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Só casando


O pai chega em casa e vê a filha com o novo namorado no quarto, quando chega mais perto consegue ouvir a conversa dos dois e ouve a filha dizendo,”só casando”, “só casando”…
O pai então ficou todo orgulhoso da filha e resolveu não bater na porta, quando a filha saiu do quarto, viu que o pai havia chegado e foi apresentar o novo namorado. A filha chega e diz:
- Pai esse aqui é o meu novo namorado, o Zando.

A criança e o capeta

A criança chega pro pai e pergunta:
“Paiê… O senhor é o diabo?”
“Que é isso meu filho? Meu filho, de ondevocê tirou essa bobagem?”
“É que toda vez que o senhor sai de casa, a mamãe grita para o vizinho:
Pode entrar que o chifrudo saiu!”

O que é um tucademopiganalha?

Animal político com grave risco de extinção, o tucano se diferencia dos outros animais. Identifiquemos suas características, antes que seja tarde demais:


O tucano tem certeza que tem razão em tudo o que diz e faz.

O tucano lê a Folha de São Paulo cedinho e acredita em tudo o que lê.

O tucano nunca foi à América Latina, considera o continente uma área pré-capitalista e, portanto, pré-civilizatória.

O tucano considera a Bolívia uma espécie de aldeia de xavantes e a Venezuela uma Albânia.

O tucano nunca foi a Cuba, mas achou horrível.

O tucano foi a Buenos Aires (fazer compras com a patroa), mas considera a Argentina uma província européia.

O tucano considera FHC merecedor de Prêmios Nobel – da Paz, de Literatura, de física, de química, quaisquer.

O tucano considera o povo muito ingrato, ao não reconhecer o bem que os tucanos – com FHC à cabeça - fizeram e fazem pelo país.

A cada derrota acachapante, o tucano volta à carga da mesma maneira: ele tinha razão, o povo é que não o entendeu.

O tucano acha o povo malcheiroso.

O tucano considera que São Paulo (em particular os Jardins paulistanos) o auge da civilização, de onde deve se estender para as mais remotas regiões do país, para que o Brasil possa um dia ser considerado livre da barbárie.

O tucano mora nos Jardins ou ambiciona um dia morar lá.

O tucano é branco ou se considera branco.

O tucano compra Veja, mas não lê. (Ele já leu a Folha).

O tucano tem esperança de retomar o movimento Cansei!

O tucano tem saudades de 1932.

O tucano venera Washington Luis e odeia Getúlio Vargas.

O tucano só vai a cinema de shopping.

O tucano só vai a shopping.

O tucano freqüenta a Daslu, mesmo que seja por solidariedade às injustiças sofridas em função da ação da Justiça petista.

O tucano nem pronuncia o nome do Lula: fala Ele.

O tucano conhece o Nordeste pelas novelas da Globo.

O tucano dorme assistindo o programa do Jô.

O tucano acorda assistindo o Bom dia Brasil.

O tucano acha o Galvão Bueno a cara e a voz do Brasil.

O tucano recorta todos os artigos da página 2 da Folha para ler depois.

O tucano acha o Serra o melhor administrador do mundo.

O tucano acha Alckmin encantador.

O tucano tem ódio de Lula porque tem ódio do Brasil.

O tucano sempre acha que mereceria ter triunfado.

O tucano é mal humorado, nunca sorri e quando sorri – como diz The Economist sobre o candidato tucano - é assustador.

O tucano não tem espírito de humor. Também não tem motivos para achar graças das coisas. É um amargurado com o mundo e com as pessoas pelo que queria que o mundo fosse e não é.

O tucano considera a Barão de Limeira sua Meca.

O tucano acha o povo brasileiro preguiçoso. Acha que há milhões de “inimpregáveis” no Brasil.

O tucano acha a globalização “o novo Renascimento da humanidade”.

O tucano se acha.

O tucano pertence a uma minoria que acha que pode falar em nome da maioria.

O tucano é um corvo disfarçado de tucano.

por Emir Sader

A corrupção e a lei do mercado


A burocracia no Brasil é totalmente kafkiana, tente fazer alguma coisa, uma pequena obra, até mesmo derrubar uma árvore dentro do seu próprio quintal e você vai saber do que estou falando...
E para completar o "cenaŕio Kafka", toda esta burocracia favorece a corrupção, pois só através de boas propinas se consegue superar as dificuldades absurdas que o cipoal burocrático/legal impõe no Brasil. Junte-se a isto, o "moralismo fariseu" que muitos brasileiros adoram ostentar quando uma destas regras de Kafka é contornada por propinas corruptoras.
Más... Quanto mais dificuldades burocraticas e normativas complexas existirem, mais existirão os "vendedores de facilidades"... Isto é inevitável, lei de mercado, "demanda e oferta" - OU: Criam-se dificuldades para vender facilidades...
Na excessiva burocracia normativa brasileira está uma das grande causas da corrupção no Brasil.

por Franz Kafka

A pena de morte no Brasil

A pena de morte existe em vários países ao redor do mundo. Nos Estados Unidos ela é oficialmente permitida em 36 dos 50 Estados. A grande maioria das execuções são realizadas pelos Estados, embora o governo federal mantenha o direito de usar a pena de morte, fazendo isso raramente. Cada Estado que permite a pena de morte possui diferentes leis e padrões quanto aos métodos, limites de idade e crimes que qualificam para essa penalização. 

Os Estados Unidos são o segundo país onde mais pessoas são executadas anualmente; apenas a República Popular da China possui número maior. Entre 1973 e 2002 (29 anos), 7.254 sentenças de morte foram realizadas, levando a 820 execuções (35 por ano). Existem 3.557 prisioneiros esperando para serem executados, tendo sido condenados por assassinato, 268 morreram de causas naturais ou suicidaram-se enquanto esperavam a execução, 176 tiveram a pena comutada para prisão perpétua e 2.403 foram soltos, novamente julgados e ressentenciados pelas cortes. 

Não vamos entrar no mérito da questão que envolve muçulmanos que habitam a periferia da ignorância plena e, em nome do Profeta lá deles são capazes das maiores atrocidades, principalmente contra mulheres. Da cadeira elétrica à injeção letal as opções vão do fuzilamento, enforcamento e câmara de gás aos métodos para cobrar de um criminoso a sua maldade, o seu desrespeito pela vida alheia. Independentemente do método, uma ou duas horas antes da execução, para a pessoa condenada são oferecidos serviços religiosos e uma última refeição. Execuções são realizadas em locais privados com apenas convidados e pessoas capazes de ver o processo, normalmente comparecem familiares das vítimas e do condenado. 

No Brasil existe pena de morte, sim. Não para criminosos, estupradores de pessoas indefesas, como crianças ou com alguma deficiência, traficantes. Não, de jeito nenhum. No máximo esses cidadãos pegam 30 anos e podem ter algum benefício, principalmente se têm dinheiro e podem pagar bons e espertos advogados. É comum ver, diante das câmaras de televisão, um advogado abraçando um traficante, um ladrão, um desqualificado que não se comove nem mesmo quando vê, na mesma tela em que é exibido com a cara de pau coberta, crianças das periferias do Brasil, de Norte a Sul, maltrapilhas e famintas, indo para escolas nas carrocerias de caminhões caindo aos pedaços porque meteram a mão no dinheiro que seria destinado às escolas. Essas crianças também estão condenadas à morte, seja por acidente, seja por um estrupo, seja por doenças em decorrência da falta de alimentação adequada. 

EXISTE PENA DE MORTE NO BRASIL, e não venham lá com o cinismo de dizer que é um exagero o que estamos dizendo. Vamos lembrar de uma recente condenada e executada com requintes de crueldade: RENATA FABIANA DE CAMPOS MORAIS, advogada. Seu crime? Ser uma cidadã do bem, mãe de família, filha querida e adorada pelos amigos. Renata desobedeceu à lei que vigora no País: nenhum cidadão de bem tem direito à vida, não pode parar numa rua tranquila nem pode se assustar quando lhe apontarem uma arma covarde para a sua cabeça, entre outras proibições. Renata foi condenada em menos de 30 segundo e executada com um tiro na cabeça no meio da rua. Pedro, seu carrasco, ao ser preso foi levado para fazer exame de corpo de delito a fim de que a sua integridade seja preservada. Renata deixou um vazio enorme, muita saudade e uma indignação por conta da escandalosa banalização da violência e desrespeito ao mais simples dos direitos humanos: a vida! 

No Brasil estamos todos condenados à morte. Só não sabemos quando nossos algozes, nossos carrascos, farão com que se cumpra a sentença e nos executem dentro de um carro, no semáforo, numa rua anônima de qualquer bairro, em qualquer lugar do Brasil. Somos todos uns pobres condenados assustados que arrastam suas correntes pelas ruas de todo o Brasil gritando ridiculamente por JUSTIÇA, quando essa megera é cega, surda, muda e conivente. 

O ECA cuida dos marginais menores de 18 anos, mesmo que seja por 12 horas antes de completarem a maioridade; os Direitos Humanos só cuidam mesmo dos animais que diferem dos verdadeiros predadores porque falam. A LEX É DURA, MAS É LEI e quem discordar haverá de? 

Muitos Cachoeiras rolarão suas águas pútridas pelo leito dos rios da impunidade brasileira; muitos Demóstenes ainda desfilarão ante nossos olhos com seus ternos bem recortados, suas caras de pau bem lustradas e suas carecas idem, rindo da nossa cara de palhaço; muitos Pedros ainda acionarão os gatilhos de suas armas covardes enquanto morremos, sem apelação diante de suas armas assassinas. Somos todos uns pobres condenados à morte e sem direito a apelação nenhuma. Quem terá piedade de nós?

Coluna dominical de pedro Porfirio

Caiu porque não era do ramo

Mesmo sendo tudo muito rápido, o ex-bispo paraguaio não precisava entregar os pontos sem espernear

"O que existe, sim, é parte do exército norte-americano que faz ações humanitárias, e também exercícios militares, mas nós, paraguaios, negamos que haja uma base militar que possa operar a partir do Paraguai e agir nos países vizinhos do continente",


Fernando Lugo,  depois de eleito em 2008

 

Lugo e Franco, seu vice: veja no que dá essas alianças de inconveniências.

            
 
Bem feito. O ex-bispo Fernando Lugo foi deposto pela mesma súcia com que partilhava coquetéis e quitutes, numa jogada de mestre de efeitos colaterais ameaçadores. Depois do xeque-mate paraguaio, a especulação política já quer saber quem será o próximo nesse tabuleiro de torpezas mil.

Porque a fórmula do golpe parlamentar deu certo, deixando os militares no chinelo. Ao prelado não lhe ocorreu que os inimigos não mandam flores. E que nessas horas não adianta pedir ajuda a Deus.
Ou se faz o jogo das vontades insaciáveis dos canalhas ou se recorre à turba. E ele não fez nenhuma coisa, nem outra. Daí servir o prato cheio para a trama tão bem montada, que grileiros e traficantes celebrados em palácios usaram como pretexto logo o massacre de sem-terras, coisa a que se dedicam secularmente, como se de repente eles, titulares de uma indomável capangada, estivessem indignados com as mortes dos pobres coitados.

Tudo foi milimetricamente planejado e aconteceu no Paraguai porque lá é o Paraguai dos produtos falsificados. Não adianta xingar os personagens do golpe, nem lembrar que, para variar, estava por trás o falso brilhante do Obama e seus miquinhos amestrados.

Não adianta porque o ex-bispo é antes de tudo um fraco. Talvez, quem sabe, sua anemia crônica fizesse dele um trapo. Faltou-lhe a garra do Francisco Solano Lopez, faltou a coragem necessária para se trancar no Palácio e pedir ajuda ao seu povo, que, salvo uma minoria de 5 mil inconformados, não se deu conta do péssimo exemplo que seus valhacoutos ofereciam ao mundo, em especial ao Continente, numa alusiva insinuação de que certos sociais-democratas são  bolhas de sabão.

Pelo resultado arrasador das votações na Câmara e no Senado, viu-se que Fernando Lugo já estava na corda bamba no antro fétido dos podres poderes da Nossa Senhora Santa Maria de Assunção, a capital de 520 mil habitantes controlados por mafiosos de carteirinha.

Ele sabia que dormia com o inimigo, mas esperou em Deus que respeitassem seu mandato, conquistado numa surpreendente metamorfose da dicotomia guarani, onde não existe essa de direita e esquerda: os políticos daquelas bandas são bandos de malfeitores muito menos recatados do que os militares, apesar da base norte-americana no povoado General Estigarribia, província de Boquerón, no noroeste do Paraguai, cuja existência Lugo sempre negou, alegando que operava ali apenas parte do Exército dos EUA dedicada a "ações humanitárias".

Esperou por um Deus que continua sendo usado na maior pelas classes dominantes. Pois o pretenso representante do Senhor, o come-e-dorme cognominado "núncio apostólico" foi o primeiro a ir apertar a mão do Judas que tomou o seu lugar, num apressado ato pecaminoso que faz lembrar o Vaticano de Cesar Bórgia.

Ao que parece, e tudo indica, Lugo foi preferido pelos golpistas por seu estilo de padre bondoso. Tanto que nem estrebuchava com o Estado paralelo que o contrabando e o narcotráfico montou por lá com a ajuda das multinacionais que descarregavam na Cidade do Leste e outras mais os produtos rejeitados pelo controle de qualidade das matrizes.

Também foi omisso ante a conivência de uma tropa que está associada ao crime, dando-lhe a cobertura armada e assegurando o fluxo de drogas e quinquilharias para a vizinhança de sacoleiros e mulas num entreposto montado a céu aberto.

Sua atuação não era de um líder, mas de um pretenso messias forjado nos púlpitos da santa madre igreja. Enquanto Chávez, Evo e Rafael Correa disparam seus talentos quixotescos no fomento de uma auto-estima patriótica, enquanto Dilma e Cristina mordem e assopram, mas têm o apoio incondicional do populacho, ele se deixou abater pelas baixarias a respeito de suas peraltices extra-clericais e se aceitou refém de um jogo de interesses que o suprimiu quando já estava mal das pernas.

É besteira comparar esse golpe consentido com o de Honduras, onde o fazendeiro Manuel Zelaia foi deposto pelo Exército com a chancela do Judiciário e do Congresso.Zelaia caiu, é verdade, mas caiu de pé, com aquele chapéu e aquele bigode trançados com a resistência que deu muito trabalho aos golpistas.

Pode até ser que a má notícia dada enquanto fieiras de chefes de Estado passeavam pelo Rio de Janeiro, por conta da suposta preocupação com o meio ambiente, encontre seu antagonismo do lado de fora da fronteira.

Seus vizinhos sabem que em cada salão iluminado há sempre um golpista de plantão, a serviço do crime econômico, com dólares doados para manter seus países como quintais da velha potência hoje abatida pela impotência senil.~

Mas e daí? Os vizinhos vão pegar o ex-bispo no colo para levá-lo de volta ao poder que entregou na maior passividade, num rito sumário inusitado e sob pretextos indecentes?

O que tenho a dizer, gostem ou não os de um lado e de outro, é que Fernando Lugo caiu porque não era do ramo. Ali, onde os políticos viram casaca por qualquer meia pataca (os nossos cobram mais), o exercício institucional do poder é uma deplorável obra de ficção.

Quem decide mesmo é a máfia que Lugo tolerou porque não tem o sangue dos guerreiros do passado. Essa máfia, para variar, é multinacional e tem muito mais dotes do que os quartéis de pés descalços, que, tanto como os políticos, estão nas folhas da jogatina, do contrabando e do tráfico de drogas.

Resta saber só se esse estrago será restrito como coisa do Paraguai ou se vai animar os canalhas de outras plagas.
 
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Coluna semanal de Marcos Coimbra


O recente encontro de Lula e Paulo Maluf, que sacramentou a aliança do PT com o PP na eleição de São Paulo, provocou dois tipos de indignação: uma autêntica e outra postiça.
Isso, é claro, no mundinho dos profissionais da política e na parcela “politicamente ativa” da sociedade. Juntos, os dois segmentos representam algo perto de 20% da população - se tanto.
Para os restantes - ou seja, para 80% dos eleitores da cidade - deve ter sido um fato de importância secundária. Daqueles suficientemente relevantes para que sejam notados, mas que logo perdem significado - ou são esquecidos.
Quem vê a política com interesse pequeno ou só a percebe na hora em que é obrigado a votar nem registra essas movimentações. Alguém se lembra, por exemplo, qual foi o candidato que recebeu o apoio de Maluf na última eleição presidencial?
(Para os que não se recordam: José Serra. Sem que isso lhe causasse qualquer embaraço ou deflagrasse reações indignadas.)
Muitos militantes petistas ficaram chocados. Afinal, Maluf é um dos símbolos de tudo de que discordam e um adversário histórico da esquerda.
Vê-lo ao lado de Lula - com Fernando Haddad ao centro - na célebre foto do evento, deve tê-los deixado genuinamente indignados. É provável que tenham se perguntado se Haddad precisava disso. E se preocupado com o desgaste que poderia trazer.
Para o PT, a pergunta relevante é o tamanho do prejuízo implícito no benefício que a foto traduz. Pois ela tem um significado inegavelmente positivo: que Haddad terá mais tempo de televisão.   
É elevado o risco de perder votos na militância petista e entre eleitores progressistas? Será grande a proporção afugentada pela foto? E para onde iriam?   
O eleitor de esquerda decepcionado vai preferir Serra? Pouco provável - especialmente depois da marcha batida em direção à direita empreendida pelo tucano nos últimos anos. Irá para Chalita? Algum outro?
Foi, provavelmente, fazendo cálculos semelhantes que o PSDB firmou aliança com o PR - partido que integrava até outro dia a base do governo Dilma e tem várias lideranças envolvidas em problemas cabeludos. E andava aflito atrás de Maluf, louco para ter o tempo do PP.
Entre os indignados de oportunidade, o mais engraçado é a sem cerimônia com que manipulam a ideia de que “os fins justificam os meios”.
Estavam prontos para celebrar a “competência política” do ex-governador, se tivesse conseguido garantir o apoio de Maluf - como consideraram normal ver Alfredo Nascimento a seu lado.
A coligação do PSDB com o PR e o PP seria saudada como “jogada de mestre”, manobra que esvaziaria a candidatura de Haddad, ao deixá-lo com uma minguada participação na propaganda eleitoral. 
Ou seja: para Serra, os fins justificariam os meios.
Por que o raciocínio não se aplicaria a Lula e o PT? Fazer o mesmo que o adversário é pecado? Apenas em seu caso?
A menos que acreditemos que só o PT tem deveres éticos e a obrigação de respeitar uma moralidade na política que não é cobrada do PSDB. Como se dissésemos que do PT se espera mais: comportamentos e compromissos éticos dos quais o PSDB estaria dispensado.
Para o PT, os meios seriam mais importantes que os fins.   
Pensar assim pode ser bonito - e há muita gente boa que acredita nisso. Mas é ingênuo.
No mundo real da política - como ensina Serra - o que prevalece é um jogo mais pesado: quem fica cheio de pruridos, perde (e os que tombaram pelo caminho em sua trajetória estão aí para demonstrar).
Nesse mundo, amarrar as próprias mãos - enquanto o outro lado age livremente - mais que ingenuidade, é tolice.

Um jorna-lista é

[...] um puxa-saco do patrão, que escreve bem, e sempre o que o chefe encomenda. Um artigo sobre Jesus - por exemplo -, pergunta solicitamente:

- É contra ou a favor?

Jorna-listas, assim como advogados sempre conseguem defender os ratos e culpar o queijo.

* Inspirado neste texto 

Bacalhau desorientado

Ingredientes

  • 1 quilo de filés de bacalhau 
  • 150 ml de saquê
  • 200 ml de saquê mirim
  • 1 envelope de hondashi
  • quanto baste de azeite
  • 500 gramas de missô
  • Pimenta e alho à gosto
  • Azeite


Como fazer
Dessalgue o bacalhau. Retire a pele e as espinhas e reserve. Em uma panela, combine os saquês, o hondashi, o missô, o alho e a pimenta-do-reino e deixe derreter em fogo baixo, mexendo sempre, até que fique homogêneo e sem grumos. Deixe a mistura esfriar e, então, coloque o bacalhau nessa mistura por, pelo menos, 2 horas. Retire o bacalhau da mistura de missô e não deixe excessos da mistura. Em uma frigideira pré-aquecida, esquente um fio de azeite e frite o bacalhau igualmente de todos os lados. Sirva com cebolinhas verdes e arroz branco.