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Desejo primeiro

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Operação Castelo de Areia revela um zoológico da corrupção; bichos estão soltos, falta saber quem é o "gambá"?


A reportagem de Luiz Carlos Azenha - que foi foi ao ar na última sexta-feira, na TV Record -  revela um singelo  "zoológico" da corrupção.
A matéria baseia-se em relatório da Polícia Federal sobre a "Operação Castelo de Areia", que indica: funcionários (?) da Camargo Corrêa teriam utilizado nomes de bichos como código para identificar quem recebeu propina. Não, propina é um nome feio! Vamos falar em "valores não contabilizados".
O avestruz, o hipopótamo, a girafa. A formiga, a abelha, o elefante. Todos eles aparecem nas correspondências e papéis que foram apreendidos pela PF. Alguns bichos foram identificados pela PF. Mas são bichos soltos! A investigação parou por ordem do STJ!
De toda forma, o relatório da PF rende, no mínimo, matérias curiosas - vocês não acham? Assistam o vídeo bem aqui ao lado para conferir  - http://www.youtube.com/watch?v=YlCEtw8qnSc&feature=player_embedded
Por isso, volto a perguntar: por que "Veja" e "Época" - ao noticiar o relatório na semana passada - o fizeram de forma tão "seletiva"? Por que não aproveitaram todo o material, incluindo o "zoológico da corrupção"?
"Veja" não vai esclarecer por que um jornalista da casa aparece nas planilhas, ao lado das anotações "Revista A" e "50 mil"? Repito aqui: não é crime jornalista (ou publicação jornalística) receber (ou pedir) dinheiro a empresário. Mas não é estranho esse fato?
E o gambá, o que tem a ver com isso tudo? Num dos emails apreendidos pela PF, há uma frase singela sobre acertos e pagamentos: "não esqueça o gambá".
A pergunta que não quer calar é: afinal, quem é o gambá?
Essa história cheira mal, muito mal...

Vai e vem voltamos à mesma questão

Pode o Brasil crescer mais do que 4,5% ao ano, teto a que querem limitar o nosso crescimento o Banco Central (BC) e as viúvas de FHC, Arminio Fraga à frente? Claro que pode. 


"Não estamos preparados para crescer 6%, 7% ao ano, o que seria desejável", proclama Armínio, um dos presidentes do banco no governo FHC". 


Estamos preparados, as condições estão aí e o crescimento maior é perfeitamente possível, sim. Desde que as agências do governo e o empresariado estimulem os setores pressionados pela demanda a investir e inovar, e estes contem com apoio de políticas públicas e estímulos fiscais e de crédito. Isso vale também para a qualificação dos trabalhadores, para a educação técnica e profissional. Continua>>>

Brasil: marcha para o golpe ?


O que vemos hoje são sinais claros de que em caso de derrota do candidato José Serra haverá a tentativa de se dar um golpe de Estado, via Judiciário - "aparelhado" faz tempo pelos tucanos - ou, em último caso, com uma quartelada pura e simples. Parece claro que democracia para estes grupos é "apenas quando o nosso candidato vence".

As recentes declarações do Ministro do STF Marco Aurélio Mello e mais recentemente da Vice Procuradora Geral da República dando conta de que "Dilma Roussef terá problemas se ganhar as eleições" são a ponta visível de campanha que já vem empreendida - Folha de São Paulo à frente - pela imprensa conservadora e por setores da oposição. Fontes do setor militar também já emitem sinais de que estão desconfortáveis com a eventual vitória da candidata governista.

Não custa lembrar que a pré-candidata vem sendo multada seguidamente por "campanha antecipada", mas o pré-candidato tucano ocupou todo o programa eleitoral do DEM na última semana - o que é ilegal e proibido. E a representação contra tal fato foi acintosamente arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Também não acho que seja coincidência o fato destas ameaças à ordem democrática estarem vindo quando as pesquisas eleitorais mostram a ascensão fulminante de Dilma Roussef. Quanto mais ela é conhecida como a pré-candidata da continuidade mais seus índices nas pesquisas aumentam.

O quadro atual lembra-me muito o pré-1964, onde a UDN tinha o controle da grande imprensa e a preferência das chamadas "elites", mas não tinha votos para chegar ao poder. Utilizou-se de campanha midiática, "marchas pela democracia" - que a História revelaria como grande falácia - e, por último, da força bruta dos militares. Só não contavam que estes gostassem da brincadeira e, pouco a pouco, os fossem apeando do poder.

Nos dias de hoje, temos uma classe média, ou frações dela, raivosa, uma imprensa conservadora fazendo campanha aberta contra o governo e uma oposição aparentemente sem votos para impor o seu projeto excludente e elitista de país. Entretanto, basta caminhar um pouco pelo interior para se ver que há uma espécie de "maioria silenciosa", a despeito de todo o barulho midiático.

As grandes diferenças residem no fato de o grande empresariado estar dividido - afinal de contas, ganharam muito dinheiro com a inserção de crescentes parcelas da população no mercado consumidor de massa - e não apoiar em bloco o candidato tucano, por um lado. Por outro, apesar da insatisfação de setores militares não há uma clara "quebra de hierarquia" que possa ser utilizada como pretexto para uma quartelada ou algo do gênero.

Vale lembrar ao leitor que houve uma espécie de "ensaio" de golpe judicial após as eleições de 2006, onde o mesmo Ministro Marco Aurélio chegou a afirmar que o Presidente Lula "
não assumiria o mandato, caso fosse eleito". Entretanto, a diferença acachapante no resultado somado à falta de condições políticas tornaram inviáveis tal "quartelada judicial".

De lá para cá, tivemos ensaios como a vergonha ocorrida no Maranhão e a retirada de outros governadores e prefeitos com justificativas bastante tíbias, para se dizer o menos. Sem dúvida alguma, se criou jurisprudência.

Independentemente de opções politico-partidárias, faço o apelo aos democratas no sentido de que se unam para que o resultado das próximas eleições seja respeitado. Não será nada agradável ver a supressão da ordem democrática, seja através de tramóias e velhacarias judiciárias, seja pela força militar pura e simples.
Seria interessante, também, que a grande mídia volte a seu papel de informar, sem se envolver em campanhas, explícitas ou não, de promoção e proselitismo políticos e de desrespeito à democracia e à ordem.

Ainda há tempo de evitar tal desatino. O aviso está dado.

Eleição ganha quem tem voto


Eu não posso assumir a função de advogado, não posso assumir a função de dirigente da campanha da Dilma, não posso oferecer mais que minhas poucas horas de direito ao descanso e ao convívio com minha família, sustentando o combate aqui nesta fronteira cibernética. Mas onde houver chance de lutar, vou lutar, com as armas da democracia, do esclarecimento e da mobilização.
Aí do lado está o selo criado para marcar nossa adesão a uma campanha eleitoral que se decida com o voto popular, não na mídia, nos escritórios de advocacia, nos gabinetes de marqueteiros, de políticos e, sobretudo, não no Judiciário.
Já coloquei no cabeçallho do Tijolaco.com Sugiro que todos os blogueiros comprometidos com a causa da democracia, independentemente de partidos, façam o mesmo. E que reproduzam, como puderem, no Orkut, no Facebook, no Twitter, nos “templates” de e-mail, avatares, enfim, onde der e puder.
É preciso que vejam que, por toda a parte, existem brasileiros que dizem: eleição se ganha é no voto!

Segunda Chance

Devemos dar uma segunda chance a quem não a merece? Sim! As pessoas que não merecem são as que mais precisam de chances. Quem faz por merecer nunca vai precisar de novas oportunidades. Se você ama, acho que vale a pena tentar de novo, de novo, e de novo, até não ter mais por onde tentar. Ninguém disse que amar é fácil, ? E se fosse acho que não teria a mesma graça também. Não pense em ilusões, desilusões, ganhos e perdas, a vida é uma grande ilusão e por mais vitórias que se tenha a morte vem e nos leva a perder de toda forma, perder a vida. Então temos o amor, o combustível que nos conforta e nos move até lá. Ame, dê chances, se dê chances, é o que nos resta, (in?) felizmente!


Ruleandson do Carmo

Dilma defende erradicação da pobreza

Durante a sabatina da CNI - Confederação Nacional das Indústrias -, em Brasília, Dilma Rousseff, voltou a defender o piso da renda da classe média no Brasil e afirmou que, se for eleitora, vai trabalhar para erradicar a pobreza extrema. 


Dilma também fez críticas ao PSDB de José Serra


Segundo ela, o governo Lula rompeu “anos e anos de estagnação, desemprego e desigualdade”. 


Ela ainda elogiou as políticas macroeconômicas e disse que o governo Lula fez uma política que combinou “aceleração do crescimento e redução real da taxa de juros”.

Sintomas provocados pela carência de determinados alimentos

Veja que interessante... A partir de uma certa idade, temos quase todos estes sintomas, provocados pela falta dos alimentos aqui mencionados.

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.
2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro e os suplementos.
3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre,cenoura + suplementos..
4. CAIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.
5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, yakult e similares.
6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.
7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.
8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.
9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos
10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite
11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO
O QUE ESTÁ FALTANDO: 
Dinheiro

Polícia Federal investiga ALL sob suspeita de desvio de R$ 1 bilhão


A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de apropriação do patrimônio público que movimentaria milhões de reais e teria a participação de várias empresas.

Pelos levantamentos feitos por policiais ferroviários estima-se que, nos últimos dois anos, 210 locomotivas elétricas foram destruídas e mais de três mil vagões viraram matéria-prima de siderúrgicas, com valor aproximado de R$ 1 bilhão de reais.

Uma ação policial simultânea ocorreu nesta quarta-feira em ferros-velhos e grandes siderúrgicas do interior de São Paulo e do Paraná. Peritos em informática e contabilidade recolheram documentos e arquivos de computador referentes a compras e vendas de equipamentos que pertenceriam à extinta rede ferroviária.

Também foram apreendidas toneladas de ferro, cobre, aço e sucatas de alto valor econômico encontradas em várias empresas. Até um vagão de passageiros de aço inox estava em um ferro-velho em Piracicaba, a 
160 km de São Paulo.

Nos últimos quatro anos, foram registrados flagrantes de destruição do patrimônio ferroviário em cinco cidades da malha paulista. As investigações da PF apontam o envolvimento da América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país.

A empresa teria um contrato com um ferro-velho de Piracicaba, que revendia o material que era levado da rede ferroviária para outras empresas, que também foram alvo da investigação desta quarta-feira. A ALL nega qualquer irregularidade e diz que o contrato para a venda de sucata é legal.

“Nós somos uma empresa privada. Nós podemos ter contrato de venda, de prestação de serviço como qualquer outra empresa. É um contrato perfeitamente legal”, diz Rodrigo Gomes, gerente de vagões da ALL.

Segundo a Polícia Federal, no entanto, esse contrato é ilegal porque fere a lei de concessões. "Eles têm conhecimento que se trata de patrimônio público e que não pode ser vendido sem licitação", afirma o delegado da PF Carlos Fernando Abelha.

Em nota, a América Latina Logística reafirmou que a sucata pertence à empresa. E diz também que o contrato de concessão prevê que as peças substituídas na manutenção e recuperação dos vagões também são da concessionária.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres - que regula o setor - disse que não autorizou a ALL a desmontar nenhum vagão e que a empresa já foi multada 
em quase R$ 750 mil pelo desmanche. 

A Dedini, que foi investigada pela PF, informou que a última compra de sucata do ferro-velho de Piracicaba foi feita em 2003. A PF diz que encontrou sucata da rede ferroviária federal na empresa Arcelor Mittal. A empresa nega.

A oposição tá morrendo de medo do Homi e da Muié

Acho engraçado os "miquinhos amestrados" do PIG bradar "Lula faz campanha eleitoral", que é que tem um governante tão ruim tentar eleger seu sucessor? rsss

Parece que a tucademopiganalha tá com medo do Homi e da Muié?

Coloca o tucademo-mor - FHC - para fazer campanha pro candidato dele - o Serra -, por que não faz?

Ah, o Serrágio foi vaiado ontem?...imagina se tivesse acompanhado do "boca de suvaco", kkkkk.

Eh, gentalha tucademopiguista  a coisa tá é feia pra ôceis. Foi o tempo que formadores de opinião(?) e meios de comunicação elegia e derrubava presidente - Vide Collor -.

Em 2005 tentaram de todas as formas possíveis e imagináveis - Mensalão - tentar evitar a reeleição de Lula, deram com os burros nágua.

Em 2010 é a hora e a vez da Dilma

Esperniandis livre, é um direito que lhes assiste. 

Saudações briguilinas.

Uma exposição de fotografias recém-inaugurada na Espanha usa o humor para retratar as manias e mitos de mulheres da terceira idade


A ideia da exposição foi lançada inicialmente no site de relacionamentos Facebook, conquistando centenas de "fãs" e gerando várias sugestões de personagens.
"São histórias de mães, avós, amigas e vizinhas, que têm uma assombrosa capacidade de nos roubar um sorriso ou nos deixar boquiabertos", disse o fotógrafo Héctor Barnabéu, autor dos retratos.
A exposição ficará em cartaz na Casa de Cultura de Burjassot, no leste da Espanha, até 16 de maio.
Anelise Infante
De Madri para a BBC Brasil

 - 'SENHORAS QUE...'

Uma exposição de fotos recém-inaugurada na Espanha retrata com humor as manias das mulheres com mais de 50 anos, como a de escolher a calcinha favorita para ir ao ginecologista (Fotos: Héctor Barnabeu)

As principais bolsas da Ásia fecharam com quedas acentuadas


Além dos problemas na Europa, os mercados asiáticos também sofreram com as notícias sobre a tensão entre as Coreias do Sul e do Norte.
As incertezas já haviam provocado uma queda de 1,2% na Bolsa de Nova York na segunda-feira.
Quedas
Desempenho do FTSE no último mês
Às 10h50 de Londres nesta terça-feira, o índice FTSE 100 da Bolsa de Londres caía 2,75%, o Dax da Bolsa de Frankfurt registrava uma queda de 2,84% e o Cac, da Bolsa de Paris, caía 3,3%.
Desempenho do Dax no último mês
A Bolsa de Londres já caiu mais de 10% em pouco mais de um mês, após ter atingido seu maior nível em mais de 22 meses em abril.
Desempenho do Cac no último mês
Na Ásia, as principais bolsas também sofreram fortes quedas, após a divulgação da notícia de que a Coreia do Norte estaria colocando suas forças militares em alerta para uma possível guerra com a Coreia do Sul.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, terminou o dia com uma queda de 3,06%, enquanto o índice KOSPI, da Bolsa de Seul, registrou baixa de 2,7%.
Na Austrália, as ações da Bolsa de Sydney caíram 2,9%, enquanto em Taiwan a bolsa local perdeu 3,2%.
As tensões na península coreana vêm crescendo desde a semana passada, quando investigadores internacionais responsabilizaram a Coreia do Norte pelo afundamento de um navio sul-coreano em março, deixando 46 marinheiros mortos.
Segundo relatos da mídia sul-coreana, o governo do norte teria ordenado a seu Exército para se preparar para a guerra, mas somente no caso de um ataque do sul.
Pessimismo
Outros fatores que contribuíram para o pessimismo entre os investidores foi o resgate no fim de semana do banco espanhol Cajasur pelo Banco da Espanha – apenas a segunda vez na história em que o banco central espanhol salvou uma instituição regional.
Segundo analistas de mercado, os investidores temem que os problemas com as dívidas dos países europeus interrompam a recuperação econômica mundial.
A possibilidade de uma guerra na península da Coreia contribuiria para agravar ainda mais os temores do mercado sobre uma nova crise financeira internacional.

Deu zebra (pra eles)

Quando Lula anunciou que tentaria articular um acordo no Irã, com o apoio da Turquia, Estados Unidos e aliados na defesa de sanções da ONU aos persas enalteceram a iniciativa do presidente brasileiro, porém fizeram pouco caso quanto ao sucesso do resultado. Em suma, demonstraram muito ceticismo quanto à reação iraniana. Na verdade, apostavam no que desejavam, quer dizer, entendimento zero.

Aconteceu que o Irã aceitou a proposta de Lula, concebida nos mesmos moldes do que haviam proposto os estadunidenses e a própria Comissão de ... 

Energia Nuclear da ONU. E o que fizeram os EUA, França, Alemanha, Rússia, China e Inglaterra? Pediram retaliações ao chamado país dos aiatolás. Lembra aquele sujeito "mala" que não está interessado no negócio e em vez de falar a verdade, opta por colocar várias cláusulas difíceis de serem aceitas e, quando a outra parte concorda, inventa novas exigências absurdas.

lula criticou setores elitistas da mídia brasileira (recado direto também a alguns colunistas), que agem na defesa dos imperialistas, não importando a nossa soberania e o papel que o País deve desempenhar no mundo, nem a necessidade de haver paz entre os povos. 

Ao fazer reparos à atuação da mídia brasileira no caso do acordo com o Irã, Lula acerta em cheio. Basta dizer que famoso telejornal, no dia seguinte ao anúncio, iniciou por aí: "Essa decisão foi muito boa para o Irã e para os que gostam... 


de tirar uma casquinha dos Estados Unidos", numa referência ao presidente brasileiro. O âncora fez direitinho o dever de casa. Da casa dele, bem entendido. Não da nossa.

Estudo aponta necessidade de R$ 185 bilhões para rodovias


    A malha rodoviária brasileira foi sucateada ao longo de 25 anos. Os investimentos foram suspensos no início da década 1980 e só retornaram perto da virada do milênio nos trechos concedidos à iniciativa privada e pedagiados. Dinheiro público, de orçamento, as estradas só voltaram a receber no Governo Lula, com o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. E em volumes muito inferiores aos R$ 185,5 bilhões que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima como necessários para atender a demanda do país.
    No estudo Rodovias Brasileiras: Gargalos, Investimentos, Concessões e Preocupações, divulgado ontem, a equipe do Ipea reconhece que a retomada dos investimentos, ainda que modesta, já se reflete numa melhora acentuada nas condições gerais das estradas entre os anos de 2005 e 2009, conforme constatou a pesquisa de campo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mas o ritmo de crescimento de uma economia altamente dependente do modal rodoviário – 70% de toda carga que circula pelo país viaja em caminhões – exige muito mais, como explicou o coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos.
    “O primeiro desafio é colocar a malha rodoviária já existente em condições de atender as demandas dos usuários. Isso implica na recuperação de piso e sinalização, adequação e duplicação de trechos, obras que demandarão recursos da ordem de R$ 144,18 bilhões. Para construção e pavimentação serão necessários outros R$ 38,5 bilhões. As pontes e viadutos que identificamos como necessários custarão R$ 830 milhões”, enumerou o economista.
    O PAC, de acordo com o estudo, cobre aproximadamente 13% das demandas identificadas, das quais 7% se referem a recuperação e duplicação de vias.
    “O programa é um grande avanço em relação ao que vinha sendo feito, que era praticamente nada. Mas ainda é insuficiente em relação à degradação que houve na malha rodoviária brasileira, em consequência de 25 anos sem investimentos”, avalia Campos.
    O estudo do Ipea também analisa os cenários prováveis com o fim dos contratos de concessão rodoviária, a partir de 2015. O instituto propõem mudanças nas regras para as futuras concessões e sugere que se adote um modelo mais simplificado e com prazos menores, mais compatíveis com as mudanças na economia.
    O Brasil tem 170.000 quilômetros de estradas pavimentadas, 9% das quais concedidas à iniciativa privada, o que é um percentual muito superior à média mundial de 2%.
LÚCIA LEÃO

O turno da hora extra


O forte ritmo de expansão da economia está forçando um grande número de empresas a estender as jornadas nas fábricas para reforçar a produção e dar conta das encomendas. Indústrias de diferentes setores estão pagando horas extras aos seus trabalhadores para atender à demanda. Na siderurgia, há fábricas em que os metalúrgicos têm feito jornada de 60 horas semanais, contra as 44 horas habituais. Outras empresas recorrem às horas extras dos antigos funcionários enquanto fazem o treinamento de novos contratados. Para o trabalhador, a vantagem é um rendimento a mais no fim do mês.
Os números do IBGE mostram que, em março, o número de horas pagas na indústria cresceu 3,7% frente ao mesmo mês do ano passado, na maior taxa de expansão desde fevereiro de 2008 — ou seja, antes do agravamento da crise financeira internacional.
— A aceleração no ritmo da atividade está batendo positivamente no mercado de trabalho. O movimento de alta nas horas pagas na produção mostra que as empresas estão se utilizando de horas extras antes de contratar — diz André Macedo, economista e gerente da pesquisa do IBGE. Continua>>>>>

Brasil reduziu em mais de 60% mortalidade de crianças com até 5 anos


Em vinte anos, o Brasil conseguiu reduzir em 61,7% o número de mortes de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos – são 19,88/mil registros de mortes por mil nascimentos, em 2010, contra os 52,04 registros feitos em 1990. Ainda assim e embora tenha subido nove posições, o Brasil ocupa, em uma lista de 187 países, o 90º lugar no ranking internacional de mortalidade infantil. Os dados constam de um estudo realizado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington e publicado na mais recente edição da revista médica britânica The Lancet.
    Ainda de acordo com o estudo, no período de 1970 a 2010 a mortalidade infantil no Brasil foi reduzida à taxa anual de 4,8%, caindo de 120,7 mortes a cada mil nascimentos, em 1970, para 19,88, em 2010. O número ainda é muito superior ao de países com os menores índices de mortalidade como, por exemplo, a Islândia (2,6) e a Suécia (2,7) e até mesmo em comparação com países em desenvolvimento, como o Chile (6,48), Cuba (5,25), China (15,4), México (16,5), Colômbia (15,3) e Argentina (12,8).
    O esforço brasileiro, de acordo com o estudo, mostra fôlego para diminuir a mortalidade infantil em dois terços até 2015 e, desse modo, cumprir um dos Objetivos do Milênio fixados pela Organização das Nações Unidas. A ONU estima que, para o cumprimento da meta, será necessário um índice de redução anual médio de 4,4% entre 1990 e 2015. A média anual de redução registrada na análise dos 187 países foi de 2,1%.
QUEDA MUNDIAL
    O estudo estima que, entre 1990 e 2010, o número de mortes de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos em todo o mundo diminuiu em 4,2 milhões – de 11,9 milhões para 7,7 milhões. Desse total, 33% das mortes ocorreram no sul da Ásia e 49,6% na África Subsaariana.
    Entre os 187 países analisados, 56 aparecem com uma taxa de redução anual média igual ou superior a 4,4%, o percentual que a ONU considera necessário para atingir a meta estabelecida até 2015. Este número está acima das estimativas do UNICEF que, em estudo realizado em 2008, apontou que menos de um quarto dos países estava no caminho de cumprir a meta da ONU.
    De acordo com o estudo, relevantes avanços foram observados entre os países mais pobres. Há evidências de declínio mais acelerado, se comparado o período de 2000-2010 com o de 1990-2000, em 13 regiões do mundo, incluindo todas as regiões da África Subsaariana.

A “virada” do Datafolha: crime eleitoral?

A nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste final de semana, não deve ter causado desarranjo apenas no comando da campanha demotucana. Ela criou graves desajustes na direção do próprio instituto, comandado pela famíglia Frias, que também é proprietária do jornal FSP (Folha Serra Presidente). Em abril, quando todos os outros institutos confirmavam o crescimento de Dilma Rousseff e o empate técnico com José Serra, o Data-da-Folha surpreendeu ao indicar o aumento da distancia – da boca do jacaré, no jargão do setor – entre o tucano e a petista (12 pontos).
Em cerca de um mês, aqueles doze pontos de diferença simplesmente sumiram – num verdadeiro “fenômeno sísmico”, segundo a ironia do blogueiro Paulo Henrique Amorim. Agora, segundo o suspeito instituto, os dois candidatos estão empatados em 37% – Serra despencou cinco pontos e Dilma subiu sete. Diante destes números “impressionantes”, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, sacou uma desculpa risível. “O principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente”.
Desculpa esfarrapada e cinismo
Talvez temendo pelo seu emprego, Paulino evitou comentar possíveis “erros” – ou manipulações – na pesquisa anterior, tão favorável ao demotucano num momento crucial para consolidação dos apoios a sua candidatura. Na ocasião, vários especialistas em pesquisas denunciaram mudanças metodológicas que beneficiaram Serra – como a maior coleta de dados em bairros e cidades das elites brasileiras e sua redução nas regiões Norte e Nordeste. Encurralado, o Datafolha deflagrou uma guerra de baixarias contra os outros institutos para tentar salvar a sua pele.
A desculpa apresentada agora para justificar o “fenômeno sísmico” também é furada. Afinal, no mesmo período da pesquisa, o DEM também expôs seu candidato no horário gratuito de rádio e televisão. Além disso, o governo de São Paulo promove um intenso bombardeio de propaganda sobre o “paraíso” da administração tucana no estado. Já a mídia golpista não cessa sua artilharia contra o governo Lula – inclusive opondo-se ao acordo Brasil-Irã – e mantém a total blindagem sobre José Serra. O “Zé Alagão”, por exemplo, até sumiu das telinhas no período das enchentes.
A crise de identidade demotucana
A nova pesquisa Datafolha, agora mais próxima da realidade, revela as dificuldades da oposição neoliberal-conservadora. A fantasia do “Serrinha paz e amor” não colou. A bruxaria marqueteira, que tentava vender a imagem do tucano como “continuador” do governo Lula, não surtiu efeito. Se a aparição de Dilma Rousseff num único programa já causou este “fenômeno sísmico”, segundo a desculpa esfarrapada de Mauro Paulino, imagine quando tiver início a propaganda eleitoral de rádio e TV, em agosto. A candidata será ainda mais identificada com o presidente Lula!
Como observa o sítio Carta Maior, o “cavalo-de-pau” do Datafolha “reflete a crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino do candidato ‘cordial progressista’ tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar… Só o Datafolha ainda não havia mensurado esse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao ‘lulismo’ de Serra; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo anti-Lula do diretório midiático”.
Ajuste no discurso para a guerra
Tudo indica que vingará a segunda alternativa. Já na reunião do diretório nacional do PPS, José Serra promoveu ajustes no seu discurso, abandonando sua pele de cordeiro. Ele fez duros ataques ao governo Lula, num discurso terrorista sobre a existência do “bolchevismo sem utopias”. Sem ter mais como esconder, Serra também defendeu as privatizações do reinado de FHC, atacando o “patrimonialismo selvagem” do atual governo. Para alegria da mídia golpista, o tucano assume o figurino do brucutu neoliberal e sinaliza que a campanha tende para baixaria, nua e crua.
Diante desta tendência belicista, o Movimento dos Sem Mídia (MSM), liderado pelo blogueiro Eduardo Guimarães, acertou em cheio ao ingressar com representação junto à Justiça Eleitoral solicitando a fiscalização dos institutos de pesquisa. No caso do Datafolha, há fortes indícios de que ele já cometeu um grave crime eleitoral. Nada justifica seu recente “fenômeno sísmico”. Novas manipulações podem estar em orquestração, principalmente para o momento em que a campanha entrar na sua fase mais decisiva. Qualquer ingenuidade, vacilo ou tibieza poderá ser fatal.
por Altamiro Borges, em seu blog

Irã formaliza acordo e isola EUA

Carta reforça ação do Brasil e enfraquece sanções

O governo do Irã entregou ontem à Agência Internacional de Energia Atômica, conforme o combinado, uma carta na qual formalmente aceita os termos do acordo em torno de seu programa nuclear, costurado com a intermediação do Brasil e da Turquia, há pouco mais de uma semana. 



O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou a decisão iraniana, que "abre caminho para uma solução negociada", e indicou que deveria ser avaliada pelo Conselho de Segurança. 


O documento é um gesto de boa vontade do regime de Ahmadinejad - a libertação do cineasta Jafar Panahi, em greve de fome desde sua prisão, sob acusação de prejudicar a imagem do país somados à reação do secretário-geral enfraquecem a pressão por novas sanções e deixam os EUA em crescente isolamento na gestão da crise.