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Como é grande o meu amor por você

Meu garoto, te amo! Filhão

Como é grande o meu amor por você

Feliz aniversário e que seja sempre feliz, minha filha!

Suicídio é um direito


Por MAdS

Para quem gosta de discussões sobre ética e direito a vida. Reportagem em inglês:
Doctors ‘forced’ to allow suicide: clique aqui.
Resumindo, mulher se envenena, é levada ao hospital e recusa tratamento, plenamente consciente das implicações.
Qual seria a ação correta? Respeitar o desejo da pessoa, e deixa-la morrer, ou intervir, violando a vontade dela, e salvar uma vida?
No caso da reportagem, os médicos respeitaram o desejo dela, e a mulher morreu por conta do envenenamento.
E na minha opinião, foi a escolha correta.

Zelaya foi prá esquerda


“Tiramos Zelaya porque foi para a esquerda e colocou comunistas no governo"



O líder golpista Roberto Micheletti admitiu que o “único erro” foi a forma de derrubá-lo, ao prendê-lo e depois tirá-lo do país. Mas defendeu a medida, negou tratar-se de um golpe de Estado e acusou Zelaya por corrupção.
por Néstor Restivo, do Clarín


Tradução: CEPAT*

 O presidente de fato de Honduras, Roberto Micheletti, recebeu o Clarín na sala Dionísio de Herrera – primeiro presidente do país – da Casa Presidencial. Anoitece em mais um dia agitado. Nas ruas, a “resistência” a favor do presidente Manuel Zelaya, refugiado na Embaixada do Brasil, segue cada vez mais controlada por policiais e militares com a dificuldade de se organizar: os meios de comunicação opositores foram calados. Micheletti disse que no dia 7 de outubro autorizará a OEA para mediar (no domingo foi expulsa uma missão “sem permissão”, disse) e que há negociações internas para sair do pântano. “Há contatos – indica –, mas Zelaya deve submeter-se à Justiça e eu estou disposto a renunciar, no marco da Constituição”.
Restivo: A proposta de San José, do presidente Oscar Arias, inclui a restituição condicionada de Zelaya.
Micheletti: É apenas uma iniciativa, não venham a dizer-nos o que devemos fazer.
Há negociações, ou buscam ganhar tempo até a eleição de novembro? A comunidade internacional já disse que não reconhecerá essa eleição convocada por vocês.
As eleições estão marcadas desde 2008.
Não procuram ganhar tempo expulsando a OEA?
Uma missão assim pode entrar na Argentina, sem documentos? Não tinham permissão. Somos um país soberano, que fique bem claro.
Por que o Exército fechou os meios de comunicação opositores?
Foi em base ao decreto (de estado de sítio). Incitavam à violência e à guerrilha.
Seu regime está totalmente isolado, até do FMI.
E por isso devemos resignar a nossa dignidade? Vocês, na Argentina, não foram à guerra das Malvinas por dignidade, sem importar a pressão externa?
Era uma ditadura militar.
Independente do que seja. A dignidade nacional existe. Terias permitido que Zelaya fizesse o que fez?
Depor um presidente é um golpe de Estado.
Nosso único erro foi tirá-lo da forma como o destituímos. No resto, agimos conforme a lei. Ele violava a Constituição ao buscar uma Constituinte para uma reeleição. Se o prendêssemos e o deixássemos aqui, teria havido mortos. Foi tirado do país, mas agora voltou.
Não acredita que estão debilitando a democracia na região?
Se um presidente viola a lei, é corrupto, dá o direito ao povo de reclamar. Nós lideramos esse pedido.
No Brasil, na Argentina ou nos Estados Unidos foram usados métodos institucionais frente à crise como as que você tenta descrever.
Nesses casos, o único que fez a coisa certa foi Lula, retificou o seu rumo.
Não entendi.
Outros mudaram a Constituição, queriam perpetuar-se, como Zelaya.
Continuo sem entender. Mas insisto com o Exército. O general Vázquez recordou a relação de Pinochet com Allende, primeiro leal e depois o depôs com as armas.
Pedimos a Zelaya para não forçar a Constituição. Roubou 700 milhões de lempiras (36 milhões de dólares) e tirou de empilhadeira fundos do Banco Central para a sua reforma constitucional. Gastou milhões para passear de helicóptero e com assessores. Era corrupto, tinha vários sem-vergonhas.
Que papel exercem as Forças Armadas? Sua presença inunda as ruas.
Não estão no governo, defendem a democracia, assim como a Polícia. É para cuidar da reação incendiária de Zelaya. Elas nos apoiaram, pois íamos ao abismo.
Mas tiveram um passado de violações dos direitos humanos e anticonstitucional. Por que lhes dão tanto poder agora?
Não, não. Faz 29 anos que se adaptaram. Hoje levam e trazem as urnas nas eleições, respeitam o poder civil, são um orgulho.
Foi a corrupção, a Constituinte ou tentativas de mudanças sociais o que levou ao golpe?
Depusemos Zelaya por seu esquerdismo e corrupção. Ele foi presidente, como liberal, como eu. Mas se fez amigo de Daniel Ortega, Chávez, Correa, Evo Morales.
Perdão...
Deu uma guinada para a esquerda, colocou comunistas no governo e nos preocupou.
Com 75% dos pobres e um sistema esclerosado, as mudanças sociais não se fazem necessárias?
Pode haver reformas, inclusive constitucionais, menos em 3 artigos: território, forma de governo nem reeleição. Mas o que Zelaya prometia era pura farsa.
Como se pode resolver isso e avançar tendo tão baixa pressão fiscal, sem tocar interesses políticos, econômicos, religiosos tão fortes, sem mudanças mais de fundo?
Pode-se falar, sem brigar. Antes de sair assinarei decretos sociais. O Congresso, além disso, pode obrigar as empresas a pagar mais impostos se for preciso, por exemplo.

4 famílias x Brasil inteiro!

bernardo duarte bueno 

O que é bom para o Lula, é ruim para o Brasil?

A mídia mercantil (melhor do que privada) tem um critério: o que for bom para o Lula, deve ser propagado como ruim para o Brasil. A reunião de mandatários sulamericanos em Bariloche – que o povo brasileiro não pôde ver, salvo pela Telesul, e teve que aceitar as versões da mídia – foi julgada não na perspectiva de um acordo de paz para a região, mas na ótica de se o Lula saiu fortalecido ou não.

O golpe militar e a ditadura em Honduras (chamados de "governo de fato", expressão similar à de "ditabranda") são julgados na ótica não de se ação brasileira favorece o que a comunidade internacional unanimemente pede – o retorno do presidente eleito, Mel Zelaya -, mas de saber se o governo brasileiro e Lula se fortalecem ou não. Danem-se a democracia e o povo hondurenho.

A mesma atitude têm essa mídia comercial e venal diante da possibilidade do Brasil sediar as Olimpíadas. Primeiro, tentaram ridicularizar a proposta brasileira, a audácia destes terceiromundistas de concorrer com Tóquio, com Madri, com Chicago de Obama e Michelle. Depois passaram a centrar as matérias nas supostas irregularidades que se cometeriam com os recursos, quando viram – mesmo sem destacar nos seus noticiários – que o Rio tinha passado de azarão e um dos favoritos, graças à excelente apresentação da proposta e ao apoio total do governo. Agora se preparam para, caso o Rio de Janeiro não seja escolhido, anunciar que se gastou muito dinheiro, se viajou muito, para nada. Torcem por Chicago ou outra sede qualquer, que não o Rio, porque acreditam que seria uma vitória de Lula, não do Brasil.

São pequenos, mesquinhos, só vêem pela frente as eleições do ano que vem, quando tentarão ter de novo um governo com que voltarão a ter as relações promíscuas que sempre tiveram com os governos, especialmente com os 8 anos de FHC. Não existe o Brasil, só os interesses menores, de que fazem parte as 4 famílias – Frias, Marinho, Civitas, Mesquita – que pretendem falar em nome do povo brasileiro.

O povo brasileiro vive melhor com as políticas sociais do governo Lula? Danem-se as condições de vida do povo. Interessa a popularidade que isso dá ao governo Lula e as dificuldades que representa para uma eventual vitória da oposição. A imagem do Brasil no exterior nunca foi melhor? A mídia ranzinza e agourenta não reflete isso, porque representa também a extraordinária imagem de Lula pelo mundo afora, em contraposição à de FHC, e isto é bom para o Brasil, mas ruim para a oposição.

O que querem para o Brasil? Um Estado fraco, frágil diante das investidas do capital especulativo internacional, que provocou três crises no governo FHC? Um país sem defesa ou dependente do armamento norteamericano, como ocorreu sempre? Menos gastos sociais e menos impostos para ter menos políticas sociais e menos direitos do povo atendidos? Um povo sem auto estima, envergonhado de viver em um país que eles pintam como um país fracassado, com complexo de inferioridade diante das "potências", que provocaram a maior crise econômica mundial em 80 anos, que é superada pelos países emergentes, enquanto eles seguem na recessão?

São expressões das elites brancas, ricas, de setores da classe média alta egoísta, que odeia o povo e o Brasil e odeia Lula por isso. Adoram quem se opõem a Lula – Heloísa Helena, Marina, Micheletti -, não importa o que digam e representem. Sua obsessão é derrotar Lula nas eleições de 2010. O resto, que se dane: o povo brasileiro, o país, a situação de vida da população pobre, da imagem do país no mundo, da economia e do desenvolvimento econômico do Brasil.

O que é bom para o Lula é ruim para eles e tentam fazer passar que é ruim para o Brasil. É ruim para eles, as minorias, os 5% de rejeição do governo, mas é muito bom para os 82% de apoio ao Lula.

YES! LULA PODE DIZER: NÓS PODEMOS

Esse Luís Inácio - um operário - é o maior barato!
Lula diz o que deve ser dito e o que o povo precisa ouvir.
Quem não gosta de ouvir o que Lula diz é a mídia golpista e preconceituosa do Brasil.
Lula está em Copenhague, onde amanhã se dará o sorteio para escoha da cidade que sediará as Olimpíadas de 2016.

E lá Lula disse o que o Brasil sempre disse. E sentiu.
A cidade do Rio de Janeiro está no páreo e luta ferozmente por uma vaga contra Tóquio, Chicago e Madri.

O Rio tem chances reais de vitória, graças ao peso e liderança de Lula, o Cara.
Parte do Brasil torce pelo Rio. Outra parte torce contra o Rio.
O pessoal da demotucanalha e grande parcela do PIG – essa gente é que torce contra!
Porque a Rede Record adquiriu os direitos de transmissão exclusiva dos Jogos Olímpicos.
Parafraseando PHA: Bye, bye Globo 2016.
A Globo vai para o estaleiro!!! E isso é no mínimo interessante.

Em concorrida entrevista, Lula disse que a cidade do Rio deve sair-se vencedora amanhã. E vai sair. O Presidente falou que o Brasil é, pelo excelente momento que a sua economia atravessa, o país mais bem preparado para sediar os jogos. O Brasil, com o PAC, está se desenvolvendo a olhos vistos. Com as Olimpíadas, vai se desenvolver mais ainda.
Mesmo com o PIG e o TCU tentando atrapalhar.

Comparando as Olimpíadas a sua chegada à Presidência – Lula conquistou o Poder após três tentativas – o Presidente disse: “Penso que é o mesmo tipo de convencimento. Queremos dizer ao mundo que nós podemos. Nós nunca dissemos. No Brasil estávamos habituados a dizer nós não podemos, somos pobres, como se fôssemos cidadãos inferiores. Mas desta vez queremos olhar para o mundo e dizer: 'Sim, nós podemos e vamos realizar essa Olimpíada”.

Yes! Lula! Obama tem toda razão: você é mesmo o cara.
Olimpíada 2016 – A gente vai ver... na Record.

A quem interessa parar o PAC?

Como muitos de nós, o Valente questiona: por que e a quem interessa paralisar obras estratégicas para o país?

Valente fundamenta seu texto a partir de uma primeira - e muito acertada - premissa: "não é necessário, ao contrário, é ineficaz, a paralisação de obras públicas estratégicas para o país. Se o que se pretende é fazer com que a obra tenha um custo adequado, dentro dos princípios constitucionais, há outras penalidades que conseguem punir quem deve ser punido e, ainda recolocar o contrato nos eixos".

Frente a esse evidência, explica, a paralisação “interessa a quem deseja que o governo não possa capitalizar politicamente os benefícios gerados pelas mesmas”. Ela  "interessa ainda menos aos trabalhadores (e suas famílias) que serão demitidos em massa, com a paralisação de obras de grande porte, como as mencionadas nos recentes relatórios do TCU".

Leia o artigo de José Augusto Valente, publicado na seção 
Convidado.



Dilma reagem à decisão absurda

Fundamental, objetiva, no tom e ponto certos a crítica do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) à decisão do TCU de paralisar 41 obras do governo federal. Sob o manto de combater "irregularidades", o órgão comandado pelo tucano Ubiratan Aguiar, na verdade, faz política irresponsável.

Em seus comentários, Paulo Bernardo enquadrou o TCU em sua devida finalidade: "é fiscalizar". Afirmou que a entidade incorre, também, em "anomalia" e mais: "muitas vezes, o TCU quer dizer para o Executivo o que deve ser feito. Isso não é sua função".

Já a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pediu cautela e afirmou: "Temos de ter cuidado com a suspensão de obras. O que o TCU fala é em indício de irregularidades. O Congresso tem sido cauteloso nisso porque as obras paralisadas ficam mais caras quando retomadas."

Obras ficam mais caras quando retomadas


Dilma, como muitos brasileiros, está preocupada com as obras de refinarias da Petrobras e outras, vitais nesse momento para a infraestrutura no país, ameaçadas de paralisação pela absurda determinação do TCU.
A ministra também contou ter sido enviado um relatório ao presidente do TCU comprovando que o PAC apresenta menos problemas do que os demais programas.

"O PAC tem quase 2 mil obras", comparou a ministra. "Sempre que o TCU diverge sobre alguma delas, a gente esclarece. Algumas vezes concordamos, outras discordamos. O que é preciso é sempre termos o direito de resposta, o contraditório. E acho que desta vez não vai ser diferente."

É o mínimo que esperamos.

A OSSATURA DE UMA CAMPANHA PARA PRESIDENTE NO BRASIL!

1. O quadro eleitoral de 2010 vai sendo desenhado com 4 candidaturas: Serra, Dilma, Ciro e Marina. Potencialmente todas as quatro são competitivas. Ou seja, se tiverem instrumentos análogos para desenvolver suas campanhas, todos os 4 podem vencer, e isso dependerá da performance em campanha.
                
2. Uma campanha presidencial no Brasil tem 4 componentes: visibilidade básica indicada pelas pesquisas de opinião pré-eleitorais; condições de captação de recursos;  tempo de TV; e capilaridade dada pela estrutura política de apoio nos estados, incluindo os candidatos a governador que o apoiam de fato.
                
3. a) As pesquisa de opinião mostram que o nome que vem no final, Marina, parte de quase 10% e, portanto é competitiva numa campanha de dois turnos. Os demais, por maior razão. b) Todos os candidatos têm condições de captação de recursos, mesmo que diferenciadas, mas suficientes para TV, Rádio, papelaria, mobilidade, hospedagem, equipe, etc. Como se sabe, na parte final da campanha a captação de recursos será proporcional à probabilidade de eleição dada pelas pesquisas.
                
4. c) Tempo de TV é o primeiro elemento diferenciador. Serra conta com o tempo expressivo do PSDB e DEM. Dilma ainda mais, com pelo menos o do PMDB e PT. Ciro com um tempo insuficiente, se apenas tiver o tempo do PSB terá que buscar alianças que dobrem seu tempo. De qualquer forma, numa campanha de dois turnos o tempo que tem, articulado a uma boa performance de campanha pode levá-lo para a faixa dos 20% e torná-lo competitivo para o segundo turno.
                
5. Pior o caso de Marina com o reduzido tempo do PV. Nesse caso, ou conquista aliados que recoloquem seu tempo de TV a pelo menos o nível de Ciro, ou enfrentará uma campanha com esse obstáculo difícil de ser ultrapassado. d) O último elemento, outra vez diferencia a favor de Serra e Dilma. Ciro tem alguma capilaridade, via PSB. Mas terá que ter candidatos a governador articulados com sua candidatura, em pelo menos 15 estados, sendo que entre estes os 10 com maior peso eleitoral. Se sua candidatura em abril de 2010 sinalizar clara possibilidade de estar à frente de Dilma, será menos problemático conseguir desenhar acordos que o aproximem de 15 candidatos a governador.
                
6. Já Marina enfrenta aqui um obstáculo quase intransponível, a menos que surpreendesse em pesquisas no entorno de abril, ultrapassando Ciro e Dilma ou colando neles quando poderia fechar alianças que lhe dessem a capilaridade necessária.
                
7. A exposição até junho de 2010 pode iludir Ciro e Marina, pois as condições até lá estarão igualadas a Serra e Dilma na pré-campanha. Mas se acreditarem que são suficientes e não levarem em conta que o tempo de TV e a capilaridade desmancharão o que conquistaram antes, a campanha pode os surpreender:  negativamente.
    

Cesar Maia

Criança diz cada uma II


Outro dia escrevi, aqui mesmo, uma crônica com o título acima e choveram cartas contando as peripécias de crianças por esse Brasil todo. Quais são os pais que não guardam as "besteiras" que os filhos dizem quando pequenos? Vamos a algumas delas.


* Aninha já estava com dois anos. Loira, linda. Nunca tinha cortado o cabelo. Eram amarelo-ouro e cacheados. "Parecia um anjinho barroco", diz a mãe coruja.
Lá um dia, a mãe pega uma enorme tesoura e resolve dar um trato na cabeça da criança, pois as melenas já estavam nos ombros. Chama a menina, que chega ressabiada, olhando a cintilante tesoura.
- Mamãe vai cortar a cabelinho da Aninha.
Aninha olha para a tesoura, se apavora.
- Não quero, não quero, não quero!!!
- Não dói nada...
- Não quero!, já disse.
E sai correndo. A mãe sai correndo atrás. Com a tesoura na mão. A muito custo, consegue tirar a filha que estava debaixo da cama, chorando, temendo o pior. Consola a filha. Sentam-se na cama. Dá um tempo. A menina pára de chorar. Mas não tira o olho da tesoura.
- Olha, meu amor, a mamãe promete cortar só dois dedinhos.
Aninha abre as duas mãos, já submissa, desata o choro, perguntando, olhando para a enorme tesoura e para a própria mãozinha:
- Quais deles, mãe?


* Claudia tinha seis anos. Seus pais se separaram. O pai arrumou outra namorada e a engravidou. Resolveu ter o filho. Foi contar para a Claudia, filha do primeiro casamento.
- Filhinha, o papi quer te contar uma novidade.
- Ahn...
- Você vai ganhar um irmãozinho.
- A mamãe tá grávida?
- Não, filhinha. É com a minha namorada.
Claudinha fica intrigada. Seis anos:
- Mas como é que você vai ter um filho com a Fernanda se vocês não são casados?
O pai se embaraça, sai pela tangente:
- Sabe o que é, filhinha, a cegonha errou a data, entende?
- Cegonha, papi? Cegonha?
- É, errou a data... Acontece...


- Papi, eu estou achando que você andou colocando uma sementinha na Fernanda!!!
* Na cidade tinha um padre muito temido pelas criancinhas. Ralhava com todo mundo, era contra minissaia, namoros, beijos, decote, tudo. Era o terror da garotada, o Padre Castanho.
Zé Carlos, uns oito anos, adorava escutar futebol junto com o pai, pelo rádio. E adorava ficar imitando os locutores. Enquanto ia jogando futebol de botão ia narrando os jogos, imitando o Fiori Gigliotti.
Estava lá um dia, irradiando o jogo, com aquele palavreado típico todo, quando houve um gol e ele chamou o "repórter de campo":
- O que foi que só você viu, Padre Castanho?!!


* E o pai daquele garotinho, o Bruno, foi designado para trabalhar em Washington durante dois anos. Na viagem, a mãe foi explicando ao Bruno, quatro anos, como seria a vida nos Estados Unidos, que lá é tudo diferente, o povo, a comida e, principalmente, a língua.
Bruno ouvia tudo, no avião, muito curioso.
- Como que é a língua, mã?
- É outra língua, completamente diferente. Mas, com o tempo, você vai se acostumando.
Uma semana depois, a mãe vai buscar o filho na escola, depois do primeiro dia de aula. Bruno tinha passado o dia inteiro lá. Vem a professora americana, toda preocupada:
- Seu filho é um amor. Participou de todas as atividades. Só que não disse uma única palavra. Não abriu a boca nem na hora do lanche.
Voltando para a casa, a mãe pergunta ao filho:
- A professora me disse que você não abriu a boca nem para comer. Sem fome, filho? Estranhou a comida?
- E eu sou bobo? Se eu abro a boca eles trocam a minha língua...


* Laurinha era separada e tinha duas filhas. Conheceu Carlinhos que era igualmente separado e tinha quatro filhos. Só que três de um casamento e o caçula, Pedro, de uma outra relação.
Laurinha e Carlinhos se casaram e juntaram os seis, numa mesma casa. Passa o tempo, Laurinha se engravida de Carlinhos. Reunem todos os filhos numa sala para dar a notícia.
Laurinha:
- Queremos avisar a todos vocês que eu e o pai de vocês vamos ter mais um filho.
No que o caçula Pedro, incontinenti:
- Ué, mas pode ter filho morando junto?