Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Judicialização da política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Judicialização da política. Mostrar todas as postagens

Policarpo: Realmente alguém acredita que esses patetas das araucárias são os verdadeiros condutores da "operação"?


A estratégia de judicialização da política e partidarização da justiça, longamente testada, primeiro da Ação Penal 470 e depois na "operação" Lava Jato, foi a única opção a mão que restou aos Cardeais tucanos e seus sócios na Grande Imprensa e no Supremo, para tentar desbancar o Partido dos Trabalhadores de seu domínio nas eleições presidenciais. A ideia era desgastar o PT e uma vez enfraquecido vencê-los numa eleição. O plano original fracassou definitivamente com a eleição de Dilma em 2014, que acabou selando a opção pela aventura do golpista. Como todo Golpe de Estado ele nasce dentro das próprias corporações do Estado sejam corporações políticas, sejam judiciais, policiais e militares e das alianças dessas corporações com outros setores da sociedade (normalmente com os grandes empresários do país e de fora, ou outros Estados Nacionais). Os bancos haviam iniciado a guerra contra o Partido dos Trabalhadores no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff. Começou com a guerra contra as elevadas taxas de juros e os indecentes spreads bancários do Brasil. Dilma e sua nova matriz econômica (basicamente os planos de investimento do PAC, o uso dos bancos públicos para investimento (BNDES) e forçando a competição (BB e Caixa) com o setor privado, as obras das Olimpíadas e da Copa do Mundo e, finalmente, os investimentos no setor de gás e petróleo relacionados ao Pré sal) encontraram talvez a mais implacável oposição do Mercado e de seus sócios e bonecos ventríloquo na Grande Imprensa. Claro, Dilma não conseguiu resistir à pressão e tenho sérias dúvidas se outros também conseguiriam resistir e suportar. Ai falharam todos, mesmo vendo-se cercados por tantos, não digo adversários, mas inimigos, que queriam simplesmente sua eliminação do tabuleiro político, ao invés de se reorganizarem como partido e se prepararem para resistir, suportar e vencer a guerra tratou a situação como se fosse uma disputa normal e democrática (e aqui o erro não é só de Dilma, mas de todo o PT, inclusive de Lula). A passividade com que reagimos com o que aconteceu em 2013 foi um erro crasso. Já havia sinais muito estranhos, movimentações muito estranhas, que não combinavam com uma situação de normalidade. E o esgotamento do modelo de crescimento baseado no consumo e no endividamento das famílias ia reduzindo as taxas de crescimento da economia, o fim do ciclo de alta dos preços das commoditties especialmente dos preços do petróleo. Já havia desde os anos de 2010 indícios da ação do Governo dos Estados Unidos incomodados com o crescimento e principalmente da independência dos países da América Latina, do Brasil especialmente com sua política externa ativa e altiva (como no caso dos acordos com o Irã) e com sua aproximação com China e Rússia no âmbito da formação dos BRICS como entidade de acordos comerciais e financeiros (especialmente no Banco dos Brics). Wikileaks já havia mostrado a ação do Departamento de Justiça americano com membros do judiciário brasileiro e outras autoridades brasileiras do mundo político, empresarial e até cultural. A divulgação dos grampos contra Dilma e a Petrobras foram outras evidências dessas estranhas movimentações. Agora todas essas circunstâncias não seriam possíveis sem um certo clima inquisitorial com o envenenamento da opinião pública através de todo tipo de ação da Grande Imprensa: quando por exemplo se auto intitulou como "o" partido de oposição” aos Governos Petista, ou quando passou a incentivar todo tipo de terrorismo midiático: deve-se destacar o trabalho do agora “arrependido” Reinaldo Azevedo, o primeiro a criar e cevar na Grande Imprensa a milícia de bot e rebots e de liberar o ódio e a perseguição, e que depois mais tarde foi simplesmente generalizado e ampliado, como a Empiricus e O Anta agonista e todos aqueles grupos formados na reta final como o VPR, os RON e o MBL). Como naquelas novelas polícias de Agatha Christie temos muitos suspeitos e muitos possíveis candidatos a assassino da democracia brasileira.
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
 Vida que segue...