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Blog do Charles Bakalarczyk: OAB critica Lula, Dilma e PT. Até tú, Ophir?

Blog do Charles Bakalarczyk: OAB critica Lula, Dilma e PT. Até tú, Ophir?: "Lula, Dilma e o PT viraram a Geni do MPE, OAB e PiG? Segundo veiculação do G1 (ver aqui), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB..."

O real da miséria e a miséria do Real

Antonio Lassance (*)
O gráfico ao lado merece ser emoldurado. Ele representa os avanços que o Brasil alcançou até o momento na luta pela redução da miséria.
Antes de mais nada, é preciso dar os devidos créditos. O gráfico tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), colhidos, organizados e divulgados pelo IBGE. São sistematicamente trabalhados pelo IPEA, que tem grandes estudiosos sobre o tema da pobreza, assim como pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas-RJ.
Graças a esses estudos se pode, hoje, visualizar se estamos avançando ou retrocedendo; se o Brasil está resgatando seus pobres ou produzindo quantidades cada vez maiores de pessoas que ganham menos que o estritamente necessário para sobreviver; gente que se encontra sob situação de insegurança e vulnerabilidade.
Os números e a trajetória que os liga permitem não só uma fotografia da miséria, mas também um retrato do que os governos fizeram a esse respeito. Serve até de exame para um diagnóstico do bem estar ou do mal estar que as políticas econômicas podem causar à nossa sociedade.
Descritivamente: esta linha sinuosa decresce em ritmo forte em 1994 e 1995, quando estaciona. Depois de 1995, a queda deixa de ter continuidade e, salvo pequenas oscilações, os patamares de miséria ficam estáveis pelos sete anos seguintes, até 2002. Depois de 2003, ocorre uma nova trajetória descendente e, desta vez, sustentada, pois se mantém em queda ao longo de sete anos.
Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995).
O gráfico desmente categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos, principalmente aqueles que são mais entusiastas do que analistas e, a cada 5 anos, comemoram o aniversário do plano como se fosse alguém da família.

O Plano Real conseguiu reduzir a miséria apenas pelo efeito imediato e inicial de retirar do cenário econômico aquilo que é conhecido como “imposto inflacionário”: o desconto compulsório, que afeta sobretudo as camadas mais pobres, ao devorar seus rendimentos. Retirar a inflação do meio do caminho foi importante, mas insuficiente.
No governo FHC, a miséria alcançou um ponto de estagnação. Uma estagnação perversa, que deu origem, por exemplo, à teoria segundo a qual muitos brasileiros seriam “inimpregáveis”. Para o discurso oficial, o problema da miséria entre uma parte dos brasileiros estaria, imaginem, nos próprios brasileiros. A expressão era um claro sinônimo de “imprestáveis”: pessoas que não tinham lugar no crescimento pífio daqueles 8 anos. Era um recado a milhões de pessoas, do tipo: “não há nada que o governo possa fazer por vocês”. “Se virem!”
O governo Lula iniciou uma nova curva descendente da miséria no Brasil e a intensificou. Sua trajetória inicial foi mais íngrime do que a verificada no início do Plano Real e, mais importante, ela se manteve em declínio ao longo do tempo. Por trás dos números e da linha torta, está o regate de milhões de brasileiros.
A razão que explica essa trajetória está no conjunto de políticas sociais implementadas por Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a bancarização e os programas da agricultura familiar, além da melhoria e ampliação da cobertura da Previdência.
No campo econômico, além de proteger as camadas sociais mais pobres da volta do imposto inflacionário (estabilidade macroeconômica), houve uma política sistemática de elevação do salário mínimo e, a partir de 2004, patamares mais significativos de crescimento econômico, com destaque nas regiões mais pobres, que cresceram em ritmo superior à média nacional – em alguns casos, superior ao ritmo chinês.
O governo FHC, sem políticas sociais robustas e integradas e com índices sofríveis de crescimento econômico, exibiu uma perversa estabilidade da miséria. Se lembrarmos bem, ao final de seu mandato, a economia projetava inflação de dois dígitos, os juros (Selic) superavam os 21% ao ano (haviam batido em 44,95% em 1999), a crise da desvalorização cambial fizera o dólar disparar, as reservas estavam zeradas e o País precisara do FMI como avalista. Por isso se pode dizer que a característica principal do Governo FHC não foi propriamente a estabilidade macroeconômica. Foi o ajuste fiscal e a estabilidade da miséria.
Por sua vez, a tríade crescimento, estabilidade e redução da miséria, prometida por Lula na campanha de 2002, aconteceu. Se alguém tinha alguma dúvida, aí está a prova.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.


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O trem da vida

 Você  já andou de trem  alguma vez? 
Numa  viagem de trem podemos  notar uma grande diversidade  de situações, ao longo  do percurso. 
E  a nossa existência  terrena, bem pode ser  comparada a uma dessas  viagens, mais ou menos  longa. 
Primeiro,  porque é cheia de  embarques e desembarques,  alguns acidentes, surpresas  agradáveis em alguns  embarques, e grandes  tristezas em algumas  partidas. 
Quando  nascemos, entramos no  trem e nos deparamos  com algumas pessoas  que desejamos, estejam  sempre conosco: São  nossos pais. 
Infelizmente,  isso não é verdade;  em alguma estação  eles descerão e nos  deixarão órfãos dos  seus carinhos, amizade  e companhia insubstituíveis. 
Mas,  isso não impede, que  durante a viagem, outras  pessoas especiais embarquem  para seguir  viagem  conosco: são nossos  irmãos, amigos, amores  e filhos. 
Algumas  pessoas fazem dessa  viagem um passeio. Outras  encontrarão tristezas, e  algumas circularão pelo  trem, prontas para ajudar  a quem precise. 
Muitas  descem e deixam saudades  eternas...        Outras passam  de uma forma que,  quando desocupam seu  acento, ninguém percebe. 
Curioso  é constatar que alguns  passageiros, que nos  são caros, se acomodam  em vagões distantes  do nosso, o que  não impede, é claro,  que durante o percurso  nos aproximemos deles  e os abracemos, embora  jamais possamos seguir  juntos, porque haverá  alguém a seu lado  ocupando aquele lugar. 
Mas  isso não importa, pois  a viagem é cheia  de atropelos, sonhos,  fantasias, esperas, despedidas. 
O  importante, mesmo, é  que façamos nossa viajem  da melhor maneira possível,  tentando nos relacionar  bem com os demais  passageiros, vendo em  cada um deles o  que têm de melhor. 
Devemos  lembrar sempre que,  em algum momento do  trajeto, eles poderão  fraquejar e, provavelmente,  precisemos entendê-los,  porque nós também  fraquejaremos muitas vezes  e, certamente, haverá  alguém que nos entenda  e atenda. 
A  grande diferença, afinal,  é que no trem  da vida, jamais saberemos  em qual parada teremos  que descer, muito menos  em que estação descerão  nossos amores, nem mesmo  aquele que está sentado  ao nosso lado. 
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia...  
Porque  não é fácil nos  separar dos amigos,  nem deixar que os  filhos sigam viagem  sozinhos. Com certeza  será muito triste. 
No  entanto, em algum lugar,  há uma estação principal  para onde todos seguimos. 
E  quando chegar a hora  do reencontro, teremos  grandes emoções em  poder abraçar nossos  amores e matar a  saudade que nos fez  companhia por um longo,  tempo... 
Que  nossa breve viagem seja  uma grande oportunidade  de aprender e ensinar,  entender e atender aqueles  que viajam ao nosso  lado, porque não foi  o acaso que os  colocou ali... 
Que  aprendamos a amar e  a servir, compreender  e perdoar, pois não  sabemos quanto tempo  ainda nos resta até  a estação onde teremos  que deixar o trem. 
Se  a sua viagem não  está acontecendo exatamente  como você esperava,  dê a ela uma nova  direção. 
Se  é verdade que você  não pode mudar de  vagão, é possível  mudar a situação do  seu vagão. 
Observe  a paisagem maravilhosa  com que DEUS enfeitou  todo trajeto... 
Busque  uma maneira de dar  utilidade às horas. 
Preocupe-se  com aqueles que seguem  viajem ao seu lado. 
Deixe  de lado as queixas  e faça algo para  que sua estrada fique  marcada com rastros  de luz. 
Pense  nisso... 
Momento Espírita 
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