantamento trimestral sobre o mercado de sistemas operacionais móveis, a Strategy Analytics também divulgou um balanço acerca do setor de smartphones, com dados que se assemelham aos que a IDC mostrou recentemente.

Em seu relatório, a IDC chamava a atenção para as fabricantes chinesas, e agora a Strategy revelou o porquê. A Xiaomi, uma das principais marcas do país, demonstrou uma bela alta de vendas e assumiu a quinta posição entre as maiores do mundo.

No segundo trimestre do ano passado, a companhia vendeu 4,1 milhões de smartphones, mas em 2014 deu um salto para 15,1 milhões, deixando a LG para trás e quase alcançando a Lenovo. Veja como está o mercado: