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Tempos de planície

Lançamento do livro mostra que José Dirceu tem prestigio.

O petista José Dirceu lança o  livro 'Tempos de Planície', de sua autoria, no restaurante Carpe Diem, em Brasília. Na foto, ex-deputado José Genoíno cumprimenta Dirceu.  Foto: André Coelho/Agência O Globo
Entre os ministros, estavam os petistas Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Luiz Sérgio (Pesca). O ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), também foi prestigiar o companheiro Dirceu. Além de políticos de diversos partidos, os cineastas Vladimir Carvalho e Luiz Carlos Barreto foram ao lançamento para comprar o livro de Dirceu.

A fila era tamanha que alguns deles furaram fila para tirar foto com o companheiro Dirceu. Parlamentares de vários partidos também foram prestigiar o ex-ministro. E o clima era dos mais amenos.
O Zé Dirceu é como Che Guevara. É um sujeito polêmico, mas que tem muito prestígio. Não tem constrangimento não. Metade da República está aqui
Bem-humorado, Pimentel brincou com o episódio envolvendo sua visita ao hotel onde José Dirceu se hospeda em Brasília. Segundo reportagem da revista "Veja", Dirceu recebe políticos e autoridades nesse hotel, onde faria articulações políticas, algumas delas com o objetivo de conspirar contra o governo Dilma. A reportagem é ilustrada por imagens do circuito interno de TV, o que foi motivo para Pimentel compará-las com as fotos tiradas no lançamento do livro.
- A turma do hotel chegou. Agora vou ser fotografado com boa definição. No hotel, estava muito desfocado. Quem não entrou na turma do hotel agora vai entrar - disse, dirigindo-se ao deputado e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), que também foi tirar foto com Dirceu e estava acompanhado por sua assessora, Lurian Lula da Silva, filha do ex-presidente Lula.
A turma do hotel chegou. Agora vou ser fotografado com boa definição. No hotel, estava muito desfocado. Quem não entrou na turma do hotel agora vai entrar
O ministro mineiro reafirmou que tem admiração e respeito por José Dirceu, que o livro mostra sua importância na vida política brasileira e que será "um testemunho desses tempos difíceis". A ministra Maria do Rosário também fez uma defesa enfática de José Dirceu.
- Ele está na direção do partido. Ainda que tenha vivido momentos duros, Zé Dirceu nunca deixou de ter a solidariedade do partido. E sempre teve solidariedade de todos nós.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), destacou que ele tem legitimidade para fazer política. Disse ainda que é importante que Dirceu seja julgado e que torce pela absolvição:
Ele está na direção do partido. Ainda que tenha vivido momentos duros, Zé Dirceu nunca deixou de ter a solidariedade do partido. E sempre teve solidariedade de todos nós
- Zé Dirceu nunca deixou de fazer política. Mesmo no período mais difícil. Se conseguirmos no ano que vem que ele seja julgado e absolvido, será o coroamento de uma trincheira.
Eram tantos os elogios, que o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) procurou inovar e chegou a comparar Dirceu ao revolucionário argentino Che Guevara:
- O Zé Dirceu é como Che Guevara. É um sujeito polêmico, mas que tem muito prestígio. Não tem constrangimento não. Metade da República está aqui.
Se conseguirmos no ano que vem que ele seja julgado e absolvido, será o coroamento de uma trincheira
Também estavam presentes outros parlamentares, como o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Outro que compareceu foi o assessor do Ministério da Defesa José Genoino, que presidia o PT quando estourou o escândalo do mensalão. Alguns demonstraram desconforto ao serem abordados por jornalistas, o que foi minimizado pelo líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
- Qualquer pessoa, lançando um livro, que seja da esquerda, será prestigiado. Vejo com naturalidade as pessoas aqui. Ele tem muitos amigos. Não estou constrangido - disse Vaccarezza.
A equipe do programa humorístico CQC, da Band, também apareceu no evento, o que causou constrangimento para alguns presentes. Um dos que fugiram do CQC foi líder do PMDB, Renan Calheiros.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/28/ministros-parlamentares-prestigiam-dirceu-em-lancamento-de-livro-925470097.asp#ixzz1ZNVXojdc 

por Luis Fernando Verissimo

O som da época [e/ou do nosso tempo?]...


Desconfio que ainda nos lembraremos destes anos como a época em que vivemos com o acompanhamento dos alarmes de carro. Os alarmes de carro são a trilha sonora do nosso tempo: o som da paranoia justificada.
O alarme é o grito da nossa propriedade de que alguém está querendo tirá-la de nós. É o som mais desesperado que um ser humano pode produzir — a palavra "Socorro!" — mecanizado, padronizado e a todo volume. É "socorro!" acrescentado ao vocabulário das coisas, como a buzina, a campainha, a música de elevador, o "ping" que avisa que o assado está pronto e todos os "pings" do computador.
Também é um som típico porque tenta compensar a carência mais típica da época, a de segurança. Os carros pedem socorro porque a sua defesa natural — polícia por perto, boas fechaduras ou respeito de todo o mundo pelo que é dos outros — não funciona mais. Só lhes resta gritar.
Também é o som da época porque é o som da intimidação. Sua função principal é espantar, e substituir todas as outras formas de dissuasão pelo simples terror do barulho. O som da época em que os decibéis substituíram a razão. Como os ouvidos são, de todos os canais dos sentidos, os mais difíceis de proteger, foram os escolhidos pela insensibilidade moderna para atacar nosso cérebro e apressar nossa imbecilização. Pois são tempos literalmente do barulho.
O alarme contra roubo de carro também é próprio da época porque frequentemente não funciona. Ou funciona quando não deve. Ouvem-se tantos alarmes a qualquer hora do dia ou da noite porque, talvez influenciados pela paranoia generalizada, eles disparam sozinhos. Basta alguém se aproximar do carro com uma cara suspeita e eles começam a berrar.
Decididamente, o som do nosso tempo.

Fomento a indústria nacional de defesa

 A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (29/9) Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa. Preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Planejamento e Fazenda, a MP é um desdobramento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

A Medida institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa para o país. Além disso, cria um regime especial de tributação que desonera empresas do setor de encargos como o IPI, PIS/Pasep e Cofins.

Além da desoneração, a MP estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias no setor de defesa. As novas regras trazem benefícios tanto para a indústria do setor, quanto para os trabalhadores e para o Estado brasileiro que terão maior oferta de empregos e melhores condições para aquisição de bens e serviços de interesse do país.

São considerados produtos estratégicos, e por isso contemplados pela nova norma, os bens, serviços, obras ou informações utilizados em atividades de defesa, com exceção das de uso administrativo, que por seu conteúdo tecnológico, dificuldade de obtenção ou imprescindibilidade sejam de interesse estratégico para a defesa nacional. Nesse universo estão contidos: equipamentos eletrônicos, munições, armas, embarcações, aviões, satélites, foguetes, veículos, fardas, rações, softwares outros utilizados nas atividades finalísticas de defesa.



Sorvete com hortelã e morango

Ingredientes

  • 1 xícara de leite
  • 10 morangos
  • Hortelã à gosto
  • Açúcar à gosto
  • 2 colheres (sopa) de amido de milho
  • 4 bolas de sorvete napolitano
Como fazer
  • Bata no liquidificador o leite, os morangos, o açúcar e o amido de milho até obter pedaços pequenos do morango. Reserve.
  • Em uma panela média, coloque a mistura reservada e cozinhe em fogo médio, mexendo sempre, até ferver e engrossar. Divida entre 4 taças para sobremesa e reserve na geladeira por 1 hora ou até esfriar.
  • Coloque, em cada taça reservada, 1 bola do sorvete napolitano. Decore com o morango e a hortelã. Sirva em seguida.

Ditados impopulares

01- "É dando que se ... engravida". 
02- "Quem ri por último... é retardado". 
03-
 "Alegria de pobre... é impossível". 
04-
 "Quem com ferro fere... não sabe como dói". 
05-
 "Em casa de ferreiro... só tem ferro". 
06-
 "Quem tem boca... fala. Quem tem grana é que vai a Roma!" 
07-
 "Gato escaldado... morre, porra!" 
08-
 "Quem espera... fica de saco cheio." 
09-
 "Quando um não quer... o outro insiste." 
10- 
"Os últimos serão ... os desclassificados." 
11-
 "Há males que vêm para ... fuder com tudo mesmo!" (essa é ótima!!!) 
12-
 "Se Maomé não vai à montanha... é porque ele se mandou pra praia." 
13-
 "A esperança... e a sogra são as últimas que morrem." 
14-
 "Quem dá aos pobres.... cria o filho sozinha." rsrsrsrsrsr....
15-
 "Depois da tempestade vem a ..... gripe." 
16-
 "Devagar..... nunca se chega." 
17-
 "Antes tarde do que ... mais tarde." 
18-
 "Em terra de cego quem tem um olho é ... caolho." 
19-
 "Quem cedo madruga... fica com sono o dia inteiro." 
20-
 "Pau que nasce torto... urina no chão."

A interiorização da violência

A violência está se desconcentrando, saindo dos grandes centros para as cidades do interior. Esta é a principal conclusão do Mapa da Violência, apresentado por Júlio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari, no Fórum Sobre Segurança Pública, do Projeto Brasilianas.

Em pouco mais de cinco anos, por exemplo, Maranhão passou de 5 para 15 homicídios por cada 100 mil habitantes.

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Há alguns fatores que explicam essa migração. O primeiro, a desconcentração do desenvolvimento econômico, com perda de dinamismo das regiões metropolitanas.

O segundo fator pode ter sido o Plano Nacional de Segurança Pública, de 1999, e o Fundo Nacional que, a partir de 2001, passou a canalizar recursos para o aparelho de segurança das regiões metropolitanas, diz Jacobo, deslocando os criminosos para o interior.

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A disseminação da violência é maior em três tipos de municípios.

O primeiro, os de zona de fronteira, no qual o crime organizado chega a dominar parte do território.

O segundo, os municípios de turismo predatório, dos quais o exemplo maior é Itamaracá, em Pernambuco.

O terceiro, o arco de desmatamento amazônico, como em Marabá, onde existe a grilagem de terra, madeireiras ilegais, extermínio de comunidades indígenas e as as áreas de pistolagem e/ou de caciquismo político, cujo exemplo maior é o polígono da seca, em Pernambuco.

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Há uma característica especial nos homicídios: não se trata de um fenômeno individual, mas social. Por isso mesmo, através das estatísticas é possível se prever índices de homicídio tanto no Brasil quanto na Suiça.

Professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Rogério Baptistini Mendes reforça essa visão e explica que no Brasil a violência é estruturada. Desde a colonização criou-se uma cultura da violência diferente das sociedades mais avançadas. Por isso mesmo, não se pode importar acriticamente metodologias de combate à violência.

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Jacobo concorda com essa visão e incluir Colômbia e Venezuela nessas sociedades intrinsicamente violentas.

O fato novo nas pesquisas é o aumento da violência entre os jovens, especialmente os integrantes de grupos, como as torcidas organizadas.

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O grande risco é a transformação da violência de epidemia em pandemia.

Segundo Jacobo, na faixa dos 5 homicídios por 100.000 habitantes, a violência não traz problemas. De 5 a 10, começa a fazer diferença, deixando a população desconfiada. De 10 para cima, é a fase epidêmica, na qual o cidadão não tem a menor confiança nas forças de segurança e as forças de crime começam a ocupar territórios.

A partir de 20, tem-se a pandemia estrutural, difícil de erradicar. Os índices brasileiros são de 27 homicídios por cada 100 mil habitantes.

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O especialista Roberto Genofre citou dados de pesquisa do professor Luiz Flávio Sapore, da PUC Minas. Constatou que 18,48% foram resultado do comércio de drogas ilícitas; 13,71%, de vingança; 11,62%, de relações afetivas; 8% de brigas em bares e similares.

De 2000 a 2010, estima-se que 20% das causas de homicídios foram ligados à droga, especialmente dos pequenos traficantes.

Jô Nunes e Banda

Vale a pena conhecer a talentosa Jô Nunes. Voz marcante, em um repertório de alta qualidade. Acompanhada por músicos de técnica ímpar. Para mais detalhes sobre seu trabalho, visite http://www.myspace.com/jo.nunes