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Solidariedade a Luíza Erundina


Luiza Erundina está sendo executada judicialmente pela única condenação que obteve durante toda a sua vida política. Trata-se de uma Ação Popular ajuizada pelo cidadão Ângelo Gamez Nunes (processo nº 053.89.707367-9 / Controle 159/89 – 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo) quando Luíza era Prefeita de São Paulo, e visava obter a reposição aos cofres públicos de dinheiro utilizado pela Prefeitura com publicações jornalísticas nas quais a então Prefeita manifestou apoio à greve geral de 1989. A sentença entendeu que a matéria publicada não atendia ao interesse público e condenou pessoalmente Luiza Erundina a pagar o elevado valor de R$ 350 MIL REAIS.
Trata-se de decisão definitiva em razão da qual já foram penhorados o apartamento onde mora (seu único imóvel), seu carro e ainda 10% da remuneração mensal como Deputada. Mesmo assim, seu patrimônio é inferior ao total da dívida.
Como a ex-Prefeita Luiza Erundina foi alvo de enorme injustiça, com decisões que tangenciam o preconceito social, ideológico e político, é hora de nos unirmos para demonstrar nossa solidariedade.
Amigos de Luíza Erundina promovem jantar de solidariedade à deputada
O jantar de solidariedade acontecerá na próxima segunda-feira (9), às 20h, no Grand Hotel Ca’d’Ouro ( Rua Augusta, 129 – Consolação, São Paulo).
O convite custa R$ 100.
Você pode ligar no hotel, reservar e pagar na hora. Pode também entrar em contato com o escritório de Luiza Erundina – (11) 5078-6642
Alem disso, há uma conta bancária, no Banco do Brasil, em nome de “Luiza apoio você”
– ag. 4884-4, conta corrente 2009-5

Abraços
Carlos
Petista de Uberlandia -MG

4 erros

A revista Isto É publicou uma excelente entrevista com Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de  empresas pela USP, consultor  organizacional e conferencista de  renome nacional e internacional.

Uma das perguntas  desta entrevista, e a respectiva resposta,  você verá a seguir. Medite sobre ela. 

ISTO  É – Muitas pessoas têm buscado sonhos  que não são seus, isso é verdade?  
 

Shinyashiki
 - A sociedade quer definir o  que é certo. São quatro loucuras da sociedade: 

 primeira, é  instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados  individuais. 

 segunda loucura é:
Você  tem de estar feliz todos os  dias. 

 terceira é:
Você  tem que comprar tudo o que puder.  O resultado é esse consumismo absurdo. 

Por  fim, a quarta loucura:
Você  tem de fazer as coisas do jeito certo.  Jeito certo não existe. Não há um  caminho único para se fazer as coisas.  

As  metas são interessantes  para o sucesso,  mas não para a felicidade. 
Felicidade não é uma meta, mas  um estado de espírito. 


Tem  gente que  diz que não será feliz  enquanto não  casar, enquanto outros  se dizem infelizes justamente por causa  do  casamento. 
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa
com a família  ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. 


Quando  era recém-formado em São Paulo, trabalhei  em um hospital de pacientes terminais. 
Todos  os dias morriam nove ou dez pacientes.  Eu sempre procurei conversar com eles  na hora da morte. 
A maior parte pega o médico  pela camisa e diz: 


"Doutor,  não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei  a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la  e                 ser feliz". 
Eu sentia uma dor enorme  por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade 
é feita de coisas pequenas.

 Ninguém  na hora da morte diz se arrepender  por não ter aplicado o dinheiro em  imóveis ou ações, ou por não ter  comprado isto ou aquilo, mas sim de  ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a  vida. 
Roberto  Shinyashiki 

....”aprendi  que a felicidade é feita de coisas pequenas....

Todos,  na hora da morte....                                ”dizem se arrepender de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.”...  

Pense....  medite.... 

Alguma  coisa parece semelhante  em tua vida?

Descendo na banguela

Qual é a lógica de indexar todas as aposentadorias e benefícios da Previdência Social ao reajuste do salário mínimo? Como o nome diz, o mínimo é um salário relativamente pequeno. Deve portanto ser objeto de políticas agressivas de recomposição e aumentos reais. Em teoria, pode-se defender que as aposentadorias muito baixas recebam também um tratamento especial. Mas todas? Qual é o sentido?

Os aposentados naturalmente defendem a indexação em linha. Estão no direito deles. Mas, e o governo? Este parece novamente contar em último caso com o patriotismo da oposição. Com honrosas exceções, é flagrante o pânico governista diante do desgaste de impor uma posição antipopular. Daí que o Palácio do Planalto prefira repassar o ônus aos senhores parlamentares. Que preferem um veto presidencial. Óbvio. Coisa de que Luiz Inácio Lula da Silva não quer nem saber. Mais óbvio ainda.

Como a popularidade do presidente é o maior ativo do situacionismo, vão de novo suas excelências congressuais para o sacrifício. Cést la vie. E segue o Congresso Nacional na dança maluca, desde que as medidas provisórias pararam de bloquear a pauta: 1) o governo finge que não é governo, 2) a oposição oscila entre o impulso do “quanto pior, melhor” e o medo de — se ganhar a eleição — receber um abacaxi e tanto lá na frente e 3) o Tesouro, tadinho, fica sem ter quem o defenda.

Discussão séria sobre a Previdência Social? Esqueçam. Pelo menos nestas vésperas de eleição. O governo tem suas razões para fugir do debate como o diabo da cruz. Qualquer passo “construtivo” seria tragado na voragem da luta política. E o estado gelatinoso da base governista — ao menos em pontos doutrinários — não dá margem de segurança para passar o trator.

Um dia o Brasil precisará voltar ao tema. Talvez já no próximo quadriênio. O desenho da Previdência brasileira nada tem a ver com a atual realidade. Dado o aumento exponencial da expectativa de vida, daqui a pouco chegaremos a uma situação em que o sujeito ficará aposentado o mesmo tanto de anos que passou trabalhando. E com uma vantagem: se vingarem as pressões por reajustes em linha vinculados ao salário mínimo, os vencimentos vão convergir para o que ganha o trabalhador da ativa.

É bom? Ótimo, desde que se saiba quem vai pagar a conta. Porque entra governo, sai governo e uma coisa não muda: os políticos enxergam o Tesouro como uma fonte inesgotável de maná, um saco sem fundo de bondades. Daí que, ciclicamente, o governante que dá azar de ser eleito na hora “errada” precise fazer um ajuste daqueles, enfrentando o desgaste alimentado exatamente pelos que criaram o problema.

Solução à vista? Estrutural? Esqueçam. Bem na hora que o Congresso Nacional redescobriu seu poder e o governo só quer saber da sucessão? Quem vier depois que fique com o mico. E que pague a conta. Até lá, o caminhão continuará a descer a ladeira na banguela.

Caetano Veloso e a Perfeita Imbecilidade

por Mauro Carrara

Disse o baiano ao jornalão dos Mesquitas, declarando seu voto em Marina Silva:

- Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem.

A declaração é reveladora. Serve bem a desmascarar esse Caetano ególatra, subproduto pós-moderno de si mesmo, tolo que substituiu o poeta sem lenço e sem documento.

O atual Caetano, aliás, converteu-se numa espécie de Gabeira sem carreira parlamentar.

Folga em construir frases de efeito (?) que ecoem o pensamento da malta conservadora.

Aliás, ególatras, tanto um quanto outro, pronunciam aquilo que os eleva a ícones publicitários da mídia reacionária e monopolista.

Para Cagabeira, bons alunos de FHC, princípios e história estão em segundo plano. Vale a exaltação do "eu", muitas vezes doentia, muitas vezes ridícula, quase sempre deprimente.

Cabe lembrar que, no agora decadente, ambos não se envergonham de adular o tucano-demismo. Julgam-se, assim, diferentes, autônomos, batutas...

No caso do compositor baiano, não há acanhamento na rotina de visitas à casa grande. Pede-se a "bença" ao coronel, como se isso fosse "bonitinho", supimpa.

Logicamente, ao sair, entregam-lhe na varanda uma cesta de pães amanhecidos, uns maracujás murchos e até uns tostões, prova da generosidade do senhor de engenho.

Caetano se julga o gênio da raça, o supra-sumo da cultura mestiça brasileira, o sol da Tropicália, o sabe-tudo que, de tão sabedor, pode desprezar os incultos da pátria. Blasé por desejo divino e necessidade.

O poeta se julga mais poeta porque inventa coisas enigmáticas que o povo não compreende. Acredita, desde sempre, que se distinguiu dos mortais da arte ao reproduzir os voos concretistas dos irmãos Campos e de Décio Pignatari.

Qual seria, então, o conceito caetanista de analfabetismo? E o que seria "saber falar"? Para quem cagou montes para a regra, o vetusto Caetano agora se arroga protetor da norma culta.

Metido com os descolados gurus da Semiótica, tão afeitos à subversão das formalidades da língua, Caetano vai terminando a vida como um ortodoxo, rabugento e tolo capataz copista.

Talvez o que incomode Caetano seja justamente a inteligência de Lula, sem verniz, sem laços, fitas e rimas forçadas. O pernambucano comunica-se, transmite a mensagem e, mais que isso, faz de sua locução uma poderosa arma de transformação. Lula, para completar, é autêntico e "faz acontecer".

Ora, isso causa muita inveja nessa turma dos pedidores de "bença", tantos deles enfiados na boa Bahia, uns rebolando em cima de trios elétricos pagos pela Philips, outros servindo de escribas para a família Marinho.

Ironicamente, o Caetano envelhecido, cruzado da gramática, também levaria puxões de orelha dos Pasquales da vida. Pontua mal, embanana-se em conjugações e, não raro, confunde-se nas regências.

Por fim, talvez "cafona" seja a palavra mais "cafona" da língua. Perceba-se: somente cafonas e afetados a utilizam.

E a que será que se destina, a cajuína?

No caso de Caetano, fazer papel de imbecil ególatra. Esta, pois, virou a sua sina.
 

O estilo Serra

Estão se multiplicando, na blogosfera, denúncias contra o governador Aécio Neves, de espancamento de namoradas e consumo de drogas, o que nunca dantes ocorrera, nem nos sete anos anteriores em que ocupou o atual cargo. Dá para identificar as impressões digitais de Serra.

Contra Roseana

Todos lembram que, governadora do Maranhão, Roseana Sarney apareceu nas pesquisas como candidata viável à Presidência da República, o que inquietou o paulistério. Logo FHC tangeu, para São Luís do Maranhão, cem policiais federais, com o mais sofisticado equipamento de radioescuta, com a única finalidade de sujar o nome da candidata que podia prejudicar Serra.

Flagra

A Polícia Federal flagrou o recebimento de pequena quantia (gastos de Serra em seus jatinhos eram cem vezes superiores, à mesma época) para a campanha eleitoral de Roseana Sarney. Fotografou e mostrou na televisão, como se fosse roubo, crime. A candidatura da governadora esvaiu-se. Aécio, abra o olho, se não quiser sofrer maiores vexames, e faça, logo, a vontade do todo poderoso governador de S. Paulo. Senão a mídia tucana sujará seu nome para todo o sempre.

Lustosa da Costa

Para onde não vamos


Luís Carlos P. Prudente
Para onde não vamos com a continuidade do Governo Lula?
Não vamos para a bancarrota, quando fomos duas vezes no governo do finado FHC.
Não vamos nos tornar um país insignificante, como éramos na época do Farol de Alexandria.
Não vamos ser um país dependente e subalterno aos interesses dos grandes monopólios internacionais, como éramos no governo do finado FHC.
Não vamos tirar os sapatos e nos ajoelhar para pedir uma permissão para o Governo americano para qualquer ato, como fazíamos na época do entreguista e anti-nacional governo do presidente nhém-nhém-nhém.
Não vamos entregar nenhum centímetro do território brasileiro, como pretendia o entreguista e anti-nacional desgoverno do finado FHC, que pretendeu entregar a base aeroespacial de Alcântara para os americanos.
Não vamos arrasar a soberania nacional e nem destruir a nossa principal empresa, a Petrobrás, como foi feito no desgoverno entreguista do finado e anti-nacional FHC.
Não vamos para onde o Governo FHC pretendia que fôssemos, para a submissão e para um processo de recolonização do Brasil, só que agora sobre o controle das grandes multinacionais estrangeiras.
Não, não queremos ir para onde o FHC queria nos levar.
Queremos ser um país soberano, um país justo para o povo brasileiro, mas não justo para o capital especulativo que patrocina o PIG e a neo-UDN que se chama PSDB-PFL. Vamos sim nos tornar uma república de democracia popular (o que irrita sobremaneira os entreguistas e anti-nacionais que tentam ressuscitar o finado FHC, ele não está mais vivo, ele está vivo-morto, como um fantasma que insiste em querer existir e amedrontar a democracia popular iniciada com o metalúrgico Luiz Inácio.

E a democracia norte-americana como fica?


Deu no New York Times e em todos os grandes jornais do mundo: aprovada em outubro do ano passado a possibilidade de um terceiro mandato para o megamilionário Michael Bloomberg, prefeito de Nova York (já uma vez reeleito), hoje os nova-iorquinos votaram para escolher entre ele e o democrata William Thompson, quem governará a cidade pelos próximos quatro anos.

Todas as perspectivas durante a campanha e véspera do pleito são de que Bloomberg caminhava para obter seu terceiro mandato nas eleições de hoje - lá a votação vai até as 21 horas, 23 horas daqui. Nas pesquisas o prefeito tinha 53% da preferência do eleitorado, contra 38% de William Thompson.

O terceiro mandato para Bloomberg também foi cercado de polêmica até a Câmara Municipal da cidade aprovar no ano passado a mudança que permitiu ao magnata das finanças e da midia tentar seu terceiro mandato. Em abril deste ano, uma corte federal
ratificou a decisão. 

Jornais e jornalistas colonizados


Tudo legal e constitucional, como em todos os outros países. Igualzinho a Hugo Chávez, na Venezuela - que conseguiu a reeleição, inclusive se submetendo a plebiscitos - Álvaro Uribe, da Colômbia - que a mídia não critica - e  todos os outros.
Menos em relação ao presidente Lula. Aqui o presidente nunca propôs seu terceiro mandato, nem chegou a cogitá-lo, mas a imprensa à simples teoria moveu céus e terra. Fez meses de campanha cerrada e retomou o tema várias vezes contra o que nunca passou de simples hipótese. Dá para acreditar?

Agora, que silenciaram ou se limitaram a pequenos registros do terceiro mandato de Bloomberg, eu pergunto: e a gritaria de nossos colonizados jornalistas e donos de jornais contraria a Chávez e a Lula nessa questão, como fica?