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Delfim Netto é indiciado por "fraude" a favor do Estado brasileiro, por Luis Nassif

Anos atrás Jerson Kelman – uma das maiores autoridades brasileiras em água – foi indicado para a presidência da ANA (Agência Nacional de Águas) e submetido a uma sabatina no Senado.
Lá, uma brava senadora do PT gaúcho, Maria Emília, sacou de um papel e começou a lançar, em tom acusatório, uma série de informações sobre ele:
- O senhor confirma que estudou em tal instituição, que foi membro de tal organização? E ele:
- Minha senhora, a senhora está lendo o meu currículo.
Alguém passou o currículo à senadora, dizendo que era de uma denúncia.
É bem provável que o bravo procurador que solicitou busca e apreensão no escritório e na casa do ex-Ministro Antônio Delfim Netto tenha sido vítima de trote semelhante.
A operação se baseou em um depoimento de José Carlos Bumlai. Delfim recebeu dinheiro do consórcio que construiu Belo Monte. Afirmou ter feito trabalho de consultoria. Baseado no relato de Bumlai, o procurador Athayde Ribeiro Costa afirmou que a consultoria, na verdade, “constituiu uma fraude ao leilão”.
No depoimento de Bumlai, ele diz que a tal “fraude ao leilão”, na verdade, consistiu na formação de um terceiro consórcio que livrou o governo do braço de ferro com as empreiteiras – que pretendiam dobrar o valor de Belo Monte, de R$ 15 bi para R$ 30 bi. Impedir a jogada, na douta opinião do procurador Athayde Ribeiro Costa e do juiz Sérgio Moro, foi uma fraude ao leilão.
Diz ele que existiam dois ou três consórcios formados para a construção. O terceiro desistiu. Liderado pela Construtora Norberto Odebrecht, dizia ser necessário dobrar o orçamento da obra – de R$ 15 bi para R$ 30 bi – para ser exequível.
Delfim lhe teria dito, em reunião no Maksoud Hotel, que o governo tinha interesse em um novo consórcio que permitisse sustentar o preço. Aliás, na época Dilma Rousseff atritou-se com as empreiteiras, justamente devido ao embate em torno do preço de Belo Monte. A formação do novo consórcio visaria, justamente, manter os R$ 15 bi, vencendo a guerra de braço com as empreiteiras.
Segundo palavras de Bumlai, “DELFIM disse que teria ele sido procurado para montar o segundo consórcio e que este tentaria economizar R$ 15.000.000.000,00 para a obra”.
Como havia diversos aspectos técnicos na constituição de um consórcio, Delfim disse que mandaria um técnico conversar com Bumlai, para entender as especificidades da obra. Bumlai foi contatado, segundo ele, devido à sua experiência com energia hidráulica.
Segundo Bumlai, a comissão foi paga porque, com o consórcio, teria conseguido economizar R$ 15 bilhões no custo da obra.
“Nada mais disse e nem lhe foi perguntado. Determinou a autoridade o encerramento do presente que, lido e achado conforme”.
Aliás, o grande escândalo de Belo Monte foi a compra de debêntures da Andrade Gutierrez pela Cemig, sob influência do senador Aécio Neves. Essa história permanece inédita, e Aécio permanece intocado.
***

Top dez política

Este é o motivo do Editorial - me engana que eu gosto - da Globo

Emílio Odebrecht dono da maior empreiteira do Brasil autorizou seu filho Marcelo Odebrecht a fazer a delação premiada - sob uma condição -, ele não vai limitar a delação apenas de 2003 para cá. "Meu filho solte o verbo...Continua>>>


UTC doou a Demos e tucanos quase 80%

Enquanto isso MPF, Moro e mídia chama atenção exclusivamente sobre o PT e partidos da base do governo federal

Levantamento feito com base nas declarações oficiais das receitas dos partidos políticos declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2014 mostra que a UTC Engenharia, do empreiteiro Ricardo Pessoa, fez doações no valor de R$ 8.722.566,00 para a campanha do tucano Aécio Neves (PSDB) a presidente, no ano passado. O mesmo foi verificado nas doações feitas ao DEM, que recebeu R$ 4,7 milhões da empreiteira.


 
 
Enquanto a mídia criminaliza as doações ao PT, os fatos mostram que a empresa doou para a campanha da presidenta Dilma Rousseff, ainda no primeiro turno, o valor de R$ 7,5 milhões, dividido em três parcelas. Fato que demonstra a opção política de Ricardo Pessoa, empreiteiro investigado pela Operação Lava Jato.

O valor declarado à Justiça Eleitoral e apontado pela ONG confere com o depoimento em delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, prestado na quarta-feira (13), ao Ministério Público Federal (MPF), em que afirma ter doado à campanha de Dilma R$ 7,5 milhões.

Os fatos também reforçam às declarações do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da presidenta Dilma em 2014, de que as doações foram declaradas e aprovadas pelo TSE, portanto, legais. 

Os números do levantamento mostram também que o partido que mais recursos arrecadou em 2014 foi o PSDB, com R$ 162 milhões. O PT aparece em segundo lugar, com R$ 138 milhões.
Fonte: Às Claras



Operação lava jato: Delator desmente o MPF-PR

Paulo Robert Costa - delator premiado - desmente Procuradores responsáveis pelas denúncias na Operação lava jato. 
Confira alguns dos desmentidos:
  •  Paulo Roberto Costa não conhecia as empresas de fachada de Alberto Youssef
  • O delator desconhece também os trabalhos da Labogen e da Petroquímica
  • Costa não operava lavagem de dinheiro
  • Costa não tratava de valores com Julio Camargo nem com ninguém. Esse papel era José Janene e, depois, de Youssef
  • Nada se concretizou no que tange o recolhimento de fundos, com ajuda de Costa, para a campanha do senador Lindbergh Farias (PT). E Costa também não teve tratativas com Mateus Coutinho, da Construtora OAS
  • Nas obras dos gasodutos Pilar-Ipojuca e Urucu-Coari participaram as diretorias de Gás e Energia (à época, com Graça Foster) e Serviços (Renato Duque), e não da Diretoria de Abastecimento, ao contrário do que consta na denúncia
  • Costa não conhecia Rogério Cunha, da Mendes Junior
  • Ao contrário do que consta na denúncia do MPF, não é correto dizer que a Petrobras admitia “funcionários inexperientes”. “O processo interno sempre foi muito rígido e seu quadro de funcionário sempre foi muito bem qualificado e com experiência.” “(...) as normas da Petrobras eram seguidas à risca. O processo [de contratação] passava pelo Jurídico e somente seguia para a Diretoria Executiva depois de aprovado pelo órgão jurídico”. E ao contrário do que diz a denúncia, a estatal segue “o processo licitatório nos termos da Lei 8.666/93.” Quanto a contratos aditivos, a Diretoria Executivo só deliberava após a aprovação da Diretoria de Serviços.
  • Costa, em várias oportunidades, aprovou a participação de empresas de menor porte nas licitações da Petrobras, mas foi “criticado pelas empresas do cartel”, que diziam que ele iria “quebrar a cara"
  • A informação constante na denúncia do MPF de que Costa e Youssef recebiam com antecedência uma lista com as empresas que venciam as licitações é uma “inverdade”. O que Costa sabia é que as empresas que integravam o cartel certamente participavam do certame.


E agora, como ficam os Procuradores e o juiz Moro?
As "ressalvas" apresentadas pela defesa do delator deixa uma prgunta no ar?
Os Procuradores inventaram depoimentos, criaram versões que não condizem com os fatos?...

Nada de proer

Nem para bancos, nem para empreiteiras.
Em defesa do interesse nacional temos a obrigação de preservar as empresas, os empregos e punir os responsáveis pelas roubalheiras praticadas.
Que o judiciário puna com o máximo rigor que a lei permita - principalmente os proprietários e acionistas das empreiteiras -, mas que a punição não seja sob a teoria do "domínio do fato". Que prove a culpa de cada um dos réus. Não condene baseado em literatura jurídica.
Dito isto vamos a solucionática:

  • O governo estatiza todas as empresas que o MPF tenha pedido que o judiciário declare inedônea e proibida de fechar novos contratos com o Estado.
  • A Petrobras deve exijir que a multa cobrada pelo MPF seja paga a ela.
O mais são detalhes técnicos que burocratas e executivos competentes e honestos resolvem sem dificuldade.

Resumindo:
O problema é que o MPF o juiz Moro, o pig e a oposição deseja mesmo é tirar o pão do peão para prejudicar o governo e quebrar a Petrobras para doa-la aos yanques.

Vão conseguir não. E, #ImpichimanÉmeuzovos

Operação lava jato manipulada para destruir Petrobras e empreiteiras nacionais

1. Não é hipérbole dizer que o Brasil – consciente disto, ou não – vive momento decisivo de sua História. Se não quiser sucumbir, em definitivo, à condição de subdesenvolvido e (mal) colonizado, o povo brasileiro terá de desarmar a trama, o golpe em que está sendo envolvido.

2. Essa trama – que visa a aplicar o golpe de misericórdia em qualquer veleidade de autonomia nacional, no campo industrial, no tecnológico e no militar – é perpetrada, como foram as anteriores intervenções, armadas ou não, pelas oligarquias financeiras transnacionais e instrumentalizada por seus representantes locais e pelo oligopólio mediático, como sempre utilizando hipocritamente o pretexto de combater a corrupção.

3. Que isso significa? Pôr o País à mercê das imposições imperiais sem que os brasileiros tenham qualquer capacidade de sequer atenuá-las.

4. Implica subordinação e impotência ainda maiores que as que levaram o País, de 1955 ao final dos anos 70, a endividar-se, importando projetos de infra-estrutura, em pacotes fechados, e permitindo o crescimento da dívida externa, através dos déficits de comércio exterior decorrentes da desnacionalização da economia, e em função das taxas de juros arbitrariamente elevadas e das não menos extorsivas taxas e comissões bancárias para reestruturar essa dívida.

5. Ora, a cada patamar inferior a que o Brasil é arrastado, o império o constrange a afundar para degraus ainda mais baixos, tal como aconteceu nas décadas perdidas do final do Século XX.

6. Na dos anos 80 ocorreu a crise da dívida externa, após a qual o sistema financeiro mundial fez o Brasil ajoelhar-se diante de condições ainda mais draconianas dos bancos “credores”.

7. Na dos anos 90, mediante eleições diretas fraudadas em favor de ganhadores a serviço da oligarquia estrangeira, perpetraram-se as privatizações, nas quais se entregaram e desnacionalizaram, em troca de títulos podres de desprezível valor, estatais dotadas de patrimônios materiais de trilhões dólares e de patrimônios tecnológicos de valor incalculável.

8. A Operação Lava-jato está sendo manipulada com o objetivo de destruir simultaneamente a Petrobrás – último reduto de estatal produtiva com formidável acervo tecnológico – bem como as grandes empreiteiras, último reduto do setor privado, de capital nacional, capaz de competir mundialmente.

9. Quando do tsunami desnacionalizante dos 90, a Petrobrás foi das raras estatais não formalmente privatizadas. Mas não escapou ilesa: foi atingida pela famigerada Lei 9.478, de 1997, que a submeteu à ANP, infiltrada por “executivos” e “técnicos” ligados à oligarquia financeira e às petroleiras angloamericanas.

10. Essa Lei abriu a porta para a entrada de empresas estrangeiras na exploração de petróleo no Brasil, com direito a apropriar-se do óleo e exportá-lo, e propiciou a alienação da maior parte das ações preferenciais da Petrobrás, a preço ínfimo, na Bolsa de Nova York, para especuladores daquela oligarquia, como o notório George Soros.

11. Outros exemplos do trabalho dos tucanos de FHC agindo como cupins devoradores – no caso, a Petrobrás servindo de madeira – foram: extinguir unidades estratégicas, como o Departamento de Exploração (DEPEX); desestruturar a administração; e liquidar subsidiárias, como a INTERBRÁS e numerosas empresas da área petroquímica.

12. Como assinalam os engenheiros Araújo Bento e Paulo Moreno, com longa experiência na Petrobrás, a extinção do DEPEX fez que a empresa deixasse de investir na construção de sondas e passasse a alugá-las de empresas norte-americanas, como a Halliburton, a preços de 300 mil a 500 mil dólares diários por unidade.

13. Os próprios dados “secretos” da Petrobrás, inclusive os referentes às fabulosas descobertas de seus técnicos na plataforma continental e no pré-sal são administrados pela Halliburton. Em suma, a Petrobrás é uma empresa ocupada por interesses imperiais estrangeiros, do mesmo modo que o Brasil como um todo.

14. Além disso, a Petrobrás teve de endividar-se pesadamente para poder participar do excessivo número de leilões para explorar petróleo, determinados pela ANP, abertos a empresas estrangeiras.

15. Para obter apoio no Congresso, os governos têm usado, entre outras, as nomeações para diretorias da Petrobrás. Essa política corrupta e privilegiadora de incompetentes, já antiga, é bem-vinda para o império, e é adotada para “justificar” as privatizações: vai-se minando deliberadamente a empresa, e depois se atribui suas falhas à administração estatal.

16. Tal como agora, assim foi nos anos 80 e 90, com a grande mídia, incessantemente batendo nessa tecla, e fazendo grande parte da opinião pública acreditar nessa mentira.

17. Mas as notáveis realizações da Petrobrás são obras de técnicos de carreira, admitidos por concurso – funcionários públicos, como foram os da Alemanha, das épocas em que esse e outros países se desenvolveram. Entretanto, a mídia servil ao império demoniza tudo que é estatal e oculta a corrupção oriunda de empresas estrangeira, as quais, de resto, podem pagar as propinas diretamente no exterior.

18. Para tirar do mercado as empreiteiras brasileiras, as forças ocultas – presentes nos poderes públicos do Brasil – resolveram aplicar, contra essas empresas, a recente Lei nº 12.846, de 01.08.2013, que estabelece “a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira (sic).”

19. Seu art. 2o reza: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.”

20. Como as coisas fluem rapidamente, quando se trata de favorecer as empresas transnacionais, a Petrobrás já cuidou de convidar empresas estrangeiras para as novas licitações, em vez das empreiteiras nacionais.

21. A grande mídia, tradicionalmente antibrasileira, noticia, animada, a possibilidade de se facilitar, em futuro próximo, a abertura a grupos estrangeiros do mercado de engenharia e construção civil, mais uma consequência da decisão, contrária aos interesses do País, de considerar inidôneas as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato.

22. Recentemente, nos EUA, foi infligida multa recorde, por corrupção, a um grupo francês, a qual supera de longe os US$ 400 milhões impostos à alemã Siemens. Já das norte-americanas, por maiores que sejam seus delitos, são cobradas multas lenientes, e não está em questão alijá-las das compras de Estado.

23. Já no Brasil – país ocupado e dominado, mesmo sem tropas nem bases estrangeiras – somente são punidas empresas de capital nacional. Fica patente o contraste entre um dos centros do império e um país relegado à condição de colônia.

24. Abalar a Petrobrás e inviabilizar as empreiteiras nacionais implica acelerar o desemprego de engenheiros e técnicos brasileiros em atividades tecnológicas. As empreiteiras são importantes não só na engenharia civil, onde se têm mostrado competitivas em obras importantes no exterior, mas também por formar quadros e gerar de empregos de qualidade nos serviços e na indústria, inclusive a eletrônica e suas aplicações na defesa nacional.

25. Elas estão presentes em: agroindústria; serviços de telefonia e comunicações; geração e distribuição de energia; petróleo; indústria química e petroquímica; construção naval. E – muito importante – estão formando a nascente Base Industrial da Defesa.

26. A desnacionalização da indústria já era muito grande no início dos anos 70 e, além disso, foi acelerada desde os anos 90, acarretando a desindustrialização. Paralelamente, avança, de forma avassaladora, a desnacionalização das empresas de serviços.

27. Este é o processo que culmina com o ataque mortal à Petrobrás e às empreiteiras nacionais, e está recebendo mais um impulso através da política fiscal – que vai cortar em 30% os investimentos públicos – e da política monetária que está elevando ainda mais os juros.

28. Isso implica favorecer ainda mais as transnacionais e eliminar maior número de empresas nacionais, sobre tudo pequenas e médias, provedoras mais de 80% dos empregos no País. De fato, só as transnacionais têm acesso aos recursos financeiros baratos do exterior e só elas têm dimensão para suportar os cortes nas compras governamentais.

29. Como lembra o Prof. David Kupfer, a Petrobrás e seus fornecedores respondem por 20% do total dos investimentos produtivos realizados no Brasil. Só a Odebrecht e Camargo Corrêa foram responsáveis por mais de 230 mil empregos, em 2013.

30. A área econômica do Executivo parece não ver problema em reduzir o assustador déficit de transações correntes (mais de US$ 90 bilhões de dólares em 2013), causando uma depressão econômica, cujo efeito, além de inviabilizar definitivamente o desenvolvimento do País, implica deteriorar a qualidade de vida da “classe média” e tornar ainda mais insuportáveis as condições de vida de mais da metade da população, criando condições para a convulsão social.

31. Por tudo isso, há necessidade de grande campanha para virar o jogo, com a participação de indivíduos, capazes de mobilizar expressivo número de compatriotas, e de entidades dispostas a agir coletivamente.




Adriano Benayon - doutor em economia, pela Universidade de Hamburgo, e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

Zé Dirceu: PSDB finge não ter recebido doações milionárias de empreiteiras da Lava a Jato

- também está ficando difícil para o pig esconder isso -

Está cada vez mais difícil para o PSDB continuar fingindo que não tem nada a ver com o escândalo das empreiteiras e que não recebeu delas contribuições milionárias. Apesar da ajuda que o partido recebe dos jornalões que não o associam ao escândalo e querem apresentar como se fossem coisas estanques – uma é a Petrobras e suas ligações com empresas, outras as “inocentes” contribuições das mesmas empresas que chegam ao tucanato…
Ajuda, para ficar em um exemplo apenas, como a dada pela Folha de S. Paulo, no fim de semana (domingo) quando publicou com todas as letras reportagem sobre o festival de doações da empreiteira Queiroz Galvão ao PSDB e aos seus candidatos na eleição deste ano, muito deles ocupantes de cargos, caso do dr. Geraldo Alckmin, que fez campanha, tentou e se reelegeu para um 4º mandato de governador..
A reportagem da Folha, a partir de várias planilhas apreendidas pela Polícia Federal (PF) em escritórios da empresa, diz que a empreiteira calcula o percentual da doação com base no valor da obra contratada. O jornal obteve planilhas com o detalhamento de tudo. Sobre o VLT em construção na Baixada Santista, por exemplo, obra a custos atuais de R$ 117,5 milhões,  a doação chegou a R$ 1,16 milhão. Conforme o escrito na planilha “ProfPart”, que a própria empreiteira traduziu como sendo “Provisão financeira para o PSDB”, partido do dr. Geraldo Alckmin.


Mas jornal não dá isso na 1ª página, nem de manchete e nem sai no JN da Globo
Além de doações que se destinavam ao PSDB/campanha da reeleição de Alckmin, houve doações, também ao “PSDB Nac.(nacional)”. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a empreiteira doou legalmente R$ 3,7 milhões ao diretório nacional do PSDB nas eleições deste ano.
Uma vez feita a apreensão a empresa explicou também outras iniciais: J.S., por exemplo, era José Serra, senador eleito pelo PSDB. As planilhas apreendidas contém doações, também, a candidatos do PT, do PMDB e de outros partidos.
Só que como o maior volume, o número de candidatos contemplados e a associação a obras – de cujo custo total era tirado o percentual para doação – foi sempre em relação ao PSDB, claro que o jornal não deu isso de manchete na 1ª página. Nem sequer uma pequena chamada – nem título no alto da página interna. O título puxa para a empreiteira e na sequência da reportagem é que vem a relação de doações ao tucanato e a outros partidos.



Doações são legais, mas quando feitas ao PT viram escândalo
Este é o PSDB nacional e em sua maior e mais influente secção estadual a de São Paulo, amigos leitores. Levam um banho de Lava a Jato, um duto milionário de doações financeiras de campanha das mesmas empresas citadas no caso Petrobras, e continuam posando de vestais, fingindo não ter nada a ver com isso, omitindo-se, sem defender nem dizer porque não defendem o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.
O fato é que essa reportagem da Folha demonstra muito bem o que são os tucanos. Se formos aplicar a eles os critérios que aplicam a nós, petistas, basta receber doações legais pela legislação eleitoral vigente para já ser criminalizado.
Briguilinks>>>

Esquema das empreiteiras consolidou-se na ditadura

É de conhecimento até do mundo mineral que a corrupção durante a ditadura e nos governos tucanos de Fhc. 

Sabe quem afirma o contrário disso?...

Os que se beneficiavam impunemente dela.

Bando de Fhcs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

Leia abaixo um pequeno trecho de uma denúncia jamais investigada naquele tempo silêncioso e pavoroso:





A coragem de uma mulher
Por Ignácio de Loyola Brandão, no Estadão
A advogada Lygia Maria Jobim entregou esta semana à Procuradoria da República no Rio de Janeiro um pedido de abertura de inquérito civil para apurar as circunstâncias da morte de seu pai, o ex-embaixador José Jobim, durante a ditadura militar. Lygia Jobim foi de importância fundamental em minha vida. E para a literatura brasileira. Somente agora, ao ver sua idade, 64 anos, vejo como ela era jovem e corajosa, quando teve a audácia de enfrentar a censura e o sistema militar, 40 anos atrás.
(…) Lygia Jobim tinha então 24 anos, era tímida, bonita, suave e determinada.
(…) Em 1979 – mesmo ano em que Zero acabou liberado – numa tarde (agora vejo que foi em março), Lygia me ligou contando que seu pai, o embaixador, tinha sido encontrado enforcado na Barra da Tijuca, dois dias depois de ter sido sequestrado de sua casa no Cosme Velho. Jobim tinha revelado que pretendia revelar os esquemas de superfaturamento na construção de Itaipu, que acabou custando dez vezes mais. Com a sua coragem habitual, Lygia Jobim foi primeiro à Comissão da Verdade e agora buscou a Procuradoria. No entanto, ela esclarece: “Não quero indenização, não quero dinheiro. Desejo apenas o reconhecimento de responsabilidades. Itaipu matou meu pai e agentes do Estado destruíram as provas”.

Empreiteiro honesto

Uma conversa informal entre sócios do setor de construção de obras públicas.

- Estou tendo uma crise de consciência. diz um dos sócios. No que o outro retruca:

- Empreiteiro não tem isso não Onestino.

- Isso o que, crise?...

- Não, consciência!

Na Folha de São Paulo: O escândalo do silêncio, por Jânio de Freitas

São mais de quatro meses de intensa presença, na política e na imprensa, do múltiplo escândalo envolvendo o doleiro Alberto Youssef, negócios passados da Petrobras com as refinarias Abreu e Lima e de Pasadena, e a corrupção do ex-dirigente da estatal Paulo Roberto Costa. Já é um escândalo mais longo que o desnudamento da Presidência de Collor, de pouco mais de três meses. E, por certo, é o escândalo mais obscuro de todos para a opinião pública, apesar de duas CPIs e vários inquéritos da Polícia Federal com a Procuradoria da República.

Uma de suas faces, porém, está bem nítida. É a obediência à regra fundamental dos escândalos brasileiros de corrupção.




Sem estar sob segredo de Justiça, a investigação sobre as atividades do doleiro Alberto Youssef resultou em razoável quantidade de informações públicas. Mas confusa o bastante para que não se saiba, até hoje, como e quem formou a tal montanha de R$ 10 bilhões que Youssef teria posto no exterior por meios ilegais. O custo da refinaria Abreu e Lima, dezenas de vezes maior do que o previsto, tem números, mas não tem a explicação. Os envolvimentos de políticos na corrupção delatada por Paulo Roberto Costa têm alguns nomes, mas os negócios que se ligariam a esses nomes ficam silenciados.




O elo que reúne todas essas omissões: nenhuma pode ser preenchida sem a revelação, também, do lado corruptor. No qual estão as empreiteiras fortes, como OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, Mendes Júnior, Coesa (da OAS), e por aí em diante. As intocáveis, portanto.

Jânio de Freitas - a obra maior das empreiteiras

na Folha de São Paulo
O fato de ser obra prevista para a Copa interessou mais, na queda do viaduto em Belo Horizonte, do que o desastre e suas consequências. Assim ficou evidenciado nas manchetes das primeiras páginas mais importantes, todas referidas à "obra da Copa", ao "viaduto da Copa", à "obra do Mundial". Uma coisa não tem a ver com a outra. À parte o componente trágico, o que importa é isto: sempre as empreiteiras de obras públicas. Na sucessão interminável, ou a calamidade é moral, de corrupção e assalto aos cofres públicos com fraude, cartel, superpreço e reajustes; ou é física, com a péssima qualidade dos serviços prestados e os desastres também daí decorrentes. Até quando e até onde irá essa liberdade dos grandes empreiteiros, eis um dos grandes mistérios do Brasil.
A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram muito para o desfecho tido pela obra. Há exatos cinco meses, foi constatado que a estrutura de um outro viaduto em construção deslocara-se imprevistamente. Obra a cargo da Cowan. Razão, portanto, para que a empreiteira e a prefeitura de Belo Horizonte redobrassem a fiscalização na obra, pela mesma Cowan, do viaduto que veio a ruir. O desastre comprova que não houve tal cuidado.
Para chegar à construção desastrada, a Cowan foi parte de uma operação bem ilustrativa das relações, e suas consequências, entre empreiteiras e poder público. O consórcio formado também pela empreiteira Delta tornou-se ganhador da obra sem que sequer estivesse constituído, figurando nos documentos contratuais, em lugar do seu, o número de cadastro da própria prefeitura de BH. Fraude que, por si só, atesta a união dos dois lados em tudo o que daí decorreu.
Com o escândalo que notabilizou o personagem goiano apelidado de Carlinhos Cachoeira, a Delta saiu do consórcio. Comprovada sua ligação com aquele personagem, o dono da Delta, Fernando Cavendish, fez uma transação mal explicada para afastar da empresa o seu nome e, como complemento, também o nome da empreiteira em certos contratos. Sem que essas retiradas devam ser entendidas, necessariamente, como saída dos negócios e acordos, todos muito lucrativos.
A Cowan é empresa mineira. A quantidade e a facilidade com que obtém contratos em Minas é admirável. Predomínio regional não é, porém, peculiaridade da Cowan. É regra em muitos Estados. Poderia ser por facilidade de custos, mas não. É, claro, por outras facilidades, as mesmas que não restringem as empreiteiras ao seu ambiente doméstico. Não importam as comprovações de fraudes, de superfaturamento e demais tramoias, os escândalos e os desastres, ainda que trágicos. Nada perturba esse domínio da imoralidade e de crimes vários.
Desde quando é assim? Não se sabe. Até quando será assim? Nem se prevê.

A chantagem dos grandes empreiteiros


Para enfrentar a chantagem na área de infraestrutura, o estado brasileiro precisa sair da dependência institucional da iniciativa privada. 

A retomada de grandes obras públicas, com a parceria entre estatais brasileiras e de países emergentes pode provar que existem alternativas para promover o crescimento.

Mauro Santayana na Carta Capital

Camargo Corrêa fez aeroporto para FHC

[...] Teria o tucano mor o "domínio do fato"?...temos a foto 


a volta dos valores morais da familia Cardozo, de professor aposentado pela ditadura aos 32 anos a fazendeiro e o progresso com obras de infra, como aeroportos,,,,
"Em termos de comportamento e de valores morais, o PSDB tem que se manter progressista. Quando não se mantém, não tem o meu apoio. Eu não vou nessa direção." 
 Trabalhadores da fazenda vistoriam a pista de 1.300 metros da Camargo Correa, ao lado da fazenda da família de FHC.
A Camargo Correa, e a filha de FHC "fantasma" no Senado, tem algo em comum no passado.

Uma inusitada boa vizinhança entre duas fazendas, onde o conflito de interesses público e privado não tinha porteiras.

Em 1989, FHC comprou com Sérgio Motta a fazenda "Córrego da Ponte" em Buritis (MG).

Em 1995, quando FHC já era presidente, e a proprietária da fazenda Pontezinha, ao lado das terras de FHC, era a Agropecuária Jauense, da Camargo Corrêa.

De acordo com esta antiga reportagem da Revista ISTOÉ, em julho de 1995, a empreiteira iniciou a construção de um aeródromo particular na fazenda, obra concluída em menos de 3 meses.

Conta com uma pista de 1.300 metros (mesmo tamanho que a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro), e estacionamento para 20 pequenas aeronaves.

O registro oficial da pista no Departamento de Aviação Civil (DAC), antecessor da ANAC, foi feito em outubro de 1995, autorizando receber aviões do tipo Bandeirantes e Lear-Jets.

O engenheiro responsável pela obra, Marcelo Ávidos, elogia a qualidade da pista, discorda das restrições de pouso impostas pela Infraero e garante que o aeródromo está preparado para grandes aeronaves. "Até um Boeing 737 pode aterrissar ali", atesta Ávidos.

Na época da reportagem (1999), o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região narrava:

"Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente".

Dois habitués na pista da Pontezinha eram Luciana Cardoso (atual funcionária "fantasma" do Senador Heráclito Fortes), filha do presidente, e seu marido, Getúlio Vaz, que iam à fazenda de Fernando Henrique sempre que podiam.

A assessoria de imprensa da Presidência da República informou à reportagem que FHC usou apenas uma vez a pista da Camargo Corrêa, num dia em que estava difícil voar de helicóptero. Mas confirmou a utilização da pista pelos familiares do presidente.

Nesta época, Jovelino Carvalho Mineiro Filho (amigo de FHC) já havia comprado a parte que pertencia a Sérgio Motta, e FHC havia passado sua parte aos filhos Luciana Cardoso, Beatriz Cardoso, e Paulo Henrique Cardoso.

A sociedade era gerida e administrada por Jovelino Mineiro e Luciana Cardoso.

MESES ANTES, A CAMARGO CORRÊA GANHOU A OBRA DE AMPLIAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA

Apesar de ter os equipamentos necessários para a obra, a Camargo Corrêa encomendou o serviço à Tercon - Terraplanagem e Construções, numa autêntica troca de gentilezas.

Meses antes, a Tercon havia conseguido um bom negócio ao ser contratada pela Camargo Corrêa para fazer a ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília - empreitada que só terminou anos depois. Com isso, não se furtaria a retribuir o favor.

Se abrir as contas dos Poderosos, o Brasil cai


É por conta deste argumento de quinta- “senão o Brasil cai”, agora utilizado por Paulo “Preto” Vieira, que a Pasta Rosa não avançou, que a Castelo de Areia não prosperou, que os HD de DDDillinger ficaram escondidos debaixo da saia de uma ministra do STF, além de outras situações que me escapam no momento.
Bem, isto quer dizer que a tramoia  quanto maior e mais abrangente, melhor, pois estará livre de ameaças, caso contrário acontece o tal do “senão o Brasil cai”, tá certo.
Em minha opinião, deveriam ver logo se este Brasil cai mesmo, por causa de umas duas ou três dezenas de safados. Cai nada, só ficaria bem mais legítimo.

Judiciário ou empreiteiras, qual o mais corrupto?

Todo brasileiro sabe que as empreiteiras são corruptoras e corruptas. Quanto maior a empreiteira, mais corruptas.

Algumas tem o nome dos seus proprietários: Odbrechet, Mendes Junior, Camargo Corrêa e muitas outras mais.

Alguém acredita que os donos destas empresas não sabem da roubalheira que fazem?

Joaquim Barbosa e demais ínfimos mininistros(as) que condenaram réus da AP 470 - sem provas -,  e usando a teoria do domínio do fato, já condenaram algum destes empreiteiros, condenarão? Claro que não. 

A quadrilha que tomou de assalto o stf para cumprir ordens das famílias midiáticas são obedientes.

Mais, minha dúvida maior é: 

Quem é mais corrupto, o Judiciário ou as empreiteiras?

STF continuará garantindo a impunidade dos poderosos

Na AP 470 - Ação Penal 470 - os ínfimos e cínicos mininistros (as) condenaram José Dirceu baseados nas mais esdrúxulas teses jurídicas. A principal foi a teoria do domínio do fato.

Os penas pagas da grande mídia gastaram tintas e mais tintas para elogiar a decisão do relator e dos outros togados (as) que acompanharam seu voto. Também escreveram bastante sobre o Judiciário finalmente punir poderosos. Tu acredita nessa lorota? Eu não?

E desde já provo minha afirmação.

É do conhecimento popular que todas as empreiteiras são corruptas e corruptoras - igual o Judiciário, o mais corrupto dos poderes -.

Com certeza existe AP - Ação Penal - dormitando em gavetas de gabinetes de ínfimos e cínicos mininistros que condenaram sem provas réus do "mensalão" petista.

 Alguém acredita que o dono da empreiteira - seja ela qual for -, será condenado porque "deveria saber" da corrupção patrocinada pela empresa?

Mas, e se a empresa tiver o nome do seu proprietário?

Se for uma dessas Camargo Corrêa, Odebrechet, Mendes da vida?

Só mesmo um bom Ca...Britto a serviço do Poderosos para pautar a Suprema Corte e contar com a cumplicidade de corruptos togados(as) para condenar pobres, pretas, putas, políticos e petistas  "poderosos".

Pena que não veremos esta mesma quadrilha condenar Poderosos.

Corja!!!



A verdade do dia

Ora, qual agente público, ministro, que nunca fez isso em época de eleição? Essa porra toda que você tá vendo aí é culpa do financiamento de campanha, A chaga aberta que não cicatriza. Os caras vivem com o pires na mão atrás de empreiteira "...
por Luiz Antonio Pagot [ ex-chefão do Denit]

Linda arquitetura, grande engenharia, tecnologia a valer, beleza pura?

tse1
...não! Afirmo, sem medo de estar levantando falso algum: 
nesta obra, como em qualquer outra grande obra pública no Brasil a corrupção correu solta. 
Não importa qual ou quais construtoras foram "vencedora(s)" na licitação. Se a roubalheira não combinada nesta etapa, sabe onde o roubo do nosso dinheiro foi concretizado?...Nos aditivos! Basta pesquisar e encontrarão que foram feitos muitos e todos com certeza sempre para reajustar para cima os valores. Nunca, jamais, em tempo algum eles aprovam aditivos para baixar preços.
Ah, como a Delta é Geni da hora será que vão dizer que ela é a construtora deste monumento?...

O que o Pig fez com a Delta


O PiG (*) destruiu a Delta.
A Delta cometeu muitos pecados.
Nenhum pecado da Delta é original.
Não fez nada que não tenha sido feito por outras muitas empreiteiras brasileiras.
Todos os pecados da Delta estão no catálogo das empreiteiras brasileiras.
Só mudam o Cachoeira e o Demóstenes.

E, aí, relator Odair Cunha, por que a Delta vai fechar ?

Vai fechar porque através dela o PiG (*) quer chegar à Dilma e, portanto, ao Lula, aquele que provoca mais ódio que Vargas.
Vai fechar porque a Delta manteve relações promíscuas, condenáveis com o governador do Rio, que está na base de apoio a Dilma.
E o Rio se tornou tudo aquilo que São Paulo não é.
Sergio Cabral paga o preço de o Rio demonstrar que São Paulo dos tucanos prendeu a roda.
Tudo isso levou o GPS do PiG (*), o colonista (**) de múltiplos chapéus, aquele que chama o Cerra de “Cerra”, a deixar solarmente claro: a Delta serve para pegar a “mãe do PAC”.
A Delta vai fechar, relator Odair Cunha, porque o PiG (*) quer pegar a Dilma antes de o Supremo absolver o José Dirceu.
(Este ansioso blogueiro quer ver o Supremo condenar o Dirceu.)
Quer melar a CPI da Veja, porque ela pode ir ao estômago da Veja e da Globo (indústria que transforma em Chanel # 5 o detrito sólido de maré baixa da Veja).
O PiG (*) vai pendurar o Cavendish no poste.
Enquanto não pendura a Dilma e o Lula.
Por que o PiG (*) não fecha a Camargo Corrêa, que está enfiada até o talo na Castelo de Areia ?
Porque a Castelo de Areia chega aos tucanos e surpreende o Aloysio 300 mil, que se elegeu senador tucano, depois que a Folha (***) “matou” o concorrente, Romeu Tuma.
(Romeu Tuma cometeu a imprudência de instalar-se no Sírio. Clique aqui para ler o que aconteceria ao Sírio, se fosse um hospital francês. )
Por que o PiG (*) não trata do que o Sergio Andrade fez com o Carlos Jereissati ao se apossar da BrOi sem botar um tusta do próprio bolso ?
A mesma Andrade Gutierrez que aparece na investigação que o ínclito delegado Paulo Lacerda fez sobre o PC Farias.
Essa Andrade Gutierrez, que aparece na BrOi, é muito diferente da Delta, relator Odair Cunha?
É, sim !
Muito diferente.
Se enfiar o dedo na BrOI, o PiG (*) explode o tumor da Privataria Tucana e jorra pus no colo do PSDB.
Dos tucanos e o clã do Cerra estão lá, inteiros, nus,
E, por isso, o PiG (*) passa a mão na cabeça da Andrade e do Jereissati.
Dantas os protege.
(FHC e Cerra os protege.)
A Delta é tão santa quanto os outros da indústria da empreitagem nacional.
Uma indústria cada vez mais oligopolizada.
E mais oligopolizada ainda será, quando a Delta fechar.
E quanto mais oligopólio for, mais Demóstenes e Cachoeiras serão necessários.
Relator Odair Cunha, veja só o que o PiG (*) é capaz de fazer, quando se move pelo ódio.
O PiG (*) tem que condenar o Dirceu.
Melar a CPI.
E jogar a Delta no colo da Dilma.
Por isso, o PiG (*) fechou a Delta, senhor relator.
Senhor relator, o senhor vai para cima dos tucanos ou está com medo do PiG, também ?
E, não se esqueça: depois da CPI da Veja tem a da Privataria. 
Paulo Henrique Amorim