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Transposição do São Francisco

A oposição afirma que tudo que você ver e ler abaixo é mentira. Eu acredito na oposição!


A situação de pleno emprego no Brasil é refletida na transposição do Rio São Francisco. Na semana passada, o projeto atingiu um efetivo de mais de 10.100 trabalhadores, que atuam ao longo dos 477 km de extensão da maior obra hídrica do Brasil.

Em fevereiro, como apurou o Conversa Afiada, o número de funcionários era de 8.700, com cerca de 2.500 máquinas em campo e com 52% das obras concluídas. – leia aqui – Três meses depois, já com 3.140 equipamentos em operação, o projeto está com quase 60% de avanço físico.

Orçado em R$ 8 bilhões e com previsão de entrega total em dezembro de 2015, o empreendimento terá os trabalhos em período integral ampliados para dar celeridade às construções principalmente no Eixo Leste, segundo o Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, responsável pelo empreendimento.

“Nós estamos trabalhando no Eixo Norte, em quase todas as frentes, em dois turnos, e a partir de maio vamos trabalhar 24 horas também no Eixo Leste, em muitas frentes”, garantiu.

A medida é justificada quando se olha para os números do programa. Nota-se um maior avanço no Eixo Norte, em relação ao Leste.

As obras avançam
Eixo Norte, (Trecho I e II), neste mês:

Meta 1N (140 km) / Antigos lotes: 1, 2, 3, 4 e 8: Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, em Jati (CE).  A Meta 1N apresenta 63,7% de execução

Meta 2N (39 km) / Antigo lote 5:  Começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). A Meta 2N apresenta 25,2% de execução. 

Meta 3N (81 km) / Antigos lotes 6, 7 e 14: Estende-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). A Meta 3N apresenta 54% de execução. 


Eixo Norte, (Trecho I e II), em fevereiro:


META 1N (140 km):
 Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, em Jati (CE).  A Meta 1N apresenta 57,2% de execução.


META 2N (39 km):  Começa no reservatório Jati, no município de Jati (CE), e termina no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). A Meta 2N apresenta 24,6% de execução.


META 3N (81 km):
 Estende-se do reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). A Meta 3N apresenta 47,2% de execução.

Eixo Leste (Trecho V) , neste mês:


Meta 1L – (16 km):
 Compreende a captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação. A Meta 1L apresenta 87,5% de execução. 

Meta 2L – (167 km): 
Inicia-se na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE). A Meta 2L apresenta 60,9% de execução. 

Meta 3L – (34 km): Este trecho está situado entre o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE), e o reservatório Poções, em Monteiro (PB). A Meta 3L apresenta 17,9% de execução. 

Eixo Leste (Trecho V) , em fevereiro:

META 1L – Meta Piloto (16 km):
 Compreende a captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação. A Meta 1L apresenta 86,3% de conclusão.

META 2L (167 km): Inicia na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE). A Meta 2L apresenta 58% de execução.

META 3L (34 km): Este trecho está situado entre o reservatório Barro Branco, em Custódia (PE), e o reservatório Poções, em Monteiro (PB). A Meta 3L apresenta 15,9% de execução.

A transposição do Rio São Francisco levará água do Velho Chico a 390 cidades do semiárido nordestino nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, ou seja,  chegará a 12 milhões de pessoas. Com 28% da população brasileira, o Nordeste tem apenas 3% da disponibilidade de água e uma irregularidade na distribuição de recursos hídricos.

(Clique aqui para ler “Dilma e cisternas no semiárido)

Em um ano, o Ministério reforçou em mais de 50% as atividades do projeto que foi concebido ainda em 1985, pelo extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento, após uma das mais longas estiagens da história.

A estrutura do Programa de Integração apresenta dois eixos: o Norte, com 260 quilômetros de extensão, levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, e o Leste, com 217 quilômetros, que beneficiará parte do sertão e as regiões agreste de Pernambuco e da Paraíba.
A obra pode ser vista em detalhes aqui (http://integracaosaofrancisco.gov.br/)

Ecoxiitas e ongs são entrave para o desenvolvimento


Efrem Ribeiro
O deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator da Comissão Especial do Código Florestal da Câmara dos Deputados que é alagoano, disse que por causa de organizações não-governamentais, financiadas com recursos do exterior,e o Ministério do Meio Ambiente, o meio ambiente se tornou um entrave para o desenvolvimento do país, principalmente para a agricultura.
“O meio ambiente se tornou em entrave não só para o desenvolvimento do país como, principalmente, para a agricultura. Nós vemos isso todos os dias. Basta observar que nós não conseguimos fazer uma obra de infraestrutura, não conseguimos fazer rodovias, não conseguimos fazer ferrovias, hidrovias, não conseguimos fazer hidrelétricas para gerar energia para o desenvolvimento do país justamente porque as organizações não governamentais, que não têm interesse no desenvolvimento, bloqueiam todas essas iniciativas”, afirmou o deputado federal.
Aldo Rebelo participou, nesta segunda-feira, de audiência pública na Assembléia Legislativa do Piauí sobre as mudanças do Código Florestal. Leia mais Aqui

Dilma apresentará PAC II


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, irá apresentar à equipe de governo na próxima quinta-feira o Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), conjunto de obras a serem executadas a partir de 2011, ano de início do governo posterior ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a ordem é para garantir um "plano permanente e constante (de obras), sem interrupção".
"O presidente já deu sinais claros de que a máquina pública deve continuar andando", disse Padilha. O foco do PAC 2, afirmou o ministro de Relações Institucionais, serão obras de saneamento e de remoção de resíduos sólidos de regiões metropolitanas, políticas de ampliação da mobilidade urbana e programas de inovação tecnológica e democratização do acesso à internet.
O presidente Lula, que coordena nesta quinta a primeira reunião ministerial do ano, quer que os ministros-candidatos, independentemente de seus projetos políticos, continuem no governo até a última data prevista pela Justiça eleitoral - início de abril - e dêem continuidade às tarefas de suas pastas sem trocas de imediato por palanques. "(O presidente quer que) mantenham até a saída suas atividades no governo. (A eleição) não é motivo para que esses ministros não intensifiquem suas ações. O governo tem que governar e vai continuar governando", ressaltou o coordenador político do governo.
Em reuniões ministeriais passadas, o presidente já havia alertado querer que a futura reforma ministerial, a ser feita para retirar do governo os futuros candidatos a cargos eletivos em 2010, seja "a mínima possível". De acordo com o presidente, os substitutos não deverão ser políticos, mas preferencialmente os atuais secretários-executivos de cada pasta.

Receita básica

A sucessora de Lula tem uma receita básica a seguir se quiser elevar a posição econômica e social do Brasil no mundo: dar menos importância a temas recorrentes, como juros, inflação e câmbio, para debater seriamente melhorias na educação, na saúde e em infraestrutura. 


Economistas ouvidos pelo Correio Braziliense, entre eles o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, avaliam que o país viverá, nos próximos 20 anos, um processo idêntico ao observado nos Estados Unidos no início do século passado, quando se tornaram um gigante econômico. 


Por aqui, esse movimento surgirá, entre outras coisas, porque o brasileiro tem cada vez mais emprego, renda e crédito e está, consequentemente, mais exigente. 

CEF e BB a serviço do país

Fantástico o anúncio da Caixa Econômica Federal (CEF) de ampliação de R$ 200 milhões no crédito destinado às micro e pequenas empresas. A medida vai transformando a CEF, que já é o maior banco social do Brasil, também num dos maiores voltados para a micro e pequena empresa, ao lado do Banco do Brasil (BB).

A notícia não poderia ser melhor, porque veio acompanhada da divulgação do balanço em que a CEF anuncia lucro de R$ 869,9 milhões no 3º trimestre desse ano, uma alta de 20,4% sobre o mesmo período do ano passado, ainda que com uma queda no acumulado dos primeiros nove meses de 2009, segundo os dados divulgados por ela.

Na verdade, a redução do lucro esse ano evidencia uma transferência de renda para o conjunto da sociedade e, indiretamente, para o próprio governo acionista controlador da CEF, na medida em que ela - junto com os demais bancos públicos - com sua política de crédito, ajudou na retomada do crescimento a partir de abril desse ano, evitando assim maiores perdas de arrecadação.

Pelo contrário, com sua política de financiamento social e para pequenas e micro empresas, contribuiu para geração de emprego e renda - particularmente na construção civil - e consequentemente maior recolhimento de impostos e contribuições para a Previdência Social.

Tão boas quanto as notícias vindas da CEF são as que nos chegam do Banco do Brasil (BB): em apenas dois meses de atuação do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o banco liberou 22 mil empréstimos, um total de R$ 720,2 milhões, para micro e pequenas empresas, principalmente para as dos setores de comércio (57,4%) e de serviços (26,2%).

No balanço das atividades de sua nova linha de crédito lastreada pelo FGO - em operação desde o final de agosto - o BB informa que nos meses de setembro e outubro, as 22 mil operações foram fechadas com valor médio de R$ 33 mil, e se destinaram em sua maioria à formação de capital de giro. Grande parte delas (66%) concentraram-se nos Estados das regiões Sudeste e Sul.

Assim, em apenas dois meses, com esse bom desempenho, o FGO mostrou a que veio. Consolidado, evidencia que é hora dele atingir agora as obras de infraestrutura no país.

Em 2010 tem PAC 2

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgará ano que vem o PAC 2 - Programa de Aceleração do Crescimento -, que se transformará numa janela de "investimentos" para os próximos anos.

O governo montará uma nova carteira de projetos que serão oferecidos a investidores estrangeiros.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) buscará investimentos para o Brasil em outros países e, para isso, vai montar os chamados "Fundos Brasil" com o setor privado e o mercado de capitais.

"Vai ser uma febre de investimento", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

"O Brasil virou o sonho de consumo das grandes empresas e grandes corporações. Assim como todas as empresas achavam que tinham de ter um pezinho na China, todo mundo vai achar que tem de ter um pé no Brasil."

O ministro antecipou algumas áreas de prioridade para o PAC 2 e informou que governo quer contratar a confecção de projetos, de relatórios ambientais e possibilitar que o próximo presidente tenha opções e não perca tempo nessas etapas, que duram em média um ano e meio.

"Quando se tem um leque de investimentos, significa ganhar dois anos."

Além de prosseguir com novos investimentos na área de infraestrutura, como energia, transporte, saneamento e habitação, o governo vai dar prioridade aos setores de ferrovias, hidrovias e, sobretudo, projetos de logística urbana para melhorar as condições das cidades brasileiras.

Projetos de investimento para a exploração da camada de pré-sal também estarão no PAC 2.

Mais créditos

ImageO governo concedeu subsídios do Tesouro no valor de R$ 5,6 bilhões para reduzir os juros das linhas de crédito de dois programas.

  • O primeiro programa é para compra e produção de máquinas e equipamentos com dinheiro do BNDES.
  • O segundo, para financiar projetos de infraestrutura incluídos no Minha Casa, Minha Vida - para a construção de um milhão de moradias - com crédito da Caixa Econômica Federal.

As empresas que farão as obras de infraestrutura do programa Minha Casa, MInha Vida com dinheiro da CEF pagarão 7% de juros ao ano pelos empréstimos.

Para a nova linha de crédito liberada pelo BNDES para máquinas e equipamentos, o banco dispõe de R$ 42,5 bilhões para emprestar a empresários que queiram adquirir ou produzir bens de capital.

Os juros cobrados pelo banco nessa linha foram reduzidos de 10,25% para 4,5%. Também nas linhas de crédito para exportação de máquinas os juros caíram de 12,05% para 4,5% - e para compra de caminhões de 13,5% para 4,5%.

Carta do Ibre

“Seria injusto, caso de fato uma recessão mais profunda e prolongada tenha sido evitada, não reconhecer os méritos da reação da política econômica do governo -desde os primeiros passos, com a gestão de liquidez habilidosa e ágil do Banco Central, que foi da liberação de compulsórios à indução da absorção de bancos e carteiras pelas instituições financeiras mais bem preparadas, até as muitas iniciativas de desoneração tributária setorial.”

“Se essa visão for confirmada, é possível que o país seja beneficiado por uma feliz coincidência: o desafogo da crise global de crédito veio a tempo de permitir que a indústria, vencida a queima de estoques, reiniciasse a sua marcha, antes que a perda de empregos nesse setor se disseminasse, via demanda, na forma de um impacto mais amplo na economia”.

“Em resumo, a conjuntura brasileira é sem dúvida melhor do que a apontada pela maior parte das projeções no início deste ano, para não falar do final do ano passado.”

Luiz Guilherme Schymura, dirigente do Ibre que tem sido um dos maiores críticos do governo.

Asfaltamento provoca danos, diz IBAMA


"O empreendimento torna-se inviável na medida em que nem todos os impactos foram avaliados, muitos foram subavaliados e muitas das medidas mitigadoras propostas são inexequíveis", diz o parecer.

É palhaçada demais genteeeeé!!!

Quantos kms de estradas asfaltadas existem no Brasil?

Quantas reportagens e reclamações de motoristas e usuários de estradas esburacadas você já assistiu?

Por que a BR - 319 no Amazonas não pode ser asfaltada?

A quem interessa mesmo que ela continue sem asfalto? A quem a utiliza garanto que não.

A estrada já existe genteeeeeeeé. Não é construção, é apenas pavimentação.

Seria bom que o autor deste parecer tivesse vergonha na cara e só trafegasse em estradas de barro, melhor fizesse como os macacos e se locomovesse pelos galhos das árvores, pelos rios - nadando - e também a pé.

Mais ele faz isso? Garanto que não.

Pior ( para mim ) é que estes ecoxiitas FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas - são pagos com o dinheiro dos impostos que eu pago.

Ah, se eu pudesse mandar todos eles para a puta que o pariu.

Construção tem projetos de R$ 500 bi

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Programas de governo, investimentos estatais e Copa do Mundo transformam setor em motor do crescimento


A confiança dos empresários começa a ser renovada com a volta do crédito, embora com taxas ainda salgadas. Entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro deste ano, as empresas foram sufocadas pela falta de dinheiro para poder levantar lançamentos do passado. Outro ponto foi o cancelamento de projetos de expansão da indústria. Tudo isso contribuiu para uma queda de 9,8% da construção civil no primeiro trimestre.

Com a volta das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, em inglês) e do crédito no mercado internacional, o setor acredita em dias melhores a partir de agora. A aposta é que o programa habitacional e as obras de infraestrutura priorizadas pelo governo para amenizar os efeitos da crise tenham reflexos positivos a partir deste ano, já que 2010 é ano eleitoral.

No caso do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, lançado em março - que prevê subsídios do governo federal -, a expectativa é de aprovar projetos de 600 mil unidades até julho de 2010, num total de R$ 45 bilhões, segundo projeção do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady. Até o início do mês, a Caixa já havia recebido das incorporadoras 385 projetos imobiliários (65 mil unidades), mas apenas 40 deles já haviam sido aprovados.

Se o governo cumprir o compromisso de reduzir os prazos do processo, o programa poderá alavancar de forma significativa as atividades da construção. “Muitas construtoras, que não estavam nesse mercado, já se interessaram pela demanda potencial. Afinal, o déficit habitacional do País é de 7,2 milhões de unidades”,disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sérgio Watanabe. Segundo ele, o programa poderá suprir o mercado de classe média, se o reaquecimento da economia demorar a ocorrer.

A definição das 12 cidades que vão receber os jogos da Copa do Mundo também animou o setor. Embora ainda não haja uma estatística oficial sobre o volume de investimentos, os números que circulam apontam para cifras que vão de R$ 60 bilhões a R$ 100 bilhões.

Em paralelo, o governo federal precisará definir todas as obras de infraestrutura exigidas para receber o evento. Só em transporte serão necessários mais de R$ 30 bilhões (sem contar o trem-bala, que custará US$ 14 bilhões), afirma o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende. Boa parte dos recursos vai para alternativas para melhorar a mobilidade urbana, como a construção de linhas de metrô, corredores de ônibus e estacionamentos.

Outras áreas, como aeroportos, energia elétrica e telecomunicações, terão de ter seus serviços reforçados para evitar um colapso durante o evento. Isso sem contar a ampliação da rede hoteleira.O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando dos Santos Reis, destaca que, para atender às exigências da Fifa, o governo deverá eleger obras prioritárias para acompanhar e acelerar o processo. “Nem tudo vai sair do papel. Por isso é importante definir projetos essenciais.”

De qualquer forma, a expectativa é que a Copa impulsione o Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos anos, como ocorreu em países que já receberam o evento. Na Alemanha, cujos investimentos ficaram em torno de US$ 10 bilhões, o impacto no PIB foi da ordem de 0,5 ponto porcentual. No Brasil, a expectativa é que as obras promovam maior aquecimento da economia, já que as necessidades são bem maiores.

Outro dado importante é que, para cada R$ 1 milhão de investimento na construção civil, cria-se 33 empregos diretos e 25 indiretos. “Esse é um tipo de emprego que se reverte quase 100% em consumo, não em poupança. Além disso, a construção civil tem um efeito de arrasto bem maior do que outros setores da economia”, diz Paulo Resende.

Os especialistas destacam ainda que as estatais foram autorizadas pelo governo federal a ampliar os investimentos para combater a crise. A Eletrobrás anunciou investimentos de R$ 30 bilhões para o período de 2009 a 2012 e a Petrobrás, de US$ 174 bilhões (R$ 348 bilhões) para 2009-2013.

No caso da holding de energia, os planos incluem a construção de, pelo menos, seis hidrelétricas e da Usina Nuclear de Angra 3. É preciso ponderar, porém, que as obras nesse setor normalmente sofrem inúmeros atrasos por questões ambientais e disputas judiciais.

A Hidrelétrica de Belo Monte, por exemplo, está no plano de investimento da Eletrobrás, mas não consegue nem ter seu estudo de viabilidade por causa de pressões de ambientalistas. Já a metade dos recursos da Petrobrás vai para produção e exploração de petróleo.

Na avaliação dos representantes e especialistas do setor, a construção civil deverá ganhar maior participação no PIB a partir do ano que vem - até 2008, a indústria da construção representava 5,1% das riquezas do País.

MOTOR DE CRESCIMENTO

Obras da Copa do Mundo, programa habitacional e investimento de
estatais devem turbinar o setor de construção nos próximos cinco anos

Valor estimado de investimentos: mais de R$ 500 bilhões

Copa do mundo

Evento exigirá investimentos que podem variar entre

R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões

Principais obras

Reforma e construção de estádios

Transportes

Expansão da rede metroviária

Estacionamentos

Novos corredores de ônibus

Ampliação de aeroportos

Trem de alta velocidade

Telecomunicações

Ampliação e melhora da qualidade dos

serviços prestados

Energia elétrica

Reforço das redes de distribuição de energia e garantia de fornecimento de eletricidade em momentos de consumo de pico durante as partidas

Hotéis

Expansão da rede

hoteleira do País capaz de atender à demanda de turistas que chegarão ao País. A expectativa é receber 500 mil turistas
estrangeiros durante a Copa. Cada um deve gastar cerca de US$ 112 por dia

Minha casa, minha vida

Programa habitacional lançado pelo governo federal em março deste ano prevê investimentos de R$ 60 bilhões em três anos

Investimentos das estatais

Grupo Eletrobrás e Petrobrás planejam investir R$ 30 bilhões (2009-2012) e R$ 348 bilhões (2009-2013), respectivamente, na construção de hidrelétricas, termoelétricas, refinarias e gasodutos.

CPI vai investigar?

A CPI vai investigar o "acidente" que afundou a P-36?

A CPI vai investigar os "acidentes" ecológicos causados pela Petrobrás durante o desgoverno FHC?

A CPI vai investigar os "patrocínios culturais" durante os 8 anos bicudos?

A tucademopiganalha, vai "investigar"?

Conversa prá boi dormir, o que eles pretendem é atrasar, atrapalhar os investimentos da empresa para depois dizer "Os investimentos da Petrobrás e do PAC é Marketing apenas".

Anotem pra depois conferir se na essência o discurso dos tucademos não será este em 2010.

PAC II 2011-2015

O governo Lula já trabalha na criação de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011 a 2015. 

O planejamento do programa, foi confirmado ontem pelo presidente em Riade - Arabia Saudita - , no segundo dia de sua visita.

Lula havia mencionado a intenção de criar o PAC 2011-2015 há uma semana atrás, durante uma viagem a Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Ontem, ele confirmou que o programa poderá poupar dois anos de trabalho da sua sucessora.

 "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. 

Explicou o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. 

"É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato." 

Recarregando as baterias

O mercado brasileiro de máquinas, programas e serviços de informática ensaia crescer abaixo de 10% este ano, contra a média anual de 24% nesta década - até outubro do ano passado, erupção da crise global, quando a marolinha virou maremoto.

Computadores pessoais de mesa e de mão, cada vez melhores a preços cada vez menores, explicam parte do fenômeno. A oferta de crédito generoso e a elevação real da renda média dos consumidores completam a explicação.

Agora em maio, temos uma plataforma de PCs de 42 milhões de unidades. Mais da metade com internet a bordo. E 11 milhões em banda larga, sem contar 6,5 milhões com TV paga e nada menos de 155 mil celulares habilitados - com a ajuda, agora, do Dia das Mães, e mês que vem, do Dia dos Namorados.

No mercado de PCs, o de mão ataca o pescoço do de mesa - e o notebook, poderoso e sofisticado, começa a dar carona ao netbook. Bem mais barato porque simplificado: contenta-se com escrever e remeter e com o navegar na internet, sem banda larga.

Enquanto isso, o governo refaz as contas e troca 100 mil notebooks por 150 mil netbooks para a rede pública de ensino.

Saravá! 
Joelmir Beting

Cadê a iniciativa privada?

BNDES financiará Jirau com o maior empréstimo de sua história: R$ 7,2 bi

A hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai receber R$ 7.2 bilhões do BNDES, o maior investimento individual da história do banco. 

Controlada majoritariamente por capitais privados - grupo Suez e construtora Camargo Corrêa -, Jirau será financiada com 69% de dinheiro público. 

Junto com a usina, Santo Antônio, também no Rio Madeira, ela constitui uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

Apesar do controle privado, Jirau tem participação de duas estatais do grupo Eletrobras - Chesf e Eletrosul - no capital. 

Com financiamento garantido do BNDES, os responsáveis pela obra de Jirau se comprometem a antecipar o início das operações: em um ano, ligando as turbinas em 2012. 

"Esse projeto é muito importante para o aumento da oferta de energia e para o desenvolvimento do país", disse Wagner Bittencourt, diretor do BNDES.

Aonde estão os liberais tucademos que não exigem que os amigos bandiqueiros da iniciativa privada financiem a obra?

- Na privada, rezando!

Consórcios viram parceiros no Madeira


Os consórcios que constroem as usinas do rio Madeira, em Rondônia, deixaram suas diferenças de lado e se uniram para cortar gastos e aumentar o retomo dos investimentos. As duas empresas ajustam ainda detalhes da parceria, que em alguns casos vai precisar da anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Fontes do alto escalão tanto da Madeira Energia (Mesa), dona da usina de Santo Antônio, quanto do consórcio Energia Sustentável (Enersus), que leva adiante a obra de jirau, dizem que já relacionaram os pontos em que poderão trabalhar em conjunto. 

Executivos das empresas ligadas aos consórcios calculam que a economia resultante de sinergias pode chegar a R$ 500 milhões por usina. Esse valor, ainda uma estimativa preliminar, incrementaria em 10% o retorno dos projetos. Isso justificaria, segundo esses executivos, a decisão da Odebrecht, que lidera o Mesa, de desistir da disputa acirrada que travava com o grupo francâs GDF Suez, líder do Enersus, em torno de Jirau. 

O embate, que chegou a render uma queixa-crime por parte da Odebrecht contra o presidente do Enersus, Victor Paranhos, começou quando o consórcio liderado pela Suez venceu o leilão de Jirau após alterar em quase dez quilômetros o local da construção da usina. Com a redução de custos decorrente da mudança, o Enersus pôde oferecer um preço imbatível no leilão, de R$ 71,40 o megawatt-hora. Em Santo Antônio, o consórcio Madeira Energia venceu com oferta de R$ 78,87. 

Inconformada, a Odebrecht tentou convencer o governo de que a alteração do local da usina não atendia as condições do edital e criava problemas ambientais. Não conseguiu e o projeto já tem, inclusive, aprovação provisória do Ibama, que permitiu o início das obras. 

Hoje, em plena crise, os dois consórcios preferem se unir para reduzir custos. Os estudos ambientais, por exemplo, terão despesas divididas. A união também permite que a questão fundiária não tenha um sobrepreço, com uma das partes inflacionando indenizações. A operação do reservatório também será feita em conjunto.