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EU TE AMO


Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

(Chico Buarque)

A tucademopiganalhada e sua tradição " Republicana "

 


Desculpem voltar ao tema do post anterior, mas não posso deixar de ajudar os leitores com o exemplo de prática republicana e moral que prega o senhor Fernando Henrique Cardoso.

Já nem vou falar na entrega criminosa que fez do patrimônio e das riquezas naturais deste país, porque não há mais nada a dizer sobre isso que agrave a sua condição de vendilhão da pátria.

Quero apenas mostrar o cinismo com que apregoa sua própria honradez e aponta nos outros o fisiologismo.

Era abril de 1992. Os escândalos de corrupção já pipocavam no Governo Collor. Alguns falsos, como o que, meses antes, derrubara o então Ministro da Saúde Alceni Guerra, pelos "crimes" de dialogar com Leonel brizola, governador do Rio de Janeiro, e comprar bicicletas da marca Caloi e não as Monark, onde a Globo tinha interesses. Outros, não, como as denúncias envolvendo Paulo Cesar Farias, que vinham desde outubro do ano anterior.

Naqueles dias, a cúpula do PSDB negociava com o governo Collor sua entrada no Governo, que estava enfraquecido. As condições não eram políticas públicas ou decisões programáticas, mas entregar o Itamaraty, uma ocupação ao gosto do senhor Fernando Henrique Cardoso e a Secretaria de Desenvolvimento Regional, uma  "secretaria que fura poço" à ala menos cult do partido, comandada por Tasso Jereissati.

Dois tucanos, para a sorte de FHC, se opuseram ao plano: Mario Covas e Ciro Gomes, que não queria ver o partido acusado de fisiológico.

Sorte porque, um mês depois, começava o movimento pelo impeachment do presidente ao qual a emplumada tucanada estava louca por aderir. Claro, cheia de razões republicanas, não é?



por Leonardo Boff

A difícil busca da autorrealização

Hoje vigora vastamente uma erosão de valores éticos que normalmente eram vividos e transmitidos pela família e depois pela escola pela sociedade. Essa erosão fez com que as estrelas-guia do céu da ética ficassem encobertas por nuvens de interesses danosos para a sociedade e para o futuro da vida e do equilíbrio da Terra.
Não obstante esta obscuridade importa reconhecer também a emergência de novos valores ligados à solidariedade internacional, ao cuidado para com a natureza, à transparência nas relações sociais e à rejeição de formas de violência política repressiva e da transgressão dos direitos humanos.
Mas nem por isso diminuiu a crise de valores, especialmente no campo da economia de mercado e das finanças especulativas que são as instâncias que definem os rumos do mundo e o dia-a-dia dos assalariados, vivendo sob permanente ameaça de desemprego.
As crises recentes denunciaram máfias de especuladores instalados nas bolsas e nos grandes bancos cujo volume de rapinagem de dinheiros alheios quase levou à derrocada todo o sistema financeiro mundial.
Ao invés de estarem na cadeia, depois de pequenos rearranjos, tais velhacos voltaram ao antigo vício da especulação e do jogo de apropriação indébita dos “commons”, dos bens comuns da humanidade (água, sementes, solos, energia, etc.).
Esta atmosfera de anomia e de vale-tudo que se espraia também na política, faz com que o sentido ético fique embotado e as pessoas diante da geral corrupção se sintam impotentes e condenadas à amargura ácida e à resignação humilhante.
Neste contexto muitos buscam sentido na literatura de autoajuda, feita de cacos de psicologia, de sabedoria oriental, de espiritualidade com receitas para a felicidade completa, ilusória, porque não se sustenta nem se apoia num sentido realista e contraditório da realidade.
Outros procuram psicólogos e psicanalistas que recebem dicas melhor fundadas. Mas no fundo, tudo termina com os seguintes conselhos: “dada a falência das instâncias criadoras de sentido como as religiões e as filosofias, devido à confusão de visões de mundo, da relativização de valores e do vazio de sentido existencial, procure você mesmo seu caminho, trabalhe seu Eu profundo, estabeleça você mesmo referências éticas que orientam sua vida e busque sua autorrealização.
“Autorrealização”: eis uma palavra mágica, carregada de promessas.
Não serei eu que vá combater a “autorrealização” depois de escrever "A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana” (Vozes 1999), livro que estimula as pessoas a encontrarem em si mesmas as razões de uma auto-realização sensata.
Esta resulta da sábia combinação da dimensão de águia e de galinha. Quando devo ser galinha, quer dizer, concreto, atento aos desafios do cotidiano e quando devo ser águia que busca voar alto para, em liberdade, realizar potencialidades escondidas. Ao articular tais dimensões, cria-se a possibilidade de uma autorrealização bem sucedida.
Penso que esta autorrealização só se consegue se incorporar seriamente três outras dimensões. A primeira é a dimensão de sombra. Cada um possui seu lado autocentrado, arrogante e outras limitações que não nos enobrecem. Esta dimensão não é defeito mas marca de nossa condição humana, feita da união dos contrários. 
Acolher tal sombra, cuidar que seus efeitos maléficos não atinjam os outros, nos faz humildes, compreensivos das sombras alheias e nos permite uma experiência humana mais completa e integrada.
A segunda dimensão é a relação com os outros, aberta, sincera e feita de trocas enriquecedoras. Somos seres de relação. Não há nenhuma autorrealização cortando os laços com os demais.
A terceira dimensão é alimentar certo nível de espiritualidade. Com isso não quero dizer que a pessoa deva se inscrever em alguma confissão religiosa. Pode até ocorrer mas não é imprescindível. O importante é abrir-se ao capital humano/espiritual que, ao contrário do capital material, é ilimitado e feito de valores como a verdade, a justiça, a solidariedade e o amor.
É nesta dimensão que emerge a questão impostergável: que sentido tem, afinal, minha vida e o inteiro universo? Que posso esperar? A volta ao pó cósmico ou ao abrigo num Útero divino que me acolhe assim como sou?
Se esta última for a resposta, a autorrealização traz profundidade e uma felicidade íntima que ninguém pode tirar.

Mensagem do dia

 Deus nos ama, e muitas vezes não conseguimos traduzir este amor de Deus por nós em amor ao nosso próximo.

Quantas vezes nos desentendemos por picuinhas, por coisas pequenas e insignificantes.

Quantas vezes insultamos aos nossos semelhantes e fazemos com que se entristeçam por bobagens.

Será que para ós é tão difícil demonstrar o nosso amor a Deus através do bem que podemos fazer ao próximo?

Como este mundo poderia ser bem melhor se transferissemos um pouco do amor de Deus por nós para nossos semelhantes.

Peço a Deus que me ajude a amar mais ao meu próximo, a ser menos ranzinza, a não dar importância a bobagens e a sempre procurar fazer o bem e ter uma palavra de elegoio e conforto para com o meu semelhante.

Isto é muito difícil para mim e só Deus pode me ajudar a ser uma pessoa melhor.

 por Laguardia


Crie uma rádio

Monte sua rádio de graça e sem nenhuma complicação. O aplicativo que vou mostrar faz isso de uma maneira fácil e gratuita, como se cada estação fosse um podcast.


Para criar uma conta, basta clicar nestes dois links aqui e então, associar o serviço ao seu cadastro do Facebook ou Twitter. Você também pode se conectar através do SoundCloud e importar para o FlipZu suas faixas de áudio já existentes. Feito isso, você vai precisar, claro, de um microfone ou celular para gravar as transmissões, que são feitas após clicar nesta opção aqui. Um detalhe interessante é que é possível gravar e ouvir as estações de rádio armazenadas no site a partir de qualquer lugar, seja da sua casa, carro, colégio, trabalho, e ainda compartilhar com os seus seguidores do Twitter ou Facebook.
Quando você quiser comentar ou ouvir a estação de rádio de algum usuário, é só entrar no perfil dele, clicar na transmissão que deseja escutar e, em seguida, fazer os seus comentários. Já aqui é possível fazer pesquisas por gravações específicas, e estas outras abas que ficam na sua homepage mostram a você as estações mais populares, além dos streamings dos seus amigos.

A opção gratuita é um pouco limitada, uma vez que o aplicativo só permite 10 gravações de 45 minutos cada. Mas já é um bom início para você brincar. De qualquer forma, é possível excluir os arquivos mais antigos e sempre renovar o seu acervo. Caso você queira realizar transmissões ilimitadas, basta se tornar um assinante do site.

O FlipZu também está disponível para iPhone e Android, e de graça. Então não perca mais tempo. Pegue seu microfone, solte a voz e comece a gravar!

Coluna econômica


Analises falaciosas 
Fato 1: Crise de 2008, o governo ordena que os bancos públicos aumentem a oferta de crédito para compensar o estancamento do crédito privado.
O Banco do Brasil turbina suas operações. Imediatamente é alvo de uma saraivada de críticas de analistas econômicos seguindo o pensamento convencional. Segundo eles, a estratégia geraria um festival de inadimplência, cumprometendo a solidez financeira do banco. Quem procurasse ouvir os executivos do BB, recebia informações tranquilizadoras.
Ao final do processo, a carteira de crédito do BB tinha crescido exponencialmente em cima do setor privado, a inadimplência tinha permanecido em níveis baixos e, nos trimestres seguintes, o banco acumulou lucros crescentes.
Nenhum dos analistas foi cobrado por seus erros.
Fato 2: ainda na crise, analistas vociferando nos jornais e na televisão para o brasileiro jogar na retranca, parar de consumir porque a crise era brava. Na outra ponta, Lula conclamando ao consumo para evitar o aprofundamento da crise. Analistas sugerindo aperto fiscal, Lula isentando produtos de impostos e sendo acusado de populista.
No final do processo, o Brasil foi o primeiro país a sair da crise, consagrando definitivamente a gestão de Lula. A opinião pública mundial nem se deu conta de que nos anos anteriores o crescimento foi pífio. Justamente porque Lula se deixou influenciar pelas recomendações do senso comum do mercado.
Nenhum dos analistas foi cobrado por seus erros de análise.
Fato 3: Serra se anuncia candidato do PSDB. Políticos de peso tentam argumentar que Aécio Neves seria o melhor candidato, por ter um índice de rejeição menor e por Serra ter feito um governo pífio em São Paulo, sem nada a mostrar. Mas analistas insistem na tese de que Serra era o mais preparado, que era um gestor re renome. Na campanha, a não ser obras viárias, Serra não tinha o que mostrar. E seu gra de rejeição foi tão grande que, no segundo turno, afastou os eleitores de Marina Silva que poderiam ter somado para sua vitória.
Nenhum dos analistas foi cobrado por seus erros de análise.
Fato 4: surge a notícia do câncer de Lula. Analistas políticos de grandes redes comemoram que a doença zeraria o jogo político. Era óbvio que não. Qualquer tragédia santifica os grandes nomes políticos. Se algo ocorresse com Lula, sua influência seria maior do que a do Padre Cícero no velho nordeste.
Hoje em dia há consenso sobre isso, a ponto da própria The Economist entender o fenômeno do crescimento na tragédia.
Nenhum dos analistas foi cobrado por erros recentes em suas análises.
Esses erros continuados ocorrem porque, há anos, a torcida - política ou econômica - tomou lugar do rigor analítico. Analistas que erraram em praticamente todos os episódios econômicos e políticos relevantes continuam opinando, como se nada tivesse ocorrido, porque, em muitos veículos, a notícia se tornou em instrumento de arma política - não de informação.
Desde os anos 50, a imprensa brasileira tinha seguido o caminho da norte-americana. Cada veículo tem sua opinião, mas não briga com os fatos: tentava-se, com isso, ao menos simular um noticiário isento.
Real ou simulado, essa isenção deixou de frequentar o  noticiário dos grandes veículos há tempos.
por Luis Nassif 

O último folheto


Resultado de imagem para ultimo folhetoTodos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11  anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse: 

-Ok, tio padre, estou pronto. E o padre perguntou: 

-'Pronto para quê?': 

-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. ' O padre respondeu: 

-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. ' O menino olhou surpreso e perguntou: 

-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?' O padre respondeu: 

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. ' Triste, o menino perguntou: 

-'Tio, eu posso ir? Por favor!' O padre hesitou por um momento e depois disse: 

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. ' 

-'Obrigado, tio!' 

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de 11 anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via. Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta. Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente: 

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?' 

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse: 

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '  Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse: 

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!' 

Na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou: 

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'  Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto. 

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei: 

Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora.

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei: 

Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. 

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta. Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:, 

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS TE AMA MUITO. ' 

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos. Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto. Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FELIZ FILHA DE DEUS!!! 

Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. ' Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente. Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este. 

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante. Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você. Por isso... 

- Me perdoe se estou te perturbando, mas eu preciso 
dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.