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Carta aberta de Marcia Tiburi ao ministro Marco Aurélio de Mello


Editora Brasil 247 | Divulgação

​Escrevo essa carta porque insisto em acreditar no Brasil e confio que o Senhor também acredita na democracia, esse valor tão em baixa no Estado brasileiro. No julgamento do Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senhor foi um dos que tiveram a dignidade de reconhecer uma garantia constitucional que atende a todos os brasileiros e a coragem de expor que, no que deveria ser uma Corte comprometida com a Constituição, uma manobra político-midiática foi adotada para levar um cidadão à prisão.
​Agora, por uma obra do destino, está em suas mãos a chance de reverter esse tratamento casuístico que apequenou o Supremo Tribunal Federal. O pedido de uma liminar em uma Ação Declaratória de Constitucionalidade está nas suas mãos. Se no julgamento recente, diversas teorias e teses foram distorcidas para afastar um direito constitucional, se recorreram a uma retórica populista no campo penal que, por vezes, era explicitamente sem sentido, cabe ao senhor a chance de demonstrar que a Constituição da República de 1988 ainda está viva. Poder geral de cautela? Antecipação dos efeitos do julgamento do mérito? Suspender as prisões até o que se julgue a ADC? Não importa. A sua decisão deve ser voltada ao restabelecimento do projeto constitucional de vida digna para todos e todas, inclusive o ex-presidente Lula. A decisão deve por fim ao arbítrio, que vai da pressa em prender e humilhar à manipulação das pautas de julgamento, e que se origina de sanha punitiva com finalidade política.
​Caro Ministro Marco Aurélio, coragem é uma virtude esquecida em tempos de espetacularização autoritária. Percebi, e espero não me enganar, que não falta coragem a você. Por isso, escrevo essa carta. Qual o sentido de deixar um homem ser preso se todos sabemos que essa prisão viola a Constituição? Por que não impedir, desde logo, todas (eu disse: todas) as antecipações de penas enquanto ainda não forem julgados os recursos pendentes? Homens e mulheres ao julgar os outros erram, embora muitos juízes e jornalistas tenham imensa dificuldade de reconhecer isso. Erram, às vezes por ignorância, às vezes por má-fé ou covardia, não seria, então, o caso de respeitar a opção constitucional de que é melhor um possível culpado aguardar o julgamento definitivo solto do que um inocente ser preso? Luiz Inácio, mas não só ele, os Joões e as Marias são pessoas de carne e osso: não podem ser instrumentalizadas para qualquer fim. Espero, sinceramente, que não deixe isso acontecer.
​Saudações cordiais e democráticas,
***

Edison Brito - conforme Marco Aurélio de Mello (STF), o golpe será anulado

   Não foi de todo ruim a decisão do ministro Marco Aurélio de devolver o Aécio Neves ao senado. Basta olhar por um outro lado.
Primeiro. O STF acaba de dar um tapa na cara dos "coxinhas".
E não foi com luva de pelica não! foi com a de açougueiro, de aço. O juiz rebaixou-os a outra categoria, a de trouxinhas. Muitos questionam os "paneleiros", cadê vocês agora? por que não batem panela? Podem esperar sentado, essa turma só irá se manifestar novamente com a prisão do Lula.
Experimente. Dê uma de joão-sem-braço e questione o seu amigo, ou ex, que votou no Aécio, o que ele acha dessa decisão. Ou fica mudo, ou sai com a resposta chavão: sou contra todos os corruptos, roubou? tem que pagar. E dará as costas. Só o deus PATO AMARELO para salvá-los.
De qualquer forma, uma significativa parcela dessa turma começa a desconfiar que foi manipulada. Pela Globo. Segundo. O pau que bate em Francisco, bate em Chico. Quando julgarem o mandado de segurança que pede a anulação do impeachment de Dilma Rousseff já saberemos que defesa da presidenta tem um voto a favor, a do ministro Marco Aurélio, certo? Questão de coerência. Porque as loas e argumentos que usou para devolver o mandato ao Aécio serve para reconduzir Dilma ao poder, também.
O ministro contrapõe ainda que Aécio "É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira".
Bem, qual dos corruptos do primeiro escalão não é "brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável..."? Se o senador é tudo isso e foi pego exigindo dinheiro da JBS, ameaçando matar se algum "mula" o delatasse, quais os elogios seriam tecidos sobre a Dilma pelo sr. Marco Aurélio? Sim, porque ela em questão de lisura, honestidade e ética é infinitamente superior a qualquer quadrilheiro que se assenhorou do poder. Aliás, não tem nem comparação. Pena que a decisão chegou tarde para Delcídio do Amaral, senador do PT. Terceiro. Aécio é uma batata quente. Ninguém segura, se não houver proteção. O senado não é bem visto pelos brasileiros, com o Neves então a coisa piorou.
Os parlamentares terão que se desdobrar pra proteger o menino mimado. Agora, é de se desconfiar essa complacência com o PSDB. Quais as relações do tucanos com o judiciário? Com o MPF? Os usurpadores acabam com o Brasil. Todo dia rasgam a constituição.
O impeachment foi tão esdrúxulo que os criminosos subverteram até um dos ditados mais enraizados na cultura popular, "pros amigos, tudo. Pros inimigos, a lei". Se a lei for seguida Dilma Volta. E Lula não será preso. E o poder devolvido ao povo.
Comentário: Caro Edison Brito, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.  A decisão de qualquer togado do Brasil ou procurador da República depende de quem for o acusado ou réu. Se for tucano, é absolvido, mesmo que tenha todas provas cabais. Quanto a se for petista, o contrário é verdadeiro.
***
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Piada da semana é do comediante Marco Aurélio de Mello (*)

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"Chefe de família" e "Carreira elogiável"...
Marco Aurélio de Mello - um dos mais divertido e cínico dos comediantes do STF - São Todos Farsantes - sobre o graúdo e honestíssimo tucano Aécio Neves

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Decisão que favoreceu Aécio Neves confirma judiciário de dois pesos e duas medidas, por Joaquim de Carvalho
O Supremo Tribunal Federal legitimou a queda de um presidente eleita com 54 milhões de votos, sem que o Senado apresentasse prova de crime de responsabilidade.
Dizer que pedalada fiscal justifica impeachment é uma piada. 
A corte não reconheceu os argumentos da defesa de Dilma Rousseff e agora o ministro Marco Aurélio Mello diz que é preciso respeitar as prerrogativas de quem detém mandato.
“Mandato parlamentar é coisa séria”, observa ele em sua decisão de 16 páginas.
E mandato presidencial?
O que não valeu para a chefe do poder executivo, que conquistou o mandato pela maioria dos eleitores, vale para Aécio Neves, derrotado por Dilma Rousseff.
Diz Marco Aurélio:
“E mais que hora de a Suprema Corte restabelecer o respeito à Constituição, preservando as garantias do mandato parlamentar. Sejam quais forem as denúncias contra o senador mineiro, não cabe ao STF, por seu plenário e, muito menos, por ordem monocrática, afastar um parlamentar do exercício do mandato. Trata-se de perigosíssima criação jurisprudencial, que afeta de forma significativa o equilíbrio e a independência dos Três Poderes. Mandato parlamentar é coisa séria e não se mexe, impunemente, em suas prerrogativas.”
O mínimo de justiça seria agora, para ficar nas palavras de Marco Aurélio, “restabelecer o respeito à Constituição”, e devolver o mandato a Dilma Rousseff.
É na conspiração que resultou no golpe contra a presidência da República em 2016 que se encontra a origem de toda crise.
É na parcialidade da Justiça que se prolonga a crise.
O ex-primeiro-ministro da França François Guizot escreveu, há cerca de 170 anos:
“Quando a política penetra no recinto dos tribunais, a justiça se retira por alguma porta.”
Sobre a parcialidade da justiça, Rudolf von Ihering, jurista alemão que Paulo Nogueira já citou algumas vezes, disse:
“A justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o Direito, e na outra, a espada de que se serve para o defender. A espada sem a balança é a força brutal; a balança sem a espada é a impotência do Direito”.
No Brasil de hoje, a Justiça reserva a espada para uns e a balança para outros.
É a força brutal.
Parafraseando Luís Fernando Veríssimo: "A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem [Michel Temer] essa praga no governo".




Qual a carreira de Aécio que Mello elogiou mesmo?

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Incrível como o país melhorou depois que derrubaram a presidenta Dilma Rousseff, agora tem áudio, vídeo, malas com quinhentos mil reais entregue a vista de todos no Jornal Nacional e ministro do STF devolvendo mandato com elogios a senador, enquanto outro da quadrilha Suprema liberta o homem da mala. Isso é que é evolução. E lembrar que o mundo quase desaba porque prenderam um ladrão de galinha com dinheiro na cueca.

E viva o Brazil dos Onestissímos Aécio Neves, Michel Temer e seus amigos e amigas (seriam cúmplices?) do mpf e judiciário.




A piada do dia

"O que houve foi uma deliberação das duas casas do Congresso. Em segundo lugar, nós ocupamos uma cadeira de envergadura maior. E não estamos engajados em qualquer política governamental"

Em primeiro lugar, mi(ni)nistro Marco Aurélio Mello tenho certeza que você e suas comparsas do STF tem envergadura maior que uma barata, isso não é TEORIa.

Em segundo luga,r você e os demais FUXleros do Supremo (rs) tem a envergadura de uma catita.

Em terceiro lugar, não preciso de provas para dizer o que bem eu entender, basta minhas convicções.

Mas, como para mim muita coisa ainda é pouco, espero que eu não tenha de defender o domínio da farsa no bordel do mais corrupto dos poderes (cuidado, o mpf tá chegando aí).

Corja!

Viana se compromete com PEC das Diretas Já!

O senador Tião Viana (PT-AC), avisou para quem quis ouvir e entender que é favorável a aprovação da PEC que estabelece eleições indiretas para presidente da República apenas se a cassação de ambos ocorrer faltando menos de seis meses para o final do mandato.

Caso o plenário do Supremo confirme o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, Tião Viana assume e põe em pauta uma Emenda nos moldes da apresentada pelo deputado Miro Teixeira (REDE-RJ).

Quanto a agenda que prevê a votação em segundo turno da PEC da maldade, no próximo dia 13 Viana afirmou não ter nenhum compromisso sobre essa questão e outras do interesse do Executivo.
circogilmar

Marco Aurélio Mello vai relatar ação que pede unificação de ações contra Dilma e Temer

Fellipe Sampaio /SCO/STF: Ministro Marco Aurélio durante sessão do STF. Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF (13/06/2013)
Direto de Brasília - A pouco foi distribuída a ação apresentada pelo PT que pede a unificação dos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer. E caiu nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello, do STF - Supremo Tribunal Federal -. Ele já se posicionou de forma favorável à abertura de processo contra Temer.
O motivo: o vice, assim como a presidente, também assinou decretos semelhantes aos das chamadas "pedaladas fiscais" e, segundo ele, não poderia haver dois pesos e duas medidas.
Não se sabe, ainda, se Mello tomará alguma decisão hoje domingo (17).

Pergunto: Vai lavar as mão ministro?

Paulo Moreira Leite: Aula de Constituição e Democracia


Em entrevista, ministro do STF Marco Aurélio rejeita impeachment, critica Sérgio Moro e diz que Câmara de Deputados não poderia ter votado, pela segunda vez em 2015, emenda que autoriza financiado privado para partidos
No final da entrevista do ministro Marco Aurélio Mello ao Espaço Público, programa da TV Brasil exibido nesta terça-feira, tive a certeza de haver presenciado um depoimento histórico, em companhia dos também entrevistadores Florestan Fernandes Junior e Felipe Recondo.
Com a experiência de quem irá completar 25 anos de Supremo Tribunal Federal, a entrevista de Marco Aurélio foi uma aula de 58 minutos, construída a partir de argumentos lógicos e principios claros, na qual o ministro não perdeu a oportunidade de confirmar uma de suas afirmações favoritas, aquela que diz que "a coragem é a maior das virtudes." Pela importância do entrevistado, pela relevância dos assuntos que abordou, seu depoimento tem a força de um fato político.
Sem perder-se em raciocínios rebuscados e terminologia incompreensível, que costumam atazanar aparições públicas de tantas autoridades do judiciário, Marco Aurélio falou com firmeza e segurança a respeito de temas atuais, de alta importância política. Perguntando sobre um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ministro disse que não via fatos capazes de autorizar uma investigação da presidente. Sem deixar de manifestar a vontade de que possíveis irregularidades sejam investigadas e esclarecidas, Marco Aurélio deixou claro que duvidava das vantagens, para o país, enfrentar um segundo impeachment desde o retorno das eleições diretas, em 1989.
Uma semana depois que a Câmara aprovou a PEC que autoriza as contribuições de empresas privadas para partidos políticos, em segunda votação em 48 horas, o ministro não teve o menor receio de encarar o assunto, talvez o mais relevante daquela expressão ("reforma política") que enganosamente dominou as conversas de Brasília nas últimas semanas.
Considerando que o artigo 60 da Constituição impede a reapresentação de uma emenda constitucional na mesma seção legislativa, o ministro lembrou um fato ululante, que sequer deveria ser discutido por pessoas sérias: a regra escrita na Constituição deve prevalecer acima de outras deliberações. Em outras palavras, a segunda votação sequer deveria ter acontecido e seu resultado não tem o menor valor legal.
É uma visão que dá uma perspectiva real de sucesso a uma solicitação de 64 deputados já apresentada ao STF, questionando a PEC do financiamento de campanhas, derrotada por uma diferença de 76 votos na primeira votação. Pela interpretação de Marco Aurélio, baseada em artigos redigidos de forma cartesiana pelos constituintes de 1988, os festejos do rolo compressor de Eduardo Cunha nessa matéria terão vida curta. (Ele também criticou a atitude de Gilmar Mendes em engavetar o voto sobre o tema por um longo período.
Lembrou que os pedidos de vistas devem servir para a reflexão do magistrado e incluir um período razoável de tempo — em vez de servir para tentativas de modificar uma situação politica desfavorável).
Em seu conjunto, a entrevista — que será reprisada neste domingo a partir das 23 horas — é uma oportunidade rara de compreender em profundidade um ponto de vista que se opõe a visão hegemônica que tem sido apoiada pela maioria dos meios de comunicação desde o julgamento da AP 470 e também sobre a Operação Lava Jato — onde é fácil enxergar atitudes que lembram um linchamento em praça pública, sem relação com o distanciamento e serenidade que devem acompanhar decisões civilizadas.
Entre seus onze pares no Supremo, Marco Aurélio é hoje o principal porta-voz do pensamento garantista, aquele que, sem deixar de reconhecer a relevância de punir o crime e os criminosos, coloca a defesa dos direitos e garantias individuais como principal obrigação de todo juiz.
Durante o regime militar, este pensamento denunciava os abusos — que incluíam a tortura — como técnica de interrogatório de prisioneiros. Nos dias de hoje, a defesa dos direitos individuais inclui a condenação de abusos — como longas prisões preventivas — destinadas a convencer prisioneiros a fazer delações que podem diminuir suas penas, num exercício que vários especialistas definem como tortura psicológica.
Em 2012, Marco Aurélio foi um aliado solidário de Ricardo Lewandovski em decisões relevantes, como a defesa do desmembramento do julgamento. Ontem, respondeu a várias questões sobre a AP 470, feitas pelos entrevistadores e também pelo público, através das redes sociais. O ministro demonstrou uma satisfação — difícil de disfarrçar — por sua postura na época, o que era inteiramente compreensível em minha opinião.
Se, em vez de rejeitar o desmembramento por 9 votos a 2, o Supremo tivesse aceito favorável aquela medida, poderia ter sido possível evitar o vergonhoso final com dois pesos e duas medidas — o julgamento dos réus ligados ao Partido dos Trabalhadores, condenados e recolhidos a Papuda para o cumprimento de suas penas, e os acusados ligados ao PSDB, que até agora sequer receberam uma primeira condenação.
A entrevista ao Espaço Público foi realizada dois meses depois que o ministro publicou um artigo chamado "Prender e Soltar", no qual deixava claro seus questionamentos às longas prisões preventivas em vigor em nosso sistema prisional e também na Lava Jato. Ontem, respondendo a uma questão colocada pelo advogado Nelio Machado, Marco Aurélio fez críticas sempre respeitosas mas diretas ao juiz Sérgio Moro. Falando com a segurança de quem domina os próprios argumentos e estudou demoradamete o ponto de vista adversário, fez ressalvas às delações premiadas, lembrando que o depoimento de um co-réu mais pode ser visto como única prova para sustentar uma acusação criminal. Marco Aurélio deixou claro ter sérias dúvidas sobre o destino das acusações quando forem examinadas por tribunais superiores, inclusive pelo STF.
O ministro ainda lembrou um ponto de princípio do Estado de Direito, que determina a separação entre o trabalho de investigar, acusar e julgar, para deixar claro seu inconformismo com a supremacia do Ministério Público, que comanda a investigação e depois faz a acusação. Empregando o bom senso que alimenta boa parte de seus argumentos, Marco Aurélio recordou um aspecto óbvio: por mais bem intencionado que seja, o sujeito encarregado de montar uma acusação está condenado a dirigir uma investigação — que deveria ser neutra e isenta — para seus propósitos finais.
Claro que, na condição de apresentador do Espaço Público, sou suspeito para falar. Mas duvido que seja possível negar que Marco Aurélio Mello produziu 58 minutos imperdíveis sobre Direito, Justiça e Cidadania.



Marco Aurélio Mello vazou prestação de contas do PT

O ministro Marco Aurélio de Mello vazou prestação de contas sigilosa que o PT envio ao TSE - Tribunal Superior Eleitoral -. para sustentar a notícia(?) da Folha de São Paulo, que o partido bancou a defesa dos réus da AP 470 "Mentirão".

Para coroar a semvergonhice o mininistro do STF foi almoçar na sede do jornaleco.

Fosse um pobre a manchete lá seria:

Se vendeu por um prato de comida
:

Marco Aurélio Melo e Joaquim Barbosa - Faça uma matéria conosco

*"Temos certeza que dará ibope"
Era 1993, alguns meses depois da queda por corrupção do presidente Fernando Collor, estive no Supremo Tribunal Federal como repórter da revista Veja.
O primo de Collor, Marco Aurélio Mello, já usava a capa preta que distingue os ministros da corte.
Ali despontava José Carlos Moreira Alves, avesso a entrevistas, temido pelos colegas, com reputação de mestre do direito, debatedor implacável.
Os assessores no Supremo diziam que Sepúlveda Pertence, outro notável, teve uma síncope cardíaca depois de um embate com Moreira Alves.
Este não poupava os novatos. Dispensava a Marco Aurélio Mello um tratamento próximo do desprezo.
Moreira Alves era o líder da então majoritária corrente que limita o Supremo ao papel de legislador negativo.
Não havendo lei, não há sanção, pois o papel de criar a norma cabe ao Legislativo, jamais ao juiz.
Na opinião dele, ultrapassar essa linha desequilibra os poderes republicanos. Hoje, a prática no Supremo é outra. Inversa. É o chamado ativismo judicial.
No ano passado, em reportagem para um programa de tevê, cobri uma palestra no Instituto dos Advogados de São Paulo em que Gilmar Mendes defendeu, com indisfarçável orgulho, esse papel ativo dos ministros do Supremo.
Em 1993, Gilmar Mendes também era ativo, mas na defesa de Fernando Collor, de quem era assessor.
Ele e Marco Aurélio, que também se tornaria defensor do ativismo judicial, já jogavam no mesmo time.
Marco Aurélio, por ter sido indicado por Collor, não pôde votar na decisão que confirmou o impeachment.
Naquele julgamento, destacou-se Celso de Mello, também ministro. Ele foi voto vencido na decisão que validou a cassação de Collor.
Nesse julgamento, ficou ao lado de Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Mas as razões eram diferentes.
Marco Aurélio e Gilmar Mendes eram do núcleo político de Collor, um por ter sido assessor, outro por lhe dever a indicação ao Supremo.
Celso de Mello era uma indicação do governo Sarney, ao qual prestou serviço como assessor do jurista Saulo Ramos, então Advogado Geral da União. Foi parar lá quando uma vaga no Supremo foi oferecida a Saulo Ramos.
Este, titular da então mais bem paga banca de advogados do Brasil, cedeu o lugar a Celso de Mello, ainda jovem, mas brilhante, segundo me disse o próprio Saulo Ramos.
Saulo e Celso viriam a se desentender mais tarde por conta de um voto que contrariou Sarney.
Esta é outra história, mas arriscaria dizer que na consciência de Celso de Mello a obediência à lei é um valor maior que o da gratidão.
Ou, para adaptar uma frase de Joseph Pulitzer, juiz de direito não tem amigos.
Como repórter da revista Veja, entrevistei Celso de Mello algumas vezes entre o impeachment de Collor e a decisão em que ele foi voto vencido.
Na época, ao contrário do julgamento do mensalão, havia uma intensa mobilização popular, o chamado clamor das ruas, pela cassação de Collor.
Desde a primeira entrevista, Celso dizia, reservadamente, que não podia votar pela cassação, uma vez que Collor renunciou antes de ser julgado pelo Senado.
Portanto, no entendimento dele, não era válida a sanção que impunha a proscrição de oito anos. Ele perdeu, mas parece que não estava errado.
Se estava, por que é que, depois do impeachment, a lei foi alterada e hoje, depois de iniciado o processo de cassação no Congresso, a renúncia não impede o julgamento?
Em 1993, o sucessor de Fernando Collor, Itamar Franco, andava às turras com o Supremo Tribunal Federal quando para lá fui enviado com a missão de reportar uma suposta crise.
Andava pelos corredores do Supremo quando Marco Aurélio Mello me abordou.
O ministro sugeriu um cafezinho em seu gabinete. Durante a conversa, me surpreendeu com uma proposta: “Por que você não faz uma matéria comigo?”
Para mim, ministros do Supremo eram quase seres de outro planeta, mereciam reverência, e julguei imprópria a abordagem.
“Tenho decisões polêmicas”, insistiu o ministro. “Tenho certeza de que dará leitura.”
Alguns meses depois, quando julgou pela absolvição de um homem que manteve relação sexual com uma menina de 12 anos, inovando no entendimento do que seria estupro, Marco Aurélio Mello se tornou notícia. Mais tarde, por sugestão minha, Celso de Mello ganhou um perfil na Veja.
Já Marco Aurélio até hoje aguarda a minha resposta sobre sua sugestão de se tornar matéria.
Certamente não lhe fez falta, pois passou a ocupar o noticiário com frequência e a aparecer quase todos os dias na tevê. No canal que transmite ao vivo as sessões da corte, é um dos mais ativos oradores.
Em 2005, voltei ao Supremo como repórter do Jornal da Record. Estava sentado numa poltrona reservada ao público quando um jovem na faixa dos 30 anos, com uma mini toga preta sobre o ombro, a vestimenta do assessor, me sugeriu entrevistar um ministro do Supremo.
Quem era?
Joaquim Barbosa, seu chefe, o primeiro ministro negro da corte.
Agradeci a oferta, e esclareci que a pauta era outra: entrevistar o ministro Nélson Jobim, presidente da casa. Vi que Marco Aurélio tinha feito escola.

STF quer "enquadrar a Constituição"

O judiciário, além de ser o mais corrupto dos poderes - corrompe a ideia, o ideal de justiça -, os seus togados do STF, tem certeza que são deuses - os da instâncias inferiores julgam-se apenas semi-deuses -.

A penúltima de um destes deuses foi na maior cara de pau afirmar: "...se enquadrarmos essa cláusula do artigo 16 da Constituição como uma garantia constitucional como de envergadura maior, aí nos vamos assentar que é uma cláusula pétrea"...Marco Aurélio Mello

Sinceramente, é preciso muita paciência ouvir um vagabundo desse afirmar que basta eles - a maioria dos 11 ministros do STF enquadrar um artigo qualquer da Constituição dentro do artigo 60 e pronto, é uma cláusula pétrea -.

Não foi aprovada pelo Congresso, não foi referendada, não foi objeto de plebiscito?...

Ora, pois pois, que importância tenho os representantes do povo?...

Que importância tem o povo?...

O povo é apenas um pequeno detalhe sem nenhuma relevância.

O que importa mesmo é a vontade dos deuses togados.

E, quer saber...Marco Aurélio Mello e demais que nos julgam sem importância?

Vá tomar no cu, você e todos os que concordarem com esta tua opinião, seu filho da puta.

Ah, e para os que vierem com o bordão: apelou, perdeu...Vão se foder também.


O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, não defendeu abertura de investigação para apurar denúncia feita em Setembro, por Marco Valério ao Ministério Público. Segundo depoimento prestado pelo réu, publicado Aqui, o ex-presidente do STF, Ayres Brito e o atual, Joaquim Barbosa tiveram sua indicação aprovada com votos comprados com dinheiro do esquema do mensalão.

Ayres Britto e Joaquim Barbosa não também não defenderam abertura de investigação. Sequer responderam sobre essa possibilidade.

Como vemos realmente os togados do Supremo julgam-se acima de tudo e de todos. Até mesmo da Constituição.

Aff.





Mais uma do ínfimo golpista Marco Aurélio de Mello

Graças a um habeas corpus concedido pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, o assassino da missionária americana Dorothy Mae Stang deverá estar, ainda hoje, solto nas ruas.

Decisão sobre mandante da morte de missionária mostra que o STF se especializou em libertar facínoras com base em chicanas jurídicas.
Regivaldo Pereira Galvão, conhecido pela meiga alcunha de “Taradão”, estava preso desde 6 de setembro de 2011 no Centro de Recuperação de Altamira (PA), condenado a 30 anos de prisão.
Segundo o ministro Marco Aurélio, o Tribunal do Júri do Pará concluiu pela culpa de “Taradão” antes de se esgotarem as possibilidades de recursos da defesa contra a condenação.
Isso é uma terrível piada de mau gosto. É uma afronta direta à Justiça e à dignidade do cidadão.
O STF está se especializando em libertar facínoras com base em chicanas jurídicas. É o efeito Gilmar Mendes, ministro que ganhou fama pelos dois HCs ultrassônicos para o banqueiro Daniel Dantas e um extra para outro taradão, o médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de cadeia por ter estuprado 37 mulheres. Dantas está solto. Abdelmassih, foragido.
Marco Aurélio já havia sido reconhecido por feito semelhante, ao libertar o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que ficou sete anos foragido, até ser preso em Mônaco, em 2007.
Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005.
A libertação do mandante do assassino, sob qualquer desculpa, envergonha a nação e nos deixa ainda mais descrente sobre a lisura dos ministros do STF, estes mesmos que por ora se exibem, em cadeia nacional, na pantomima que se transformou esse tal julgamento do “mensalão”.

Marco Aurélio Mello: Golpe, um mal necessário

Para os que ainda tem alguma visão positiva sobre a quadrilha que tomou conta do ínfimo (stf), vejam, ouçam o que disse Marco Aurélio de Mello - ministro do stf -.
Atualizando a entrevista aos dias atuais

Repórter:
E um golpe jurídico-midiático para impedir a candidatura de Lula em 2014?

Marco Aurélio de Mello:
Um mal necessário. Tendo em conta o que se avizinha. 

Repórter:
Senhor acha que existe algum risco de uma ditadura petista?

Marco Aurélio de Mello:
Temos que esperar para ele vencer. É melhor não esperar. Golpe já!

Reação Briguilina


É claro que se aguarda do dignatário da nação uma postura de respeito à lei. É muito ruim quando o presidente da República não dá o exemplo. O exemplo vem de cima. Isso nos deixa perplexos.
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal

É claro que um ministro do STF quando dá uma declaração desta "fora dos autos", está entregando a senha para que colegas tucademospigolpistas apelem para o tapetão. Tenta com isto intimidar Lula/Dilma e o PT...


Sabe o que eu faço depois duma desta?...


Rezo todo dia, o dia todo, pedindo a Deus e o Diabo que eles tentem. Assim ganhamos no voto e na marra. 


Paguem prá ver covardes.


Corja!!!

A senha




O ministro do TSE, Marco Aurélio Mello está dando a senha, apontando o caminho por onde a tucademopiganalhada deve seguir.

Vejam algumas das dicas que o demoauréliodemelo deu:

  • “perda total de parâmetros”.
  •  “A multa, às vezes irrisória, não é a consequência mais séria”. 
  •  “abuso do poder econômico ou do poder de autoridade...”
  • “...Ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido político”.
  •  “declarará a inelegibilidade” e a “cassação do registro do candidato diretamente beneficiado”.
  • “As situações não são estanques”, disse o ministro. “Numa representação, é possível levar-se em conta fatos anteriores”.
  • “unidas por um elo que atrai a incidência da lei”.
  •  “visa preservar o equilíbrio da disputa. E a representação posterior pode advir da continuidade do procedimento irregular”.
  • “Sob pena de ficar uma hipocrisia”..
  • “...Seria como se houvesse um acerto de contas e se apagasse o passado. Não é assim. O passado diz respeito à mesma eleição, à mesma disputa”.
  • “Mencionei o risco para que depois ninguém coloque a mão na cabeça e diga que isso é uma inovação. Não é...”
  • “...O sistema visa a lisura das eleições e deve ser compreendido como um todo”.
  • “Isso tudo é muito ruim. O país não avança culturalmente dessa maneira. É a perda total de parâmetros, a inversão de valores. O errado passa por certo e vice-versa...”
  • “...As pessoas não estão se dando conta de que essa permissividade pode levar a conseqüências seríssimas...”
  • “...É claro que, se houver a diplomação de um eleito, aí a representação evolui para uma ação de impugnação do mandato. A demora da Justiça às vezes leva a isso...”
  • “...Seria recomendável que a turma pusesse as barbas de molho, do contrário degringola. É um alerta”.
Repito o mesmo que disse quando os tucademopiganalhas tentaram o impeachment de Lula com a farsa do mensalão.

Que tentem ganhar no tapetão se tiverem coragem (o que tenho certeza não teem). A corja é antes de tudo covarde. Se tentarem a gente também na marra. Paguem prá ver.