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Os marqueteiros tão se "achando"



A guerra de ofensas entre os marqueteiros João Santana (fez a campanha da Dilma - PT) e Paulo Vasconcelos ( fez a campanha de Aécio Neves - Psdb) no fundo não passa de uma batalha de egocêntricos. Confira abaixo:


na Folha

"A deselegância é uma marca que eu não quero na minha biografia", disse o publicitário Paulo Vasconcelos à Folha, questionado sobre a declaração do rival João Santana de que ele seria "um marqueteiro de segunda divisão (...) caindo para a terceira".

Vasconcelos fez a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência. Santana reelegeu Dilma Rousseff, em disputa muito acirrada. "Ele deve ter tomado um grande susto ao ver um time da série B, com metade do orçamento e do tempo que ele tinha, levar a partida pros pênaltis e perder só por um a zero", ironizou.
Os ataques de Santana foram registrados em livro do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, numa resposta à avaliação de Vasconcelos de que o PT "explorou a baixaria com profissionalismo" na disputa.
"A gente não consegue reescrever a história", rebate Vasconcelos. "Na campanha da Marta [Suplicy], que fez carreira na luta contra a homofobia, ele decidiu atacar com o preconceito. Marcou a carreira dela. Continuo achando o João Santana um grande profissional, mas falta à ele a grandeza dos vencedores", encerrou.



João Santana: Aécio já é carta fora do baralho

Depois de analisar trading nacional de hoje, João Santana - marqueteiro responsável pela campanha da reeleição da presidente Dilma Roussef - vaticinou:

"Aécio Neves é carta fora do baralho. o curinga agora é Marina Silva"...




Perguntaram-lhe: Não é muito cedo para afirmar uma coisa dessa? No que ele respondeu:

"Ele já estava fora do jogo faz tempo. A mídia que o sustentava e ainda lhe sustentará por um tempo. Até considerar que a candidatura de Marina está consolidada. E o que isso muda na nossa campanha?...Nada!"


Campanha da reeleição da presidente será propositiva

É o que afirmou João Santana - responsável geral pelo marketing -, em palestra para secretários de comunicação do aliado PC do B. Ele insinuou algumas estratégias que serão adotadas durante a campanha.

por Fernando Brito no  Tijolaço

Ele explicou, por exemplo, que o conceito de “mudança” está sendo manipulado pela oposição e por analistas da mídia. Explicou que, por trás do termo mudança, há vários filtros: econômico, social, político, partidário, atitudinais, oferta eleitoral.
Esta é a razão, disse Santana, pela qual analistas de mídia não entendem porque o eleitorado quer mudança e ao mesmo tempo diz “estar satisfeito com sua vida” e vota em Dilma.
“O sentimento de mudança é inerente à humanidade”, observou o publicitário. Todo mundo quer mudar, mesmo quem está bem.
Ao ser cobrado pelos participantes sobre se o governo pensa em incluir o tema da democratização da mídia na campanha, Santana ressalvou que não tem “legitimidade política” para responder a essa pergunta, mas admitiu que ficaria “surpreso” se o tema não entrasse, porque o entendimento “hegemônico” na cúpula, incluindo a própria presidenta, é que se trata de um assunto que precisa ser abordado. Lembrou que o ex-presidente tem falado cada vez mais nesse tema, e a própria presidenta já tem mencionado o assunto de vez em quando.
Santana explicou também que a recente propaganda do PT, que tanta polêmica gerou por explorar o sentimento do medo, não será o mote da campanha de Dilma. “Temos o que mostrar”, revelou o publicitário.
Os participantes cobraram fortemente que a campanha da presidenta seja mais próxima das ações espontâneas da internet. Uma das reclamações é a demora da campanha em responder a ataques que a militância identifica rapidamente na internet.
A precariedade da comunicação governamental também foi duramente criticada pelos participantes, tanto diretamente, em perguntas a João Santana, quanto nos bastidores, no café e no almoço. Santana admitiu que o governo falhou neste campo.
Ele assegurou que haverá mais proximidade entre a campanha central de Dilma e a militância na internet. “Temos uma militância na internet muito mais autêntica que a oposição”, lembrou Santana.

Mudaram o bunequeiro

Após desentendimentos estratégicos, Renato Pereira, o marqueteiro do senador Aécio Neves, foi demitido pelo PSDB. A justificativa é que Pereira condenava a polarização do partido com o PT e desejava um Aécio menos radical em sua postura como candidato à Presidência da República nas eleições de 2014.
Consta que Pereira também teria discordado dos 12 pontos apresentados como tópicos da campanha de Aécio em evento do PSDB realizado no início da semana. E que gostaria de uma mensagem mais voltada ao eleitor real. Ou seja, menos genérica.
Em que pese ser o candidato com maior chance de chegar ao segundo turno contra Dilma, Aécio tem menos intenção de votos do que deveria e continua atrás do ex-governador tucano José Serra, quando é substituído por ele na pesquisa. Na última sondagem do instituto Datafolha, Aécio aparece com 19% das intenções de voto. Quando o representante do partido é Serra, o percentual sobe para 22%.
A falta de rumo do partido é antiga e a saída do marqueteiro é apenas um sintoma de que, mesmo às vésperas das eleições, o PSDB ainda não ajustou seu discurso.