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Alemanha 7 Brasil 1

Revelou grandes jogadores, e mais importante, revelou grandes homens...
A começar por Oscar e terminar por Felipao.
Óbvio que no meio estamos nós!
Oraisi?

Pense com as suas chuteiras

E, responda:
Quando você imaginou
Alemanha 7 Brasil 1 ?
Respondo:
Nunca!
Mas, que os jenios do futebol - narradores e comentaristas  - iam dizer:
Eu sabia!
E colocar culpa da derrota no Felipao...ah
Isso, a gente sabe!

Morreu Plínio de Arruda Sampaio

Jornal GGN - O ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio morreu nesta terça-feira, aos 83 anos. Plínio estava em tratamento no Hospital Sírio-Libanês e seu falecimento foi confirmado pela assessoria de imprensa do hospital. O ex-deputado estava internado há quase um mês, vítima de câncer ósseo.

Plínio foi candidato a presidente da República em 2010, pelo PSOL, e ficou em quarto lugar na disputa.

Nascido em São Paulo, formou-se em direito pela USP, foi promotor público e elegeu-se deputado federal em 1962, pelo extinto PDC – Partido Democrata Cristão. Foi reeleito duas vezes deputado e teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1 – o AI-1. Cassado, foi para o exílio no Chile e depois Estados Unidos. Voltou ao Brasil em 1976, no início do processo de reabertura política.

Foi um dos fundadores do PT e participou ativamente da campanha das Diretas-Já. Em 1986 elegeu-se deputado federal constituinte, defendendo reforma agrária que previa o fim dos latifúndios. Na Assembleia Nacional Constituinte foi vice-líder do PT em 1987 e, em 1988, substituiu Lula no comando da bancada. Em 2005, após vinte anos, Plínio deixou o partido e filiou-se ao PSOL.

À Agência Brasil, a ex-deputada Luciana Genro, do PSOL, declarou que Plínio fará uma grande falta ao Brasil. "Uma triste coincidência fez com que eu chegasse ao hospital Sírio-Libanês poucos minutos após o falecimento do nosso querido Plínio. Plínio partiu com a consciência do dever cumprido, após décadas de luta em defesa da igualdade e da justiça social. O PSOL tem muito orgulho de ter sido escolhido por Plínio como seu partido nestes últimos anos da sua vida", declarou ela.

Quem ama

Quem ama....
Tem que ter a alma suave, o coração forte para tornar o amor dentro de si belo.
Quem ama....
Tem que saber emocionar-se com as pequenas coisas do coração que faz o amor tornar-se grande, emocionante.
Quem ama....
Tem que saber ser romântico para fazer do amor o romance mais belo a ser vivido.
Quem ama....
Tem que saber tornar o amor envolvente para fazer com que o coração fique sempre envolvido com o amor.
Quem ama....
Tem que saber dosar os sonhos de amor com a realidade para que o amor seja sempre a bela fantasia do coração.
Quem ama....
Tem que saber sorrir com os olhos, chorar com o coração para a felicidade do amor

Lucimar Alves

Não precisa de palavras

Basta olhar com atenção

A Copa do verme

Jornal GGN - Joaquim Barbosa pediu para ocupar por mais um mês a cadeira do presidente da Suprema Corte. Coincidência seria a decisão tão relevante ter sido tomada um dia antes da semifinal da Copa do Mundo, entre Brasil e Alemanha.

Mas a política pão e circo não foi isolada: Barbosa também tomou outra iniciativa de alta relevância, na véspera do último jogo da seleção, quando isentou José Roberto de Arruda, denunciado no "mensalão do DEM", de ser julgado pelo STF para o caso ser remetido à primeira instância.

Naquela sexta, as manchetes estampavam a ansiedade da partida. Em menor espaço, a notícia de Arruda, sem pretender concorrer com a manchete principal. Ficou meio escondida, ainda que invertendo a intenção de Barbosa: não era o presidente do STF livrando Arruda do julgamento na mais alta corte, mas o "heroi", agilizando o início do julgamento.

Voltemos ao início da Copa.

O show de abertura estava marcado para o dia 12 de junho. O advogado de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, utilizara todos os meios possíveis para que o pedido de prisão domiciliar de seu cliente fosse analisado. Pressionava desde maio. Não suportou a procrastinação, e "rogou à Vossa Excelência" no Plenário do Supremo. Joaquim Barbosa não pensou duas vezes, e agiu com truculência. "Sorte" que este show ocorria no dia 11, um dia antes da abertura do Mundial.

Ainda assim, a atitude tomou proporções não esperadas por Barbosa. No mesmo dia, a OAB emitiu nota de repúdio, afirmando que "o presidente não é intocável" e que "sequer a ditadura chegou tão longe no exercício da advocacia".

A saída foi tentar reverter os papeis de vítima-réu. Ainda no dia 11, favorecido por ser o dia que não teria espetáculo maior que a Copa do Mundo, armou a acusação improvável de que o advogado estaria embriagado – informação transmitida por um dos seguranças.

Sustentando a condição de vítima, ameaçado por forças ocultas e pelo poderoso advogado, Joaquim Barbosa abandonou a relatoria da Ação Penal 470, o "mensalão". A grande mídia tratou como um gesto de protesto heroico. Mas o motivo é que, para entrar com uma ação contra o advogado, seria necessário afastar-se do caso. 

A abertura da ação penal e a saída de Barbosa ocorreram um dia antes do segundo jogo do Brasil na Copa do Mundo, contra a Croácia.

Mas a batalha não era só de Genoino. Era também de Dirceu, Delúbio e dos demais condenados a regime semiaberto que estavam cumprindo o fechado, pelo protelamento por Joaquim Barbosa.

Nesse período, contrariou jurisprudência de 15 anos, em que o Judiciário resolve pelo humanitário, de considerar o emprego uma forma de reinserção social do preso. 

Foram três pareceres da Procuradoria Geral da República em favor do trabalho de Dirceu: uma, contrariando a investigação sobre o suposto uso de celular, que estaria impedindo o emprego; outra, pelo acolhimento do parecer da Seção Psicossocial de que Dirceu poderia trabalhar; e mais uma, considerando incondizente a necessidade de se cumprir 1/6 da pena, antes de ter o direito ao semi-aberto.

Não havia mais saída para que Barbosa sustentasse sua intransigência.

Em muito ultrapassado o calendário para se decidir sobre o assunto, teve que dar o braço a torcer. No dia 23 de junho, fez o agendamento, para a quarta-feira seguinte. Mas oportunamente no dia do terceiro jogo do Brasil, contra Camarões, já em situação decisiva. A nossa seleção precisava vencer a partida para continuar no Mundial.

E na quarta-feira, dia 25, retomou a pose. Sequer compareceu ao Plenário da Suprema Corte.

O próximo jogo, na fase mata-mata, contra o Chile, era um sábado (28).

As últimas duas recentes partidas já foram mencionadas. Dessa vez, o jogo mais difícil do Brasil suprirá a vergonha de ter mobilizado todo o país para a sua saída imediata, que era final de junho, e desfazer o artifício.

Vencendo ou não, a Copa do Mundo brasileira termina em cinco dias.

Caipirinha de picolé

Receitas de Caipilé

Não há mais o que fazer para incrementar a caipirinha, certo? Negativo. Para os dias quentes, a sugestão é acrescentar um picolé de frutas ao drinque. Além de refrescar o líquido, quando derrete, o sorvete empresta sabor ao destilado. Vai uma caipilé?

INGREDIENTES
1 unidade e meia de kiwi
1 colher (sopa) de açúcar
2 doses de saquê
1 porção de gelo (para adicionar a gosto)
1 unidade minipicolé sabor maracujá
1 unidade lima da pérsia
1 unidade minipicolé sabor morango
100ml de vodca
13 unidades de jabuticabas
1 colher de polpa de maracujá
3 unidades de morangos
2 pedaços pequenos de abacaxi
3 rodelas de limão


Caipilé de kiwi
Ingredientes:

1 1/2 kiwi
1 colher (sopa) de açúcar
2 doses (100 ml) de saquê
Gelo a gosto

1 minipicolé sabor maracujá
Preparo:
Descascar o kiwi (não cortar em cubinhos), macerar levemente para soltar o miolo, acrescentar o açúcar, o saquê, o gelo e mexer. Terminar o drinque com o minipicolé, que, aos poucos, irá se dissolver e deixar um suave sabor azedinho.


Caipilé de lima da pérsia
Ingredientes:

1 lima-da-pérsia
1 colher (sopa) de açúcar
2 doses (100 ml) de cachaça
Gelo a gosto

1 minipicolé sabor morango
Preparo:
Cortar a lima em rodelas pequenas, acrescentar o açúcar, a cachaça e macerar levemente. Acrescentar o gelo e mexer. Colocar o picolé e sevir.


Caipilé de jabuticaba
Ingredientes:

2 doses (100 ml) de vodca
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
13 jabuticabas
4 a 5 pedras de gelo
1 picolé de abacaxi
Preparo:
Colocar as jabuticabas e o açúcar em um copo e macerar bem. Adicionar o gelo, a vodca e mexer bem. Terminar com o picolé.


Caipilé de frutas
Ingredientes:

1 colher de polpa de maracujá
3 morangos
2 pedaços pequenos de abacaxi
3 rodelas de limão
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
2 doses (100 ml) de vodca
Gelo a gosto

1 minipicolé sabor morango
Preparo:
Colocar em um copo a polpa de maracujá, os morangos, os pedaços de abacaxi e as rodelas de limão. Macerar levemente, as frutas não podem se transformar em uma papa. Acrescentar o açúcar, a vodca, o gelo e misturar. Finalizar com o minipicolé de morango.


by Mariane Piemonte

O anti-Nelson Rodrigues


O Anti-Nelson Rodrigues é uma das últimas peças de Nelson Rodrigues. O nome extravagante tem um motivo óbvio: o final é feliz.
Um beijo cinematográfico sela a história: os dois protagonistas estarão juntos para sempre, como num conto de fadas.
Isto é o anti-Nelson Rodrigues: suas peças jamais terminaram bem.
Fora do terreno da dramaturgia, temos hoje no Brasil o anti-Nelson Rodrigues. Paradoxalmente, é alguém que se considera um discípulo apaixonado de Nelson Rodrigues e o cita obsessivamente.
É Arnaldo Jabor.
Jabor é o anti-Nelson Rodrigues porque faz exatamente o oposto daquilo a que o maior dramaturgo brasileiro se dedicou com tamanho empenho.
Nelson Rodrigues gastou boa parte de seus incontáveis artigos nos jornais identificando, e combatendo, uma patologia nacional.
Ele dizia que o brasileiro era um Narciso às avessas, alguém que cospe na própria imagem.
Para ele, o futebol retirou o brasileiro da sarjeta emocional em que se arrastava desde sempre. O primeiro título mundial, em 1958 na Suécia, fez o brasileiro finalmente se orgulhar de seu país, e de si mesmo.
Isto, sabia ele, era fundamental para a construção do país. Você não constrói nada – uma família, uma empresa, muito menos um país – sem que as pessoas sintam respeito por elas mesmas e pelo grupo a que pertencem.
O anti-Nelson Rodrigues faz o oposto.
Em seus artigos e comentários no rádio e na tevê, Jabor se esmera em depreciar o Brasil e os brasileiros.
Numa fala na CBN que viralizou na internet, e já é um clássico das grandes asneiras da mídia, Jabor disse algum tempo antes da Copa que o Brasil daria um vexame mundial.
Nossa incompetência para organizar um evento de tal envergadura ficaria brutalmente exposta, segundo ele.
Veio a Copa e ela foi o anti-Jabor.
No mesmo texto em que vaticinou o apocalipse futebolístico, ele disse que o Brasil não é sequer o terceiro mundo. É o quarto.
Os ouvintes e leitores de Jabor são regularmente massacrados com a mensagem de que o país deles não presta – e nem eles.
Razões objetivas para detestar o Brasil ele não tem. Em que outro país teria o espaço na mídia que o Brasil lhe oferece? Em que outro país faria palestras a 20 mil reais ou mais a hora?
O Brasil é uma mãe amorosa para Jabor. E Jabor devolve o amor com desprezo. Ele lembra, neste sentido, o Oswaldinho de o Anti-Nelson Rodrigues. A mãe o adora, e ele a despreza com ferocidade. “A senhora sempre liga na hora errada”, grita Oswaldinho ao telefone numa cena à mãe rejeitada.
Por que tanto ódio?
É alguma coisa que só o próprio Jabor pode responder. Eis um homem atormentado, você logo percebe.
Teria sido o fracasso no cinema o responsável pela raiva que inunda Jabor? Só ele sabe.
O que ele talvez não saiba é o mal que, como Anti-Nelson Rodrigues, faz aos que o ouvem no rádio, o lêem nos jornais e o vêem na tevê.
Jabor projeta sobre eles, impiedosamente, toda a sua amargura, todas as suas frustrações, todo o seu rancor.
Os que hoje o levam a sério um dia, caso acordem, podem desejar algum tipo de indenização por terem sido devastados numa coisa tão importante como o respeito por si mesmos.
É uma conta que jamais poderá ser paga – nem pelo anti-Nelson Rodrigues que atende por Jabor e nem por ninguém.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Brasil x Alemanha

Cinco razões para acreditar

Motivo 1. Alexandre, Sarandi, Vilmar, Altair e Ita; Roberto Cavalo, Gélson, Grizzo, depois Vanderlei; Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi. Era o que tinha para colocar em campo contra o Grêmio de Dino Sani na final da Copa do Brasil de 1991. Deu certo: com dois empates nas decisões, o Criciúma do técnico Luiz Felipe Scolari se consagrou campeão com uma campanha invicta após superar equipes como Atlético Mineiro, Goiás e Remo. Foi o primeiro título nacional da história do futebol catarinense, o primeiro de muitos que colocariam o treinador gaúcho no centro da história do futebol mundial. Era motivo suficiente para a torcida engrossar o coro do "imagina na Copa".
Motivo 2. Se você acha dureza escalar Fred, Hulk e Oscar é porque nunca teve Zé Alcino e Zé Afonso dentro da área. Pois foi a dupla que Felipão levou a campo para enfrentar, nas quartas-de-final do Campeonato Brasileiro de 1996, o milionário Palmeiras da Parmalat – e também de Luizão, Rincón e Djalminha, simplesmente o melhor jogador daquela temporada. O Grêmio teve de se virar sem seu principal atacante, Paulo Nunes, expulso no jogo de ida, em Porto Alegre. Resultado: 3 a 1 em casa e 1 a 0 para os paulistas em São Paulo. O time abriu assim a porteira rumo ao título daquele ano, e provou ser capaz de sobreviver sem a dupla Jardel e Paulo Nunes, que fizera história (e picara o mesmo e não menos milionário Palmeiras no ano anterior) ao conquistar a Libertadores da América com uma base formada por Darlei, Dinho, Luiz Carlos Goiano, Rivarola e outros bichos de casca-grossa.
Motivo 3. O Brasil ainda não havia conquistado os torcedores quando encontrou a favorita Inglaterra, de Beckham e Owen, nas quartas-de-final da Copa de 2002. Os ingleses saíram na frente, com Owen, após uma bobeada inacreditável do zagueiro Lúcio,mas tomaram a virada com um gol cirúrgico de Rivaldo e uma falta espírita de Ronaldinho, que logo seria expulso e obrigaria a equipe a se segurar como dava. A eminência do desastre anunciado uniu o time como nunca até então. Com um a menos, a equipe de Ronaldo e Rivaldo - e também de Kleberson, Edmílson e Roque Jr. - colocou os rivais na roda e assegurou o resultado com autoridade, decolando naquele dia rumo ao pentacampeonato.
Motivo 4. De novo, a Inglaterra. De novo nas quartas-de-final. De novo como favorita, de novo com Beckham e Owen, e também com Lampard, Ferdinand e Rooney. Desta vez como comandante da seleção de Portugal, Felipão viu a equipe empatar por 1 a 1 no tempo normal e levar a partida para a prorrogação. No tempo extra, um gol para cada lado, e nova decisão nos pênaltis no currículo de Felipão. Dessa vez o anjo salvador foi um goleiro sem luvas, Ricardo, que defendeu o chute de Darius Vassel e colocou Portugal a uma cobrança das semifinais. A cobrança foi dele mesmo, Ricardo, que bateu forte, no canto, e colocou a equipe nas seminfinais e na história do futebol europeu. Placar final: Portugal 2 (6) x 2 (5) Inglaterra.
Motivo 5. Você já viu essa história antes (ou melhor: já viu essa historia depois). O zagueiro e líder da equipe, suspenso, fica de fora da partida decisiva e o melhor jogador é cortado das duas partidas finais por lesão. O Palmeiras foi a campo para enfrentar o Coritiba, na final da Copa do Brasil de 2012, com um catado de última hora. Henrique, expulso injustamente na semi, contra o Grêmio, não jogaria. Como se não bastasse, na manhã do duelo chegou a notícia de que o atacante Barcos, destaque do time na temporada, estava fora das finais devido a uma crise de apendicite. Eles engrossavam uma lista de desfalques que já contava com Wesley, que passou por uma cirurgia no joelho após ser contratado a peso de ouro semanas antes, Luan, Román e Vinícius. Do outro lado estava o favorito Coritiba, vice-campeão do mesmo torneio no ano anterior, quando despachou os paulistas com um doloroso 6 a 0 no Couto Pereira, e que estava mais “arrumadinho” do que nunca (daquela equipe sairiam o craque, Everton Ribeiro, e o treinador, Marcelo Oliveira, do campeão brasileiro do ano seguinte, o Cruzeiro). O Palmeiras jogou boa parte do primeiro jogo sem Valdívia, expulso após um lance bobo no meio-de-campo. Ainda assim deu Palmeiras: 2 a 0 em casa e 1 a 1 em Curitiba, com gol de um iluminado Betinho, substituto do ídolo Barcos que errou tudo nos jogos, menos o lance salvador. Foi uma jarra de leite tirada por Felipão em meio a uma pedreira chamada Palmeiras.

Votar pra quê? Pra quê votar?


De lambança em lambança políticos que traem a própria sombra levam o povo perder a confiança no voto


 Como a política é o altar da traição e como os episódios do Rio de Janeiro mostram que essa vocação passou de todos os limites imagináveis, vou dar algumas horas para opinar sobre a mais grotesca calça arriada que já testemunhei nesses 71 anos de vida - o pezão na bunda do PDT, obra de dom Picciani, o manda-chuva do PMDB, que deixou os últimos sobreviventes da outrora pujante nação brizolista num mato sem cachorro.
Para cumprir "acordo" bancado por Aécio Neves, o candidato real da súcia cabralista, Dom Picciani tentou enquadrar o PDT, que havia lançado a candidatura de Carlos Lupi ao Senado, criando embaraços para o Cesar Maia, do DEM (PFL) e fazendo os gostos do prefeito Eduardo Paes, que, embora tenha saído do útero do seu antecessor, como este proclama, era até semana passada seu inimigo visceral, e agora já voltou a  sentar no seu colo,  tudo para cumprir as ordens do seu Cabral, o ingrato que traiu Garotinho e que teve durante sete anos casa, comida e roupa lavada do Lula e da Dilma: nunca rolou tanta grana federal por aqui,  permitindo até brincadeiras de mau gosto, como gastar um milhão e pico na demolição de um elevado que era a mão na roda de quem atravessava a cidade sem passar pela muvuca do centro.
 
Por enquanto, fico  apenas com nojo de alguns pedetistas que, mesmo apanhando de cabo a rabo, disseram que vão continuar apoiando o Pezão, provavelmente por conta de uma calda presa que deve penetrar reto adentro.
 
O mais pusilânime dessa turminha sem vergonha, sem auto-estima e sem o mínimo de dignidade é um rapaz de Niterói que tem um estranho apego às sinecuras do Cabral e que se esvaiu em lágrimas ao saber que perdera a vaguinha de vice do Pezão. Sem possibilidade de disputar eleição para deputado, que não está fácil pra ninguém, ele se propôs a ser o Sancho Pança do Pezão e foi lá com ele, na no primeiro "corpo a corpinho" da campanha, no figurino de anão político, pedir pelo amor de Deus para continuar apanhando, mas sem perder as boquinhas jamais.
 
Não é a primeira vez que esse rapaz demonstra falta de dignidade. Candidato a prefeito de Niterói por que Jorge Roberto estava mal na fita,  chegou ao segundo turno contra o adversário do PT.  Embora os dois partidos estivessem no mesmo saco de gatos do Cabral e de sua máquina irresistível, o governador de então tomou partido do petista, foi fazer campanha para ele, conseguiu algumas pepitas e ajudou a derrotar o agora ex-futuro vice do Pezão.
Apesar disso, no dia seguinte à derrota, o rapaz se apresentou ao Palácio Guanabara pedindo para voltar ao comando de uma Secretaria de  Estado, com a conversa de que o pleito de Niterói já eram águas passadas. E que mágoas não pagam dívidas.
 
Agora o anão político fez pior. Recusou ser candidato a qualquer coisa para ajudar o PDT, inclusive a governador, e abandonou os correligionários humilhados e espezinhados à própria sorte, ou melhor, ao próprio azar.
 
Contra o voto obrigatório
 
Em meio a essas cenas de novela mexicana, o jornal O DIA divulgou pesquisa incontestável: seis em cada dez eleitores fluminenses consideram que o voto deve ser facultativo. Só 34% acham que deve continuar obrigatório.
Isso quer dizer que o povo está perdendo totalmente a confiança nos governantes e prefere abrir mão do seu direito de escolha, direito que, aliás, é outra balela. Ganha quem tenha bala na agulha, ou melhor, grana no cofre e apoio das máquinas oficiais, e fim de papo. Dê uma olhada nos nossos parlamentares e veja quem é quem.
Até mesmo a decisão majoritária do STF de considerar inconstitucionais as doações das empresas aos candidatos que alugam seus mandatos foi para o brejo. O poderoso ministro Gilmar Mendes, o mesmo que acaba de garantir a volta ao Ministério Público do senador cassado Demóstenes Torres, cúmplice do Carlinhos Cachoeira, decidiu sentar em cima da decisão com um pedido de vistas, embora, em tese, por que por ali é tudo em tese, a matéria já foi decidida por maioria.
 
Nesse ambiente de total desrespeito e cinismo canalha, eu já começo a me perguntar: não seria a hora de considerar a opinião da maioria e deixar que essas corjas provem do fel da indiferença? Já que tudo se resolve na base dos conchavos, das negociatas e dos interesses pessoais de cada político, por que o povo tem de legitimar essa farsa?
 
A bem da verdade, ainda estou no limbo da dúvida atroz e aberto a conselhos. Mas, neste exato momento, a menos que me convençam do contrário, acho que o voto NÃO, nulo, pode ser a verdadeira revolução capaz de deixar esses político da mão grande num isolamento emblemático e de provocar mais do que uma reforma política: este país precisa mesmo é de uma REFORMA DO ESTADO. 
 
Para ler a matéria completa no BLOG DO PORFÍRIO  e publicar sua opinião

Judiciário - Joaquim Barbosa tenta criar rede de proteção

Pedido de adiamento da aposentadoria de Joaquim Barbosa tem como pano de fundo a intenção dele garantir afilhados em pontos chaves do poder Judiciário. Ele tenta garantir vagas durante o mandato do próximo presidente que lhe garanta não investigações em atos obscuros durante sua gestão.

Ricardo Lewandovski, futuro presidente mandou recado curto e grosso:

"Se ele quiser termine seu mandato. Faça o que tiver o direito de fazer, nomeie quem tenha o direito de nomear. Durante meu mandato farei assim. Não tem essa de "transição tranquila". Tranquilidade tenho de sobra."

Leia Também: O verme sai pela porta dos fundos

O Brasil já ganhou a Copa

por Marcos Coimbra - Carta Capital

No início de 2012, esta coluna propunha que avaliássemos de dois pontos de vista as possíveis consequências da Copa de 2014 na eleição presidencial. Para ficar no jargão futebolístico, o primeiro teria a ver com o que aconteceria dentro das quatro linhas, se a Seleção Brasileira terminaria campeã ou não. O segundo seria extracampo, referindo-se a tudo o que poderia ocorrer antes e depois que a bola rolasse.
Há quem pense, do alto de pretensa superioridade intelectual, que o típico eleitor brasileiro vota com o predomínio das partes menos nobres do organismo. Que vota com a barriga, o bolso ou o coração, nunca com o cérebro. Que é levado para cá e para lá por emoções superficiais.
São os que acham, desde 1994, que o desempenho da Seleção nas Copas do Mundo impacta o resultado das eleições presidenciais coincidentes. Têm até um teorema: “Se a Seleção ganha a Copa, vence o governo; se perde, quem lucra é a oposição”. Nada o demonstra, mas os bem-pensantes gostam de repeti-lo, aproveitando o ensejo para lamentar a incultura e o primitivismo do eleitor comum.
Já fizemos cinco eleições em ano de Copa do Mundo. O conjunto não é grande, mas é suficiente para deixar claro que os dois fenômenos não guardam relação de mútua determinação. Quem, por exemplo, achar que Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição de 1994 porque o povo estava feliz com o sucesso na Copa nos Estados Unidos deve morar em Marte. Não percebeu que o Plano Real elegeria qualquer um.
Em 1998, o mesmo FHC voltou a vencer. Só que a Seleção Brasileira havia recém-tropeçado nos gramados franceses. A decepção no futebol não fez com que o oposicionismo crescesse.
Em 2002, a equipe nacional venceu a Copa e José Serra, o candidato do governo, foi derrotado. Mais uma vez, uma coisa não levou a outra. Como na reeleição de Lula em 2006, quando a fraca performance da Seleção na Alemanha não levou as pessoas a desistir de votar no governo. Como em 2010, em que um cenário parecido se repetiu: a Seleção foi mal, mas a candidatura que representava a continuidade foi bem. Dilma Rousseff ganhou, apesar do fracasso no futebol nas canchas sul-africanas.
Trocando em miúdos: em nenhuma dessas cinco eleições o tal teorema se sustenta. Em matéria de bobagens a respeito da política brasileira, a hipotética relação entre Copa e eleição é das maiores.
Mas não é apenas nos gramados que esta Copa acontece. Existe outra, esta sim, significativa e que poderia ter sérias repercussões na eleição. Ela ocorre fora dos gramados e é a Copa que o Brasil já ganhou.
Nos últimos anos, as pesquisas, especialmente qualitativas, mostraram o temor das pessoas de que a Copa no Brasil viesse a ser um vexame aos olhos do mundo. A desconfiança de que a infraestrutura do torneio funcionasse, a incerteza de que tudo ficasse pronto à hora, o medo de que houvesse uma falência múltipla de aeroportos, comunicações e transportes urbanos se somaram ao receio do aumento da violência e, quem sabe, de epidemias.
A isso agregava-se a convicção de que as famosas “manifestações” voltariam, com seu séquito de quebra-quebras, sangue e brigas com a polícia. A Copa tinha tudo para ser péssima. Mesmo se, no campo, o futebol brasileiro até fosse bem.
De onde teria saído uma expectativa tão negativa? Por que era tão generalizado o sentimento de que a Copa talvez viesse a ser motivo de vergonha para o País?
Com o mesmo afã com que pinta a economia como à beira do precipício, a política como um covil de ladrões e a administração pública como falida, nossa imprensa conservadora esmerou-se na caracterização desta Copa como exemplo máximo de incompetência, descalabro e falsas promessas. Levou o pessimismo da população às alturas e alimentou a imprensa internacional com seu negativismo.
Só que nada do que previa (ou desejava que ocorresse) se confirmou. A vasta maioria do povo chega à reta final do torneio orgulhosa e convencida de que, independentemente do campeão, a Copa foi um sucesso.
Honra a quem merece. Se Lula e Dilma seriam impiedosamente crucificados como os responsáveis pelo fracasso, devem ser homenageados como os grandes artífices do êxito. Ele, que “inventou” a Copa no Brasil, e ela, que tomou as providências para que acontecesse, merecem o reconhecimento dos que estão hoje satisfeitos. Incluindo os turistas estrangeiros, que se revelam encantados com a experiência de visitar o Brasil.
Isso não significa que, quando terminar a Copa no gramado, Dilma poderá ser considerada a vencedora da eleição de outubro. Mas que o resultado da Copa extracampo foi uma vitória para ela, disso não há dúvidas. Nem que seja apenas por ter ultrapassado com garbo algo que poderia ter se tornado um grave problema.
Com esse saldo positivo para Dilma das primeiras semanas do torneio, encerra-se a fase do calendário eleitoral que a legislação chama  de pré-campanha. Seus adversários têm pouquíssimo o que festejar. Aécio Neves e Eduardo Campos não estavam bem quando o ano começou e assim permanecem.
Vai depender do desempenho da Seleção se a campanha propriamente dita começará logo ou apenas depois do dia 13 de julho. Não que isso mude muito o quadro, pois o eleitor é perfeitamente capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo, festejar (ou lamentar) o resultado do futebol e resolver como votar na eleição. E a propaganda eleitoral na televisão só se iniciará em 15 de agosto. Quando lá chegarmos, a Copa do Mundo já será uma lembrança.
Tomara que boa.

Dilma Roussef - Obras que não ficaram prontas antes da Copa serão concluídas

Em bate-papo com internautas, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (7) que as obras para a Copa do Mundo que não ficaram prontas antes do Mundial serão concluídas. Na conversa pela rede social Facebook, a presidenta classificou as vaias na abertura do Mundial como “ossos do ofício” e voltou a lamentar a contusão do craque Neymar. Ela ainda ironizou os que previam que Brasil teria problemas na organização do evento.
“Tem muitas obras no Brasil que estão em andamento e não são destinadas à Copa. O Brasil é hoje um dos países que têm mais investimentos em mobilidade urbana, como metrôs, VLTs [veículos leves sobre trilhos], BRTs [Bus Rapid Transit] e corredores exclusivos. Todos esses investimentos ficarão prontos para os brasileiros. Mesmo os aeroportos, continuaremos a expandi-los, porque a nossa projeção é que logo chegaremos a 200 milhões de passageiros. E assim é também com portos e rodovias”, disse a presidenta.
Em resposta a um internauta, Dilma justificou os empréstimos para construção dos estádios e que o país não ficará no prejuízo. “O Brasil, ao emprestar dinheiro para construção dos estádios, não saiu no prejuízo. Primeiro, porque foi empréstimo bancário e será pago com os devidos juros. Segundo, porque os estádios nos permitiram receber a Copa das Copas e gerar, de acordo com a Fundação Getulio Vargas e a Ernst Young, 3,6 milhões de empregos em todo seu ciclo. Terceiro, essas mesmas instituições, afirmam que para cada R$ 1de investimento público na Copa, obtém-se R$ 3,4 de investimento privado”.
A presidenta acrescentou ainda que a Copa permitiu mostrar ao mundo que o Brasil “é um país que tem competência e capacidade para organizar, em toda a sua complexidade, uma grande Copa. Isso significa aeroportos, estádios, segurança, transporte público e estrutura de comunicação”.
Perguntada por uma internauta qual foi o gol mais bonito da seleção, Dilma elegeu o gol do zagueiro David Luiz, de falta, contra a Colômbia. Já o das demais seleções, a presidenta escolheu o marcado pelo holandês Van Persie, de cabeça, no jogo contra a Espanha. Atendendo a pedido de internautas, a presidenta postou uma foto em que faz um “T”, com os braços, em homenagem a Neymar.
Dilma faz o símbolo "thois" em bate-papo na rede social
Dilma faz o símbolo usado pelo jogador Neymar, em bate-papo na rede social Roberto Stuckert/Presidência da República/Blog do Planalto
Nas redes sociais, o camisa dez da seleção usa o “T” de “tois”, que significa, “é nós”, com amigos, como o cantor e compositor Thiaguinho.
Para Dilma, a contusão de Neymar vai fortalecer o time. “A dor do Neymar ao ser atingido feriu o coração de todos os brasileiros. O Neymar está aí, mesmo ferido, querendo jogar. É um guerreiro. O exemplo de resistência do Neymar vai fortalecer a seleção. Fazê-la se superar”. No sábado (5), Dilma enviou cartas ao time e ao jogador machucado.
Perguntada sobre o Brasil sediar outra Copa, Dilma lembrou das Olimpíadas e Paraolimpíadas, em 2016, que ocorrerão no Rio de Janeiro. “Jessica Domingos, talvez na próxima década [o Brasil sedie outra Copa]. Ainda bem que teremos Olimpíadas e Paraolimpíadas em 2016.”
 - Agência Brasil