do Ouro de Tolo
O que vemos hoje são sinais claros de que em caso de derrota do candidato José Serra haverá a tentativa de se dar um golpe de Estado, via Judiciário - "aparelhado" faz tempo pelos tucanos - ou, em último caso, com uma quartelada pura e simples. Parece claro que democracia para estes grupos é "apenas quando o nosso candidato vence".
As recentes declarações do Ministro do STF Marco Aurélio Mello e mais recentemente da Vice Procuradora Geral da República dando conta de que "Dilma Roussef terá problemas se ganhar as eleições" são a ponta visível de campanha que já vem empreendida - Folha de São Paulo à frente - pela imprensa conservadora e por setores da oposição. Fontes do setor militar também já emitem sinais de que estão desconfortáveis com a eventual vitória da candidata governista.
Não custa lembrar que a pré-candidata vem sendo multada seguidamente por "campanha antecipada", mas o pré-candidato tucano ocupou todo o programa eleitoral do DEM na última semana - o que é ilegal e proibido. E a representação contra tal fato foi acintosamente arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Também não acho que seja coincidência o fato destas ameaças à ordem democrática estarem vindo quando as pesquisas eleitorais mostram a ascensão fulminante de Dilma Roussef. Quanto mais ela é conhecida como a pré-candidata da continuidade mais seus índices nas pesquisas aumentam.
O quadro atual lembra-me muito o pré-1964, onde a UDN tinha o controle da grande imprensa e a preferência das chamadas "elites", mas não tinha votos para chegar ao poder. Utilizou-se de campanha midiática, "marchas pela democracia" - que a História revelaria como grande falácia - e, por último, da força bruta dos militares. Só não contavam que estes gostassem da brincadeira e, pouco a pouco, os fossem apeando do poder.
Nos dias de hoje, temos uma classe média, ou frações dela, raivosa, uma imprensa conservadora fazendo campanha aberta contra o governo e uma oposição aparentemente sem votos para impor o seu projeto excludente e elitista de país. Entretanto, basta caminhar um pouco pelo interior para se ver que há uma espécie de "maioria silenciosa", a despeito de todo o barulho midiático.
As grandes diferenças residem no fato de o grande empresariado estar dividido - afinal de contas, ganharam muito dinheiro com a inserção de crescentes parcelas da população no mercado consumidor de massa - e não apoiar em bloco o candidato tucano, por um lado. Por outro, apesar da insatisfação de setores militares não há uma clara "quebra de hierarquia" que possa ser utilizada como pretexto para uma quartelada ou algo do gênero.
Vale lembrar ao leitor que houve uma espécie de "ensaio" de golpe judicial após as eleições de 2006, onde o mesmo Ministro Marco Aurélio chegou a afirmar que o Presidente Lula "não assumiria o mandato, caso fosse eleito". Entretanto, a diferença acachapante no resultado somado à falta de condições políticas tornaram inviáveis tal "quartelada judicial".
De lá para cá, tivemos ensaios como a vergonha ocorrida no Maranhão e a retirada de outros governadores e prefeitos com justificativas bastante tíbias, para se dizer o menos. Sem dúvida alguma, se criou jurisprudência.
Independentemente de opções politico-partidárias, faço o apelo aos democratas no sentido de que se unam para que o resultado das próximas eleições seja respeitado. Não será nada agradável ver a supressão da ordem democrática, seja através de tramóias e velhacarias judiciárias, seja pela força militar pura e simples.
As recentes declarações do Ministro do STF Marco Aurélio Mello e mais recentemente da Vice Procuradora Geral da República dando conta de que "Dilma Roussef terá problemas se ganhar as eleições" são a ponta visível de campanha que já vem empreendida - Folha de São Paulo à frente - pela imprensa conservadora e por setores da oposição. Fontes do setor militar também já emitem sinais de que estão desconfortáveis com a eventual vitória da candidata governista.
Não custa lembrar que a pré-candidata vem sendo multada seguidamente por "campanha antecipada", mas o pré-candidato tucano ocupou todo o programa eleitoral do DEM na última semana - o que é ilegal e proibido. E a representação contra tal fato foi acintosamente arquivada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Também não acho que seja coincidência o fato destas ameaças à ordem democrática estarem vindo quando as pesquisas eleitorais mostram a ascensão fulminante de Dilma Roussef. Quanto mais ela é conhecida como a pré-candidata da continuidade mais seus índices nas pesquisas aumentam.
O quadro atual lembra-me muito o pré-1964, onde a UDN tinha o controle da grande imprensa e a preferência das chamadas "elites", mas não tinha votos para chegar ao poder. Utilizou-se de campanha midiática, "marchas pela democracia" - que a História revelaria como grande falácia - e, por último, da força bruta dos militares. Só não contavam que estes gostassem da brincadeira e, pouco a pouco, os fossem apeando do poder.
Nos dias de hoje, temos uma classe média, ou frações dela, raivosa, uma imprensa conservadora fazendo campanha aberta contra o governo e uma oposição aparentemente sem votos para impor o seu projeto excludente e elitista de país. Entretanto, basta caminhar um pouco pelo interior para se ver que há uma espécie de "maioria silenciosa", a despeito de todo o barulho midiático.
As grandes diferenças residem no fato de o grande empresariado estar dividido - afinal de contas, ganharam muito dinheiro com a inserção de crescentes parcelas da população no mercado consumidor de massa - e não apoiar em bloco o candidato tucano, por um lado. Por outro, apesar da insatisfação de setores militares não há uma clara "quebra de hierarquia" que possa ser utilizada como pretexto para uma quartelada ou algo do gênero.
Vale lembrar ao leitor que houve uma espécie de "ensaio" de golpe judicial após as eleições de 2006, onde o mesmo Ministro Marco Aurélio chegou a afirmar que o Presidente Lula "não assumiria o mandato, caso fosse eleito". Entretanto, a diferença acachapante no resultado somado à falta de condições políticas tornaram inviáveis tal "quartelada judicial".
De lá para cá, tivemos ensaios como a vergonha ocorrida no Maranhão e a retirada de outros governadores e prefeitos com justificativas bastante tíbias, para se dizer o menos. Sem dúvida alguma, se criou jurisprudência.
Independentemente de opções politico-partidárias, faço o apelo aos democratas no sentido de que se unam para que o resultado das próximas eleições seja respeitado. Não será nada agradável ver a supressão da ordem democrática, seja através de tramóias e velhacarias judiciárias, seja pela força militar pura e simples.
Seria interessante, também, que a grande mídia volte a seu papel de informar, sem se envolver em campanhas, explícitas ou não, de promoção e proselitismo políticos e de desrespeito à democracia e à ordem.
Ainda há tempo de evitar tal desatino. O aviso está dado.
O golpe já foi dado por Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.
ResponderExcluirA Constituição, as leis e as decisões judiciais são desrespeitadas impunemente pelo presidente da república todos os dias.
A corrupção institucionalizada por este governo já tornou o Congresso Nacional aliado dos golpistas lulo petistas.
A nomeação de juizes sem notório saber jurídico ou reputação ilibada, está aos poucos minando nosso Estado Democrático de Direito.
Tal e qual a tática utilizada por Adolf Hitler, o articulista fala em golpe da oposição para justificar o golpe final dos fanáticos lulo petistas aloprados contra a liberdade de imprensa e de expressão.
As milicias armadas no campo, o MST, tem o objetivo de massacrar qualquer resistência contra a imposição no Brasil da Ditadura do Proletariado.
Dilma Rousseff, a guerrilheira que tentou impor uma ditadura pela força das armas, não mudou nada. Continua com o propósito nefasto de impingir aos brasileiros uma ditadura socialista nos moldes de Cuba.