Nem tucano nem petista.
Não houve “mensalão” tucano. Assim como não houve “mensalão” petista. Não se pode negar um sem negar o outro. Ou condenar um e inocentar o outro, como fazem alguns hipócritas, jornalistas e juízes que, desgraçada e despudoradamente, assumiram inconfessáveis preferências partidárias; abandonaram os fatos e os autos para macular a toga, a magistratura e o jornalismo. Para, assim procedendo, estuprar a verdade e a Justiça.
Tá certo que, no salve geral do “jornobanditismo” organizado brasileiro, o caixa dois do PT tornou-se o “mensalão” petista”. Isso todos sabemos. Já o tucano foi eufemisticamente batizado de “mensalão mineiro”. Notou a “sutil” e conveniente distinção? Um é “petista”; o outro é “mineiro”. Sei...
Mais: o do PT foi “compra” de deputados; o do PSDB foi “financiamento de campanha”. Simples assim.
Somos todos incautos?! Ou somos todos hipócritas?
Ora! Sejamos honestos! Basta de parcialismo e/ou hipocrisia! Ambos são clássicos casos de caixa dois para financiamento centralizado de campanhas de partidos aliados!