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Google Brasil

 

 

Olhar digital

Conheça o smart display o mais novo produto tecnológico que o Google pretende "hospedar" em nossa casa
A próxima grande aposta do Google é levar a sua assistente virtual para todos os cantos da sua casa. Durante a CES 2018, a empresa revelou uma nova plataforma chamada Smart Display para abrigar sua inteligência artificial.
Com a plataforma, a assistente que até então era limitada a uma interface de voz, agora passou a ser capaz de apresentar informações de forma visual. A ideia ainda é interagir por meio de comandos de voz, mas com a capacidade de exibir vídeos e informações como direções no mapa e instruções para o preparo de receitas.
LG, JBL e Sony já confirmaram o desenvolvimento de produtos que utilizam o Smart Display, mas a Lenovo saiu na frente das concorrentes já revelando preço de forma oficial. O aparelho com tela de 8 polegadas custará 200 dólares, enquanto a versão de 10 polegadas custará 250 dólares. E aí, você se empolgou com a possibilidade de falar com o Google em qualquer lugar da sua casa?
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Google libera nova versão do Android

Como previsto, o Android 7.1.1. começou a ser distribuído para os usuários hoje segunda-feira (05/12). No entanto, infelizmente, por enquanto serão poucas pessoas terão acesso à nova versão, pois ela está disponível apenas para o smartphone Pixel e alguns aparelhos da linha Nexus, especificamente os modelos 5X e 6P, também para o tablet Pixel C. 

Nenhum desses celulares é oficialmente vendido no Brasil.

A atualização está sendo liberada aos poucos pela via OTA (over-the-air), em que o download é feito pelo Wi-Fi e a instalação é automática. 

Mas, quem realmente estiver com pressa, já pode baixar as imagens de fábrica e atualizar manualmente, se tiver o conhecimento técnico para isso 
(o Google dá as instruções de como fazer neste link).

Saiba quanto dinheiro Apple, Google e Facebook ganham a cada segundo

O instituto de pesquisas virtual Penny Stocks Lab (PSL) criou uma ferramenta que permite ao usuário monitorar, em tempo real, pela internet, os cofres das principais empresas de tecnologia do mundo. Desse modo, é possível acompanhar quanto dinheiro Apple, Google, Facebook e outras companhias estão ganhando a cada segundo.
Só a criadora do iPhone ganha mais de US$ 5 mil por segundo, segundo a análise do PSL. Somadas, as principais empresas do gráfico chegam a arrecadar mais de US$ 140 mil por minuto - com a Apple dominando mais da metade desse montante. O Google fica na casa dos US$ 1 mil por segundo, enquanto o Facebook ganha "apenas" US$ 250 no mesmo tempo.

Curioso é notar que nem todas as empresas conseguem tirar uma boa margem de lucro de toda essa arrecadação. O Twitter, por exemplo, mal consegue aproveitar os cerca de US$ 20 que ganha a cada segundo, com uma performance semelhante a de startups como a Pandora e a Yelp.

A página ainda mostra os resultados de Microsoft (dividida entre Skype e Xbox), Netflix, Amazon, Yahoo, LinkedIn e as performances individuais do Android e do YouTube sob o guarda-chuva do Google. Clique aqui para conferir o gráfico completo.

Google a empresa mais valiosa do mundo




- O mais no texto abaixo é jogo de palavras e artimanha do financismo - 
No final da semana passada, a Apple foi ultrapassada pela Alphabet (empresa dona do Google), que se tornou a empresa mais valiosa do mundo em Enterprise Value. Segundo essa medida, a Alphabet vale US$ 420 bilhões; a Apple, por sua vez, vale "apenas" US$ 393 bilhões.


Um dos fatores que contribuiu para essa mudança foi a previsão de que 2016 marcará o primeiro ano em que as vendas totais de iPhones verão uma queda desde o lançamento do produto. Vale lembrar também que a Alphabet é uma holding que inclui diversas empresas enormes, a principal é o Google.



Medidas de valor



Embora tenha sido ultrapassada pela Alphabet em termos de Enterprise Value (Valor da Empresa), a Apple continua a ser a empresa mais valiosa do mundo segundo Market Cap (Capitalização de Mercado). Para se obter o valor de uma empresa em Market Cap, basta multiplicar o número total de ações vendidas pela empresa pelo valor unitário de suas ações.



Para se calcular o Enterprise Value, por outro lado, é necessário realizar essa conta, somar ao resultado todas as dívidas das empresas (os passivos onerosos) e subtrair dele o total em dinheiro que a empresa possui em caixa. Como o Enterprise Value inclui mais variáveis, alguns analistas consideram-no uma medida mais precisa sobre o valor de uma empresa que o Market Cap.



Desvalorização



Atualmente, as ações da Apple estão sendo negociadas a US$ 99, segundo o Phone Arena. As previsões para o futuro valor dos papeis da empresa variam entre US$ 143 e US$ 85. Esse último valor é estimado pelo analista Adnaan Ahmad, que considera que o momento atual da Apple é semelhante ao que ocorreu com a Blackberry e com a Nokia. "As previsões não sao boas para a Apple a não ser que ela crie uma grande categoria nova de produtos nos próximos dois anos", opinou Ahmad.
by Gustavo Sumares



Olhar digital

A primeira pesquisa/previsão escatológica do ano

Em 2016 o Facebook será uma ameaça ainda maior ao Google

Notícia ruim para o Google: uma pesquisa divulgada na última segunda-feira, 11, pelo site eMarketer, mostra que em 2016 os gastos com anúncios de exibição - banners, vídeos, conteúdo patrocinado - vão superar os anúncios de busca.

De acordo com a empresa de pesquisa, os gastos dos Estados Unidos no primeiro tipo de publicidade deve bater os 32,2 bilhões, um aumento de 47% em um ano, ultrapassando a publicidade em buscas, que deve receber US$ 29,2 bilhões de investimentos, um crescimento de 10% em relação a 2015.

A maior parte da receita do Google com publicidade vem dos anúncios exibidos no site de pesquisas, mercado que a empresa lidera com folga. O problema é que, com a mudança no posicionamento das investidoras, a gigante passa a competir diretamente com o Facebook na hora de conseguir dinheiro.

Sem as buscas, a grande plataforma do Google passa a ser o YouTube, que vem competindo com a rede social de Mark Zuckerberg, cada vez mais focado nos vídeos. Essa é uma tarefa nada fácil.

Via Re/Code



Agora você pode editar o que o Google mostra sobre você

Hoje quarta-feira 11/11, o Google lançou uma nova ferramenta que permite que os usuários verifiquem os dados que a companhia possuem sobre ele e o que pode ser visualizado por outros usuários. A plataforma se chama 'Google Informações' e funciona como um hub, onde é possível editar e remover permissões, com o objetivo de manter a privacidade.

Nas configurações é possivel, por exemplo, ocultar o ano de aniversário, mas não o nome, o dia e mês de nascimento e a foto do perfil da conta. Além disso, a pessoa pode selecionar quem pode ver os dados.
Reprodução

Clicando em 'Definições de privacidade', dá para redefinir as configurações das contas dos serviços da companhia, como o YouTube e o Google+. Quem posui uma conta na rede social, aliás, vai perceber que as informações exibidas são exatamente iguais às da plataforma. De acordo com a companhia, é possível ainda visualizar como uma pessoa enxerga os dados.

Reprodução

Para acessar o novo recurso clique aqui.
do Olhar Digital



'Whos's down

Na última semana, o Google lançou silenciosamente um app que ajuda a encontrar pessoas nas redondezas que desejam sair. Chamado de 'Who's down', ele parece ter sido desenvolvido para um público jovem. 

Ao baixá-lo, basta preencher informações como o nome, o endereço e a escola onde estuda. Depois disso, o usuário deve escolher para quais atividades está disponível, como "almoçar", "comer tacos" ou até "estudar". É possível ainda criar novas atividades. Ao ativar o app, indicando que deseja sair, o usuário aparece como 'disponível' por três horas. 

Reprodução

Ao encontrar amigos com os mesmos interesses, o aplicativo abre um chat específico para que os detalhes sejam combinados.

Reprodução

Atualmente, o Who's Down está disponível apenas para convidados.

O app está disponível para Android iOS.

Google apresenta sua nova linha de smartphones

A internet matou o mistério — mas o Google parece pouco se importar com isso. Tanto que, mesmo com os vários vazamentos que entregaram praticamente todos os detalhes de seus novos smartphones, a empresa fez o anúncio do Nexus 5X e Nexus 6P com toda a pompa de algo que algo que é completamente desconhecido do público.
E, conforme já tínhamos visto antes, a novidade desta vez foi que a companhia apostou em dois aparelhos irmãos, mas com características bem diferentes. Tanto que ela optou por apostar em fabricantes distintas para criar experiências únicas em cada um dos modelos apresentados na tarde desta terça-feira (29).
A grande estrela dos anúncios foi o Nexus 6P, produzido pelo pela Huawei e tido como a nova menina dos olhos do Android. Com uma configuração de respeito, é ele quem deve servir de parâmetro para as próximas atualizações do sistema operacional a partir do lançamento da versão 6.0. Tanto que ele já chegará às lojas com o Marshmallow devidamente instalado, sendo um dos primeiros modelos a receber a novidade.

O Google acabando?

a Alphabet poderá controlar todos os projetos paralelos do Google, que estavam indo muito além dos serviços de internet que eram característicos da empresa. Isso inclui a áreas como o desenvolvimento das lentes de contato inteligentes para medição do nível de glicose para diabéticos e a Calico, focada no aumento da longevidade humana. Cada uma destas subdivisões da Alphabet terá seu próprio CEO.
A nova companhia também abraçará o que antes era chamado de “Google X” (agora deve se chamar apenas “X lab”), com os projetos ambiciosos de sempre, como o carro autônomo, o Glass, os drones, e etc. Os braços de investimentos serão separados do Google e se tornarão independentes, mas sob o controle da Alphabet. Leia mais>>>

Como funcionará a Alphabet

Antes da criação da Alphabet, o Google já funcionava como uma empresa formada por várias empresas. Agora esse esquema só ficou mais claro e organizado.

A Alphabet ainda não divulgou um organograma completo que mostre exatamente como será a estrutura da companhia, porque mais empresas devem surgir com seus respectivos CEOs. Por enquanto, só o que se sabe é que as áreas a seguir ficarão assim:

Alphabet

Chefiada por Larry Page, cofundador do Google, a empresa será responsável por manter em operação todas as iniciativas uma vez começadas pelo Google, cada uma sob uma marca específica.

X

O próprio Sergey Brin manterá os olhos na divisão de invenções malucas da companhia. É aqui que ficam projetos como os carros autônomos, o Loon (que quer espalhar internet com balões), o Glass e o Wing, drone apresentado recentemente.

Nest Labs

Praticamente a divisão de internet das coisas da Alphabet, trabalha com produtos como alarmes de incêndio, termostatos, câmeras e outros dispositivos conectados. Será comandada por Tony Fadell.

Calico

Sob o comando de Arthur Levinson, a Calico é o braço medicinal da Alphabet. Em resumo, são eles que estudam formas de fazer com que a humanidade viva mais e melhor.

Fiber

Quem tomará conta do Fiber é Craig Barratt. É a iniciativa que está forçando as empresas de internet nos Estados Unidos a repensarem seus planos de rede, porque o Fiber oferece internet de altíssima velocidade com qualidade e preços competitivos.

Ventures

Não há muito o que dizer sobre a Ventures. Chefiada por Bill Marris, é a parte da corporação que ficará responsável por iniciativas que envolvam capital de risco.

Capital

Assim como a Ventures, aqui a história é financeira. David Lawee será o responsável pelo fundo de capital da Alphabet.

Sidewalk Labs

A divisão da Alphabet que cobre a área de cidades ficou com Dan Doctoroff. É de lá que saem soluções para tornar os municípios mais inteligentes e eficientes.

Google

Sundar Pichai ocupará o cargo de CEO na área mais notável da companhia. O Google voltará a ser aquela empresa de serviços de internet, com a qual ficarão produtos como YouTube, buscas, mapas, aplicativos, publicidade e o Android.

Com Re/code e Marketingland



O Google já era

O Google está mudando, e não é pouco. A empresa está sendo reorganizada e reformulada para dar origem à Alphabet Inc., que será um guarda-chuva para todas as atividades da companhia. O Google como conhecemos hoje será apenas uma parte da Alphabet, embora ainda seja, disparado, a maior parte.
Como resultado disso, Larry Page, fundador e hoje CEO do Google, deixa o cargo para ser o executivo maior da Alphabet, enquanto Sergey Brin, outro fundador, se torna presidente da Alphabet.
O posto de CEO do Google não ficará vago por muito tempo. Sundar Pichai, que se notabilizou por seu trabalho com o Android, mas que ao passar dos anos começou a tomar conta de cada vez mais serviços da empresa, se tornará o novo chefe da companhia.



Reprodução
Sundar Pichai agora é CEO do Google; Larry Page e Sergey Brin comandarão a Alphabet 




Segundo Larry Page, a Alphabet poderá controlar todos os projetos paralelos do Google, que estavam indo muito além dos serviços de internet que eram característicos da empresa. Isso inclui a áreas como o desenvolvimento das lentes de contato inteligentes para medição do nível de glicose para diabéticos e a Calico, focada no aumento da longevidade humana. Cada uma destas subdivisões da Alphabet terá seu próprio CEO.
A nova companhia também abraçará o que antes era chamado de “Google X” (agora deve se chamar apenas “X lab”), com os projetos ambiciosos de sempre, como o carro autônomo, o Glass, os drones, e etc. Os braços de investimentos serão separados do Google e se tornarão independentes, mas sob o controle da Alphabet.

Page explica que o nome da nova companhia significa "uma coleção de letras que representa a linguagem, uma das inovações mais importantes da humanidade, e é o núcleo de como indexamos com 
o Google Search".

Ele também observa que a Alphabet não deve se tornar uma grande marca para o consumidor. O objetivo é que cada uma de suas partes sejam independentes para desenvolver suas próprias marcas. Ou seja: o objetivo é deixar a nova companhia como plano de fundo gerenciando uma grande variedade de serviços, produtos e projetos que levarão seus próprios nomes de forma livre.

BoiTempo - Editorial

Quando a Google encontrou o WikiLeaks, do Julian Assange
  • O que está por trás do Google e do sistema operacional Android, tão presentes em nossa vida?
  •  Quais os interesses das ferramentas de livre acesso da internet e das tecnologias de comunicação? 
  • A quem pertencem as informações geradas por cada passo que damos na era tecnológica?

O Google confirmou que pretende se tornar uma operadora de telefonia nos próximos meses

 O anúncio veio de Sundar Pichai, vice-presidente da empresa, durante uma aparição no Mobile World Congress.
A gigante de tecnologia afirmou que está trabalhando com parceiros para criar sua própria operadora virtual (MVNO), mas não especificou quais são as empresas.
O serviço será oferecido em pequena escala, para não competir com grandes operadoras dos Estados Unidos, e toda a estrutura será alugada. "Acho que estamos na fase em que precisamos pensar em hardware, software e conectividade juntos", explicou Pichai. "Queremos quebrar as barreiras sobre a maneira como a conectividade funciona."

O executivo diz que a ideia não é competir com as operadoras já existentes, mas aplicar o conceito da linha de smartphones Nexus para entrar neste novo mercado. Com o celular desenvolvido em parceria com uma fabricante, o Google diz impulsionar a inovação e direcionar a indústria em uma nova direção sem de fato competir com suas parceiras, já que os estoques do Nexus são sempre bastante limitados.

Pichai diz já ter algumas ideias para o novo serviço, como fazer uma integração mais forte entre a internet móvel e o Wi-Fi, alem de uma outra ideia que a possibilidade de que, quando uma chamada cair, a conexão dê conta da continuidade da conversa.

Ainda não há informações sobre preços e regiões onde a nova operadora estará disponível.

Via The Verge 

O Android 5.0 mal chegou a 1,6% dos celulares e tablets, mas o Google já está pensando adiante

A empresa revelou discretamente o lançamento do Android 5.1, ainda sob o nome de Lollipop, que deve trazer algumas pequenas mudanças no sistema operacional, com o objetivo principal de corrigir problemas.

A informação está presente em um anúncio do Google do lançamento do programa Android One na Indonésia. O projeto tenta levar aparelhos de baixo custo com uma versão pura do sistema operacional, que pode ser atualizada com mais agilidade, para mercados pouco desenvolvidos.
Reprodução
Assim, foram anunciados três celulares. O mais importante, no entanto, é a informação de que eles rodam a versão mais recente do Android, com a numeração 5.1. O site Android Police diz ter recebido capturas de tela que atestam que a versão já está disponível.

Contudo, apesar de a informação ter saído diretamente do Google, ela ainda não é oficial e, portanto, ainda não se sabe precisamente quais são as novidades da versão 5.1. Especula-se que ela traga de volta um modo silencioso eliminado com o Lollipop e corrija vários bugs e melhore o desempenho.


Olhar Digital: Vendas do Nexus 6 estão melhores do que o Google esperava

Desde o lançamento de seu smartphone em novembro do ano passado, o Google tem recebido mais pedidos de compra do Nexus 6 do que sua previsão inicial. Muitos consumidores que almejaram comprar o aparelho da gigante da internet foram frustrados pela falta de smartphones nos estoques das lojas.

"O Nexus 6 foi muito bem recebido como um novo telefone, mas nós tivemos alguns problemas de distribuição e fomos incapazes de garantir estoque suficiente para atender a demanda que tínhamos previsto", disse o chefe financeiro do Google, Patrick Pichette.




Infelizmente, Patrick não divulgou quantas unidades do smartphone foram vendidas até agora. Segundo ele, o alto preço do aparelho - que é oferecido a partir de US$ 649 - justifica a previsão abaixo do numero efetivo de vendas.

No início deste mês, a Motorola, que fabrica o Nexus 6 para o Google, começou a oferecer o smartphone através do seu próprio site, uma solução temporária para resolver um problema que, de certa forma, não é bem um problema para a gigante da web.


CEO da Google: "Internet desaparecerá"

Para Eric Schmidt, rede se tornará tão disseminada no futuro que nós deixaremos de notar que estamos conectados a ela


Schimdt (à esquerda) com Sheryl Sandberg, do Facebook, durante palestra em Davos
Jean-Christophe Bott/AP - 22.1.15
Schimdt (à esquerda) com Sheryl Sandberg, do Facebook, durante palestra em Davos
A internet vai desaparecer - ou, mais precisamente, nós deixaremos de notar que estamos nela. A previsão é de Eric Schmidt, presidente-executivo do Google.
"Eu vou responder muito simplesmente que a internet vai desaparecer", disse Schmidt na quinta-feira (22), durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), segundo vídeo disponibilizado pela rede de TV norte-americana CNBC.
Entretanto, a frase não quer dizer que a internet seguirá o mesmo caminho dos filmes fotográficos e dos disquetes. Como indicou Schmit na sequência, seu entendimento é que a rede será de certa forma inescapável.
E o que garante essa ubiquidade é o IPv6, o novo protocolo que permite um número infinitamente maior de endereços IP (espécie de RG de cada equipamento na internet).
"A internet... vão ser tantos endereços de IP por causa do IPv6, tantos dispositivos, sensores, coisas que você estará vestindo, coisas com que você estará interagiando, que você não vai nem sentir, vai ser parte da sua presença o tempo todo", disse Schmidt.



A Google vai se tornar uma opradora de telefonia celular


Já está difícil imaginar uma área em que a digital do Google não esteja presente. A mais recente foi anunciada ontem quarta-feira, dia 21: o Google vai se tornar a mais nova operadora celular do Estados Unidos. Não será uma operadora convencional, dona de torres de transmissão e estações rádio base: será uma MVNO - Mobile Virtual Network, algo como Operadora Móvel Virtual. Na prática, o Google vai alugar a infra-estrutura da T-Mobile e da Sprint (operadoras convencionais que atuam no mercado norte-americano) e oferecer seus próprios pacotes diretamente aos consumidores. 

A notícia caiu como uma bomba no mercado do Tio Sam. Por lá, a competição entre as empresas já é bastante acirrada e, agora, todos se preparam para uma guerra de preços ainda maior, com a chegada do Google. O temor tem precedentes. O gigante das buscas já mexeu com mercado de banda larga de lá, ao oferecer conexões com 1 Gbps de velocidade a preços acessíveis em algumas cidades. O resultado do movimento foi um aumento do esforço das outras operadoras para oferecer conexões mais rápidas em seus mercados, em ações preventivas contra a "ameaça" do Google. Agora, espera-se que efeitos similares possam ser sentidos no mercado celular.

T-mobile e Sprint a princípio resistiram à aproximação do Google. O temor é que elas poderiam estar colocando a raposa para tomar conta do galinheiro, já que o Google poderia, no longo prazo, acabar modificando completamente o ecossistema celular. Mas, premidas pela grande competição (que, hoje, tem dois grandes líderes, AT&T e Verizon) as duas empresas acabaram cedendo à oferta de dinheiro sem risco e em grande quantidade oferecida pelo Google nos contratos de aluguel da infra-estrutura. Mas, as ambições da turma de Moutain View (sede do Google, no Vale do Silício) no setor celular devem ir além desses acordos recém-firmados.

Uma nova era de comunicação celular

Há tempos o Google vem pressionado o FCC (órgão do governo de lá parecido com nosso ministério das comunicações) para que uma parte do espectro anteriormente ocupado pela TV analógica seja liberado para redes Wi-Fi. No plano maior do Google, no futuro, essas redes Wi-Fi seriam a principal forma de conexão para os smartphones - eles só usariam a comunicação celular mais tradicional onde não houvesse oferta dessas redes. O detalhe é que esse desenho pode fazer com que os custos de todo o ecossistema caiam dramaticamente. Ótima notícia para os consumidores e para o processo de conexão como um todo. Nem tão boa perspectiva para as atuais operadoras celulares.