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Florestan Fernandes JR: Depois da Lava Jato vem o dilúvio

 - Um dia no futuro vamos ter informações detalhadas da operação Lava Jato, do desmonte praticado contra as empreiteiras e a Petrobras, o impeachment de Dilma Rousseff e a condenação e prisão de Lula sem nenhuma prova material. Vamos saber também quem esteve por trás da campanha de Bolsonaro, as ligações do clã com as milícias no Rio de Janeiro e a indústria de fake news que tomou conta dos celulares de gente simples da igreja evangélica.
Talvez boa parte dessa história seja liberada daqui a 40 anos quando serão abertos os sigilos dos governos de Obama e Trump. Talvez no dia em que algum promotor do grupo do Deltan Dallagnol, contrariado por ter sido deixado de lado de detalhes da indústria de delações premiadas e dos 2,5 bilhões de reais da Petrobras que iriam alimentar uma ONG privada ligada aos próprios promotores de Curitiba. Parafraseando Chico Buarque, este dia há de vir antes do que eles pensem. Na mesma semana em que esteve nos Estados Unidos visitando inclusive a CIA, maior centro de Espionagem do Mundo, o painho da Lava Jato e atual ministro da Justiça viu seus subalternos abrirem mais um inquérito sem provas contra Lula e um de seus filhos.

Palocci: livre, leve, solto e milionário

Após de denunciar o ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma [Sem Provas), o ex-ministro Antonio Palocci recebeu o prêmio, teve o privilégio de ser o "colaborador" da Lava Jato com a pena mais amena. Ele apenas prestará serviços comunitários por curtissímo período. Depois terá todo o tempo do mundo para gozar os prazeres que uma fortuna roubada de 37 milhões pode proporcionar.

Ainda tem quem diga que o crime não compensa...

P.S: Agora que Sérgio Moro está no governo e tem todos os dados bancário a sua disposição, que tal mostrar os relatórios do Coaf que revelam as movimentações atípicas de Lula e Dilma? 

Esperando a farsa jato apresentar provas contra Lula e Dilma

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Lava jato: o crime compensa



Foto: Agência Brasil

O ex-ministro Antônio Palocci é mais um corrupto assumido premiado pela farsa jato. Depois de delação combinada com a Polícia Federal contra Lula e Dilma, sem apresentar uma miséra prova, os comparsas da de sejumoro no trf-4 premiaram o ladrão confesso, mandaram ele pra mansão desfrutar do que roubou. Além da liberdade Palocci embolsou 30 milhões de propinas esquentadas pelo corruptos togados de Curitiba e do "com supremo com tudo.
O crime compensa.
Vida que segue...

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Joaquim de Carvalho: Palocci embolsará 30 milhões quando a delação (sem provas) for homologada

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Dois aspectos chamam a atenção na notícia vazada pela Polícia Federal de que o ex-ministro Antônio Palocci fechou acordo de delação premiada.
Uma delas é a data em que a informação foi vazada, imediatamente após a decisão da segunda turma do Supremo Tribunal Federal de tirar de Moro a delação da Odebrecht referente a Lula.
Cheira à contra-ataque, retaliação à decisão da corte em Brasília.
Outro aspecto que chama a atenção é que o acordo de delação premida está sendo costurado pela Polícia Federal, não pelo Ministério Público Federal.
Até então, a força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol era a responsável por todos os acordos de delação premiada homologados pelo juiz Sergio Moro em Curitiba.
“Coincidência ou não… não me lembro de nenhum delator fechando acordo em Curitiba depois da minha entrevista ao jornal El Pais  em julho do ano passado”, anotou Rodrigo Tacla Durán através do Twitter.
Tacla Durán é o advogado que denunciou à imprensa e à CPI da JBS um amigo de Sergio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, também advogado, como intermediário numa negociação para vender facilidades em um acordo de delação premiada.
Pagando 5 milhões de dólares por fora, Tacla teria expressiva redução da pena e ficaria com 5 milhões de dólares de uma conta dele em Cingapura, bloqueada por Moro.
Tacla Durán não aceitou e, refugiado na Espanha, onde tem cidadania, resistiu ao pedido de prisão de Moro, e a justiça do reino espanhol negou a extradição.
Tacla Durán vive livremente na Espanha, onde tem empresa e de onde costuma publicar tuítes que minam a credibilidade da outrora chamada República de Curitiba.

Nota de Dilma Rousseff sobre o processo criminal


A decisão do juiz da 10ª Vara Federal de Brasília de instaurar processo criminal contra a ex-Presidenta Dilma Rousseff, por supostamente integrar uma organização criminosa, está baseada numa tentativa clara de criminalização da política e do PT.
 
O processo aberto deslegitima a soberania do voto popular ao tornar o exercício da Presidência uma atividade criminosa. 
 
A denúncia é genérica e as acusações não derivam de inquéritos ou de qualquer investigação prévia. 
 
Dilma Rousseff jamais foi ouvida por autoridades policiais ou judiciais sobre as acusações que lhe são feitas neste processo. Jamais teve a oportunidade de defesa.
 
A única interpretação possível é que a ex-presidenta Dilma, como os outros réus, está sendo vítima de lawfare, quando se utiliza deferramentas legais para processá-la sem provas. 
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
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Máfia de toga continua a caçada implacável contra o PT

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No miléssimo capítulo da insana, imoral e implacável caçada judicial contra o PT praticada pelos mafiosos do ministério público e do judiciário, o togado Vallisney de Oliveira aceitou hoje sexta-feira (23) denúncia do mpf contra Lula, Dilma, Mantega, Vaccari e Palocci pelo crime de organização criminosa.

Eles foram acusados pelo MPF de praticar "uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos" na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.

Quanto a denunciar promotores e togados pela "miríade [grande e indeterminada] de delitos", que praticam desde sempre aos cofres públicos [mordomias, privilégios e maracutaias] os canalhas não abrem o bico. 
Corja!
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Dilma - como de costume a Globo mente, descaradamente

1. “O Globo” mente e distorce os fatos, como de costume. O jornal continua fomentando ilações sem fundamento. Não podemos esquecer que deu lastro aos golpistas que, hoje, afrontam o país.

2. As Organizações Globo fazem um jornalismo contra as forças populares e progressistas. Nada de novo. A empresa tem experiência nisso, como mostra a História, mas, mesmo assim, é forçoso esclarecer.

3. Não é verdade que a presidenta eleita Dilma Rousseff tenha nomeado Aldemir Bendine para a Petrobrás com o propósito de bloquear acordos de leniência de empresas envolvidas na Lava Jato. “O Globo” não menciona, mas foi no governo de Dilma Rousseff que se modernizou a legislação contra as organizações criminosas e criou-se, por medida provisória, as condições para o acordo de leniência.

4. A presidenta eleita apoiou esses acordos de leniência com o objetivo de preservar as empresas e os empregos, mas punindo os responsáveis por corrupção.

5. Durante todo o seu governo, Dilma Rousseff não criou obstáculos às investigações de corrupção, não obstruiu a Justiça, nem impediu a punição de responsáveis por ilicitudes. Também nunca promoveu intervenções na Polícia Federal ou nomeou ministros de Estado com este propósito. Quem falou em derrubar o governo para “estancar a sangria” foram os políticos que – apoiados pelas Organizações Globo – promoveram o golpe.

6. Nem por isso, a presidenta eleita agiu para condenar sem provas. Sempre defendeu o respeito ao princípio do contraditório e do direito de defesa, como é típico dos regimes em que há um Estado democrático de direito. Tampouco concordou com vazamentos seletivos ou grampos sem autorização da Justiça.

7. “O Globo” manipula a opinião pública ao insinuar que Aldemir Bendine foi indicado para a Petrobras por ter relação pessoal com Dilma. Ele foi nomeado porque tinha reconhecida capacidade como gestor, demonstrada nos resultados alcançados à frente do Banco do Brasil. E, ademais, tinha perfil técnico para preencher o cargo de presidente da Petrobras, do qual a competente e honesta Graça Foster se retirou depois de longa e implacável perseguição.

8. A insistência das Organizações Globo em desconstruir a imagem da presidenta eleita Dilma Rousseff é expressão do “jornalismo de guerra. Tais versões manipuladas serão desmascaradas pela História, que não encobrirá o papel vergonhoso que parte da imprensa nacional desempenhou nesses tristes dias para a democracia no Brasil.

DILMA ROUSSEFF

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Wille Delvalle - 11 técnicas de manipulação que a Globo usa contra Lula

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"A Globo é o que é mais pelo que não deu do que pelo deu" Roberto Marinho"
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica, mercenária e corrupta formara um público tão vil quanto ela, Joseph Pulitzer" 
E viva a famiglia Marinho...
1 – DESQUALIFICAÇÃO DE UM LADO
No dia da condenação de Lula, uma reportagem dos noticiários da Globo repercutia a sentença com parlamentares petistas. Antes da presidente do partido falar, a repórter se referia a Gleisi Hoffman como “ré na Lava-Jato”. O mesmo foi feito com o senador Humberto Costa, “investigado na Lava Jato”. A mensagem que fica é que são corruptos defendendo um corrupto.

O problema não é citar o histórico judicial de um político. Problemático é fazer isso só quando se trata do PT. No caso da direita, não se faz o mesmo a todo tempo. Na mesma reportagem em que Gleisi é chamada de “ré na Lava Jato”, por exemplo, Paulo Bauer, que já foi condenado por improbidade administrativa em Santa Catarina e gravado falando de um esquema de contratação de funcionários fantasmas, é citado apenas como “senador pelo PSDB”.
O mesmo tratamento é dado à senadora Ana Amélia (PP), indicada pelo marido na década de 1980 para ocupar um cargo comissionado em Brasília e acusada anos mais tarde de ocultar uma propriedade rural. No vídeo, ela defende que “a lei é para todos”.

2 – FALSA UNANIMIDADE
Uma grande comunidade de juristas criticou a sentença contra Lula, alegando inexistência de provas, assim como a denúncia apresentada no ano passado pelo procurador Deltan Dallagnol. As críticas quase não apareceram no rádio ou TV. É como se ninguém sério fosse contra a conduta adotada pelos magistrados de Curitiba, só o PT.
3 – ASSOCIAÇÃO DESPROPORCIONAL
No dia da condenação, William Waack, apresentador e editor do Jornal da Globo, abriu o noticiário comemorando a sentença, dizendo que representava um feito contra os “poderosos”. Não mencionou que os processos contra os típicos representantes das elites andam bem mais devagar e com menos rigor, como no caso de Aécio Neves, Michel Temer, os presidentes das duas casas no Congresso, Geddel Vieira Lima e por aí vai…
A Revista Veja, em capa recente, coloca Aécio, Lula e Temer na imagem de um mesmo barco. Ignora que a robustez das acusações contra Aécio e Temer é flagrantemente muito maior do que em relação a Lula.
4 – DISTANCIAMENTO SELETIVO
Na hora de ler o posicionamento do PT à sentença de Moro, o repórter no Jornal Nacional diz: “segundo o partido, trata-se de uma medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal. Afirma ainda que o processo foi conduzido por um juiz parcial, que segundo o PT, presta contas aos meios de comunicação e àqueles que não aceitam a trajetória de sucesso de Lula na presidência”.
Na segunda frase, utiliza-se novamente “segundo o PT”, sendo que o início da frase já introduzido pelo verbo “afirma”, cujo sujeito é o Partido dos Trabalhadores. Isto é, já foi dito que quem fala é o partido. Então, qual a necessidade de reafirmar essa informação num intervalo de tempo tão curto?
5 – ASSUMIR O DISCURSO DA PROCURADORIA COMO VERDADE
Reportagem do G1 ilustra uma postura recorrente em parte da grande imprensa brasileira: “A acusação é pela ocultação da propriedade de uma cobertura triplex em Guarujá, no litoral paulista, recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras”. O trecho dá como verdade que houve ocultação da propriedade.
A imprensa internacional sempre menciona “de acordo com a procuradoria, …”.
6 – ASSUMIR O DISCURSO DO JUIZ COMO VERDADE
Ainda na abertura do Jornal Nacional do dia 12 de julho de 2017, William Bonner diz: “Moro analisa provas documentais, periciais e testemunhais”. E mais à frente: “Sérgio Moro analisa minuciosamente as provas documentais, periciais e testemunhais para concluir: ‘o ex-presidente Lula é culpado dos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro’”.
O apresentador chama de “provas” aquilo que parte da comunidade jurídica entende como “indícios”. Ao dizer que Moro “analisa minuciosamente” as chamadas provas, Bonner defende a atuação do magistrado, o que, numa concessão pública e em tempos de tanta desconfiança e polarização, não é uma postura “prudente”.
7 – ASSUMIR O DISCURSO DOS DELATORES COMO VERDADE
“Na sentença, o juiz Sergio Moro também cita o depoimento do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, que confirmou que o triplex foi reservado à família de Lula em 2009, que a OAS não poderia vender o imóvel e que a diferença de preço do imóvel e o custo das reformas seriam abatidos das dívidas de propinas do Grupo OAS com o PT, ligado ao esquema da Petrobras.”
O trecho de reportagem do G1 traz um problema também recorrente na conduta de parte da mídia brasileira. Usar verbos como “confessar” e “confirmar” denotam verdade, o que não sabemos estar havendo ou não na palavra dos delatores.
No ano passado, por exemplo, o delator Otávio Azevedo, da empresa Andrade Gutierrez, afirmou que havia depositado um cheque no valor de R$ 1 milhão como propina à campanha de Dilma Rousseff, discurso que foi desmontado quando a defesa dela apresentou um comprovante de que o cheque foi, na verdade, depositado para Michel Temer.
Sendo assim, quando se trata da palavra de um delator, é mais prudente usar os verbos “dizer” e “afirmar”.
8 – APONTAR CONTRADIÇÕES
Quando Lula prestou depoimento a Moro, William Bonner frisou que, em um determinado momento, o juiz Sérgio Moro percebeu uma contradição de Lula.
No entanto, não menciona contradições de outro tipo, como a de que o delator Léo Pinheiro, da OAS, primeiro inocentou Lula e obteve vasta condenação. E que só depois de mudar de discurso, obteve acordo de delação premiada e redução da pena.
9 – ESCONDER QUE OUTROS PARTIDOS DE ESQUERDA CONDENARAM A DECISÃO
Quando só petistas são ouvidos para criticar a condenação de Lula, esconde-se que outros partidos, inclusive críticos ao PT, também são contrários. Exemplo foi o comunicado do PSOL, que pouco ou nada repercutiu na grande imprensa. A posição do partido foi publicada no mesmo dia.
10 – ASSOCIAÇÃO VISUAL
A imagem de um esgoto por onde escorre dinheiro como plano de fundo para a imagem de quem é acusado já é uma condenação implícita, a exemplo do que sempre fazem os noticiários da TV Globo. Não sabemos e não importa se uma pessoa é inocente ou culpada, mas a prática dos jornais da emissora é colocar a imagem do acusado sobre a do dinheiro sujo. Assim, desrespeita-se o princípio constitucional de presunção de inocência. O que há é a presunção de culpa. Assim, basta ser investigado para ser automática e imediatamente condenado.
11 –  POUCA VISIBILIDADE ÀS PESQUISAS DE ELEITORADO
Diversas pesquisas eleitorais vêm sendo realizadas, apontando Lula como o líder das intenções de voto para as eleições do ano que vem. A baixa visibilidade que as pesquisas encontram em parte da imprensa, principalmente na TV Globo, contribui para a tese de que é esse o verdadeiro motivo pelo qual Lula está sendo condenado.
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Dilma solta o verbo



dilmanota
A respeito de informações publicadas nesta quinta-feira, 23, sobre  supostas declarações, avisos e afirmações atribuídas ao empresário Marcelo Odebrecht, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1. A ex-presidenta Dilma Rousseff não tem e nunca teve qualquer relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, mesmo nos tempos em que ela ocupou a Casa Civil no governo Lula.
2. É preciso deixar claro: Dilma Rousseff sempre manteve uma relação distante do empresário, de quem tinha desconfiança desde o episódio da licitação da Usina de Santo Antônio.
3. Dilma Rousseff jamais pediu recursos para campanha ao empresário em encontros, em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro para o Partido dos Trabalhadores.
4. O senhor Marcelo Odebrecht precisa incluir provas e documentos das acusações que levanta contra a ex-presidenta da República, como a defesa de Dilma solicitou – e teve negado os pedidos – à Justiça Eleitoral. Não basta acusar de maneira leviana.
5. É no mínimo estranho que, mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente, de maneira torpe, suspeita e inusual, justamente no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral, órgão responsável pelo processo que analisa a cassação da chapa Dilma-Temer, está prestes a examinar o relatório do ministro Herman Benjamin.
6. Espera-se que autoridades judiciárias, incluindo o presidente do TSE, Gilmar Mendes, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, venham a público cobrar a responsabilidade sobre o vazamento de um processo que corre em segredo de Justiça.
7. Apesar das levianas acusações, suspeitas infundadas e do clima de perseguição criado pela irresponsável oposição golpista desde novembro de 2014 – e alimentada incessantemente por parcela da imprensa – Dilma Rousseff não foge da luta. Vai até o fim enfrentando as acusações para provar o que tem reiterado desde antes do fraudulento processo de impeachment: sua vida pública é limpa e honrada.

Dilma escarra no Procurador-Geral da República e no MP

Sem papas na língua a Presidenta Dilma Rousseff - "Uma mulher honesta derrubada por uma quadrilha de corruptos" -, em nota soltou os verbo contra agentes públicos que deviam zelar pela Justiça.
A propósito das notícias veiculadas nesta quarta-feira, 15 de março, sobre a suposta inclusão da ex-presidenta Dilma Rousseff na chamada “lista de Janot”, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff informa:

1. Desde o início das investigações sobre a Operação Lava Jato, há quase três anos, nunca surgiram provas ou indícios contra o envolvimento direto de Dilma Rousseff em desvio de recursos públicos ou corrupção. 

2. Suspeitas são sempre lançadas contra ela no terreno das ilações ou citações indiretas em conversas de terceiros.

3. As delações de empresários e executivos da Odebrecht estão cobertas pelo manto do sigilo judicial, mas, de maneira usual, os vazamentos seletivos continuam sendo praticados justamente por aqueles agentes públicos que deveriam zelar pela Justiça.

4. Dilma Rousseff defenderá sua honra e provará sua inocência na Justiça, mesmo sem saber sequer do que está sendo acusada desta vez.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF
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Máfia jurídica apronta mais uma

Pois sabe o crime de divulgar criminosamente gravações telefônica entre a ex-presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva praticado pelo justiceiro togado Sérgio Moro?...
Seus pares, colegas, comparsas de falcatruas sequer aceitaram a queixa-crime.
Fosse lá na terra dos chefe deles (EUA) ele estaria preso faz é tempo.
Mas, ele vai logo pra lá, babar os ovos dos yanques.
Verme!
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A quadrilha que faz tempo assalta o Brasil.
Tá faltando alguns...FHC, Alckmin, os Marinhos e por aí vai.
Corja!
\o/
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O judiciário apoiou o golpe

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Um dos pensadores mais respeitados no mundo atualmente, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos não tem dúvidas de que foi implantada no Brasil uma "perseguição" seletiva contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff; "A opinião pública - nacional e internacional - viu claramente que a presidente da República, Dilma Rousseff, não cometeu nenhum crime de responsabilidade", diz; para o sociólogo, o Supremo Tribunal Federal teve colaboração "passiva e ativa" na execução do golpe parlamentar de 2016; "O sistema judiciário brasileiro perdeu uma oportunidade extraordinária de consolidar a democracia".

O imenso Erro de Lula, por Joel Neto

Tudo que Lula e o PT estão passando hoje vem do grande erro que ele cometeu no dia 16 de Junho de 2005, demitiu José Dirceu da Casa-Civil. Deixou o companheiro lutando sozinho para não perder o mandato e também para lutar contra a máfia mídia, mpf, judiciário que desembocou na AP 470 e foi condenado por fuxleros que alegaram:

  • Domínio da farsa
  • O réu não provou sua inocência
  • Não tenho prova cabal, mas a literatura me permite condenar

Mas, deixa prá lá, chorar e mimi é coisa de mercenários. Tamos juntos, vivos e de pé. A luta continua. Pra frente é que as malas bate.


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A Lava Jato virou curva de rio. Culpa minha, por Armando Rodrigues Coelho Neto

Soube, por vias transversas, que a Lava Jato teria chegado no caso Celso Daniel. Há semanas, nesse espaço, eu escrevi que a grande preocupação dos advogados do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva seria a de que Maria Louca (vide link) já houvesse batido à porta do ilustre magistrado da Lava Jato. Diante disso, só posso concluir que a culpa é minha, por haver lembrado o fato. A operação virou curva de rio, onde tudo que é lixo encalha. Acharam lá, encalhado, o cadáver do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel.



Já que comecei o assunto, tenho que levar adiante. À época, escrevi que estávamos vivendo a cultura das esquizofrênicas teses acadêmicas. Parte-se de uma afirmação e sai-se em busca de fundamentos supostamente científicos para dar suporte à conclusão. Ocorre um crime, elege-se um culpado e sai-se à procura de fatos que possam dar sustentação acusatória, desprezando-se até evidências.

No Caso Celso Daniel houve um casamento entre o Ministério Público e a grande imprensa, sempre golpista. Ambos desprezaram o resultado de duas instituições com tradição de investigar crimes: as polícias Federal e Civil. Acreditaram e repercutiram o trabalho do Ministério Público, desprezando-se inclusive a exploração política do caso. Passaram a tratar um suspeito, Sérgio Gomes, por “Sombra”, um apelido que só era usado pelos inimigos políticos de Celso Daniel.

Achincalharam tanto o tal Sérgio Gomes, que ele só seria inocente se houvesse morrido junto ou se tivesse sofrido ferimentos mais substanciais. Não o conheço nem tenho procuração para defendê-lo. Lamentavelmente, o símbolo da imprensa brasileira continua sendo a da “Escola de Base”, um dos maiores assassinatos morais da imprensa mundial.

A Lava Jato, excetuado os acertos, enquanto curva de rio achou o nome de Celso Daniel e põe em cheque instituições. Fere os brios da Polícia Civil, põe em cheque a credibilidade da polícia do Governo do Estado de São Paulo. Também agride à própria Polícia Federal, que teve pelo menos dois de seus membros muito próximos das investigações.

É inadmissível que o trabalho de duas instituições de peso, com tradição de respeito, sejam enxovalhadas nessa curva de rio. A conclusão é que as duas polícias ou erraram por incompetência ou por má fé, num caso que, a exemplo de outros, ganharam repercussão durante calendário eleitoral.

Em conversa comigo, o delegado federal que apurou o Caso Celso Daniel foi textual quanto à ocorrência de crime comum e nunca provaram o contrário. Disse com todas as letras que o assassinato do prefeito Celso Daniel e as supostas propinas jamais se cruzaram.

Quem era o tal delegado federal? O mesmo que investigou o assassinato de um corregedor da PF, na impoluta era FHC. Trata-se do mesmo que, com mérito, esclareceu de forma impecável o sequestro do irmão Wellington Camargo – irmão de um dos integrantes da dupla Zezé de Camargo e Luciano. Além de ter sido um expoente na caça ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, entre outros casos. Resumindo, um policial com história funcional.

O trabalho daquele delegado federal foi endossado por um delegado da Civil, então com mais de 20 anos de serviço, responsável pelos melhores dias do DHPP da SSP/SP. Não posso imaginar que ambos sujariam suas biografias, sem mais nem menos, num caso de grande repercussão pública.

Confesso que não sou especialista em crimes de homicídio. Em toda minha história policial, só investiguei um caso, que foi o do índio Marçal de Souza, um silvícola que saudou o Papa João Paulo II, quando de sua primeira visita ao Brasil. Mas o exame daquele homicídio, na forma como tive acesso, me deixaram perplexo pela postura da dita “grande mídia”. Uma época de relação promíscua entre o ministério Público e a imprensa golpista de sempre. Recorreram à Maria Louca e a um pastor evangélico que nunca foi localizado e nunca se provou que tenha existido.

O mais estranho nessa curva de rio da Operação Lava Jato, é que não tenha aparecido entulhos dos documentos sobre os quais o Governo de São Paulo decretou sigilo, não apareça nenhuma cinza dos documentos queimados do metrô paulista, nada, nadica de nada do que foi apurado pela Operação Macuco e Banestado... Mas, surgiu Celso Daniel e a culpa é minha.

Armando Rodrigues Coelho Neto - jornalista e advogado, delegado aposentado da Polícia Federal e ex-representante da Interpol em São Paulo

Paulo Moreira Leite - destino de Lula é termômetro do país

O destino de Luiz Inácio Lula da Silva, a ser resolvido pelo Supremo Tribunal Federal, num pedido de habeas corpus entregue a ministra Rosa Weber, será um bom termômetro para se medir o alcance do ataque às liberdades democráticas e direitos individuais em curso no país em fins de março de 2016.
Em 1981, quando Lula foi preso pelo regime militar durante as greves no ABC, o ato serviu para definir os limites da democratização, que avança sob a ditadura militar. Em 2016, assistimos a um movimento no mesmo estágio, mas que avança na direção inversa.
A dúvida é saber até onde o bloco jurídico-midiático que combate o governo irá avançar na redução de direitos e liberdades, dado que pode se tornar o ponto-chave do próximo período.
Os fatos estão claros. Convidado a ocupar a Casa Civil, na condição de cidadão que não é réu nem enfrenta condenações que permitiriam que fosse enquadrado na lei Ficha Limpa, Lula está impedido de assumir o cargo por decisão liminar do ministro Gilmar Mendes. O motivo?  A suspeita de que a indicação para o ministério não passa de uma fraude para permitir que as acusações contra ele sejam investigadas pelo Supremo Tribunal Federal, em vez de conduzidas pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Sem receio de antecipar eventuais passos da Lava Jato, Gilmar afirmou:
"O objetivo da falsidade é claro: impedir o cumprimento de ordem de prisão de juiz de primeira instância. Uma espécie de salvo conduto emitida pela Presidente da República", afirmou Gilmar na decisão. Tratando do mesmo assunto, em 2002, na hora em que o debate era de seu interesse,  Fernando Henrique Cardoso defendeu a instituição permanente do foro privilegiado como  uma medida "adequada" para casos de "perseguição política" de ex-presidentes e outras autoridades, como você poderá ler alguns parágrafos adiante.
A alegação de que Lula estaria usando o ministério como um atalho para escapar de investigações da Lava Jato, em função do foro privilegiado, carece de um ponto fundamental. Pode parecer uma verdade cristalina aos olhos de seus adversários mas não se sustenta em fatos, que devem ser a matéria prima da Justiça.
Apesar de todo estardalhaço produzido a partir de um diálogo gravado entre Dilma e Lula sobre um "termo de posse", até agora não se demonstrou com dados inquestionáveis que o convite para integrar o governo não passava de uma grosseira manobra para impedir que a Justiça continue investigando o ex-presidente.
Vamos combinar: do ponto de vista político, seria ridículo alegar que Lula, ainda hoje o melhor presidente da história aos olhos da maioria dos brasileiros, é um personagem incapacitado para assumir o principal ministério da República, certo? Considerando as dificuldades profundas enfrentadas pelo governo de sua sucessora, é bastante razoável supor que ele tenha sido mobilizado para ajudar no esforço para quebrar o isolamento do governo.
Do ponto de vista jurídico, aceitar a visão de que ele e Dilma se acertaram para abrir um atalho para a impunidade  equivale aceitar a premissa de que o Supremo Tribunal Federal não passa de uma instituição complascente e tendenciosa. É uma afirmação grave e inaceitável sobre o órgão de cúpula do Judiciário, que tem a prerrogativa de interferir a qualquer tempo sobre o andamento de todos os processos em curso no país -- inclusive na Operação Lava Jato.
"A prerrogativa de foro não impede a investigação nem a paralisa," afirma Claudio Lagroiva Pereira, professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica, de São Paulo. "As acusações continuarão a ser sendo apuradas e investigadas. "Em 2012, no julgamento da AP 470, o STF mandou o chefe da Casa Civil, o presidente do Partido dos Trabalhadores e o presidente da Câmara de Deputados para a prisão. Dez anos antes, como recordam advogados de Lula no pedido de habeas-corpus, ocorreu um caso exemplar e didático.
Em 2002, no julgamento da RCL 2138 e RCL 2186, o mesmo Gilmar Mendes que pré-julgou Lula concedeu prerrogativa de foro para três ministros de Fernando Henrique Cardoso, cujo mandato chegava ao final: Pedro Malan, Pedro Parente e José Serra. O curioso é que a prerrogativa de foro não se extinguiu em janeiro de 2003, quando o governo FHC terminou. Foi estendida pelos anos seguintes, quando Malan, Parente e Serra já não ocupavam postos no ministério. No total, prolongou-se por 14 anos, estabelecendo uma jurisprudência que, se fosse aplicada a Lula, lhe daria foro privilegiado até 2024.
Nos últimos dias de seu governo, Fernando Henrique fez mais. Apoiou e sancionou a lei 10.628, aprovada pelo Congresso, que garantia foro privilegiado a ex-presidentes e ex-ministros acusados de crimes ocorridos no exercício de seus mandatos. Numa entrevista a Folha de S. Paulo, cinco dias antes da transmissão da faixa para o sucessor Lula, FHC disse:
"Eu sanciono. Sou favorável. Não é privilegiado, é adequado. Não tem sentido nenhum que um ex-ministro, um ex-presidente ou o que seja, tenha que responder por perseguição política, processo que não tem nenhum fundamento mas que, em qualquer lugar, alguém pode fazer", concluiu o ainda presidente, ouvido  pelos repórteres em Buritis, localidade da fazenda que comprou em sociedade com o empresário Sérgio Motta, tesoureiro das principais campanhas tucanas do período.  (A lei foi declarada inconstitucional pelo Supremo, em 2005.