Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Quem é quem e o que recebeu na lista de codinomes da Odebrecht

Os nomes, os apelidos e quanto recebeu cada político, segundo a delação de um dos executivos da empreiteira.

Severino Motta

BuzzFeed Staff

Alexandre Aragão

Repórter do BuzzFeed Brasil

Como o BuzzFeed vem revelandonos últimos dias, a Odebrecht alega em sua delação premiada que fez pagamentos a diversos parlamentares para que cuidassem de seus interesses no Congresso.

Para identificar deputados, senadores e demais autoridades, a empresa usava uma série de codinomes na hora de realizar pagamentos.

De acordo com o ex-vice-presidente de relações institucionais da empresa Cláudio Melo Filho, os seguintes codinomes eram usados:

No Senado a Odebrecht contava com Caju (Romero Jucá) como seu principal aliado. Ele, ao lado de Justiça (Renan Calheiros) e Índio (Eunício Oliveira) são apontados pelo delator como os principais articuladores dos interesses da empreiteira na Casa, como o BuzzFeed mostrou na reportagem “Jucá centralizou recebimento de R$ 22 mi para ele, Renan e Eunício, diz delator”.

Há também menções a Babel (Geddel Viera Lima).

O irmão dele, deputado Lúcio Viera Lima(PMDB-BA), também é citado como “Bitelo”. Na delação, é dito que ele, para não atrapalhar a aprovação de uma medida provisória de interessa da Odebrecht recebeu entre R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão.

Nas planilhas da Odebrecht, o ministro

Eliseu Padilha

aparece como “Primo” e seu colega de esplanada

Moreira Franco

é chamado de “Angorá”.

Outro citado (e como não seria?) é Eduardo Cunha. Com o codinome Caranguejo, o delator diz que a empresa aprovou pagamentos de R$ 7 milhões para o deputado.

O ex-governador da Bahia Jacques Wagner é outro que figura na lista com o codinome “Polo”. Além de um relógio Hublot modelo Oscar Niemeyer que custa cerca de R$ 80 mil, o político foi beneficiado com diversos pagamentos. Somente em 2010 o delator diz que lhe foram destinados cerca de R$ 9,5 milhões.

Outro na lista é Delcídio do Amaral, com o codinome Ferrari. Após a aprovação de um projeto no Senado sobre alíquotas de ICMS, ele reclamou com a Odebrecht que estava recebendo pouca atenção da empresa. Na delação consta que após o chiado ele levou R$ 500 mil.

Quem também aparece, sendo o destinatário de R$ 100 mil é o presidente da

Câmara dos Deputados,

Rodrigo Maia

Codinome Botafogo.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que caiu há duas semanas após envolver o governo em uma crise, era chamado Babel.

Há também uma citação ao codinome Las Vegas, atribuído a Anderson Dornelles, um dos mais fiéis assessores de Dilma Rousseff. Na delação de Melo Filho é dito que ele recebeu por sete meses uma mesada de R$ 50 mil da empreiteira.

Nas planilhas o hoje ex-senador preso Gim Argello aparece como Campari. Em 2010, segundo Melo Filho, ele recebeu R$ 1,5 milhão em cash.

O “Cerrado”, “Pequi” e o “Helicóptero”, também são retratados na delação do ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht. Os codinomes dizem respeito ao senador Ciro Nogueira, beneficiado com R$ 1,6 milhão.

O senador José Agripino Maia aparece como sendo o beneficiário de R$ 1 milhão que lhe teriam sido destinados pela Odebrecht após pedidos de Aécio Neves. O codinome de Agripino é “Pino” ou “Gripado”. O senador Agripino diz que desconhece a delação. Aécio foi procurado e ainda não respondeu à reportagem.

O ex-deputado federal Inaldo Leitão, codinome “Todo Feio”, teria recebido R$ 100 mil.

O prefeito eleito de Ribeirão Preto, por sua vez, Duarte Nogueira, é citado com o codinome “Corredor”. No sistema que a Odebrecht usava para controlar pagamentos não contabilizados, ele aparece como beneficiário de R$ 350 mil.

Além disso, também foram feitas doações a campanhas.

Gremista também é contemplado na delação, codinome de Marco Maia.

Há ainda o deputado federal Antonio Brito, com R$ 100 mil e o codinome “Misericórdia”.

O delator também diz que em 2010 foram destinados R$ 100 mil para Paes Landim com o codinome “Decrépito”, R$ 200 mil para Heráclito Fortes com o codinome “Boca Mole”, R$ 300 mil para o então senador Arthur Virgílio (codinome Kimono) e R$ 300 mil para José Carlos Aleluia, codinome “Missa”.

No mesmo ano também consta na planilha R$ 200 mil para Lídice da Mata (codinome Feia), R$ 200 mil para Francisco Dornelles(codinome Velhinho), entre outros políticos.

O BuzzFeed está tentando contato com os citados e assim que os mesmos respondem às ligações terão suas versões publicadas.

FHC edita medida provisória, Lula reedita e por isso é denunciado



O tucano sequer foi convidado para depor. A imparcialidade do Ministério Público brasileiro e do Judiciário é ímpar

Brasileiros já estão com saudades de Dilma Rousseff

Pesquisa realizada hoje sexta-feira (09/11) pelo Yahoo, revela que 76% dos brasileiros que responderam a pesquisa estão com saudades da presidenta Dilma Rousseff. Dos cento e vinte e dois mil que participaram da enquete 92 mil disseram que o pais estava melhor antes que agora. Isso sem falar nas roubalheiras do desgoverno do traidor e corrupto Michê Treme.

Resultado de imagem para charge temer amigo da onça

Essa notícia vai sair no Jornal Nacional?

Imagem da Avenida Paulista lotada de indignados por a Odebrecht ter pago apenas 2 milhões de reais ao "Santo" Geraldo Alckmin. Dizem eles:
Isso não é propina, é dízimo de Igreja de favelados.

Mil Carmens Lucia não dá uma Dilma Rousseff

por Luís Carlos Bolzan, especial para o Viomundo
Em menos de 48 horas o Judiciário brasileiro desce ao seu mais profundo degrau na história do país.
Em foto de rara felicidade eterniza momento de cumplicidade entre juiz Sérgio Moro e senador Aécio Neves (PSDB/MG).
Aos sorrisos e muito à vontade, cena simboliza a mais constrangedora demonstração de promiscuidade entre juiz e político delatado inúmeras vezes, sendo o juiz responsável por processo que apura delações contra vários políticos, entre eles o próprio senador Aécio Neves. A pretensão de isenção sucumbe diante da imagem explícita de afinidade entre ambos.
Não bastasse isso, quarta-feira (07/12), outro fato inusitado e escandaloso atinge a República.
Após liminar do ministro do Marco Aurélio Mello pelo afastamento de Renan Calheiros (PMDB/AL) da presidência do Senado,  a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, pauta para apenas 48 horas depois o julgamento pelo plenário da decisão monocrática do seu colega.
Em decisão divergente de julgamento anterior de mesma matéria, ainda não findado pelo pedido de vistas de Dias Tóffoli, três ministros mudam seus votos e decidem com outros três (6 x 3) que Renan pode ser mantido na presidência do Senado, mas fica fora da linha sucessória da presidência da República.
A decisão deixa dúvidas em vários aspectos:
Por que réu pode assumir presidência de um Poder da República e não de outro?
Senado é menos importante?
É ninho de corruptos e por isso não sofrer com presidência sem prestígio?
Senado é galinheiro ou pocilga desprezível?
Como ficará outra votação sob pedido de vistas que ainda não se encerrou?
Ministros que mudaram seus votos já divulgados mudarão seus votos? Ou manterão "um voto lá e outro cá", completamente divergentes?
Fato espantoso é que toda mídia nacional alardeava resultado desde a manhã da quarta-feira, portanto antes de começar sessão e mais de 8 horas antes do término da votação, demonstrando que todos já sabiam como votariam ministros do Supremo.
A sequência fica ainda mais sinistra e deprimente pela divulgação por meio da imprensa de medida adotada pelo Senado durante sessão do STF, retirando urgência de projeto de lei do senador Renan Calheiros, que trata de punições a agentes públicos, inclusive, juízes, promotores e policiais, quando cometem crimes por abuso de autoridade.
Acordo entre STF e Senado para livrar Renan ou infeliz coincidência dos tempos políticos e judiciais?
Sim, Papai Noel está chegando e parece que nos altos escalões do poderes da República ele veio mais cedo.
Seria este realmente o motivo?
Há quem diga maldosamente que as capas pretas não seriam togas, mas mantos de verdugos prontos a assassinar a democracia em troca de aposentadoria integral sem ter que trabalhar 50 anos, bastando para isso a certeza de cometer abusos crimes para gozar da regalia que demais trabalhadores assalariados do país não têm.
A sincronia do tempo jurídico e da necessidade política se faz presente também nas súplicas governamentais divulgadas à exaustão pela mídia amiga, desde um dia antes, dada a pauta do Senado marcada para dia 13 de dezembro, sobre PEC 55, também conhecida como PEC da morte.
Calafrios percorreram Palácio do Planalto e redações da grande mídia ao se darem conta de que, com afastamento de Renan, quem assumiria seria um senador do PT, Jorge Viana (AC).
Ou seja, poderia colocar em risco a certeza da vitória de seu saco de bondades para rentistas detentores de títulos da dívida pública.
Com a decisão do STF tudo seguirá como planejado pelo golpismo.
O governo poderá entregar ao "mercado" de especuladores seu primeiro trunfo: a morte do SUS, da educação e de outras políticas públicas para deleite de donos do capital vadio viciado em dinheiro público.
Vício que hoje já consome cerca de R$500 bilhões por ano do orçamento público, aproximadamente 5 vezes mais que orçamento do SUS federal.
Mas o corte tem que ser em políticas públicas essenciais para população e preservação da despesa inútil de juros?
STF demonstrou concordar com caminho dada a precisa sincronia de sua decisão e necessidade do governo.
E pensar que muitos criticaram Lula quando este se referiu ao Supremo como acovardado? Talvez não fosse covardia, mas simples vilania?
Carmen Lúcia exigiu respeito aos juízes depois que Renan se referiu a um juiz de primeira instância como "juizeco". Parece que a ministra não se deu conta que respeito se conquista, e o STF definitivamente jogou o pouco respeito que ainda tinha junto ao povo brasileiro pela janela.
Também foi a Ministra Carmen Lúcia que protagonizou frase festejada por setores da sociedade Brasileia em 2015. Disse ela:
Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros, acreditou no mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com ação penal 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece que se constatar que o escárnio venceu o cinismo.
Uma frase não poderia ser mais precisa para o momento atual. Sim, ministra, o escárnio venceu o cinismo nestas últimas horas, "como nunca antes na história desse país".
Apesar das frases de efeito, a ministra Carmen Lúcia mostrou seu real e diminuto tamanho, assim como do STF que preside. Não basta fraseologia. A república precisa de atitude. Não se curvar diante do poder da corrupção nem de interesses espúrios.
Dilma Rousseff não se curvou. Enfrentou e não cedeu. Foi golpeada.
Carmen Lúcia com sua fraseologia vergou e sucumbiu e ficou. Pagar o preço da permanência é o sinal da morte moral.
Mil Carmens Lúcia não dão uma Dilma Rousseff.
dilma_ft_0
PS do Viomundo: A presidenta Dilma Rousseff foi eleita uma das 10 mulheres de 2016 pelo pelo jornal Financial Times, por sua capacidade de resiliência em meio ao processo de impeachment.

Numa longa entrevista conduzida pelo jornalista Joe Leahy, chefe da sucurasal brasileira do FT, Dilma fala sobre o golpe que a tirou da Presidência, sobre crise econômica, seu passado militante e seus passeios matinais de bicicleta.
Dilma afirma: "Por que não poderia ceder à tentação de amarrar-me a uma das colunas do Palácio? Porque nesta fase, a melhor arma é a crítica, a conversa, o diálogo, o debate."
Dilma aparece ao lado de figuras como Hillary Clinton, primeira mulher candidata à presidência dos EUA, e a cantora e ativista Beyonce.
Confira a lista das dez primeiras:
Simone Biles, ginasta norte-americana
Jean Liu, presidente da Didi Chuxing, maior empresa de transportes da Cinha
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil
Mary Berry, apresentadora da BBC
Maria Grazia Chiuri, primeira mulher a dirigir a Dior
Njideka Akunyili Crosby, artista plastica nigeriana
Margrethe Vestager, líder do partido Social-liberal da Dinamarca
Phoebe Waller-Bridge & Vicky Jones, autoras da série Fleabag
Hillary Clinton – primeira mulher candidata à Presidência dos EUA
Beyonce – cantora, ativista

Está na cara, por Eugênio Aragão

Está na cara que a Presidenta Dilma foi derrubada para abrir a temporada de liquidação dos ativos do Brasil para uma comunidade internacional de banqueiros quebrados com a crise econômica mundial.

Está na cara que o Sr. Temer conspirou porque estava revoltado com seu papel de vice-presidente decorativo.

Está na cara que o Sr. Temer não tem legitimidade e nem estatura para gerente da liquidação a que se propôs com sua turba de ministros investigados por corrupção.

Está na cara que o maior interessado nessa virada fascisto-estelionatária tem nosso irmão do norte como maior beneficiado geopolítica e economicamente.

Está na cara que o a turba do golpe exerce o poder em benefício pessoal;

Está na cara que a PEC 55 vai nos devolver à condição de país frequentador do mapa da fome e vai expulsar milhões da recém adquirida condição de inclusão na sociedade e no mercado.

Está na cara que o projeto de reforma previdenciária visa a beneficiar fundos e seguradoras privadas com a transferência de rendas públicas e não tem nada a ver com a conversa de sistema deficitário.

Está na cara que o STF resolveu cuspir para cima num grande acordão para salvar o golpe e garantir a liquidação do estado brasileiro.

Está na cara que a Lava Jato foi e é um estratagema não só para derrubar o governo legitimamente eleito de Dilma Rousseff, mas também para varrer o PT da política.

Está na cara que o ano que vem vai ser uma ano mais violento que este é que não tem luz no profundo túnel em que o golpe nos projetou.
Mas, está na cara, dirão os golpistas: e daí? Só levamos o que sempre foi nosso e só emprestamos aos governos do PT em confiança, num gesto não correspondido!

E nós, está na cara, estamos condenados a dormir com um barulho desses se não reagirmos, e devolvemos à sociedade o que é dela: inclusão, dignidade e democracia.

Está na cara mas muitos não querem ver. E estamos esperando o quê?

Twitter do dia

@bobjackk :
Nem Ruy Barbosa imaginaria que sua frase de 1914 chegaria ao ápice um século depois (2016).

Rir é o melhor remédio


Também leia:

Dilma sobre os Onestíssimos que colocaram o Traíra no Planalto

Resultado de imagem para dilma sorrindo

O STF deixou Renan presidindo o Congresso para ele barrar a votação da lei que acaba com a roubalheira dos fura-teto e do abuso de autoridade. Eu não acredito, como também não acredito na teoria de que só cassaram o Cunha depois que ele fez o jogo sujo. No judiciário e ministério público só existem Deuses, semi-deuses e Santos, não é mesmo?

Cada um tem a imprensa que merece


Financial Time ele Dilma Rousseff uma das mulheres do ano.
O Traíra é bajulado pela QuantoÉ?
Enquanto Mofo e Never fazem crochê
E viva a coxinhada.

O amor é lindo

Aos Supremos Togados Frouxos do Brasil

Bom dia!
E para dizer quem não me viu...
Vão pra puta que pariu
Bandidos!