Sejumoro usa legislação dos EUA para proteger delatores
Pressa dos golpistas não é pelo G20. É pela Odebrecht
A operação desencadeada semana passada para apressar o golpeachment contra a presidente Dilma Rousseff não tinha nada a vê com o encontro do G20 no início de Setembro, mas sim com a delação premiada de Marcelo Odebrecht.
Os golpistas já sabiam que o empreiteiro e executivos da empresa haviam denunciado Michel Temer, Eliseu Padilha, Aécio Neves, Antônio Anastasia e José Serra entre outros demais golpistas.
Agora é ver se a força-tarefa da lava jato vai pedir a homologação da delação ou isso não vem ao caso, apesar das provas que Odebrecht garante ter para mostrar?
Eu aposto que farão exatamente como fizeram com acusações contra Eduardo Cunha, deixaram ele iniciar o golpe e só depois tomaram providências para afasta-lo da presidência da câmara federal.
Quem viver verá.
Odebrecht também irá a ONU
Caso não seja homologada a delação premiada (todas com provas incontestáveis) de Marcelo Odebrecht e demais executivos da empresa, os advogados de defesa já decidiram que todos eles denunciarão a ONU o desrespeito dos direitos humanos dos seus clientes.
O principal argumento será a seletividade da equipe de Procuradores, Moro e ministros do STF em relação às denúncias.
Se atingir Lula, Dilma, PT e aliados, não precisa apresentar provas, basta delatar e recebe benefícios da delação premiada.
Se for contra golpistas: Isso não vem ao caso. E não homologam a delação porque acham ser o melhor para eles. E as provas? Ninguém sabe ninguém viu.
Defesa de Marcelo Odebrecht "libera" quinze testemunhas
Os Dallagnous do ministério público concordaram com o chefe (que novidade) mas, disseram não saber por qual motivo os advogados do corruptor desistiu do testemunho dos arrolados como testemunha.
Seria porque o teor da delação premiada que eles ensaiaram com o réu está sob sigilo e serão vazados três dias antes da votação do golpe no Senado?
Eu aposto que sim.
Quem se habilita, quanto?
Moro, Moro, Morooooo...tem jeito não, ele é moco - quando lhe convém.
Esquema da Odebrecht e de todas empreiteiras vem desde a fundação
- do PMDB - Eduardo Cunha, Michel Temer, Romero Jucá, Jarbas Vasconcelos.
- do Psdb - Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, Antonio Imbassay, Arthur Vigílio.
- do DEMO - Agripino Maia, Mendonça Filho, Rodrigo Maia
- do SDD - Paulinho da Força
- do PPS - Roberto Freire
Mais uma “delação premiada” que sai pela culatra
Pega pela leitura atenta da Folha feita por meu amigo Antonio Mello, sobre a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso: o “vale-voto” e em dólar . De fato, #issomudaojogo.no Tijolaço
O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PE), ex-presidente do PP, está em cana, flagrado na Lava Jato, e, como virou moda, já se candidatou a sua delação premiada, que dá ao criminoso o direito de ter a pena bem reduzida e ainda ficar com uns gordos caraminguás que tenha recebido de propina.
Corrêa já fez sua delação ao PGR e aguarda a homologação pelo STF. No entanto, como também é praxe na Lava Jato, trechos da delação vazaram, dessa vez para a Folha.
Segundo o delator, Augusto Nardes, o probo ministro do TCU que condenou as chamadas pedaladas fiscais de Dilma, origem do pedido de impeachment da presidenta, recebia mesada do também ex-presidente do PP José Janene, já falecido.
Corrêa também diz que Andréa Neves, irmã do candidato derrotado Aécio Neves, era operadora financeira dos tucanos. Ou seja, uma espécie de central de distribuição de verbas de corrupção do PSDB.
Mas, principalmente, o ex-presidente do PP dá uma informação até então desconhecida de como se deu a compra da emenda da reeleição do Hipócrita Mor Fernando Henrique Cardoso.
O deputado vendido e em seguida o senador idem, após o voto favorável à emenda, recebia um bilhetinho do dono do Itaú Olavo Setúbal que dava ao corrupto o direito de se dirigir ao doleiro mais próximo para receber a bufunfa combinada pela venda do voto que o eleitor lhe deu.
Como disse a presidenta, os moralistas sem moral vão caindo um a um.
PS. De quebra, a delação de Correa mostra que a nomeação de Paulo Roberto Costa foi fruto de uma chantagem política sobre Lula, que nomeou o indicado pelo PP, não pelo PT, tentando conseguir apoio na Câmara para aquilo que o povo o elegeu para fazer: governar.