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Infelizmente, hoje Ciro serve de linha auxiliar de Bolsonaro


Haroldo Ferreira, ex-deputado estadual do Paraná, dirigente nacional do PDT e vice-presidente da Fundação Leonel Brizola, anunciou o seu desligamento do partido, abandono da campanha presidencial de Ciro Gomes e apoio a candidatura do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). A comunicação foi feita por uma carta enviada a Carlos Lupi, presidente da legenda. 

Leia abaixo a íntegra da carta:

  "Prezado presidente Carlos Lupi,

A despeito do apreço e consideração que lhe tenho, assim como identificação com o trabalhismo brizolista, cabe-me o dever pessoal de lhe encaminhar meu pedido de afastamento da Vice Presidência da Fundação Leonel Brizola, Nacional e Regional do Paraná, bem como do Diretório Nacional do PDT, para, como Dirigente, não incorrer em ato de infidelidade partidária.

Como estamos vivenciando, o Brasil passa por momento crucial de garantia de nossas liberdades individuais e coletivas, com ataques constantes, persistentes e orquestrados de fragilização de nossas Instituições Democráticas.

Instituições que foram duramente conquistadas e inseridas na Carta Constitucional Federal de 1988, após sacrifícios da Nação, de brasileiros e brasileiras que enfrentaram as forças da Ditadura com perdas, mortes, desaparecimentos, exilios e torturas.

Malgrado este momento em que o PDT Nacional, através da candidatura presidencial de Ciro Gomes, marqueteado por João Santana, imprime uma campanha odiosa contra o principal candidato de oposição ao regime bolsonarista, lhe impondo pesadas críticas, inclusive, no campo pessoal e familiar.

De tal forma que Ciro Gomes, seja hoje, dentro do nosso campo político, o principal detrator de Lula, servindo direta ou indiretamente, de linha auxiliar para a candidatura oficial de situação.

Tal conduta equivocada, além de não agregar eleitoralmente, nos afasta do campo progressista nacional, nos isola em um gueto indefinido ideológico, inexpressivo de articulação, negando a história dos posicionamentos de Brizola, como em 1989, ao apoiar Lula, apesar de diferenças existentes à época.

É lamentável que Ciro Gomes, homem nacionalista, preparado e provado na luta política, tenha adotado uma estratégia errática de tentativa de desconstrução da imagem de Lula, ao invés de focar no PND, Programa Nacional de Desenvolvimento, que contém propostas para o Brasil real de fato, em que sempre acreditamos.

Meu ambiente de convivência política, do campo progressista, democrático, trabalhista, socialista, do SUS, saúde pública e coletiva, ambiental e reforma sanitária brasileira, nos cobra pela atitude política de nossa candidatura presidencial.

Constrage-me, sobremaneira, a repercussão dos ataques pessoais ao Lula, como munição eleitoral, nas redes sociais, impulsionados por bolsonaristas.

Isto posto, informo ao Presidente que passo a defender a bandeira da liberdade e do estado de Direito democrático, engajado na campanha eleitoral de Luís Inácio Lula da Silva, e que assim o destino o queira futuro Presidente do Brasil.

Respeitosamente,

Haroldo Ferreira, médico – Paraná

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PDT: O TRABALHISMO COM LULA E O PARTIDO DOS TRABALHADORES

A liderança popular do Lula e sua luta política encarnam a defesa dos ideais do trabalhismo, plantados no Brasil desde a Revolução de 1930. E o Partido dos Trabalhadores é o partido político no Brasil que nos últimos tempos tem mais se jogado nesta causa.

A defesa da legislação trabalhista, da valorização do salário mínimo, da Justiça do Trabalho, da Previdência Social pública, das estatais estratégicas, do desenvolvimentismo, a construção do Estado Nacional, a edificação de nossa soberania, a causa da educação, fundamentos do trabalhismo, encontraram nos governos Lula e Dilma e na ação do Partido dos Trabalhadores, especialmente de sua aguerrida Bancada no Congresso Nacional, os maiores atores na política brasileira.

A liderança popular de Lula, hoje, e a presença do Partido dos Trabalhadores na vida brasileira como o partido mais enraizado e mais conectado com todos os segmentos do povo brasileiro e o mais espalhado no território nacional renovam as esperanças de que o povo brasileiro vai recuperar seu destino e as possibilidades de construir uma nação mais justa e de respeito.

Vivemos momentos delicados que requerem muita luta.

O conservadorismo, utilizando os meios de comunicação e o sistema judicial açularam a direita, manipularam o processo político arruinado, iludiram parte do povo e causaram três golpes duros na República: a deposição da Presidenta Dilma por um Congresso viciado, a prisão do presidente Lula por juiz proclamado incompetente para decidir e parcial, e a eleição de Bolsonaro.

E agora, eis que surge, do fundo da alma do nosso povo, o reconhecimento da liderança de Lula como caminho de salvação nacional.


É nosso dever estarmos ao lado do nosso povo e ajudarmos o Partido dos Trabalhadores conduzir o processo político.


O trabalhismo contribui com respaldo de ideias para boa inspiração da ação política.


O trabalhismo de verdade no Brasil de hoje se soma à luta de Lula e do Partido dos Trabalhadores na defesa dos direitos do nosso povo e de resistência a tudo que se abateu sobre o Brasil nos últimos tempos.


Estamos aqui para, juntos, nos devotarmos à construção da nação no avanço do conhecimento, ciência e tecnologia; que nos garanta autonomia das comunicações e domínio das fontes de energia; modernização das Forças Armadas que as vincule à vida do povo brasileiro e aos interesses da nação; devolva ao Brasil seu lugar no mundo e volte a ser ator no cenário internacional.

No mundo do trabalho, estaremos juntos para elevação da renda e sistema de Previdência Social.


Na saúde da nossa gente para o combate aguerrido a esta terrível pandemia e produção de medicamentos e equipamentos.


Na causa da educação como salvação das nossas crianças e jovens e prioridade das prioridades.


Estamos aqui, juntos, para melhor ajudar o povo brasileiro a resistir e romper a pesada herança do colonialismo e da escravidão que teima em submeter o Brasil aos interesses de grupos e a sugar o produto do trabalho da nossa gente.


Perguntar não ofende


Bom dia!
Para que não permanece um filete de hipocrisia sobre Ciro [Fujão] Gomes, pergunto:

O PDT já informou a população que não terá candidato a prefeito em Fortaleza - Ceará?

Pergunto porque sempre escuto Ciro cobrar do PT que abra mão de lançar candidatos ao Executivo, seja municipal, estadual ou nacional.

A vida continua...

PDT cria o Observatório Trabalhista


Ciro Gomes e a "autonomia" do Banco Central: "É para ir as ruas e quebrar tudo"
Que país entrega o seu destino a três bancos?
O PDT lançou nesta quinta-feira, 11/IV, uma plataforma chamada Observatório Trabalhista, por meio da qual se dispõe a acompanhar e analisar os indicadores do Governo Bolsonaro.
Na apresentação da plataforma e da primeira leva de análises após 100 dias sob a presidência de Bolsonaro, Ciro Gomes, candidato em 2018, comentou uma série de aspectos do desempenho do Governo Federal: Educação, Saúde, Segurança, Previdência, autonomia do Banco Central...
No total, Ciro falou por mais uma hora (e você pode assistir à íntegra da apresentação ao final deste texto).
Conversa Afiada publica, de modo não literal, algumas das principais conclusões de Ciro:
- 27 mil obras paradas. nenhuma delas retomada nos 100 dias de Bolsonaro
- desemprego segue em elevação, sem providência concreta nesses 100 dias
- índice de população sub-utilizada (quase 30 milhões) é um dos indicadores mais trágicos
- IPCA anota discreta pressão inflacionária nos primeiros 100 dias de Governo. Se não pressionarmos, Banco Central pode aumentar a taxa de juros
- não há nenhum sinal, nesses 100 dias, de crescimento do PIB brasileiro. Ao contrário
- não adianta dizer que a Segurança é uma prioridade... temos a pior execução orçamentária na área desde 2012
- orçamento executado em Saúde também está em queda
- dos 11 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, 2/3 são negros
- orçamento executado em Ciência e Tecnologia segue em queda
- Brasil aceitou passivamente um papel ridículo de porrete dos norte-americanos em relação à Venezuela
- com visita de Bolsonaro a Israel (e a não-visita à Palestina], entramos num conflito central, agravado pela vulgaridade do filho Flávio
- é um Governo entreguista
- Reforma da Previdência do Bolsonaro é ineficiente. Ela não ataca estruturalmente o problema. Ela agrava privilégios (dos militares, por exemplo)
- como está, essa Reforma não passa
- autonomia do BC: violenta e definitiva formalização da entrega do destino da nação brasileira a três bancos. O Brasil é o país capitalista que menos bancos tem na face da Terra (os americanos permanecem com mais de 5 mil bancos disputando o cliente). Com Dilma, Lula e FHC o Brasil concentrou 82% das transações financeiras em cinco bancos. Se você começa a privatizar os 2 últimos bancos públicos (que são 2 dos últimos 5) e entrega o BC ao predomínio do sistema financeiro, com esse nível de monopólio, simplesmente você está destruindo a nação brasileira. Se isso acontecer, é daqueles casos de a gente ir pra rua e quebrar tudo!
Vida que segue

Coerência na infâmia, por Diogo Costa

Pensando bem, o PDT e o rapaz lá do Ceará estão até sendo coerentes. Na pré campanha fizeram de tudo para conseguir o apoio formal do Centrão golpista e para tentar isolar o PT.
Levaram um pontapé na bunda do Centrão - que fechou com o Alckmin - e depois vieram correndo para tentar fechar com PSB e PC do B, que também deram uma banana para o sr. Gomes.




No segundo turno todos os postulantes a governador do PDT apoiaram entusiaticamente a candidatura do Bozo contra o Haddad. Enquanto isso o sr. Gomes desertou e foi passear na Europa...
Ou seja, a posição atual do PDT, de apoiar Rodrigo Maia do DEM, candidato oficial do PSL e do Bozo, é até certo ponto coerente.
Coerente com a tentativa de destruição do PDT e do legado de Brizola, operada por Lupi e pelo sr. Gomes há muito e muito tempo.

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Trocando figurinhas:
Alfredo Daut Coerência é ser golpeado e acatar a justiça do golpe para tentar virar mártir dentro da cadeia.

Diogo Costa Fidel foi preso e "acatou"; Mandela foi preso e "acatou". Não sei o que tu quer dizer. Lula recorre nas instâncias formais do mesmo modo que Fidel fez antes da revolução e que Mandela fez lá na África do Sul. Isso não quer dizer que não se deva promover a denúncia da justiça burguesa e que não se deva fazer campanhas nacionais e internacionais a favor de Lula. Mas para o sr. Gomes o Lula é um "preso comum" e não político, coerente com a posição de quem fugiu da raia e se bandeou para a Europa no meio da guerra eleitoral do ano passado.
***

Ciro aliado de Bolsonaro?

Depois que o PDT sinalizou apoio a Rodrigo Maia paira uma dúvida, Ciro Gomes concorda, discorda ou muito pelo contrário o muro é o melhor lugar do mundo aqui e agora.

Dito isto e vendo a foto abaixo, sinto que está faltando alguém nela, quem Cirá?



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De Leonel Brizola para os irmãos Gomes (Ciro & Cid)

A partir de ontem, no meio político os irmãos (Ciro e Cid Gomes) entraram para o seleto grupo de políticos traidores e covardes. O discurso desabafo de Cid e antes as férias de Ciro revelaram quem eles realmente são, dois oportunistas canalhas. Viraram as costas para o país e no final das contas deram sua colaboração a campanha de Jair Bolsonaro. De forma dissumulada abraçaram o fascismo e barbárie. Viraram as costas a democracia e a civilidade. 

O resumo dos atos e das consequência dele, é que tatuaram na própria história a pecha de traidores. E como todos sabem o velho e sábio Leonel Brizola estava mais que certo quando afirmou:

A política ama a traição e abomina o traidor.

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Janio de Freitas: Tratar Haddad e Bolsonaro como equivalentes é injusto


Janio de Freitas

- Serra e FHC estão com Bolsonaro. Ciro e o PDT deram uma de tucano, com esse lero-lero de "apoio crítico", fizeram quase igual a REDE da blablarina, Triste - 

Um ou outro. Assim é a atual eleição presidencial. Nenhum eleitor, absolutamente nenhum, ainda que se abstenha por ausência ou voto omisso, deixará de contribuir para a eleição de um ou de outro. Mas, se a decisão eleitoral se faz entre dois nomes, na verdade, o eleitor fará outra opção. Vai escolher entre democracia e autoritarismo.
Não há neutralidade diante desta bifurcação. A decisão do PSDB e do DEM (chama-se Democratas, veja só) de não apoiar Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) parece fuga à responsabilidade, a sua tradicional subida no muro.
É, no entanto, apoio a Bolsonaro e ao que ele representa, já que o beneficiam todas as opções que não sejam de apoio explícito a Haddad, carente de votos. Os pilatos envergonhados recorrem ao ardil apenas verbal da neutralidade.
Descendente direto da ditadura, o DEM mudou de nome sem mudar de natureza. O PSDB fez o inverso. Traído por vários de seus líderes, renegou as origens e os compromissos promissores, e se tornou o líder da direita até ver-se agora desbancado por um partido nanico. A escolha mal disfarçada dos peessedebistas por Bolsonaro e pelo autoritarismo pode ser coerente, mas é vergonhosa.
Os dois puxadores de tal posição não precisariam mais do que respeitar sua história remota. Nela se conta que Fernando Henrique e José Serra se sentiram ameaçados pela ditadura militar a ponto de buscar refúgio no exterior.
O primeiro teve vida mansa por lá, mas o outro passou por riscos e dificuldades superados só pela sorte. Hoje, é a defensores nostálgicos da força que os perseguiu, enquanto impunha no país a tortura, a morte, a censura, o atraso, que Fernando Henrique e José Serra dão a ajuda capaz de ser decisiva. É demais.Haddad e Bolsonaro não se equivalem, nem o PT e a corrente política bolsonarista são a mesma moeda, como muitos têm dito e escrito.
A respeito, Hélio Schwartsman já foi claro: “Bolsonaro já deu inúmeras declarações que escancaram seu descompromisso para com a democracia e os direitos humanos. Não é absurdo, portanto, imaginar que, uma vez alçado ao poder, ele dê início a uma escalada autoritária” // “Quanto a Haddad e o PT, se o passado vale alguma coisa, eles já foram aprovados no teste da democracia. O partido teve uma presidente destituída e seu líder máximo preso e em nenhum momento deixou de acatar as regras”.
Os defeitos de Bolsonaro que nos interessam, muitos, não são vistos em Haddad. As qualidades de Haddad, como pessoa e como homem público, nunca foram vistas em Bolsonaro nos seus 27 anos de político. Sem falar no seu tempo de perturbador dos quartéis. Tratar os dois como equivalentes não é apenas injusto, é também falso. E não é de boa-fé.
A democracia não é defendida com posição passiva nem, muito menos, com enganosa neutralidade. Defendê-la, pelos meios disponíveis, não é comprometer-se senão com a própria democracia. Não a defender, é traição ao presente do país e às gerações que nele ainda despontam.
Janio de Freitas
***

Ciro e PDT apoiam Haddad

Ciro Gomes afirmou logo após votar no primeiro turno que sua histŕia de vida sempre foi a favor da democracia e contra o fascismo. Hoje o PDT declarou oficialmente seu apoio a Fernando Haddad. Veja abaixo a nota do partido.

Ciro apoia Haddad
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Ao lado de Camilo Santana, Haddad pede o apoio de Ciro Gomes para derrotar o fascismo


:

O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) afirmou querer Ciro Gomes e o seu partido, o PDT, ao seu lado para barrar a candidatura de extrema direita representada pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL); "Um abraço ao Ciro Gomes, que teve uma votação expressiva no Ceará. É um democrata, que já declarou que vai lutar contra o fascismo, portanto é uma voz muito respeitada no País, e queremos tê-lo ao lado", disse; "Vamos repetir o êxito do Ceará no Brasil", completou.
Brasil 247

Haddad, Impecável


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Brasil 247 - Último debate do primeiro turno da campanha presidencial, o encontro da Globo não produziu alterações dramáticas na posição entre os principais candidatos mas abriu uma perspetiva promissora para o segundo turno: a reaproximação entre Fernando Haddad e Ciro Gomes.

Distanciados ao longo dos encontros anteriores, quando Ciro testava até onde poderia avançar em sua própria candidatura, o encontro encerrou-se com várias demonstrações de aproximação, mais do que necessárias para enfrentar a ameaça fascista que Jair Bolsonaro representa para o país. 

Ausente dos debates principais, realizados após a facada recebida em Juiz de Fora, Bolsonaro não compareceu ao encontro da Globo. Privou milhões de eleitores de testemunhar seu desempenho num ritual obrigatório das democracias. 

A julgar por aquilo que diz a maioria das pesquisas de intenção de voto, o atentado contra Bolsonaro foi uma tragédia, mas, do ponto de vista eleitoral e político, lhe garantiu o percurso sonhado por todo candidato que ocupa a liderança da campanha. Permitiu-lhe disputar uma vaga no segundo turno sem ser submetido ao confronto democrático, no qual todo candidato é atacado por adversários, muitas vezes de forma orquestrada e agressiva.

Teste de nervos, de capacidade de improvisação e de competência para oferecer respostas rápidas diante assuntos complexos, um debate é uma oportunidade particularmente instrutiva para o eleitorado tentar antecipar traços que ajudam a compreender o perfil de um homem público que disputa um cargo tão importante e decisivo. Os programas de campanha podem ser escritos por assessores e até por acadêmicos. Os discursos podem ser redigidos por profissionais de estilo e capacidade conveniente para várias ocasiões. A importância dos debates é que não podem ser programados nem controlados inteiramente, como Henrique Meirelles fez questão de lembrar durante o encontro. 

Visto como candidato sem as qualificações básicas para governar um país de 215 milhões de habitantes, endereço da 9aeconomia do mundo, Bolsonaro garantiu passagem para o segundo turno na condição do aluno que é diplomado sem prestar todos os exames exigidos dos demais.

Resta saber se conseguirá preservar o mesmo desempenho na segunda fase, palco para confrontos 1 contra 1, numa campanha na qual todos têm o mesmo tempo de TV -- e a obrigação de apresentar projetos coerentes para o país, capazes de interessar eleitores em busca de algo mais do que frases de efeito, slogans e fake news.

Este Bolsonaro, um ilustre desconhecido, transformado num candidato inatingível após a facada, irá enfrentar um confronto no qual o grau de transparência é bem maior, dificultando truques e artimanhas que o eleitorado irá perceber com facilidade. 

Alvo dos demais presentes, que esboçaram várias tentativas de ataque sempre que possível, Fernando Haddad saiu do encontro maior do que entrou. Enquadrou Alvaro Dias, concorrente irresponsável em sua agressividade tão barulhenta como oca. "Você nem sonha com o que eu fiz", disse ao senador, enumerando a herança que sua passagem pelo ministério da Educação deixou aos brasileiros pobres e explorados. Nunca deixou de apontar responsabilidades e erros do PSDB, que tiveram importância decisiva na abertura e aprofundamento da crise do país. Nem precisou lembrar da auto-crítica do senador Tasso Jereissati para sublinhar o que queria dizer.

Quando a Marina Silva cobrou a autocrítica sobre erros do Partido dos Trabalhadores, exercício típico de quem quer obrigar o adversário a se diminuir perante o eleitorado sem apontar razões objetivas nem ter a humildade para assumir suas próprias responsabilidades, Haddad deu uma resposta enérgica. Lembrou que já assumiu erros e desvios em diversos pronunciamentos e entrevistas, mas que acha errado "jogar fora a criança com a água do banho".

Em nenhum momento Haddad perdeu o fio condutor da própria candidatura. Homenageou Lula em diversas ocasiões, postura que deve lhe trazer frutos junto aos milhões de eleitores que não fizeram a transição entre as candidaturas. Não se intimidou com os diversos adversários que, sem força própria para crescer, tentaram transformar o debate num show de hipocrisias, escondidos atrás da noção de que, ao lado de Bolsonaro, sua candidatura faz parte de uma disputa entre dois extremos que se equivalem e se complementam, impedindo o país de achar um caminho para sair do atoleiro -- visão tão conveniente como desonesta, sabemos todos.

Num país que procura uma saída para vencer a pior crise de sua história, Haddad deixou claro que conquistou a condição de desafiante real de Bolsonaro, e se coloca à vontade diante da responsabilidade que essa condição lhe confere.

Sem nenhum lance dramático capaz de constituir uma daquelas cenas inesquecíveis que marcam encontros dessa natureza, o fim do debate sinalizou uma nova situação política na campanha, em torno de Haddad e Ciro. Este comportamento pode se revelar o salto mais importante de uma campanha que tende a assumir o caráter de uma frente única em defesa da democracia, na qual a luta pelo bem-estar do povo caminha lado a lado com a defesa do regime de direitos e liberdades ameaçado por Bolsonaro.

Num pronunciamento final de quem se despede do eleitorado de 2018, Ciro não deixou de pedir votos no domingo, o que é natural. Mas abriu um novo caminho a partir daí, ao deixar clara sua oposição à candidatura que representa uma inédita ameaça fascista na história brasileira. 

Paulo Moreira Leite - jornalista, editor do site 247

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Brizola revira-se no túmulo

Rede Globo joga suas fichas em Ciro com capa na revista Época e editorial de Merval Pereira


Quando vocês tiverem dúvidas quanto a que posição tomar diante qualquer situação, atentem...Se a Globo for a favor, somos contra. Se a Globo for contra, somos a favor!
Leonel Brizola
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Pai Ciro não traz mulher amada, mais ajuda a tirar seu nome do SPC


O candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes reafirmou seu compromisso de ajudar a limpar o nome de mais de 63 milhões da brasileiros pendurados no SPC. 
Em entrevista transmitida pelo Facebook hoje pela manhã Ciro ironizou adversário.
"Preparei um projeto para limpar o nome das pessoas. Tudo que eu falo agora, os meus adversários estão copiando, está ficando engraçado. Vou fazer um suspense (...) Ainda não vou entregar o ouro. Não vou entregar. Pai Ciro não traz a mulher amada, mas vai ajudar você a tirar o nome do SPC"
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Ciro discorda de sua vice, Kátia Abreu


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Ciro Gomes, candidato do PDT a presidência da República, afirmou que discorda de sua companheira de chapa, Kátia Abreu que declarou ser favorável a facilitação do porte de armas e contra o aborto. 

"São posições diferentes, claro. Ora, mas você pensa que o vice pensa igual a mim? Qual vice pensa igual ao titular na história do Brasil?", indagou Ciro.

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Previsão Briguilina 2018 ( a farsa da história)


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Decidido que Fernando Haddad é o candidato do PT prevejo tempos bicudos para o país (desejo que eu esteja errado). 

Caso Haddad consiga passar para o 2º turno...Geraldo Alckmin já pode ir arrumando as malas para mudar para o Palácio do Planalto.

Minha esperança é que Ciro Gomes consiga ir para o 2º turno (é muito difícil, mas não impossível), só ele tem chance de vencer Alckmin.

Em 89 o establishment apoiou Lula para impedir que Brizola fosse eleito e elegerem Collor.

Em 2018 apoiará Haddad para impedir que Ciro seja eleito e elegerem Geraldo Alckmin.

O pior da história é que o tucano é muito mais maléfico ao país e principalmente ao povo que Collor.

Torço para que eu esteja errado. 

Porém duvido que esteja. Como também duvido que Lula faça como Brizola fez, propor renunciar as candidaturas para apoiar Mário Covas e impedir a eleição de Collor. 

Infelizmente hoje Fernando Haddad é o cabra marcado pra perder.

Ciro Gomes é o Brizola de 89.

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Alex Solnik: Lula quer Ciro como vice de Haddad

Candidatura Ciro-Haddad já é ventilada
- Ciro quer Haddad como seu vice. Nesse caso, quem você acha que está olhando para o Brasil, Lula ou Ciro Gomes?... -
***
Compreender o que Lula pensa, ainda mais agora que está preso e fala através de porta-vozes é uma tarefa de chinês. Eu imaginava que uma eventual aliança com o PDT e a indicação de Ciro Gomes como seu vice, implicaria na substituição na cabeça de chapa caso Lula fosse impugnado. E por isso nem eu nem a torcida do Flamengo entendíamos porque Ciro recusava a proposta, se era quase certo que dessa forma ele seria o próximo presidente, já que todos os astros anunciam que Lula será barrado. E, em oposição, se continuar seu voo solo o desastre é previsível.

Agora estou entendendo melhor. O fato é que o que Lula quer é que Ciro seja seu vice, sim, mas, em caso de rejeição de sua candidatura ele continue como vice do cabeça de chapa indicado por Lula. E que será provavelmente Fernando Haddad. Não há mais tempo para surgirem outros nomes. Jacques Wagner está fora.

Esse é o arranjo que Ciro repele. E é o que explica a sua fúria dos últimos dias. Lula não admite a ideia de entregar, com seus votos, a presidência da República a Ciro e ao PDT que já foi de Brizola. Está trabalhando para que, mesmo sendo ele impedido, o PT chegue ao Planalto. Não o PDT. E Ciro não aceita. Manuela D'Ávila também faria esse papel. E aceitou. Mas Lula rejeitou porque ela não tem as intenções de voto de Ciro.

O cálculo é o seguinte. Sem Lula na disputa, Ciro tem 7%, Haddad 2% e Manuela, 1%. Não se sabe exatamente quanto dos seus 30% Lula vai transferir ao seu ungido. Pesquisas mostram que ele triplica as intenções. Ciro e Haddad juntos somam 9%. Abençoados por ele poderiam chegar a 27%. Segundo turno garantido. Manuela e Haddad somam 3%.

Lula desidratou o quanto pôde a candidatura Ciro. Deixou-o num beco sem saída. Apostando que, sem nenhuma perspectiva de ir ao segundo turno ele entregaria os pontos. Os dois têm personalidade forte, para dizer o mínimo. Dificilmente mudam de opinião.

Os números atuais mostram que, se eles não entrarem num acordo, e Lula não for candidato, nem Ciro sem Lula e nem Haddad sem Ciro poderão chegar ao segundo turno.

Essa é a questão que cabe aos dois mais bem colocados presidenciáveis dos dois maiores partidos da esquerda resolver. Um segundo turno entre Bolsonaro e Alckmin seria a maior derrota do campo progressista desde 1989.

A agenda de Alckmin é a agenda do governo Temer sem Temer. Mais à direita ainda. É a continuação do teto de gastos públicos por 20 anos, da reforma trabalhista, é a aprovação da reforma previdenciária, é a continuação da venda do patrimônio nacional.

A agenda de Bolsonaro é a de um ex-capitão do Exército. Nem a ditadura militar aceitava capitães para dirigir o país.

Ciro escreve Carta digna de se comparar ao Testamento de Vargas


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Na postagem, "Sem ilusões", de forma simples e direta expôs minha opinião sobre o que Lula/PT e Ciro/PDT deveriam fazer nesta eleição e neste momento político gravíssimo que passamos. Ciro Gomes detalha tudo muito bem na carta abaixo, leia com atenção, reflita e tome posição:
***
Muita calma nessa hora
A política pode ser um jogo muito cruel e, por isso, desperta muitas paixões e ódios. É ela quem revela os extremos da alma humana: a extrema nobreza e, nestes tempos estranhos que vivemos no Brasil, mais ainda, a extrema indignidade.
Escrevo no início da tarde desta sexta-feira, dia 03 de agosto do corrente e crítico ano de 2018. Os fatos estão correndo de forma tão frenética e surpreendente que preciso datar e dizer a hora. Até o presente momento ninguém do PSB me informou que decisão tomaram ou tomarão acerca de sua posição na sucessão presidencial.
Diz a grande imprensa, com certa euforia, que o PSB teria acertado um acordo com a cúpula do PT. Não, como seria natural, para apoiar o candidato do PT, mas para me isolar na luta, tirando-me segundos de tempo de TV. Em troca, a burocracia do PT cortaria o pescoço de sua jovem candidata a governadora de Pernambuco, Marília Arraes, e o PSB faria o mesmo com o seu candidato a governador em Minas Gerais, Marcio Lacerda.

Ciro como fator de unidade petista, por Gilberto Marigoni

- Esquerda precisa se Unir contra Geraldo Alckmin/Michel Temer com PT superando sentimento anti-Ciro -
No Facebook - Algo curioso ocorre no interior do PT, diante da possibilidade cada vez maior de Lula ser arbitrariamente impedido de participar das eleições. Não há candidato interno capaz de unir a agremiação.
O PT sem Lula pode sofrer um processo de peemedebização, através da formação de blocos regionais com interesses próprios. Sem programa claro - os ziguezague político dos 13 anos de governo comprovam a assertiva - os diversos agrupamentos exibem tênue identidade entre si..
A coesão de momento é um ruidoso movimento anti-Ciro Gomes, um considerável fator de unidade interna.
Ciro funciona mais ou menos como um "outro" que faz as vezes de ameaça externa para reavivar o patriotismo de partido e viabilizar um candidato com carteirinha do PT. Qualquer que seja ele.
O pedetista hoje é um grande espantalho para a militância petista. Por isso, o anticirismo é vital nessa lógica.
O movimento é particularmente grave quando o grande capital consolida Geraldo Alckmin como seu candidato preferencial, tendendo a deixar Bolsonaro à margem da disputa.
É hora de a esquerda ativar suas baterias contra o ex-governador de São Paulo e o Centrão, ou a "turma do Eduardo Cunha", como bem define Guilherme Boulos. Bater em quem está ao lado é desastre anunciado a pouco mais de dois meses das eleições.
***

Discurso de Ciro Gomes na convenção do PDT

O Brasil precisa mudar!
Quer se observe nossa realidade com a inteligência de nosso povo, ou se sinta seu sofrer com o coração, o Brasil precisa mudar!
Para quem não aceita, como nós, colocar uma pedra no peito em lugar da alma, há de entender, como nós, que o Brasil precisa mudar!
E o tamanho, a gravidade e o caráter múltiplo da crise que passamos, recomenda que não alimentemos ilusão de que a mudança de que precisamos trata-se apenas de trocar Francisco, Manoel ou Rita, por Pedro, João ou Maria.
Estamos vivendo o fim de um ciclo histórico. E estou convencido de que, para seguir adiante, precisamos de um novo PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO!
Um grande acordo que devemos celebrar entre todos nós brasileiros em torno de algumas metas que o país pode e deve alcançar: voltar a crescer, se reindustrializar, reduzir desigualdades, acabar com a extrema pobreza, devolver a segurança às famílias e às ruas, avançar na educação e garantir uma saúde que atenda com dignidade o nosso povo. Afirmar a nossa identidade cultural e investir em Ciência e Tecnologia.
Tudo isso é possível, acreditem! O Brasil é um grande país e tem recursos e riquezas suficientes para oferecer uma vida feliz ao nosso povo. O que está faltando é coesão, um debate franco, fraterno e sem ódio sobre o Brasil que queremos.
Não é possível continuar do jeito que estamos.
Um país com uma das maiores desigualdades sociais do mundo, que só no ano passado viu a extrema pobreza crescer 11%. Isso significa que a fome voltou a rondar os lares e as vidas de mais de 14 milhões de irmãs e irmãos nossos.

Eleição 2018 e a sabedoria popular

Lula preso lidera as pesquisas de opinião pública. Lula candidato - preso ou livre - é eleito presidente da República.

A questão que se impõe é:

E se a máfia jurídica impedir a candidatura dele (quase certeza), o que fazer?

  • O PT deve boicotar a eleição?
  • O PT deve lançar um candidato do partido?
  • O PT deve apoiar um candidato de outro partido, Boulos, Ciro, Manuela?

Eu reafirmo minha opinião: PT e PDT deveriam anunciar a chapa Lula/Ciro. Lula impedido, Ciro assume a cabeça de chapa e Fernando Haddad a vice-presidência.

Quanto a sabedoria popular, o que tenho aqueles que vivem xingando Ciro Gomes é:

"Desta água nunca beberei!"




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