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Papo de homem

Oito mitos sobre nossas emoções, bastante prejudiciais

Em nossa sociedade, nós não falamos muito sobre as emoções. As conversas tendem a focar mais no que estamos fazendo ou no que estamos pensando. Na verdade, a maioria das pessoas prefere começar frases com “Eu penso que…” do que com “Eu sinto que…”, simplesmente porque parece menos esquisito.


Em geral, nunca fomos ensinados a respeito dos sentimentos. Em vez disso, é esperado que aprendamos maneiras socialmente aceitáveis de lidar com os sentimentos observando as pessoas à nossa volta. Aqueles que não tiveram a sorte de crescer rodeados por bons modelos de comportamento emocional, provavelmente deixarão de aprender alguns aspectos bem importantes.

Para falar de emoções, temos também que considerar as diferenças culturais. As normas sociais variam no que diz respeito ao que é considerado aceitável quando lidamos com os sentimentos. A maioria das línguas tem palavras para certas emoções que não possuem traduções equivalentes.

A revista “Popular Science” compartilhou recentemente o artigo “21 emoções para as quais não há equivalente em inglês“.

Então, não é de se admirar que haja tanta confusão a respeito das emoções. Aqui estão alguns dos enganos mais comuns sobre o assunto:

1. Eu não devia me sentir assim
Frequentemente as pessoas dizem coisas como “Eu sei que não deveria estar tão chateado por algo tão pequeno” ou “Eu realmente devia estar mais feliz”. As emoções não tem regras e sua reação emocional não está errada. Em vez de desperdiçar energia ruminando sobre como você se sente, aceite que esta emoção em articular está lhe ocorrendo e que você tem escolha sobre como reagir a ela.

2. Não posso controlar como eu me sinto
Mesmo suas emoções não estando erradas, isso não significa que você tem que ficar preso a um determinado estado de ânimo. Com certeza é possível fazer mudanças que vão influenciar o modo como se sente.

3. Colocar pra fora vai fazer eu me sentir melhor
Um erro muito comum é pensar que, se você não está falando para todo mundo sobre seus sentimentos, é porque você deve estar “reprimindo suas emoções” ou “sufocando seus sentimentos”. Mas pesquisas mostram que o contrário também pode ser verdadeiro, pelo menos com a raiva. Socar um travesseiro ou ligar pra todo mundo e falar como o seu dia foi ruim só vai aumentar sua agitação e não vai fazer você se sentir melhor.

4. Tentar controlar as emoções é sinônimo de me comportar como um robô
Às vezes as pessoas pensam que regular as emoções significa agir como se não tivessem sentimentos. Mas não é assim. Uma abordagem realista mostra que nós somos capazes de sentir uma vasta gama de emoções, mas não temos que ser controlados por elas. Depois de um dia difícil, escolher fazer algo que o ajude a se sentir melhor — em vez de continuar de mau-humor — é uma habilidade saudável.

5. As outras pessoas têm o poder de me fazer sentir determinadas emoções
Frequentemente, as pessoas dizem coisas como “Meu chefe me deixa louco” ou “Meu colega de trabalho faz eu me sentir muito mal comigo mesmo”. Mas, na verdade, ninguém pode fazer você sentir nada. As outras pessoas podem influenciar como você se sente, mas você é o único responsável pelas suas emoções.

6. Não consigo lidar com emoções desconfortáveis
Quando as pessoas duvidam de suas habilidades para tolerar certas emoções, isso as leva a evitá-las. Por exemplo, alguém que sofre frequentemente de ansiedade pode perder oportunidades de ser promovido. Ou uma pessoa que não se sente à vontade com enfrentamentos pode evitar uma conversa com um colega de trabalho para solucionar uma situação delicada. Aprender a lidar com emoções desconfortáveis aumenta sua confiança. Quando você não deixa suas emoções ditarem seu comportamento, descobre que pode muito mais do que imaginava.

7. Emoções negativas são ruins
É fácil categorizar as emoções como sendo boas ou más, mas os sentimentos por si só não são positivos ou negativos. O que escolhemos fazer com essas emoções é o que pode fazer a diferença. Por exemplo, a raiva geralmente tem má fama. As pessoas fazer coisas terríveis quando estão raivosas, mas é possível usar a raiva de uma maneira pró-ativa. Muitas das mudanças positivas do mundo nunca teriam acontecido se os ativistas não tivessem ficado bravos com as injustiças que testemunhavam.

8. Demonstrar emoções é sinal de fraqueza
Ao mesmo tempo que é uma habilidade social considerada saudável ser capaz de se portar profissionalmente mesmo quando você não está bem, baixar a guarda nos momentos apropriados não é sinal de fraqueza. Na verdade, ter clareza emocional e tomar uma decisão consciente de compartilhar essas emoções — quando adequado — pode ser um sinal de força.

Desenvolver clareza e compreensão das emoções pode ser complicado quando você não está acostumado a investigar sobre como se sente. Assim como as outras habilidades da vida, com a prática a sua habilidade para reconhecer, admitir e regular suas emoções vai aumentar.

Nota: esse texto foi publicado originalmente no Forbes e traduzido por Christian Lopes Viana, sob autorização da autora. Conheça mais de seu trabalho e seu próximo livro no site pessoal de Amy.

O convidamos agora para aprender como superar esses e outros mitos no “Curso Equilíbrio: florescimento humano e mundo interno“
Um outro grande mito que poderíamos facilmente adicionar a esta lista é o de que o mundo das emoções está além do nosso alcance, de que não é possível ter escolha sobre elas, fazer as emoções trabalharem a nosso favor.

Belo engano. Isto é possível, de fato, e podemos aprender a lidar com os impulsos internos da mesma forma que aprendemos outras tantas habilidades essenciais à vida e a saúde — e isto é hoje verificado cientificamente. E, da mesma forma, isso dificilmente vem sem métodos de aprendizado e sem prática.

Paul Ekman (psicólogo e cientista especializado em expressões faciais que inspirou a série Lie to Me) e Alan Wallace (físico, erudito e mestre de meditação) desenvolveram, a pedido do Dalai Lama, um método poderoso de aprendizado emocional — sem enrolação, na prática, pés no chão da vida.

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O lugar está oferecendo um curso de um mês baseado neste programa. Será conduzido pelo Fábio Rodrigues, que fez o treinamento direto com os criadores.

Quando: 12, 14, 19, 21, 26 e 28 de agosto, e 2 e 4 de setembro. Sempre às terças e quintas, das 19h às 21h30.

Onde: o lugar | Rua Monte Alegre 1370, Perdizes, São Paulo, SP.

Veja como se inscrever (restam apenas 9 vagas) →

AMY MORIN
Psicoterapeuta, professora e palestrante, escreve sobre nossas emoções e como cultivar uma mente mais saudável. É autora do livro (a ser publicado) "13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem".