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A pergunta que não quer calar?



Para cada político ladrão tem um empresário também, por que a mídia não dá destaque a eles?
Conivência?

Verdade popular


Mais que pós-verdade
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Pra desopilar II

Tocou indelicadamente, matou a coitada
Resultado de imagem para formiga morta*

Pra desopilar

Toque delicadamente na formiga
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Mais 5 observações sobre o momento atual da crise, por Luis Felipe Miguel


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(1) A Rede Globo decidiu demonstrar sua força. Por motivos que ainda não estão inteiramente claros, ela resolveu rifar Michel Temer e reorganizar a coalizão golpista em outras bases. Não está sozinha nesse projeto, nem é necessariamente quem o comanda, mas é sem dúvida o grande instrumento de sua execução. Ainda que o restante da mídia corporativa não tenha o mesmo propósito (como demonstra o esforço da Folha de S. Paulo para desacreditar as gravações de Joesley Batista, o empuxo da Globo é forte demais e todos já tratam a queda de Temer como questão de dias. Ou seja: as sucessivas vitórias do PT mostraram que a Globo não tem o poder de definir os resultados eleitorais, mas ela continua capaz de desestabilizar governos a seu bel-prazer. O fato de que o usurpador não mereça que se derrame uma lágrima por ele, muito pelo contrário, não significa que não precisemos entender o que significa esse poder tão desmedido.
(2) Temos hoje dois conflitos sobrepostos. O primeiro é interno à coalizão no poder. O golpismo está dividido, uma vez que Temer decidiu resistir e usa todos os recursos de que dispõe para adquirir os apoios que lhe garantam uma sobrevida, ainda que frágil. O problema, para ele, é que a principal ameaça vem não do Congresso, mas do TSE. A tranquila maioria que ele construiu nos últimos meses, para aprovar a esdrúxula tese da separação da chapa, não existe mais. O colegiado que vai definir sua sorte é menos suscetível aos agrados que o Executivo pode fazer e tende a seguir o consenso das classes dominantes, que cada vez mais aponta para a substituição de Temer. Afinal, com exceção do usurpador e de seus cúmplices mais próximos, todos julgam que rifá-lo é um bom negócio, se com isso superam a crise. O segundo conflito é entre o golpismo e o campo democrático. É aqui que entra a bandeira das diretas-já. O golpe não foi dado para que alguma vontade popular pudesse se expressar, muito pelo contrário. Foi dado para implantar um projeto que as urnas sempre rechaçaram. Por isso, as eleições diretas têm que ser evitadas a qualquer custo.
(3) Entre os problemas que as diretas-já geram, para os donos do poder, está o fato de que não haverá tempo para impedir a candidatura de Lula. Mas as diretas não são para eleger Lula. As diretas são para interromper e reverter o golpe. Por isso, a luta pelas diretas é indissociável da luta contra o retrocesso nos direitos. O povo deve ser chamado a se manifestar não para escolher um nome, mas para escolher um programa. O programa mínimo do campo democrático e popular é a revogação da emenda constitucional que congela o investimento social, o retorno da plena vigência dos direitos trabalhistas, a sustação da reforma da previdência, a plena vigência das liberdades - a partir daí, tentamos avançar, mas esse é o mínimo. Lula vai se comprometer claramente com esse programa? Ou não vai resistir à tentação de acenar para as elites, para recompor a "governabilidade" que deu no que deu? Seja como for, a realização desse programa depende da pressão organizada, mais até do que da eleição de A ou B.
(4) O oposto das diretas é a pressão ostensiva do "mercado" (que, no noticiário, é o nome de fantasia do capital) para que o sucessor não esmoreça nas "reformas" (o nome de fantasia para a retirada dos direitos). É impressionante como, na imprensa, a necessidade de ouvir a população é desdenhada como irrelevante ou estigmatizada como "golpe" (!), mas as vozes do capital são reverberadas cuidadosamente. O recado é claro: a vontade popular não pode atrapalhar a vontade do "mercado". O casamento entre capitalismo e democracia, que sempre foi tenso, agora se mostra claramente como uma relação abusiva. A regra era que o capital impunha sua vontade pelos mecanismos do mercado, o que já lhe dava um poder de pressão descomunal, mas os não-proprietários tinham a chance de limitar esse poder graças ao processo eleitoral. Essa salvaguarda não é mais aceita. Ela terá que ser imposta novamente ao capital, como o foi nas primeiras décadas do século XX.
(5) Não se vê uma única voz se levantar em favor de Aécio Neves. O pragmatismo da direita devia servir de alerta àqueles que a servem: são todos descartáveis. "Acéfalo" com a prisão da irmã, como disse a Folha de S. Paulo; sem poder contar sequer com o abraço amigo de Luciano Huck... Triste fim do Al Capone de Ipanema.
publicado originalmente na página do Facebook do autor, Luis Felipe Miguel.*

Rir é o melhor remédio

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– Joesley disse que fez depósito em contas para Lula e Dilma.
– Nas conta da Dilma e do Lula?
– Não, na conta dele mesmo.
– Mas, quem movimentava essa conta?
– O Joesley.
– Sei… Mas quanto dinheiro tem na conta?
– Nenhum. Ele (Joesley) sacou tudo em 2014.
– Tá… Mas pelo menos tem algum áudio, vídeo, algum documento?
– Não, nenhum áudio, nenhum vídeo, nenhum documento.
– Ué?…Ele gravou Aécio e Temer, por que diabos não gravou conversas com Lula e Dilma???
– É que o Joesley acha que uma conta bancária em nome dele mesmo já é prova suficiente contra Lula e Dilma. A quadrilha de Curitiba e a Globo também tem convicção que é.
- Eu também tenho uma conta assim. Está no nome do Marck Zuckerberg. o Marck deposita, o Marck faz retiradas, e o Marck gasta o dinheiro.





O necrologico de Aécio Neves



Janio de Freitas, hoje, na Folha de S. Paulo, faz o necrológio de Aécio Neves, o recém falecido e nada pranteado morto da política brasileira.
Aécio é apenas mais uma prova do cinismo das elites brasileiras que, como recorda nosso mestre Janio, o apresentaram como um projeto para o Brasil.
Projeto, vê-se hoje, de que tipo.
(…) não falta quem, para receber os generosos prêmios dados aos delatores, mostre mais aos brasileiros como é de verdade o seu país. Nem faltam candidatos a ver-se, de repente, passando de louvados a execrados. Como a estrela do bom-mocismo, Aécio Neves.
Agora senador afastado pelo Supremo, e com Eduardo Cunha preso, Aécio fica mais exposto a que afinal se esclareçam em definitivo as trapaças de contratos em Furnas, cuja lista de beneficiários lhe dá lugar de destaque. Associados nessa lista, os dois retiveram por muito tempo as investigações devidas e suas consequências.
Com esse inquérito em andamento, Aécio se torna um dos senadores mais apreciados por procuradores e juízes: seis inquéritos – um por suborno e fraude na construção da Cidade Administrativa em seu governo mineiro, outro por suborno na construção de usinas hidrelétricas, três por caixa dois, e o de Furnas. Aguarda-se o sétimo.
Não foi sem motivo, portanto, que esse senador e presidente do PSDB (retirado de um cargo e licenciado do outro), conforme suas palavras agora públicas, disse ser necessário acabar com tais investigações e estar “trabalhando nisso como um louco”.
E pensar que esse era o presidente da República desejado e proposto ao país pelo “mercado”, pelos conservadores de todos os tipos e por imprensa, TV e rádio. Derrotado e ressentido, foi o primeiro a conclamar pela represália que originou o desenrolar político hoje incandescente.
Fica o epílogo de Aécio Neves como um alerta para os áulicos de João Doria.



Bomba! Bomba! Bomba!

Número e extratos das contas no exterior de Lula e Dilma, veja abaixo.





















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