Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Ditadura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ditadura. Mostrar todas as postagens

O dia 28 de maio de 1974 de Paulo Coelho

Um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.

Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.

No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: “não posso morrer tão cedo.” Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.

O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.

Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.

Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.

No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da “geladeira” (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.

Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.

Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.

Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.

Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.

E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.
PAULO COELHO

Eduardo Bolsonaro debocha da tortura sofrida por Miriam Leitão


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), causou indignação a internautas hoje domingo, 3 de abril ao zombar da tortura que a jornalista Míriam Leitão, Rede Globo, sofreu durante a ditadura militar. Em post no Twitter, Eduardo Bolsonaro reagiu a tweet em que a colunista divulgava sua coluna e falava que Lula e Jair Bolsonaro não são iguais e que Bolsonaro é inimigo confesso da democracia. "Ainda com pena da cobra", respondeu o parlamentar. 

Míriam Leitão se manifestou sobre a tortura da qual foi vítima em reportagem do Globo de 2014. "Dois dias após ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, na época militante do PCdoB, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento", diz a reportagem. 

Brasil 247
***
Comentário do Briguilino: quem tem conhecimento de tortura e concorda e apoia essa famiglia de vermes é tão verme, imundo e amoral como eles. Corja!

Somente Clik no anúncio e Pix (85) 9 9278-2550 monetiza o blog

Que os militares voltem para os quartéis, por Marcelo Branco

#31M 1 de abril
Neste dia de descomemoração do golpe militar de 1964, gostaria de homenagear postumamente o meu pai, Alcides João Branco. O pai, um militar de carreira, participou ativamente da resistência a tentativa de golpe militar de 1961 (ano em que nasci) e que entrou na história como a "campanha da legalidade".

Perseguido dentro dos quartéis de 1961 até o golpe de 1964. Em abril de 1964, numa emboscada em que dirigia um caminhão do exército para serviços de rotina, foi detido na rua Caldas Júnior, em Porto Alegre, por militares golpistas. Nossa casa, numa operação militar espetacular, foi invadida pelos gorilas golpistas. Minha mãe e minhas irmãs mais velhas fizeram a defesa da casa, mas não conseguiram impedir que os milicos levassem vários livros e trabalhos escolares como prova do “comunismo” do meu pai.

Enquadrado no AI-1 (ato institucional número um), com sete filh@s, teve seus direitos civis e militares cassados, foi preso em Santa Cruz e ficou proibido de ter um emprego regular. Um trabalhador incansável e um pai super dedicado passou a sustentar a família de nove pessoas através de biscates e serviços prestados de marcenaria, construção civil, pintura e reforma de residências.

Finalmente, nos anos 70, num julgamento de exceção pelo tribunal militar em que ele dispensou o advogado e fez sua própria defesa, foi absolvido por falta de provas de que era comunista ou pertencia ao “grupo dos onze” do governador Leonel Brizola.

Continuou sua luta contra a ditadura de forma mais reservada, tendo como prioridade a formação dos seus sete filhos. No início dos anos 80, lidera com outros militares a campanha pela anistia ampla geral e irrestrita, tendo presidido a AMPLA (Associação dos Militares Pela Anistia Ampla). Eu, já no início de minha militância política, me emocionei (e ainda me emociono da cena) de o ver o meu pai, já maduro, em cima de um palanque improvisado na “esquina democrática” dando discursos pela anistia num mesmo ato que eu jovem participava como militante.

A luta da anistia do meu paí só foi resgatada após sua morte e pelo Presidente Lula.

Convivi toda minha infância, adolescência e juventude numa ditadura militar como o "filho do subversivo", o que muito me orgulhava, e numa família marcada pelo golpe. Aprendi com ele os valores, a importância de lutarmos pelos nossos direitos, sem perder a ternura. Amei muito meu pai e a vida que ele nos proporcionou, mesmo diante de tantas dificuldades. Acredito que minhas irmãs e irmãos podem contar mais desta história de nossas vidas na ditadura militar.

Neste aniversário do golpe militar gostaria de prestar esta singela homenagem ao pai, e repudiar esse golpe atual que colocou essa quadrilha no governo federal e  que é mais um ataque contra a democracia brasileira.

Alcides João Branco: presente!

Lembrar para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça. #DitaduraNuncaMais!

* esse post foi um upgrade do que fiz na descomemoração de 50 anos do golpe de 1964
Marcelo Branco 

O canalha Jair Bolsonaro recomenda livro de torturador para professora


Eu recomendo que ele aplica as torturas praticadas por Ustra e demais da mesma laia 
Nele mesmo ou em qualquer um dos seus zeros
Depois dele fazer isso a gente conversa
Verme!

Coragem x covardia

Defendendo a ditadura numa Democracia 
Defendendo a Democracia numa ditadura

Todo torturador é antes de qualquer coisa um covarde imundo, asqueroso.
Os que defendem e apoiam torturadores são da mesma laia, igualmente covardes.
Corja!

O começo do fim

Traficante flagrado tentando fugir vestido de mulher é encontrado morto morto no presidio de segurança máxima de Bangu. 
A "versão" da polícia é suicídio...
O jornalista Vladimir Herzog também foi suicidado. Deste episódio começou de fato o fim da ditadura militar. Realmente a farsa sempre tenta imitar a história. 

Operação hacker, por Astolfo Nirva



Existe uma piada antiga sobre uma competição entre as polícias do mundo, o teste consistia em soltar um coelho em seguida se esperava 30 min e depois as polícias usariam sua expertise para tentar capturar o animal.
A primeira equipe foi da polícia dos EUA, usar um cão rastreador e um perito em animais, depois de 90 min trazem o coelho preso em uma gaiola. 
A segunda equipe a japonesa, usando computadores, imagens de satélites e um drone em 40 mais muitos voltam com o coelho.
Por último a nossa gloriosa polícia federal, 20 minutos e retornam com um porco todo ensanguentado gritando a plenos pulmões – Eu sou o coelho, eu sou o coelho.

Astolfo Nirva

***
É mais doloroso derrotar uma ditadura escancarada. Porém, é muito mais fácil que derrotar uma ditadura disfarçada (atual). Pois que venha o arbítrio logo de uma vez. Sangue, suor e lágrimas vão correr e rolar...dos dois lados.

Washington Post: Paulo Coelho: fui torturado pela ditadura do Brasil. É isso que Jair Bolsonaro quer celebrar?

28 de maio de 1974: um grupo de homens armados invade meu apartamento. Começam a revirar gavetas e armários – não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que os acompanhe "apenas para esclarecer algumas coisas". O vizinho vê tudo aquilo e avisa minha família, que entra em desespero. Todo mundo sabia o que o Brasil vivia naquele momento, mesmo que nada fosse publicado nos jornais.
Sou levado para o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que ali quem pergunta são eles. Um tenente me faz umas perguntas tolas, e me deixa ir embora. Oficialmente já não sou mais preso: o governo não é mais responsável por mim. Quando saio, o homem que me levara ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Em seguida, escolhe um táxi e abre gentilmente a porta. Entro e peço para que vá até a casa de meus pais – espero que não saibam o que aconteceu.
No caminho, o táxi é fechado por dois carros; de dentro de um deles sai um homem com uma arma na mão e me puxa para fora. Caio no chão, sinto o cano da arma na minha nuca. Olho um hotel diante de mim e penso: "não posso morrer tão cedo." Entro em uma espécie de catatonia: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros amigos que desapareceram; sou um desaparecido, e minha última visão será a de um hotel. Ele me levanta, me coloca no chão do seu carro, e pede que eu coloque um capuz.
O carro roda por talvez meia hora. Devem estar escolhendo um lugar para me executarem – mas continuo sem sentir nada, estou conformado com meu destino. O carro para. Sou retirado e espancado enquanto ando por aquilo que parece ser um corredor. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Terrorista, dizem. Merece morrer. Está lutando contra seu país. Vai morrer devagar, mas antes vai sofrer muito. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a retornar aos poucos.
Sou levado para a sala de torturas, com uma soleira. Tropeço na soleira porque não consigo ver nada: peço que não me empurrem, mas recebo um soco pelas costas e caio. Mandam que tire a roupa. Começa o interrogatório com perguntas que não sei responder. Pedem para que delate gente de quem nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão e colocam algo no meus pés, e posso ver por debaixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que são fixados nos meus genitais.
Entendo que, além das pancadas que não sei de onde vêm (e portanto não posso nem sequer contrair o corpo para amortecer o impacto), vou começar a levar choques. Eu digo que não precisam fazer isso, confesso o que quiser, assino onde mandarem. Mas eles não se contentam. Então, desesperado, começo a arranhar minha pele, tirar pedaços de mim mesmo. Os torturadores devem ter se assustado quando me veem coberto de sangue; pouco depois me deixam em paz. Dizem que posso tirar o capuz quando escutar a porta bater. Tiro o capuz e vejo que estou em uma sala a prova de som, com marcas de tiros nas paredes. Por isso a soleira.
No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assino o que desejarem, confesso o que quiserem, apenas me digam o que devo confessar. Eles ignoram meus pedidos. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não se conta em horas), batem na porta e pedem para que coloque o capuz. O sujeito me pega pelo braço e diz, constrangido: não é minha culpa. Sou levado para uma sala pequena, toda pintada de negro, com um ar-condicionado fortíssimo. Apagam a luz. Só escuridão, frio, e uma sirene que toca sem parar. Começo a enlouquecer, a ter visões de cavalos. Bato na porta da "geladeira" (descobri mais tarde que esse era o nome), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio várias vezes, e em uma delas penso: melhor apanhar do que ficar aqui dentro.
Quando acordo estou de novo na sala. Luz sempre acesa, sem poder contar dias e noites. Fico ali o que parece uma eternidade. Anos depois, minha irmã me conta que meus pais não dormiam mais; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancou em um mutismo e não falava.
Já não sou mais interrogado. Prisão solitária. Um belo dia, alguém joga minhas roupas no chão e pede que eu me vista. Me visto e coloco o capuz. Sou levado até um carro e posto na mala. Giram por um tempo que parece infinito, até que param – vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair da mala. Estou em uma praça com crianças, não sei em que parte do Rio.
Vou para a casa de meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que não devo mais sair na rua. Procuro os amigos, procuro o cantor, e ninguém responde ao meus telefonemas. Estou só: se fui preso devo ter alguma culpa, devem pensar. É arriscado ser visto ao lado de um preso. Saí da prisão mas ela me acompanha. A redenção vem quando duas pessoas que sequer eram próximas de mim me oferecem emprego. Meus pais nunca se recuperaram.
Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado.
E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março.

Dilma Rousseff, a verdadeira Reserva Moral do País


Resultado de imagem para dilma ditadura militar

Presa e torturada Dilma Rousseff deu a volta por cima, chegou a presidência da República e governou sem revanchismo e sem se dobrar a chantagens das máfias - política, empresarial, midiática, judiciária etc -. Durante seu mandato poderia ter pedido indenização pelo que sofreu durante a ditadura - com certeza seria aprovado -, não pediu. Com certeza seria acusada de estar se aproveitando do cargo para obter 0 benefício. Depois do golpe resolveu entrar com processo pleiteando o direito. Se depender do Coiso que hoje preside o país e defende a tortura, terá o pedido negado.

Você acha que a Comissão da Anistia deve aprovar ou não?
Deixe sua opinião nos comentários.
Obrigado!

Vida que segue
Leu, compartilhou? Agora visite o site do patrocinador. Claro, se interessar

Brasil comemorar a Ditadura é igual Alemanha comemorar o nazismo


O tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu Alcântara Monteiro foi reconhecido pela Justiça como a primeira vítima do Golpe de 64. Depois de 55 anos os colegas de farda vão comemorar este assassinato? Tenho cá minhas dúvidas. Acho que a maioria dos militares não concordam com este disparate que o Bolsoasno incentiva.

Vida que segue
Leu, compartilhou? Agora visite o site do patrocinador. Claro, se interessar

Líder de Bolsonaro na Câmara defende golpe militar


A deputada federal Joice Halsemann (PSL/SP), líder do governo Jair Bolsonaro, em vídeo defendeu o fechamento do STF - Supremo Tribunal Federal - e que as Forças Armadas implatassem novamente a ditadura militar no Brasil.

Numa democracia (mesmo que formal) é facil defender a ditadura. Dificil é defender a Democracia numa ditadura. Com certeza, essa desqualificada e seus pares seriam os primeiros a enfiar o rabo de ratazana covarde entre as pernas e lamber as botas dos fardados.

Corja!

Vida que segue

Bolsonaro volta a insinuar golpe

Ao lado do porta-voz do governo e do ministro do GSI - Gabinete de Segurança Institucional -, Otávio Rêgo Barros e Augusto Heleno, o presidente Jair Bolsonaro voltou a insinuar um golpe. Os dois generais botaram panos quentes, porém não conseguem convencer ninguém.

Militares graduados afirmam que se os militares empolgados com as mordomias do Palácio estão contando com eles (da ativa) para dar um golpe, estão redondamente enganados.

Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço
Vida que segue...

A empresa, o produto, e o serviço que você precisa está aqui. Olhe com atenção, mas Clique apenas no anúncio que te interessa

Águia de Ouro proíbe ator de desfilar porque ele protestou contra o fascismo


O ator Walmir Sparapane foi impedido de desfilar na Escola de Samba Águia de Ouro (SP) depois de fazer um protesto e ser ameaçado pelos apoiadores fanáticos de Jair Bolsonaro. O vídeo viralisou e desde então Sparapane não teve mais sossego, é ameaçado de morte diariamente. 

O ator afirmou que acabou "aceitando numa boa a decisão da escola. Acho que se eu for ao desfile corro até risco de vida. E aí coloco também os outros componentes em risco. Eu seria destaque do mesmo carro em que vêm a velha guarda e 60 crianças. Não sei até que ponto vai esse tipo de fanatismo político. estamos passando por um momento delicado, e eu sou parte dessa minoria que não aceita que homens tenham que se vestir de azul e mulheres, de rosa. Nem tampouco eu preferia ter um filho morto do que viado. Então, eu sempre repugnei esse tipo de ditadura que está surgindo. Mas nunca fui petista nem comunista. Eu sou artista, progressista. Talvez toda essa repercussão esteja sendo usada para que eu sirva como exemplo e que outras pessoas não cometam o mesmo erro. Para que saibam que serão punidas."


Vida que segue...

Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Agradeço Clique nos anúncios dos nossos patrocinadores

Segredo de polichinelo

O que será que Bolsonaro e Villas Bôas conversaram e vai "morrer" entre eles? O que o general fez para garantir essa eleição? 
O que mais falta para confessar sobre o ataque a Lula e à Democracia?
Uma fala pública assim, entre o presidente e o comandante do exército, não pode ficar sem explicações!
***
Dona Gleisi a explicação é simples e nojenta. A rataiada do stf não concedeu habeas corpus a Lula por medo das ameaças feitas pelo general. Prova cabal que Lula é um preso político e a eleição de Bolsonaro uma fraude.

Vida que segue>>>
Somos rentabilizados exclusivamente pelos Clique nas propagandas dos patrocinadores
Somos rentabilizados exclusivamente pelos Clique nas propagandas dos patrocinadores

Luis Nassif: Xadrez do golpe derradeiro contra o estado de direito, por Luis Nassif

Peça 1 – sobre o conceito de democracia

Um dos pressupostos básicos de uma democracia é o espaço que se confere à oposição. A compreensão de que o partido de oposição tem o direito de existir, lançar candidatos, defender propostas e se revezar no poder é o pressuposto básico de qualquer democracia que se pretenda séria.
Quando se trata a oposição como inimigo, quando é submetida ao chamado direito penal do inimigo, criminalizada e impedida de competir politicamente, tem-se, objetivamente, uma ditadura.
Vamos tentar, primeiro, entender como o jogo político brasileiro cedeu à mais completa e ampla selvageria. E, depois, avaliar se o regime atual é de democracia ou de ditadura.

Peça 2 – o efeito Orloff no Brasil

No já clássico “Como as democracias morrem” (Steven Levistky), há um histórico sobre o processo político, nos Estados Unidos, que resultou na disputa política selvagem levando ao fator Donald Trump. É, em tudo, similar ao que está ocorrendo no Brasil. É um efeito Orloff.

A emancipação do eleitor de baixa renda

Durante quase todo o período da história política norte-americana, houve uma convivência civilizada entre os Partidos Democrata e Republicano. Esse pacto se dava à custa da supressão dos direitos políticos dos negros e latinos do sul, garantindo uma ala conservadora do Partido Democrata no sul convivendo com a ala conservadora do Partido Republicano.
Essa paz de brancos começou a ruir com a emancipação negra e a imigração. Os novos eleitores passaram a apoiar desproporcionalmente o Partido Democrata. Os democratas não-brancos representavam 7% do partido em 1950. Em 2012 já eram 44%, enquanto os eleitores brancos representavam quase 90% do Partido Republicano.
Foi um dos motivos da quebra de regras de civilidade na política, com a radicalização cada vez maior da maioria branca.

Os evangélicos e a questão moral

Brasil sob o domínio de bandidos de farda e de toga

General Vilas Bôas confessa que condenação e prisão de Lula foi conluio entre bandidos de fardas e de toga. Em entrevista ao jornalista ele afirmou: 
"Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula. Sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse."
Quem ainda nega que Lula é preso político é tão canalhas quantos estes bandidos togados e fardados.

Resultado de imagem para villa bôas e carmen lucia

Corja!
***

É apenas o começo


***
PF - polícia federal - obriga cinegrafista apagar fotos do mitomaníaco 
Um cinegrafista da TV Globo foi obrigado por um agente da Polícia Federal a apagar imagens que gravou do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ontem sexta-feira. 
O profissional da imprensa acompanhava a visita de Bolsonaro ao Cadim - Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia -, área da União administrada pela Marinha, no Rio de Janeiro, e embarcou junto com o presidente eleito e aliados no cais do Clube Náutico de Itacuruçá.

Vida que segue, voltas que a vida dá (...) mas de repente, não mais que de repente as coisas mudam de lugar e quem perdeu volta a ganhar...

Você quer isso?


*


Também será assim com os homens, a imprensa e qualquer um que discorde de alguma medida adotada pelo governo do fascista

Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

Democracia x Ditadura, escolha


Democracia é você poder subir no palanque de um candidato e fazer críticas a ele e seu partido, como fizeram Cid Gomes e Mano Brow.

Ditadura é o candidato ameaçar banir e prender aqueles que pensam e se posicionam diferente dele.

Escolha teu lado.

Curta Comente Compartilhe Valorize os Anúncios dos patrocinadores. Agradeço

Tereza Cruvinel: ninguém poderá alegar inocência no futuro

Depois deste final de semana, ninguém poderá alegar inocência no futuro, quando cair sobre nós a escuridão anunciada por Jair Bolsonaro e seu grupo, se confirmada sua eleição no domingo.
Eles mesmos nos avisaram de que haverá desprezo e talvez violência contra as instituições democráticas, de que o regime será tirânico, perseguindo adversários, mandando-os para o exílio ou para a prisão. O nome disso é ditadura.
Começando pela fala do deputado eleito Eduardo Bolsonaro, de que o STF poderia ser fechado por um soldado e um cabo, dispensado até o uso de um jipe.
Isso haveria caso o STF impugnasse a candidatura de seu pai, embora a matéria seja afeta ao TSE.
O ministro Celso de Mello, decano da corte, qualificou-a de “inconsequente e golpista” e o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, afirmou em nota que atacar o Judiciário é atacar a democracia.
Palavras enérgicas mas insuficientes para o tamanho da afronta.