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o desespero

O candidato do PSDB será Aécio Neves, não José Serra. Será? Eduardo Campos não cogita ceder a cabeça da chapa do PSB para Marina Silva. Cogita ou não cogita? Está entendido que Marina será vice de Eduardo. Quem garante?

Um pedaço expressivo do eleitorado brasileiro deseja mudanças, informa o Datafolha veiculado neste sábado. Outro naco procura um candidato alternativo. Mas quem olha para o campo da oposição só enxerga interrogações.

Aécio? Serra? Eduardo? Marina? "Meu nome é Aécio Neves, vamos conversar?" Sim, mas sobre o quê? "Sou Eduardo Campos, acredito que é possível fazer mais, fazer diferente e fazer bem feito." Beleza, mas dá para ser mais específico?

Segundo o Datafolha, Dilma reforçou seu favoritismo. No cenário mais provável, amealha 47% das intenções de voto. Ela tinha 42% há um mês e meio. Aécio oscilou de 21% para 19%. Eduardo caiu de 15% para 11%.

A despeito da subida de Dilma, dois terços dos entrevistados declaram acalentar um desejo. O desejo de que "a maior parte das ações do próximo presidente seja diferente'' das providências adotadas pela atual inquilina do Planalto.

A exemplo do que ocorrera em outubro, a nova sondagem revela que um em cada quatro eleitores (23%) ainda não escolheu um candidato —7% dizem que não sabem em quem votar; 16% preferem votar em branco ou anular o voto.

Misturando-se o desejo pelo "diferente" com a ausência de definição, chega-se ao ponto: se a eleição fosse hoje, Dilma venceria por WO. No primeiro turno. Aos olhos da maioria, a oposição ainda não entrou em campo. E não foi por falta de  convite.

Em 13 de junho, dia em que o asfalto fervia em São Paulo, Lula e Dilma estavam em Curitiba. Participavam de um daqueles seminários convocados para festejar os dez anos do PT no poder.

A certa altura, Lula usou a popularidade de Dilma como mote para divertir a plateia de militantes. "Se não tomar cuidado, a baixinha vai passar dos 100%. E não pode, só pode até 100".

Dali a 15 dias, o Datafolha informaria que a taxa de aprovação de Dilma despencara 27 pontos –de 57% para 30%. Medida em intenções de voto, a "baixinha" fora lipoaspirada de 51% para 30%.

À sua maneira, o eleitor como que 'desantecipou' a sucessão presidencial, zerando o jogo. Abriu-se o caminho para que a oposição apresentasse alguma coisa para colocar no lugar daquilo que a rua chamava de "isso tudo que está aí".

Para entrar no jogo, gente como Aécio e Eduardo tinha que levar à mesa meio quilo de ideias. Um jovem manifestante pode gritar na rua que o que está aí não presta. Um político oposicionista tem que dizer o que oferece como alternativa.

As mágicas de Dilma não surtiram os efeitos desejados: corte seletivo de tributos, intromissão na política de preços da Petrobras, privatizações envergonhadas, frouxidão fiscal e investimentos miúdos.

Hoje, para que a inflação recue, os juros avançam. Vendida na propaganda de 2010 como uma supergerente, Dilma revelou-se uma administradora precária. O que a salva é a falta de clareza da oposição.

Por que o eleitor que está insatisfeito com "isso tudo que está aí" deveria votar num opositor de Dilma?, eis a pergunta que os antagonistas do petismo precisam responder.

O tucanato acena com a hipótese de divulgar um esboço de programa antes do Natal. A dupla Eduardo-Marina (ou seria Marina-Eduardo?) brinca de "aliança programática". Por ora, ninguém respondeu à pergunta capital.

A Dilma de hoje não é o portento que era há cinco meses. Mas a falta de alternativas leva parte do eleitorado que não morre de amores pelo PT a votar na preferida de Lula torcendo para que, reeleita, ela vire uma espécie de ex-Dilma.

tapa na cara

O Aécio Neves e maioria dos tucanos de alta plumagem estavam acostumados com o tempo em que não se fazia investigação séria sobre quem não deveria ser investigado. Esse tempo acabou desde 2003 quando começou o governo Lula (PT).

Ah, e para nem deixar dúvida.

Comparando, Eduardo Azeredo é o Genoino do PSDB.

Entenderam ou tenho que desenhar?...

não sou hipócritica, cínico, canalha, muito menos covarde

Por isso, afirmo e reafirmo:

Somos todos corruptos!

Uns tem preço.

Outros valores.

Essa é a diferença.

Exemplo político:

A direita se rende a $ Cia

A esquerda se rende a distribuição de renda.



tudo junto e separado

Débora Lamem é uma atriz.
Fernanda Montenegro é Fernanda Montenegro.
Para não deixar dúvida:
Para mim, Fernanda Montenegro não é uma atriz.

quer virar político corrupto, traficante e que tais?

Não se esqueça: filie-se ao PSDB e seus problemas (jurídicos) se acabaram.
José de Abreu @zehdeabreu 

Lá vô eu:
Mas, o problema nas urnas apenas começaram. Político tucano é ave rara em via de extinção.

tucanos em pânico


Era uma vez um bando de tucanos - como se sabe, o coletivo de pássaros é bando. Empoleirados e empertigados, um ao lado do outro, eles se esforçaram ao máximo para demonstrar altivez, unidade e indignação.

Sua reunião mais parecia o quadro da Última Ceia, mas ainda não haviam escolhido ninguém para Cristo. Negaram três vezes que estejam metidos em maracutaias. “Não, não e não!”

Chamaram a imprensa para fazer disso uma coletiva. Como se tivessem descoberto alguma novidade, exibiram uma papelada tirada do sarcófago de uma investigação, nunca levada adiante, sobre o escândalo do trensalão do PSDB, carinhosamente apelidado de “caso Siemens”.

Provaram, por “a” mais “b”, que alguém teve o desplante de traduzir “o governo de São Paulo” por “governo do PSDB”. Onde já se viu? Onde se lê, em Inglês, “pessoas do governo”, aportuguesaram para “tucanos”. Definitivamente, alguém está querendo confundir as coisas.

Para dar mais sobriedade ao encontro, o bando colocou no meio o candidato a presidente, Aécio Neves. Alckmin e Serra não compareceram. Foi melhor. Havia o risco de levantarem a mão na hora da leitura do documento e dizerem “sou eu”.

Conforme roteiro previamente ensaiado, esses descendentes mais próximos dos dinossauros, fazendo jus à família do Tiranossauro Rex, rosnaram ameaças, rogaram pragas e abriram a torneira de palavrões tirados do Dicionário Carlos Lacerda de Golpes Abaixo da Linha de Cintura. Era para cada membro do jogral proferir apenas um despautério, mas há sempre quem quer aparecer mais que os outros. Esse, mais afoito, foi logo chamando o ministro da Justiça de vigarista, sonso e membro de quadrilha. Sempre ele, o tucano mais provocador e especialista em promover dissensões, conforme uma qualificação dada por um companheiro de partido.

Qual não foi a surpresa quando o ministro da Justiça reagiu. Fazia tempo que algo assim não acontecia. Parece, pelo menos até agora, que os petistas resolveram finalmente sair da retranca. Dizem as más línguas do jornalismo isento, aquele que se isenta de pagar impostos, que a orientação partiu da própria presidenta.

Precisávamos saber mais detalhes sobre que tipo de orientação terá sido essa. Imagino algo como: “vá lá e mostre que não temos sangue de barata”. “Chega de complexo de vira-latas”. “Manda brasa e depena esses galináceos”.

E foi isto o que o ministro fez, duas vezes. Da primeira vez, o jornalismo isento (de impostos) deve ter dormido em metade da coletiva e só acordou ao final. Perdeu e não divulgou o mais importante. No dia seguinte, o ministro teve que voltar a repetir tudo e servir café quente para aquecer as más línguas. Finalmente, eles ficaram atentos e se dignaram a dar uma declaraçãozinha mais generosa.

"O dia em que o ministro da Justiça aceitar ser chamado de vigarista, sonso - no sentido de dissimulado, ou ser chamado de membro de quadrilha e não reagir, ele não defende o seu cargo. Este é um cargo de Estado". "Quem denuncia falso crime comete outro crime". “Isso é um vil pretexto para criar uma cortina de fumaça sobre o fato de que o ministro tinha os documentos e os encaminhou para a PF" [traduzindo: Polícia Federal].

"Acho lamentável que queiram transformar quem cumpre a lei em réu apenas pelo fato de que existe uma investigação que, obviamente, existe desde 2008. A maior parte dos países em que houve esse escândalo já investigou, já puniu pessoas envolvidas. O Brasil ainda caminha lentamente"."É esse meu papel e de qualquer ministro da Justiça que não quer ser um engavetador, como no passado já houve”.

Na próxima quarta-feira (4/12), o bicho vai pegar. Cardozo vai falar em audiência pública na Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, local certo para tratar do trensalão do PSDB. Os tucanos queriam que o ministro fosse ao Congresso, e não é que ele topou? Agora, os tucanos precisarão fazer um esforço ou tomar um Lexotan para evitar que sua irritação demonstre o pânico que transpira em bicas a cada vez que o assunto é ventilado. Vai ser necessário muito arroubo. Caramba, e como traduzirão arroubo?


por Antonio Lassance na Carta Maior

aumento de gasolina e diesel não será integralmente repassado aos consumidores

Após 11 meses, acontece reajuste de 4% nos preços da gasolina e de 8% no diesel, nas refinarias. 
O aumento vale a partir de hoje (30/11) e o impacto médio nas bombas deve ser de 1,8%, ou R$ 0,05 por litro de gasolina no Rio. 
O reajuste, no entanto, não zera as perdas da Petrobras, que importa combustíveis para atender à demanda e enfrenta a alta do preço do barril no exterior e do dólar. 
O impacto do aumento no índice de inflação será ínfimo.